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  • The Wall Street Journal
    30/09/2011

    Cursos ensinam viajantes a sobreviver a queda de avião .
    SCOTT MCCARTNEY

    A fumaça encheu a cabine do avião e toda atividade parou repentinamente. Enquanto o capitão gritava ordens de evacuação, os passageiros tiveram a reação natural: congelaram. A "emergência", criada com ajuda de fumaça cênica num simulador de cabine, fazia parte de um curso de segurança inusitado da British Airways. Dezesseis pessoas representando os principais clientes empresariais da companhia aérea, junto com funcionários de sua agência de propaganda, treinaram como descer de rampas infláveis, abrir as pesadas portas dos aviões e correr em cabines destruídas e cheias de fumaça. Eles também aprenderam dicas simples mas que podem salvar vidas.

    "Os que realmente pensam no que fariam são os que saem primeiro", disse Geof Gearon, um dos instrutores da BA.

    Estatisticamente, é possível sobreviver à maioria dos acidentes aéreos, mas uma hesitação pode matar ou ferir. Uma análise de 283 acidentes no mundo inteiro em que houve mortes descobriu que apenas 31% dos passageiros sobreviveram, segundo um estudo de 2008 da Secretaria de Aviação do Reino Unido.

    Nos preciosos primeiros momentos depois que o avião cai, quando especialistas dizem que meio segundo de vantagem pode ajudar alguém a chegar primeiro a um corredor, os elementos mais básicos da natureza humana são revelados. Alguns instintos ajudam na sobrevivência e outros atrapalham a fuga. Algumas pessoas entram em pânico e começam a empurrar, agredir e brigar. O cérebro de muitos se desliga e eles demoram para reagir. É por isso que prática e familiarização podem ajudar. Hesitar no topo de uma rampa inflável de três andares de altura pode atrair um empurrão que faz a pessoa rolar e quebrar o tornozelo. Pesquisas mostram que até praticar como abrir o cinto de segurança pode ajudar. Em média, 6% dos passageiros são atrasados por problemas com o cinto na hora de abandonar a aeronave, segundo o estudo da autoridade britânica.

    Quando um 737 se chocou com outro avião na pista do Aeroporto Internacional de Los Angeles, em 1991, dez passageiros morreram sufocados pela fumaça enquanto faziam fila para a saída de emergência na asa. Eles tiveram problemas para abrir a porta de emergência e dois começaram a brigar, disseram sobreviventes, o que atrasou a fuga das pessoas.

    No famoso pouso de um jato da US Airways no Rio Hudson, em Nova York, em 2009, apenas 10 dos 150 passageiros lembraram de pegar um colete salva-vidas antes de abandonar o avião, e só cerca de metade pegou o assento flutuante, segundo o relatório da Comissão Nacional de Transportes dos Estados Unidos. Todos sobreviveram.

    A BA criou um curso de um dia para passageiros sobre segurança em emergências há cinco anos, a pedido da petrolífera BP. Outras empresas, muitas delas no setor petrolífero e que portanto enviam funcionários para áreas pouco desenvolvidas, começaram a enviar grupos dos viajantes mais veteranos para o curso.

    Parece estranho uma companhia aérea querer treinar as pessoas para enfrentar uma catástrofe, mas a British Airways acredita que o curso gera fidelidade nos clientes e ajuda a acalmar os viajantes mais nervosos. Ano que vem a companhia pretende abrir o curso, que custa US$ 210, para viajantes individuais, permitindo até que os passageiros usem suas milhas para participar. Cerca de 11.000 pessoas já passaram pelo treinamento.

    "Ensinamos as pessoas as reagir mais rápido que todo mundo para que cheguem primeiro ao corredor e sejam os primeiros a descer a rampa inflável", diz Andy Clubb, instrutor de comissários de bordo que criou e comanda o curso para passageiros.

    Mas não é simplesmente a sobrevivência do mais forte. Outros passageiros que veem alguém agindo positivamente tendem a imita-lo, e os passageiros treinados se tornam líderes, o que agiliza o processo inteiro para abandonar a aeronave.

    A principal lição: passe dois minutos antes da decolagem pensando no seu próprio plano de emergência para estar preparado, em vez de ficar paralisado ou em pânico. Conte quantas fileiras há entre você e as saídas, na frente e atrás, para que você saiba quando chegar a uma se estiver rastejando sob uma nuvem de fumaça.

    Realizado no centro de treinamento de tripulação da BA no Aeroporto Heathrow, em Londres, o curso expõe os participantes a várias simulações em diferentes imitações de cabines. Numa das emergências simuladas, os participantes ouviram os comunicados tradicionais antes da decolagem e, como o viajante típico, ignoraram as orientações de segurança dos comissários de bordo. Depois de uma decolagem simulada a fumaça começou a invadir a cabine.

    Os comissários de bordo começaram a gritar para os passageiros tirarem os cintos e se aproximar. E eles fizeram isso, até os que estavam sentados ao lado de uma das saídas de emergência na asa.

    As saídas de emergência da asa são operadas pelos passageiros. Ninguém manda você abrir. "Tento conseguir o assento da saída por causa do espaço extra, mas não abriria a porta antes de alguém mandar. Isso abriu meus olhos para essa questão", disse Aiden Whitty, que programa viagens para a empresa de comunicação Thomson Reuters.

    O treinamento com fumaça é o exercício mais importante. Os participantes foram colocados numa câmara de fumaça aquecida para simular condições reais e descobriram como ficam desorientados. Quanto mais se moviam, mais fumaça se espalhava. O melhor é se jogar no chão e sair o mais rápido possível.

    "Possivelmente é uma das coisas mais aterrorizantes pela qual você pode passar", disse Sue Thorne, outra instrutora da BA.

    Clubb diz que os assentos numa distância de cinco fileiras da saída são os com mais probabilidade de sobrevivência.

    Quando a turma praticou abrir saídas de emergências, os participantes ficaram surpresos com o peso delas — cerca de 18 quilos para a saída da asa de um 737.

    "Sou uma dessas pessoas que não olha para o cartão de instruções de segurança. Nem lembro mais o número de vezes que já sentei na fileira da saída de emergência e essa responsabilidade nunca passou pela minha cabeça", diz Paula Wilson, que trabalha numa consultoria em Londres.

     

     

    O Globo
    30/09/2011

    Governo anuncia regras de editais de aeroportos nesta sexta-feira

    BRASÍLIA - O governo anuncia nesta sexta-feira as regras gerais dos editais de concessão de Guarulhos (SP), Brasília e Viracopos (Campinas). Com cronograma apertado, informações importantes - como valor da outorga de cada terminal e montante de investimentos que a União vai exigir imediatamente do novo concessionário para ampliar a capacidade aeroportuária - serão divulgadas num segundo momento, até que os estudos estejam concluídos, segundo fontes.

    Em linhas gerais, será divulgada a modelagem jurídica dos contratos. O investidor terá informações sobre os critérios de cobrança de tarifas (com reajuste anual e revisão a cada cinco anos) e os fatores que vão impactar esses aumentos: o chamado Fator-X, que permite o repasse dos ganhos de produtividade aos usuários, como acontece com as contas de luz; e o fator qualidade do serviço, que será medido em relatórios e pesquisas de satisfação junto aos passageiros.

    Informações relativas ao prazo das concessões dos terminais ainda estavam por ser definidas até ontem à noite, em reuniões no Palácio do Planalto. Deverão variar de 20 anos a 30 anos, com possibilidade de prorrogação, dependendo do tempo necessário para retorno dos investimentos ao setor privado.

    O veto concedido ao sócio minoritário, a Infraero, também será esclarecido e segundo técnicos, será inerente a qualquer negócio. Os termos jurídicos dos contratos devem constar de uma edição extraordinária do Diário Oficial da União de hoje ou amanhã e, dada a relevância do fato para o governo, que guarda os detalhes a sete chaves, haverá uma coletiva hoje com o ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wagner Bittencourt.

    Editais em consulta pública por 30 dias no site da Anac
    Os editais ficarão em consulta pública no site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) por 30 dias, prazo em que vai receber sugestões. Depois da avaliação do Tribunal de Contas da União (TCU), a agência publica o edital definitivo, com a data dos leilões, prevista para o dia 22 de dezembro.

    A expectativa é que os leilões sejam realizados da Bovespa simultaneamente. Para estimular a concorrência, quem ganhar a concessão de Guarulhos, não poderá ficar com Viracopos.

     

     

    Parana Online
    30/09/2011

    Pilotos cegos

    Os passageiros se acomodam em seus lugares no avião e logo em seguida entra o comandante usando óculos escuros e segurando uma bengala. A comissária de bordo toca-lhe braço, o comandante põe mão sobre o ombro dela e seguem em direção à cabine. Pouco depois, entra o co-piloto, também de óculos escuros, segurando a coleira do seu cão. A comissária acomoda o cão num compartimento especial, o co-piloto põe a mão no ombro da comissária e seguem em direção à cabine.

    Alguns passageiros ficam preocupados, mas a maioria não percebe nada diferente. A comissária faz a inspeção dos passageiros para assegurar que todos estão com o cinto.

    Os motores roncam e o avião vai ganhando velocidade. Cada vez mais rápido, mas nada de sair do chão. Nisso, os passageiros percebem que já estão quase no finzinho da pista e começam a gritar desesperadamente. No mesmo instante, o avião decola. Alívio de todos. Nesse momento,o comandante fala para o co-piloto:

    - Qualquer dia desses essa turma não grita na hora certa e aí estamos perdidos.

     

     

    TVI24
    30/09/2011

    Co-piloto engana-se em botão e avião dá a volta
    Pânico entre os 117 passageiros a bordo

    Um avião da companhia aérea japonesa All Nippon Airways inverteu a posição durante o voo quando se dirigia para o aeroporto de Tóquio. As imagens de animação mostram o que sucedeu a este Boeing 737-700 quando o co-piloto carregou inadvertidamente num botão do painel de instrumentos.

     

    O aparelho que voava a 12 mil e 500 metros de altitude iniciou uma série de manobras que quase o deixaram de cabeça para baixo e lançou o pânico entre as 117 pessoas a bordo.

    Duas hospedeiras sofreram ferimentos ligeiros e quatro passageiros queixaram-se de problemas de saúde.

    O incidente aconteceu a 6 de Setembro, mas só ontem a direcção da empresa pediu desculpas públicas pelo sucedido.

     

     

    TVI24
    30/09/2011

    Descoberto avião quase intacto: há 18 passageiros «perdidos»
    Aparelho que se despenhou na Indonésia parece estar quase intacto e há uma porta aberta

    Não é a famosa série de televisão «Lost», mas há mesmo um mistério que envolve um acidente de avião e passageiros desaparecidos. Segundo a AFP, os serviços de emergência acreditam que pode haver sobreviventes do desastre que ocorreu esta quinta-feira na região montanhosa de Bohorok, na Indonésia.

     

    O local é de acesso muito difícil, mas mesmo ao longe já é possível ver que a fuselagem do aparelho está praticamente intacta e que há uma porta aberta, o que poderá indicar que os 18 passageiros saíram pelo seu próprio pé.

    O avião da Nusantara Buana Air tinha partido de Medan, mas, pouco tempo depois, despenhou-se a 1100 metros de altitude.

    Entre os passageiros estavam quatro crianças. Os desaparecidos são todos de nacionalidade indonésia.

    De acordo com o jornal local «Kompas», os familiares estão a dirigir-se às montanhas para procurar os passageiros. «Se já sabem onde foi o acidente, por que é que ainda não os salvaram?», questionou um deles.

     

     

    Valor Econômico
    30/09/2011

    Com FGTS, empregados da Infraero terão até 4% do capital de aeroportos
    Daniel Rittner

    O governo resolveu dar aos 13 mil empregados da Infraero a possibilidade de participar, via FGTS, da concessão dos aeroportos de Guarulhos, Brasília e Viracopos. Eles terão a opção de aderir individualmente ao processo, somando até 4% do capital das sociedades de propósito específico que serão criadas para participar das concessões. A Infraero terá 45%. Os outros 51% ficarão com a iniciativa privada, que poderá formar consórcios, inclusive com investidores estrangeiros.

    Essa será uma tentativa de driblar a resistência dos sindicatos contra a transferência dos principais aeroportos à administração privada. Chegou-se a pensar, nas reuniões técnicas do governo, em percentual diferente da Infraero no capital acionário de cada aeroporto. No fim, prevaleceu a ideia de mantê-la forte no processo. Além disso, ela terá direito de veto em decisões estratégicas da futura operação, por meio de cláusulas nos acordos de acionistas. A opção de uso do FGTS não deverá ser estendida aos terceirizados, que completam quadro de mais de 30 mil funcionários nos aeroportos.

    Os três editais de concessão passavam ontem à noite por um pente-fino da Advocacia Geral da União (AGU), após intensas discussões no Palácio do Planalto, que duraram todo o dia. A expectativa do governo é lançar os editais ainda hoje, após reunião extraordinária de diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A fim de ganhar tempo e fazer os leilões até o fim de dezembro, cogita-se publicar uma edição especial do "Diário Oficial" da União chamando uma consulta pública para os editais, com duração de 30 dias.

    Contrariando a expectativa do setor privado, ainda não haverá definição dos valores de outorga que vão determinar os ganhadores de cada uma das três concessões. Outras definições importantes já foram tomadas. Os contratos deverão ter vigência diferenciada: 20 anos para Guarulhos, 25 anos para Brasília e 30 anos para Viracopos. Para fomentar a concorrência, estimulando inclusive a disputa pelo estabelecimento de bases das companhias aéreas, esses aeroportos serão operados por três grupos privados diferentes. Ou seja, o ganhador de uma licitação não poderá participar de outra.

    Trabalha-se ainda com a data de 22 de dezembro para a realização dos leilões, embora o governo saiba que qualquer imprevisto forçará o adiamento. Os funcionários do governo sabem que esse é um tema sensível, principalmente devido ao retrospecto petista de oposição às privatizações feitas pelo governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Por isso, decidiram abolir o termo "privatização" para se referir aos leilões de aeroportos. O modelo de outorga à iniciativa privada segue o que foi feito em outros setores, como o de ferrovias ou o de energia elétrica, na era FHC. Ou seja, ao fim de um prazo determinado em contrato, os ativos voltam às mãos da União. No entanto, com o objetivo de atenuar a rejeição dos sindicatos, a palavra usada será sempre "concessão", em entrevistas e em pronunciamentos.

    O que está sacramentado é a exigência que a Infraero continue tendo voz ativa nas decisões dos futuros concessionários. Ela manterá, também, o papel de coordenação das recém-criadas autoridades aeroportuárias, responsáveis pelo diálogo entre os diversos órgãos oficiais (como Receita Federal, Polícia Federal e Secretaria de Defesa Agropecuária) presentes em cada terminal.

    Os vencedores das licitações assumirão a responsabilidade de ampliar a capacidade dos aeroportos. Em Guarulhos, prevê a construção do terceiro terminal de passageiros, que deverá estar com 40% das instalações prontas para a Copa de 2014. Em Viracopos, está previsto um novo terminal de passageiros e a segunda pista de pouso e decolagem. Em Brasília, haverá também outro terminal.

    A presidente Dilma Rousseff havia pedido aos seus auxiliares que incluíssem um valor de outorga, pelo menos provisório, nos editais que vão agora a consulta pública. Mas os técnicos fecharam posição - e discutiam isso ontem à noite na Casa Civil - que os valores mínimos dos leilões só seriam incluídos após a contratação de novos estudos pela Anac. A agência espera escolher oficialmente, até o fim da semana que vem, um dos relatórios apresentados no "chamamento público" sobre a avaliação econômico-financeira dos três aeroportos, com estudos de mercado, ambientais e de engenharia.

    A Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP), dirigida pelo ex-secretário de acompanhamento econômico Hélcio Tokeshi, é considerada favorita. A EBP tem o BNDES entre os sócios.

    O mais provável é que a arrecadação obtida com as licitações dos três aeroportos seja depositada em um fundo específico de aviação civil destino à manutenção de aeroportos deficitários da rede da Infraero. Dos 66 terminais administrados pela estatal, menos de dez são totalmente lucrativos. Guarulhos é, individualmente, o que gera mais lucro.

     

     

    Folha de São Paulo
    30/09/2011

    Pagamento para obra em Cumbica é suspenso pelo TCU
    Ampliação de terminal remoto do aeroporto de Guarulhos integra pacote para a Copa do Mundo - Problema mais grave, segundo o TCU, é o risco de trabalhos não serem finalizados no prazo contratado, de 180 dias
    DIMMI AMORA - JOSE ERNESTO CREDENDIO

    O TCU (Tribunal de Contas da União) suspendeu anteontem novos pagamentos para a ampliação do terminal remoto do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP). A obra da construtora Delta integra o pacote de melhorias para a Copa do Mundo e foi contratada, sem licitação, por R$ 85 milhões. O problema mais grave apontado pelo tribunal é o fato de haver forte risco de a obra não ficar pronta no prazo contratual de 180 dias.

    Foi justamente a suposta urgência da obra e a necessidade de concluí-la em seis meses que justificou a dispensa de licitação. Segundo o ministro relator do caso, Aroldo Cedraz, itens para equipar o terminal têm prazo de entrega maior que o de conclusão do contrato.
    Também é impossível saber se o terminal vai operar neste ano, já que as pistas de taxiamento que levariam os aviões até lá nem começaram a ser construídas.

    Segundo o órgão de controle, o serviço começou sem haver nem sequer um projeto básico e o contrato foi feito com base em cinco desenhos. De acordo com o TCU, a precariedade do contrato não permite se saber se há superfaturamento.
    Outro problema, segundo o TCU, é que os usuários poderão estar em um local inadequado, já que o imóvel não tem pé direito (distância entre o chão e o teto) dentro das normas.

    Procurada, a Infraero disse desconhecer o teor do acórdão do TCU e que, em razão disso, não poderia comentar a decisão. Quatro funcionários da empresa e representantes da Secretaria-Geral de Aviação Civil acompanharam a sessão.
    Em nota, a Delta disse que o TCU não suspendeu pagamento e somente determinou que novas ordens de serviço devam ser emitidas mediante a apresentação dos respectivos projetos executivos.

    HISTÓRICO
    Em janeiro de 2010, a Infraero anunciou que faria a obra até dezembro daquele ano. O plano não foi cumprido e, em julho de 2011, a estatal contratou a Delta para concluir a obra em seis meses, alegando haver risco de um novo caos aéreo no final de ano.
    O Ministério Público Federal conseguiu na Justiça a paralisação da obra neste mês, mas a estatal reverteu a decisão dois dias depois. Em entrevista em julho, a presidente Dilma Rousseff chegou a citar nominalmente a empresa contratada e ameaçou impedi-la de receber verba pública caso não entregasse a obra no preço e prazo contratados.

    PORTO
    O TCU também paralisou a licitação para a obra de construção de um novo píer de atracação de navios de passageiros no porto do Rio de Janeiro por indícios de irregularidades. A concorrência estava marcada para o dia 10.
    A obra é estimada em cerca de R$ 300 milhões e faz parte dos compromissos do Brasil para a Copa de 2014. A construção deve durar dois anos e quatro meses.
    Segundo o relator do processo, ministro Valmir Campelo, há indícios de sobrepreço de R$ 45 milhões.
    A Folha pediu manifestação da Secretaria Especial de Portos, o que não ocorreu.

     

     


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