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  • Angola Press
    10/10/2011

    Escola de pilotos expulsa dois alunos por suposta homossexualidade

    Pequim - Uma escola de pilotos de aviação civil chinesa expulsou dois alunos após publicar-se na internet fotos de ambos a se beijarem e em atitude carinhosa, uma acção que suscitou fortes protestos de grupos chineses de defesa dos direitos dos homossexuais, informou nesta segunda-feira a imprensa do país.
     
    Segundo o "Global Times", as fotos dos dois rapazes, vestidos o uniforme da instituição onde estão matriculados,
    transformaram-se num fenómeno na internet chinesa, onde foram publicadas em milhares de páginas web.

    Por causa disso, a escola de voo onde ambos estudavam, chamada Guanghan, ligada à Universidade de Voos de
    Aviação Civil da China e situada na província de Sichuan (sudoeste), anunciou a suspensão temporária dos dois
    jovens para submetê-los à "educação moral e crítica".

    "As imagens criaram uma má impressão da escola e deles mesmos", assinalou ao jornal um responsável do
    departamento de relações públicas do centro.

    Os dois jovens expulsos asseguraram que as fotos eram apenas uma piada que ambos tinham decidido fazer após passar num exame, mas o assunto captou a atenção de muitos grupos gays do país, que exigiram à universidade que retire o castigo.

    A homossexualidade foi durante décadas considerada uma doença mental no regime comunista, e embora esta actitude
    esteja a mudar e os homossexuais chineses cada vez mostram mais abertamente a sua opção sexual, ainda sofrem em algumas ocasiões de discriminação.

     

     

    Jornal do Comércio
    10/10/2011

    Infeliz aniversário
    Fernando Albrecht

    No feriado de quarta-feira completam-se cinco anos e meio da “incrível, inaceitável e injustificável marca de um covarde e arbitrário calote em nossa aposentadoria”, como diz um ex-comandante da Varig sobre o fundo de pensão Aerus. Ele diz que não se consegue definir o que é “passar a vida trabalhando, poupando para um futuro um pouco menos incerto e descobri-lo comprometido pela irresponsabilidade de terceiros”.

     

     

    Valor Econômico
    10/10/2011

    Boeing aposta no futuro do composto de plástico e fibras
    Alex Ribeiro

    Os aviões feitos de alumínio encontraram o seu mais forte concorrente: no futuro, mais e mais pessoas vão viajar em aeronaves fabricadas de plástico reforçado com fibras de carbono. Essa é a aposta da Boeing com o seu 787 Dreamliner, cuja primeira unidade foi entregue há duas semanas para uma companhia aérea japonesa, a All Nippon Airways (ANA).

    "A Embraer vai fabricar um avião de material composto em poucos anos", prevê Ed Stegall, da Boeing, referindo-se à mistura de plástico reforçado com fibras de carbono usada no 787 Dreamliner. Ele trabalhou no projeto e agora treina técnicos para fazer reparos no novo material. "Em 15 anos, essa será a tecnologia dominante no mercado."

    Nos últimos anos, grandes fabricantes de avião do mundo inteiro, incluindo a Embraer, passaram a usar peças feitas de material composto em seus aviões, que promete torná-los mais leves e prometem mais resistência e durabilidade. A Boeing deu um passo mais radical. O 787 Dreamliner é 60% feito com o novo material, incluindo quase todo o corpo do avião.

    Graças também a motores mais eficientes e inovações no desenho, o novo avião consome 20% menos combustível do que os concorrentes. Também promete durar mais de 40 anos, o dobro dos aviões convencionais, porque o material composto não corrói como o metal.

    A promessa da Boeing é, sobretudo, um avião mais confortável. A cabine terá um teor mais alto de umidade, reduzindo indisposições físicas causadas pela secura, o que era difícil nos aviões tradicionais, pois água corrói metais. As janelas do 787 Dreamliner são maiores porque o material composto é mais resistente, enquanto que nos aviões de metal as janelas são mantidas ao mínimo para evitar fissuras.

    A sensação de espaço interno do 787 Dreamliner também é maior. Como o material composto é mais resistente, foi possivel desenhar um avião em formado um pouco mais quadrado e um pouco menos redondo. O teto é mais alto, e os compartimentos de bagagem abrigam mais malas e estão mais afastados da cabeça dos passageiros.

    As companhias aéreas estão sendo atraídas pela economia de combustível e mais conforto, que permite cobrar mais dos passageiros. Até agora, são 820 encomendas do 787 Dreamliner, apesar de o projeto ter sofrido um atraso de três anos. A Boeing ainda está procurando organizar seu ritmo de produção. Hoje, há pouco mais de 30 aeronaves incompletas sendo finalizadas em seus galpões.

    "A Embraer ainda não decidiu se vai fazer um avião de material composto", disse Luciano José Pedrote, gerente de inteligência de tecnologia da Embraer. "A tecnologia de materiais compostos é conhecida no Brasil."

    Não será apenas uma decisão técnica, mas também comercial. O 787 Dreamliner é um avião com dois corredores, desenhado para viagens transoceânicas. Já a Embraer trabalha no segmento de jatos regionais, ou seja, faz aviões menores destinados a viagens mais curtas.

    A equação de consumo de combustível e autonomia de voo muda completamente de acordo com a distância percorrida. Suspeita-se que, em viagens mais curtas, é menor a disposição dos passageiros em pagar mais pelo conforto de mais umidade na cabine ou um teto mais alto.

    Os engenheiros aeronáuticos estão, hoje, divididos sobre o futuro do novo material. O Valor visitou a linha de montagem dos 787 Dreamliner, em Everett, Estado de Washington, acompanhando um grupo de engenheiros do polo aeroespacial de São José dos Campos. Eles travaram discussões apaixonadas entre si sobre o futuro dos materiais compostos. Empresas como a Alltech e grupo Inbra fabricam peças em materiais compostos, e seus engenheiros são capazes de apontar vantagens do material. Outros ainda precisam ser convencidos.

    "Sou um cético dos materiais compostos", afirmou o engenheiro aeronáutico Adel Ben-Smida, da Aeronnova Engineering. Ele não nega o potencial dos materiais compostos, hoje bastante disseminados, mas pondera que ainda é cedo para afirmar com certeza que esses novos materiais vão dominar a indústria e eliminar os metais.

    A Airbus, lembra, deve entregar em 2013 um novo avião, o A350, que promete menos consumo de combustível com uma abordagem mais tradicional, usando metais e materiais compostos. Outras fabricantes de avião tendem a tomar as suas próprias decisões com base na sua estratégia comercial.

     

     

    Folha de São Paulo
    10/10/2011

    Inglaterra estuda conectar aeroportos

    O governo inglês está considerando "seriamente" construir uma linha de trem-bala para ligar os aeroportos de Heathrow e Gatwick, que ficam a 70 km de distância.  A chamada linha "Heathwick" custaria US$ 7,8 bilhões, segundo o jornal inglês "Financial Times".

     

     


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