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  • Monitor Digital
    14/03/2013

    Baterias do 787 da Boeing são aporovadas pela FAA

    A Boeing recebeu a aprovação da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) para o plano desenvolvido pela companhia para testar e certificar as melhorias realizadas no sistema de bateria do 787. Se cada etapa desse plano for realizada com sucesso, a FAA aprovará a retomada dos vôos comerciais do 787.

    Nossa maior prioridade é a integridade de nossos produtos e a segurança dos passageiros e da tripulação que voam neles, disse Jim McNerney, chairman, presidente e CEO da Boeing. "Após os incidentes de janeiro, nossa equipe trabalhou ininterruptamente para entender os problemas e desenvolver uma solução baseada em amplas análises e testes. A aprovação que recebemos da FAA hoje é muito bem-vinda, e crítica para que a frota possa voltar a voar e continuar cumprindo a promessa do 787", disse o executivo.

    Solução permanente

    De acordo com o presidente e CEO da Boeing Commercial Airplanes, Ray Conner, a companhia buscou desenvolver uma solução permanente. Ao trabalhar com especialistas em tecnologia para baterias, internos e externos, propusemos um conjunto abrangente de soluções que minimizam substancialmente qualquer possibilidade de falha na bateria e, ao mesmo tempo, garantem que nenhuma ocorrência na bateria venha a afetar a operação segura da aeronave, disse Conner.

    Segundo ele, a proposta da Boeing inclui a melhoria do desenho da bateria, com o objetivo de evitar a ocorrência de falhas e isolá-las, caso elas ocorram, além da adição de novos materiais de isolamento térmico e elétrico; melhoria dos processos de produção, operação e teste para garantir que a bateria e seus componentes tenham os mais altos níveis de qualidade e desempenho; e também a introdução de um novo sistema de contenção, que evitará que qualquer nível de superaquecimento na bateria afete a aeronave ou seja notado pelos passageiros, na improvável eventualidade de uma falha na bateria.

    A proposta para o plano de certificação da Boeing foi apresentado à FAA no final de fevereiro. A proposta já foi aprovada pela FAA, que concordou que as mudanças propostas e os planos de teste detalhados dão resposta às condições que resultaram na suspensão dos vôos do 787.

    Vôos

    A FAA também autorizou a Boeing a iniciar as atividades de teste de vôo em duas aeronaves: a de número de linha 86, que realizará testes para demonstrar que o conjunto abrangente de soluções funciona da forma esperada, tanto em terra quanto no ar; e a ZA005, que está programada para realizar testes de melhoria no motor, não relacionados ao problema na bateria. De acordo com a Boeing, outros testes podem ser programados, se necessários.

    Estamos muito confiantes em nosso conjunto de soluções e no processo que o certificará, disse Conner. Antes do retorno das operações comerciais dos 787s, nossos clientes e seus passageiros querem ter a garantia de que as melhorias introduzidas tornarão esta grande aeronave ainda melhor. E é isso que este programa de teste fará, concluiu.

     

     

    Valor Econômico
    14/03/2013

    Embraer prevê menor receita com jatos comerciais
    Virgínia Silveira

    O mix de jatos comerciais a serem comercializados pela Embraer em 2013 vai mudar e reduzir a participação deste segmento na receita líquida da companhia, estimada pela empresa entre US$ 5,9 bilhões e US$ 6,4 bilhões. Segundo a Embraer, a aviação comercial deverá responder por 52% desse valor, ante os 61% do ano passado.

    A explicação para a redução é porque teremos muito mais vendas de jatos E175 em 2013 do que dos modelos E190 e E195, que custam mais caro, disse o presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado, em teleconferência realizada ontem com analistas sobre o balanço do quarto trimestre de 2012.

    Segundo a Embraer, o preço de lista do E 175 é de US$ 41,8 milhões. O E190 custa US$ 46,2 milhões e o E195 em torno de US$ 49 milhões. Os preços estão atualizados para o ano de 2013.

    Segundo Curado, a Embraer projeta demanda entre 300 a 400 jatos na categoria do modelo E175 (de 70 a 75 assentos) no mercado americano nos próximos 18 a 24 meses. A companhia aguarda, ainda para este ano, a decisão de compra das operadoras americanas, como a US Airways, em processo de fusão com a American Airlines e a United Airlines.

    Para tornar o produto mais competitivo nesse mercado, a companhia brasileira está incorporando mudança no E175 que permitem redução de combustível de 5%. A expectativa da companhia é que, a partir de novembro, os clientes possam receber as aeronaves com reforço adicional nas asas, primeiro passo no processo de melhorias.

    O projeto da segunda geração dos E-Jets ainda não foi aprovado formalmente pelo conselho de administração da Embraer. Os novos jatos serão equipados com motores Pratt & Whitney e sistemas aviônicos da Honeywell. Os atuais voam com motores GE. De acordo com Curado, o novo avião deverá estar no mercado em 2018.

    A Embraer também informou que já foram identificados potenciais compradores para todos as 39 jatos ERJ-135, de 37 assentos, que foram devolvidos pela AMR, controladora da American Airlines. Segundo o vice-presidente executivo financeiro e de relações com investidores da Embraer, José Antônio Filippo, sete aeronaves já foram revendidas e cinco estão em processo final de negociação com clientes.

    O BNDES financiou 216 jatos de pequeno porte da Embraer para a AMR. As aeronaves, que já deixaram de ser produzidas pela empresa, foram entregues entre os anos de 1998 e 2002. Em maio de 2012, a dívida da AMR com o BNDES era de US$ 1,6 bilhão. Segundo a assessoria de imprensa do banco, o valor pendente hoje é de aproximadamente US$ 1,1 bilhão. "A AMR vem cumprindo regularmente o cronograma de pagamento da dívida, amortizada em parcelas semestrais", informou o Banco.

    O Valor apurou que o BNDES está tranquilo em relação ao plano de recuperação da AMR e que não existe risco de inadimplência. Mesmo porque, é do maior interesse da AMR que as relações com o BNDES sejam as melhores possíveis, pois a companhia já sinalizou a intenção de adquirir novas aeronaves da Embraer, assim que o processo de fusão esteja consolidado e a empresa fortalecida, disse uma fonte ligada ao banco.

     

     

    Valor Econômico
    14/03/2013

    Infraero dá mais espaço ao varejo em aeroportos
    Daniel Rittner

    As receitas comerciais da Infraero atingiram um valor recorde de R$ 1,34 bilhão e representaram 32% do faturamento da estatal em 2012. Graças à ampliação da oferta de espaços para a instalação de lojas e à revisão de contratos antigos, entre outras ações, essas receitas cresceram 17,5% na comparação com o ano anterior.

    Em 2013, um dos objetivos da Infraero na área comercial é expandir a oferta de hangares para a aviação executiva, em aeroportos como Jacarepaguá (RJ) e Pampulha (MG). Outra prioridade é a licitação de hotéis em áreas dentro dos complexos aeroportuários. Um dos novos alvos é Congonhas (SP), onde a estatal concluiu estudos para atrair um empreendimento hoteleiro, que ficará no antigo estacionamento do aeroporto. O terreno do estacionamento ficou subutilizado, após a inauguração de um edifício-garagem, e está situado a metros do terminal de passageiros.

    A nossa intenção é explorar um pouco mais as áreas externas, que têm potencial bastante grande. O aproveitamento delas se tornará um excelente vetor de receitas, diz o superintendente de negócios comerciais da Infraero, Claiton Resende. Neste ano, vamos licitar hotéis em Congonhas, Porto Alegre, Curitiba, Foz do Iguaçu, Manaus e Salvador.

    Em janeiro, foi concluída a concorrência da estatal para a implantação e exploração de um hotel e um centro de negócios no Santos Dumont (RJ), vencida pela GJP Investimentos, do empresário Guilherme Paulus. O contrato deve gerar receitas totais de R$ 270 milhões à Infraero, ao longo dos 25 anos de vigência. A GJP também ganhou as concorrências para hotéis no Galeão (RJ), em Confins (MG) e em Vitória.

    Outra meta da estatal, segundo Resende, é ampliar a oferta de free shops em aeroportos que recebem voos internacionais. Em 2012, a Infraero assinou contrato para a abertura de um free shop em Florianópolis, com aluguel de R$ 630 mil por mês. No segundo semestre, o mesmo tipo de loja deverá ser inaugurado em Belém, onde o grupo espanhol Aldeasa venceu a concorrência e quebrou o monopólio da brasileira Dufry nesse segmento.

    Aeroportos como Manaus e Fortaleza, com obras de ampliação em seus terminais de passageiros, deverão ganhar mais espaço para lojas e abrir novas frentes de geração de receitas.

    No ano passado, a Infraero implantou mais de 130 máquinas de autoatendimento de lanches e refrigerantes, em onze aeroportos. Também deu início à estratégia de abrir lanchonetes com preços tabelados, que foram apelidadas de "lanchonetes populares", com contratos já assinados em nove terminais da rede.

    Em 2013, no entanto, a estatal enfrentará um desafio na área comercial: a perda de receitas do varejo nos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília, que foram transferidos à iniciativa privada. Juntos, eles representam 35% do faturamento. Por isso, mesmo com os esforços para elevar novamente as receitas nos aeroportos que continuam sob sua gestão, a arrecadação com negócios comerciais deverá recuar para o patamar de R$ 1 bilhão.

    Mais adiante, a perda será ampliada com a privatização do Galeão e de Confins, que respondem por mais 15% das receitas comerciais. O governo pretende leiloar os dois aeroportos em setembro, seguindo o mesmo modelo adotado na primeira rodada. A Infraero ficará com 49% de participação nas concessões.

     

     

    Folha de São Paulo
    14/03/2013

    Dez morrem em acidente com bimotor no Pará
    Vítimas trabalhavam em obra de hidrelétrica
    AGUIRRE TALENTO

    Dez pessoas morreram após acidente com um avião bimotor em Almeirim, no noroeste do Pará, na noite da última terça-feira (12). O avião pertencia à empresa de táxi aéreo Fretax e transportava nove funcionários da Cesbe Engenharia e Empreendimentos. O piloto também morreu no acidente.

    De acordo com a Infraero, estatal que administra os aeroportos, o voo partiu de Belém às 19h17 de terça-feira com destino ao aeroporto de Monte Dourado, localizado no distrito de Almeirim.

    O acidente ocorreu por volta das 20h30, a cerca de cinco quilômetros da pista de pouso, segundo a Aeronáutica. As causas da queda permanecem desconhecidas.

    Os funcionários iam para a obra da hidrelétrica de Santo Antônio do Jari, em construção pela Cesbe, na divisa entre Pará e Amapá.

    A aeronave era do modelo Embraer 821-Carajá, prefixo PT-VAQ. De acordo com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a aeronave estava em situação regular, com manutenção atualizada, e o piloto estava com habilitações e licença em dia.

    O acidente está sendo investigado pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) e pela Polícia Civil. Até a conclusão desta edição, os nomes das vítimas não haviam sido divulgados.

    Em nota, a Fretax e a Cesbe disseram que lamentam o acidente e que estão dando apoio às investigações e às famílias das vítimas.

     

     


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