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Ultimo Instante
12/08/2012
Bens da Pluna são bloqueados a pedido da Anac
O bloqueio será mantido até que a agência constate a prestação de assistência aos brasileiros prejudicados
A 16ª vara da Justiça Federal de São Paulo deferiu liminar requerida em ação cautela movida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para o bloqueio de bens, valores e créditos da empresa Pluna Lineas Aeres Uruguayas no Brasil como garantia do cumprimento dos direitos dos usuários.
O bloqueio será mantido até que a Anac constate a prestação de assistência aos brasileiros prejudicados pela interrupção do transporte aéreo pela empresa, anunciado em 6 de julho.
A empresa informou à Anac ter comercializado 80,7 mil contratos de transporte aéreo com origem e/ou destino no Brasil, de julho até outubro.
Caso a empresa não ofereça a assistência devida aos passageiros afetados pela paralisação de suas operações, como a reacomodação em voos de terceiros e o reembolso integral do valor pago, a companhia pode ser multada em até R$ 360 mil por voo e ainda ter sua autorização para operar no país cassada.
O valor da penalidade por usuário sem assistência é de R$ 4 mil. O bloqueio será mantido até que a agência constate a prestação de assistência a todos os usuários.
Ainda segundo a Anac, os passageiros que não se sintam contemplados em seus direitos podem recorrer, por meio da central de atendimento telefônico (0800 725 4445).
Em 6 de julho, o governo uruguaio, dono da companhia aérea Pluna, decidiu paralisar as operações da empresa, que havia anunciado a suspensão de todos os voos diante dos problemas financeiros que enfrentava.
A Pluna operava no território brasileiro desde 1949 e oferecia 14 voos com partida no Brasil, 13 com destino a Montevidéu e um para Punta Del Este a partir de Brasília, Confins, Curitiba, Foz do Iguaçu, Galeão, Guarulhos e Porto Alegre. Todas as operações da companhia eram realizadas com a aeronave Bombardier CRJ-900, com capacidade para 90 passageiros.
Folha de São Paulo
12/08/2012
Frota da aviação executiva cresce 6,4% no país em 2011
Nos próximos dez anos, venda de jatinhos novos no Brasil deve movimentar US$ 8 bi
MARIANA BARBOSAPuxado pelas vendas de jatos executivos, o número de registros de aeronaves da chamada aviação geral cresceu 6,4% no ano passado e alcançou 13.094 aeronaves. Foram 784 novos registros, segundo dados do "Anuário Brasileiro de Aviação Geral 2012", que a Abag (Associação Brasileira de Aviação Geral) divulga amanhã.
A aviação geral engloba turboélices, helicópteros e outras aeronaves de uso particular ou de táxi aéreo.
O país tem hoje a segunda maior frota da aviação geral no mundo. Nos últimos três anos, transformou-se também no segundo maior mercado para jatos executivos novos, atrás apenas dos EUA. O segmento cresceu 15,35% no ano passado, alcançando 623 jatos.
Os empresários brasileiros não só estão viajando mais de avião particular como estão preferindo aviões maiores e de mais longo alcance.
"Há um amadurecimento do mercado. Os empresários veem cada vez mais o jato executivo como ferramenta de produtividade", afirma Marco Túlio Pellegrini, vice-presidente de operações da Embraer Aviação Executiva.
A fabricante estima que o mercado nacional deverá absorver mais 550 novos jatos executivos nos próximos dez anos, de diversas marcas e modelos, movimentando US$ 8 bilhões. Hoje, a Embraer detém 17% do mercado.
Acompanhando o aumento da demanda por aeronaves de maior porte, a fabricante vai levar, pela primeira vez para a feira de aviação executiva Labace, nesta semana, seu maior jato no segmento, o Lineage 1000.
Com capacidade para 19 passageiros e um interior luxuoso que comporta cama de casal e chuveiro, o Lineage tem a fuselagem do tamanho do jato comercial 190 (de até 114 lugares) e autonomia para voar de São Paulo a Lisboa sem escalas. Preço de catálogo: US$ 55 milhões (cerca de R$ 110 milhões).
Outras 70 aeronaves executivas, dos grandes fabricantes mundiais, como Airbus, Bombardier e Gulfstream, estarão em exposição na feira, entre os dias 15 e 17 deste mês no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O ingresso custa R$ 200.
Ao todo serão 190 expositores e a expectativa é que a feira movimente US$ 700 milhões em novos negócios.
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