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    18/04/2024

    Airbus projeta boom na aviação latino-americana

    O mercado de serviços de aeronaves comerciais na América Latina e no Caribe deve dobrar o valor até 2042, passando de US?7 bilhões em 2023 para US?14 bilhões, com um crescimento médio anual de 3,3%, de acordo com o mais recente Global Services Forecast (GSF) 2023-2042 da Airbus.

    O crescimento do tráfego e o desenvolvimento da frota irão fomentar a procura por viagens aéreas na região nos próximos 20 anos. A classe média em crescimento, que deverá aumentar para 490 milhões de pessoas até 2042, irá impulsionar as viagens aéreas internacionais e domésticas a uma taxa média anual projetada de 3,5%.

    O GSF projeta que mais de 1.200 aeronaves serão substituídas até 2042 como resultado da contínua modernização da frota e investimento na última geração de aeronaves. Isso criará crescentes oportunidades de mercado para reutilização, reparo e reciclagem. A Airbus espera que o mercado de Manutenção cresça de US?6,2 bilhões em 2023 para US?11,4 bilhões em 2042, com um CAGR de 3,2%, impulsionado pela demanda por peças sobressalentes e revisões de motores.

    O mercado de Treinamento e Operações deve crescer de US?600 milhões, valor já elevado atingido em 2023, para US?900 milhões em 2042 (CAGR de 2,1%). Os investimentos em melhoria na experiência do cliente irão registrar o maior crescimento (CAGR de 4,9%) de US?500 milhões em 2023 para US?1,3 bilhão em 2042.

    As aeronaves de próxima geração também proporcionarão oportunidades para otimizar serviços e aprimorar as capacidades dos ecossistemas digitais, possibilitando mais de 2.500 aeronaves conectadas na região ao longo dos próximos 20 anos.

    Com isso, a Airbus prevê a necessidade cumulativa de mais 120.000 pessoas qualificadas ao longo dos próximos 20 anos na região da América Latina e do Caribe, incluindo 40.000 novos técnicos, 30.000 novos pilotos e 50.000 novos membros de tripulação.

    A Airbus já vendeu mais de 1.300 aeronaves na América Latina e no Caribe e é líder no mercado de aeronaves de passageiros em serviço. Cerca de 800 aeronaves operam em toda a região, com quase 500 no backlog de pedidos. Desde 1994, a Airbus assegurou 75% dos pedidos líquidos na região.

     

     

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    18/04/2024

    Até R$ 2,3 bilhões: Conheça as quatro famílias de aviões da Boeing, alvo de investigação nos EUA
    Problemas em aeronaves são apurados por regulador da aviação, Congresso e tribunais americanos; fabricante defende segurança da operação
    Por Agência O Globo

    A fabricante de aeronaves norte-americana Boeing — alvo de investigações do regulador do segmento da avião, do Congresso e de tribunais dos Estados Unidos por problemas de segurança — produz atualmente quatro famílias de aeronaves comerciais.

    Segundo a empresa, que vendeu um total de 18.109 aeronaves, outras 6.259 unidades tinham a entrega pendente no final de março.

    A família 737 MAX, a favorita

    Este avião de corredor único, lançado em agosto de 2011, consome menos combustível e emite menos gases com efeito de estufa (-20% em ambos os casos) do que o seu antecessor, o 737, e é 50% mais silencioso.

    Foram encomendadas 7.901 unidades, das quais 4.813 estavam prestes a fazer embarques no final de março. É a aeronave mais vendida na História da Boeing e está disponível em quatro versões:

    737 MAX 7 (máximo 172 assentos, 7.130 km de autonomia): Em maio de 2023, seu preço de tabela era de US$ 99,7 milhões (R$ 527 milhões). Ao final de março, havia 390 unidades encomendadas.

    As entregas deveriam começar em 2019, mas ainda não foram certificadas pela agência reguladora da aviação civil (FAA) dos EUA.

    737 MAX 8 (até 210 assentos, 6.480 km de autonomia): Em maio de 2023, seu preço era de US$ 121,6 milhões (R$ 639 milhões). Até 31 de março, 5.783 aeronaves haviam sido encomendadas e restavam 3.145 para serem entregues.

    Este modelo sofreu dois acidentes em 2018 e 2019, que deixaram 346 vítimas mortais e provocaram uma longa suspensão dos voos de todos os 737 MAX em todo o mundo. A causa foi um problema de design de software.

    737 MAX 9 (até 220 assentos, 6.110 km de autonomia): Em maio de 2023, seu preço era de US$ 128,9 milhões (R$ 678 milhões) Até 31 de março, foram encomendadas 439 unidades, sendo 125 com entrega pendente.

    Esta versão esteve envolvida no incidente de 5 de janeiro, no qual uma porta "escondida" sob a fuselagem se soltou em pleno voo de um avião da Alaska Airlines entregue em outubro.

    737 MAX 10 (até 230 assentos, 5.740 km de autonomia): Em maio de 2023, custava US$ 134,9 milhões (R$ 709 milhões). Até 31 de março, 1.289 unidades haviam sido encomendadas.

    Seu voo inaugural ocorreu em 18 de junho de 2021, e as entregas estavam programadas para começar em 2023. Porém, não foi certificado pela FAA.

    A família 787, o Dreamliner

    Entrou em serviço em 2011. Foram encomendadas 2.359 aeronaves, das quais 789 estavam pendentes no final de março. Segundo a Boeing, é a aeronave de fuselagem larga mais vendida na História da aviação.

    As entregas foram suspensas por quase dois anos, entre 2021 e 2022, e novamente no início de 2023, devido a um problema na fuselagem.

    Está disponível em três versões (787-8, 787-9 e 787-10) e tem capacidade para transportar entre 242 e 330 pessoas.

    A família 777X, a última criada

    Essa aeronave de corredor duplo, com envergadura de 72 metros, será a maior aeronave desse tipo de configuração interna em serviço no mundo. A sua entrada em circulação, inicialmente prevista para 2020, está agora prevista para 2025 devido a requisitos de certificação. Até o final de março, 538 unidades foram encomendadas.

    777-8: É considerado concorrente direto do Airbus A350-1000, com capacidade para 350 a 375 passageiros e autonomia de voo de 16.110 km.

    777-9: Tem capacidade para 400 a 425 passageiros e autonomia de 14.075 km.

    Em maio de 2023, o preço de tabela do 777-8 era de US$ 410,2 milhões (R$ 2,1 bilhões) e do 777-9 era de US$ 442,2 milhões (R$ 2,3 bilhões).

    A família 767, a tradicional

    Desde 1983, foram encomendadas 1.422 aeronaves desse tipo e, ao final de março, restavam 101 para serem entregues, nenhuma delas na versão de passageiros.

    A Boeing fabrica atualmente o 767-F, um avião de carga, e o 767-2C ou KC-46, um avião militar de reabastecimento.

     

     


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