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    16/05/2010

    Varig e Gol pagarão R$ 4.000 a casal por mudanças de voos em lua de mel

    A Justiça do Rio Grande do Sul manteve decisão que condenou as companhias Varig e Gol a pagar de indenização por dano moral a um casal que teve a lua de mel prejudicada por conta de alterações de data e de horário dos bilhetes aéreos de ida e de volta. A decisão é da 3ª Turma Recursal Cível dos Juizados Especiais Cíveis do Estado, confirmando decisão do 4º Juizado Especial CívelA indenização foi reduzida de R$ 6.000 para R$ 4.000, corrigidos monetariamente.

    Os autores entraram com a ação relatando terem adquirido da Gol Linhas Aéreas passagens para desfrutar de lua de mel em Pernambuco. Para evitar problemas, a compra foi efetuada com antecedência de 11 meses.

    No entanto, no dia da festa de casamento, véspera da viagem de lua de mel, os autores foram notificados pela companhia que a data do voo que partiria de Porto Alegre havia sido alterada, bem como o voo de retorno ao Rio Grande do Sul cancelado.

    O fato ocorreu após a incorporação empresarial da companhia pela Varig. As empresas admitiram os fatos relatados pelo casal e justificaram que as alterações ocorreram em razão de reorganização da malha aérea.

    Na decisão, elas foram enquadradas no conceito de fornecedores e, como tal, respondem objetivamente pelos danos ocasionados pela má prestação dos serviços que colocam à disposição, em virtude da relação de consumo existente e do risco da atividade desenvolvida, nos termos do artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor.

    “Não tendo o casal desfrutado de sua viagem de lua de mel conforme o planejado e legitimamente esperado, e tendo em vista que as requeridas não demonstraram qualquer causa de exclusão de sua responsabilidade, tem-se que a relação contratual foi quebrada pela inadimplência das empresas em virtude da má prestação de serviço, devendo os autores ser ressarcidos”, diz a sentença.

    Recurso

    Inconformadas, as companhias interpuseram recurso contra a sentença argumentando ilegalidade passiva da Gol, sustentando ausência de nexo causal entre a conduta da ré e os danos alegados pelo casal, e alegando que meros incômodos cotidianos não caracterizam dano moral. O pedido, no entanto, foi negado.

    A Turma entendeu que o valor da indenização foi fixado além dos parâmetros. “Está correta a sentença que reconheceu a responsabilidade da ré em arcar com os prejuízos suportados pela parte autora pelos percalços em viagem de lua-de-mel e cancelamento de vôo de retorno”, afirmou o relator do recurso, juiz Jerson Moacir Gubert.
     

     

     

    Zero Hora
    16/05/2010

    O piloto que nasceu e morreu nos ares

    Condutor de bimotor que caiu em Manaus havia escapado de cinco quedasEle nasceu nos ares, virou piloto profissional, escapou de cinco acidentes de avião e morreu quinta-feira no bimotor Seneca que caiu em Manaus. Para a filha, a habilidade do pai também deve ter evitado uma tragédia maior, pois a aeronave caiu ao lado de um colégio e a poucos metros de um conjunto de casas.

    Ohomem em questão chamava-se Miguel Vaspeano Lepeco – nome dado justamente porque nasceu a bordo de um avião da Vasp, em 1957.

    – (No acidente) Ele não caiu sobre as casas, sabia que a tragédia seria maior – diz a filha, Andréa Lepeco, 32 anos.

    Apesar do esforço do piloto, outras cinco pessoas morreram na queda do Seneca – incluindo a secretária estadual da Educação do Amazonas, Cínthia Régia Gomes do Livramento.

    Segundo Andréa, em 34 anos de profissão, o paranaense de Maringá sofreu cinco acidentes no ar, sem registro de mortes, graças à destreza adquirida em voar para garimpos em Serra Pelada, na Amazônia. Num dos casos, o comandante Vaspeano, como era conhecido nos hangares, salvou sete pessoas: a mulher, grávida, dois filhos e mais quatro parentes.

    Parto foi realizado dentro de avião

    Era o ano de 1987. A filha do piloto diz que o voo seguia de Goiânia para Itaituba (PA), onde a família morava nos anos 80. O avião sofreu uma pane na região de Maués (AM) – a mesma cidade que seria o destino da viagem de quinta-feira – e perdeu contato com a torre em plena selva amazônica. A mulher do piloto, Meire de Lima Lepeco, 50 anos, estava grávida do filho mais novo, Miguel Vaspeano Lepeco Júnior, hoje com 22 anos.

    – Ele avisou para nós que só tinha oito minutos de combustível. As pessoas começaram a chorar. Mas parece que Deus olhou e apareceu uma beira de praia. Aí ele conseguiu pousar – contou a filha.

    Naquele avião, diz ela, estavam as paixões do pai: a aviação e a família.

    – Ele tinha orgulho porque nasceu dentro de um avião.

    O fato ocorreu porque, orientada pelos médicos, em 10 de junho de 1957, a mãe do piloto, Maria Alícia Ribeiro Lepeco, voou de Maringá para Curitiba para fazer o parto em um hospital com mais recursos. Segundo Andréa, o parto era de risco, mas, antes de pousar, a criança acabou nascendo durante o voo da Vasp.

    – O parto foi realizado por um comissário. O nome Vaspeano foi sugerido pelo comandante do avião, Eleude Ziokovisk, que virou padrinho dele – disse.

    Com o nascimento no avião da Vasp, Vaspeano ganhou passagens aéreas até o fim da empresa, que faliu em 2008.

     

     

    Site Expresso MT
    16/05/2010

    Avião monomotor cai logo após decolagem em Cáceres - MT

    Um avião monomotor caiu após tentar levantar vôo na região de Cáceres (250 km de Cuiabá).

    Apesar do susto, nenhum dos passageiros ficou gravemente ferido. João Ladeia, fazendeiro da cidade, e seu neto João Vitor Ladeia, de 18 anos, tentaram decolar por volta das 20h de ontem quando uma falha no motor derrubou o avião.

    João Vitor está em observação no Hospital São Luis, ele sofreu trauma crânio encefálico, mas está consciente e passa bem. Segundo o hospital, ele só aguarda o período de observação de 24 horas para receber alta. Já seu avô, João Ladeia, está internado no Hospital Regional e também está fora de perigo.

     

     

    O Globo
    16/05/2010

    Bodega no ar
    Coluna Ancelmo Góis

    O Comitê Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, reunido quarta, em Brasília, resolveu lançar o Plano de Manejo da Fauna. É mais uma tentativa de reduzir o velho problema de colisões entre aviões e pássaros. Estima-se que isto ocorra a cada 800 pousos no país.
    A Azul, por exemplo, gastará uns US$ 2 milhões no conserto de uma turbina avariada há duas semanas numa colisão assim.

    Herói do Rio Hudson

    Choque de avião com pássaros há no mundo todo. Mas aqui o problema parece ser maior.
    Lembra o piloto Chesley Sullenberger, que virou herói nos EUA ao pousar, em 2009, no Rio Hudson, salvando 155 pessoas? O avião havia perdido o controle num choque com pássaros.

    Aliás...

    O pavor do setor com pássaros lembra o dos moradores de Bodega Bay, a fictícia cidade dos EUA no filme de Hitchcock.

     

     


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