<< Início   < Próxima  | |  Anterior >   Última >>
  • G1 - O Globo
    20/04/2011

    Air France remarca voo após caminhão bater em avião no Rio
    Segundo companhia, os 436 passageiros vão embarcar na quarta às 13h50.
    Do G1 RJ

    Os 436 passageiros do avião da Air France, que estavam no voo AF-443, cancelado nesta terça-feira (19) após um caminhão de combustível bater na aeronave no Aeroporto Tom Jobim, no Rio, vão seguir para Paris num novo voo programado para as 13h50, de quarta-feira (20). As informações são da assessoria de impresa da companhia áerea.

    Inicialmente, a assessoria da empresa havia informado que algumas pessoas estavam sendo realocadas em outros voos.

    A Air France afirmou ainda que vai pagar a hospedagem dos passageiros que não residem no Rio e precisam ficar na cidade para o novo embarque. A companhia informou também que vai custear as despesas de transporte e alimentação de todas as pessoas que estavam a bordo do avião envolvido no acidente. De acordo com a empresa, não houve feridos.

    Como foi a batida
    Segundo a Air France, o caminhão tinha acabado de abastecer a aeronave na pista e ao fazer uma manobra, houve a colisão. Devido ao acidente, a fuselagem do avião foi danificada, informou a empresa.

    A Petrobras Distribuidora afirmou, em nota, que os operadores de pista a serviço da empresa em todo o país recebem treinamento de nível internacional, e que vai apurar as causas do incidente junto às autoridades aeroportuárias.

    A Infraero informou que o aeroporto está aberto para pousos e decolagens.

     

     

    PontoFinal.com
    20/04/2011

    “A segurança é a primeira prioridade da Air Macau”

    Quem o afirma é a própria transportadora aérea, em comunicado. Num extenso texto, e sem nunca fazer referência aos relatos de incidentes com aparelhos da Air Macau que têm sido notícia, a companhia garante que os passageiros podem voar descansados. É a primeira comunicação oficial da Air Macau sobre questões de segurança desde que começaram os relatos de alegados problemas e insuficiências técnicas dos aviões da companhia aérea do território. Num longo comunicado enviado às redacções, a transportadora assegura que “a segurança é principal prioridade” que guia as operações da Air Macau.

    A empresa começa por fazer o balanço de 2010, no qual obteve os lucros mais elevados da sua existência – 231,8 milhões de patacas, conforme anunciou no mês passado o presidente da transportadora, Zheng Yan. O departamento de Engenharia e Manutenção da companhia “contribuiu muito para que as operações corressem de modo normal e seguro”, acrescenta-se.

    A Air Macau fala mesmo de um melhoramento dos métodos de apoio e manutenção aos aviões. Foi isso que “assegurou as 43.691 horas de voo” no ano transacto, defende a empresa.

    Passa-se depois para uma descrição da frota da Air Macau, composta por 14 aviões Airbus: cinco A319, dois A320 e sete A321. De acordo com a transportadora, a média de anos dos aparelhos ronda a década e o avião mais velho “não tem mais de 16 anos”, garante. Sendo que o construtor dos aviões lhes dá uma vida útil de 25 anos, a Air Macau frisa que a sua frota está a cumprir as regras.

    Sem referir os relatos de alegados incidentes que chegaram à imprensa, a companhia vinca que tem “colocado esforços para melhorar a qualidade e a segurança das actividades de manutenção, mesmo nos períodos economicamente difíceis para a Air Macau”.

    O ano passado foi também de reajustamento do ‘staff’ e das empresas que asseguram a manutenção dos aparelhos da Air Macau em regime de outsourcing nas diferentes regiões onde opera, adita o comunicado. No decorrer da operação de 2010, “aviões com defeitos técnicos relacionados com questões de segurança foram estritamente proibidos de partir até que os problemas fossem resolvidos”, refere a Air Macau. E mais: através daquilo a que chama “manutenção preventiva”, a empresa afiança que “a taxa de defeitos técnicos foi controlada e a interrupção de voos foi reduzida”.

    De acordo com a transportadora, a disponibilidade dos aparelhos para voar aumentou em 0,62 por cento, a utilização diária é de menos de nove horas e a taxa de relatórios de tripulação, que referiram algum incidente, caiu 4,51 por cento no último ano. “A ‘saúde’ dos aviões tem sido melhorada pelo aumento de qualidade, pela manutenção preventiva e pelos métodos de controlo”, conclui-se.

    É ainda dito que a Autoridade de Aviação Civil de Macau (AACM) intensificou as inspecções periódicas às diferentes instalações onde é assegurada a manutenção dos aparelhos da Air Macau. “Temos feito acções correctivas continuadas para melhorar o sistema e dado conta disso mesmo à AACM.” Os “esforços”, orgulha-se a empresa, permitiram-lhe “garantir a segurança dos passageiros”. H.B.

     

     

    tosabendo.com
    20/04/2011

    Metade dos alunos do curso de comissário não consegue emprego
    Salário médio é de R$ 2.500, mas empresas exigem domínio de inglês; expansão da frota das companhias demandará mais profissionais
    Marina Gazzoni

    A carioca Letícia Magalhães, de 23 anos, deixou o emprego de caixa de supermercado no Rio de Janeiro, para fazer um curso para aeromoça em São Paulo. Ela nunca viajou de avião, mas enxergou na profissão de comissária de bordo uma oportunidade de elevar sua renda. O salário médio de uma aeromoça das companhias brasileiras é de R$ 2500, quase o triplo do que ela recebia como caixa.

    A colega Thais Gomes, de 18 anos, também sonha em ser comissária, mas por outro motivo. ?É uma profissão bonita e muito glamourosa?, diz a jovem, que preferiu o curso de formação ao universitário.

    Letícia e Thais estão entre os 216 jovens que participaram de um curso de sobrevivência na selva no último sábado no Centro Educacional de Aviação do Brasil (Ceab), em Juquitiba, no interior de São Paulo.

    O perfil dos matriculados são jovens das classes B, C e D, com 80% de mulheres, de acordo com o Ceab. De oito estudantes ouvidos pelo iG, três nunca voaram de avião. Estatísticas da escola apontam que apenas metade dos alunos consegue se inserir no mercado de trabalho. 

    Para conseguir uma vaga de comissário, não basta apenas o curso de formação. A falta de domínio de idiomas é o requisito que mais elimina candidatos na seleção das companhias aéreas. Julivan Cavalcante, 21, deixou o curso de Administração na faculdade Morumbi Sul, de São Paulo, para investir na formação de comissário de bordo há um ano. Hoje, ele é vendedor de seguros, mas ainda procura uma vaga no setor aéreo. ?Gosto de viajar e estar cada dia em um lugar. O que pegou foi o inglês?, diz Cavalcante, que começou um curso de idioma há seis meses.

    Tendência é contratar mais

    Apesar das dificuldades de inserção no mercado de trabalho, a demanda por profissionais é crescente. O tráfego de passageiros nos voos domésticos cresceu 18% no ano passado, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

    ?As matrículas aumentam 30% ao ano. É um reflexo disso?, diz dono do Ceab e ex-comissário da Varig, Salmeron Cardoso. Entre comissários e operadores de check-in, o Ceab formou 1600 profissionais.

    O aumento da frota das companhias aéreas é um dos geradores de emprego no setor. Uma aeronave de grande porte, como um Airbus 320, pode demandar 24 novos comissários para a companhia. Até 2015, TAM e Gol pretendem ampliar, em 57 unidades a sua frota, de acordo com informações dos planos de expansão divulgados pelas companhias. Essas novas aeronaves poderiam abrir mais de 1300 vagas de comissários no Brasil. O plano da Azul inclui aviões menores, mas é ambicioso e deve refletir no mercado de trabalho do setor aéreo: 59 novos jatos e 18 turboélices até 2015.

     

     


    << Início   < Voltar  | |  Avançar >   Última >>