Associação dos Mecânicos de Vôo da Varig
Segunda-Feira, 06 de Maio de 2024

13/04/2010

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Folha de São Paulo
13/04/2010

VASP - Sem lance, leilão de fazenda de Canhedo é adiado

Ninguém se interessou em dar um lance para adquirir a fazenda Piratininga, do empresário Wagner Canhedo, dono da falida Vasp. O leilão judicial da propriedade, avaliada em R$ 615 milhões, foi realizado ontem por decisão do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.

O objetivo da venda é pagar as dívidas trabalhistas da companhia, que parou de voar em 2005 e teve a falência decretada em setembro de 2008. A cerimônia do leilão judicial, no auditório do Fórum Ruy Barbosa, durou menos de 15 minutos.

Foi exibido inicialmente um vídeo de cinco minutos sobre a propriedade. Como ninguém se dispôs a oferecer o lance mínimo, de R$ 370 milhões, o leilão foi encerrado.

De acordo com o TRT, uma nova data para a realização do leilão será marcada em breve. Entretanto, as condições, como o lance mínimo, não devem ser alteradas.

A fazenda Piratininga está localizada no oeste de Goiás, às margens do rio Araguaia. Dedicada à criação de gado Nelore, ocupa uma área de 215 mil hectares e conta com quatro quilômetros de estradas asfaltadas. (MB)

 

 

O Estado de São Paulo
13/04/2010

Número de passageiros transportados pela Lufthansa cresce um terço em março
Recentes aquisições e resultados da recuperação econômica ajudaram a elevar o número de assentos ocupados.
Reuters

FRANKFURT - O número de passageiros transportados pela Lufthansa cresceu um terço no mês de março em relação ao mesmo período do ano passado, por conta de recentes aquisições e resultados da recuperação econômica, que ajudou a elevar o número de assentos ocupados.

No ano passado, a Lufthansa completou aquisições que incluíram a Autrian Airlines e a Bmi.

Sozinha, a Lufthansa reportou um crescimento de 9,8 por cento no volume de passageiros em março, disse a companhia alemã nesta terça-feira.

"Os números melhoraram fortemente para rotas de média e longa distância", disse a companhia, amenizando preocupações de que a possibilidade de uma greve de pilotos tenha afastado os passageiros no mês passado.

Os pilotos da Lufthansa disseram em 22 de março que entrariam em greve por alguns dias a partir de 13 de abril, caminhando assim para a segunda paralisação em alguns meses, em uma disputa sobre pagamentos e segurança no trabalho.

Entretanto, a greve foi cancelada na semana passada para que se iniciassem conversas com os empregadores. Além disso, a Lufthansa informou que a ameaça de greve havia reduzido o número de reservas.

 

 

O Globo
13/04/2010

Varig, Varig, Varig
Acelmo Gois

O juiz Luiz Ayoub condenou, cinco anos depois, o ex-presidente da Varig Marcelo Bottini e seus antigos diretores a devolverem, com juros e correção, R$ 1,1 milhão à finada voadora.

A grana é referente a rescisões antecipadas pagas, segundo o Sindicato Nacional dos Aeroviários, aos caciques da falecida, “em detrimento dos trabalhadores, ainda hoje sem receber”.

 

 

O Globo
13/04/2010 - Ao menos 20 feridos

Avião derrapa e se parte ao tentar pousar na Indonésia
O GloboAgências internacionais

JACARTA - Um avião de passageiros com 109 pessoas a bordo derrapou e se partiu enquanto aterrissava no aeroporto de Manokwari, nesta terça-feira, na província de Papua, na Indonésia, deixando pelo menos 20 feridos, segundo autoridades. A rede de televisão americana CNN afirma, no entanto, que 78 pessoas que estavam a bordo sofreram ferimentos. Segundo as primeiras informações, ninguém morreu.

O Boeing 737, operado pela companhia aérea Merpati Nusantara Airline, teria derrapado em um pequeno canal no final da pista, informou o funcionário da polícia Didi Zaenal. A aeronave vinha da cidade próxima de Sorong. A maioria dos feridos sofreu escoriações e fraturas. Eles foram levados para um hospital próximo.

Havia seis tripulantes e 103 passageiros a bordo, incluindo três crianças e três bebês. No ano passado, dois aviões da Merpati se envolveram em acidentes. Em julho, uma aeronave perdeu suas rodas ao decolar da cidade de Biak. Um mês depois, um avião caiu, matando 16 pessoas que estavam a bordo.

 

 

Valor Econômico
13/04/2010

Fazenda de Canhedo não recebe lances
Em novo leilão, ainda sem data, valor mínimo será mantido em R$ 370 milhões
Adriana Aguiar

As expectativas dos ex-trabalhadores da Vasp foram frustradas ontem na primeira tentativa de venda da Fazenda Piratininga, que pertencia ao ex-controlador da companhia, Wagner Canhedo. No leilão, a propriedade não recebeu nenhum lance, apesar da presença de interessados - dentre eles representantes credenciados de três empresas ligadas à área de frigoríficos.

A fazenda, de 135 mil hectares no extremo norte do Estado de Goiás, avaliada em R$ 615 milhões, foi levada a leilão pelo valor mínimo de R$ 370 milhões. Se a venda vier a se concretizar, esta será a primeira vez no país que um grupo de trabalhadores de uma empresa em falência receberá seus créditos antes do processo falimentar e ao rateio da massa falida entre outros credores. A quebra da Vasp foi decretada em setembro de 2008.

Normalmente, bens levados a leilão não são arrematados no primeiro evento, pois os interessados sempre esperam que os valores iniciais sejam reduzidos em uma segunda oportunidade. No entanto, o leiloeiro responsável pela venda da fazenda, Antonio Carlos Seoanes Serrano, assegurou publicamente, conforme determinação do juízo de execução, que as mesmas regras serão mantidas. Para ele, a ausência de lances deve ter sido motivada pela suspensão dos efeitos do leilão. Pode existir, segundo ele, apreensão em razão da possibilidade de ainda caber recurso judicial no caso.

Os advogados do empresário Wagner Canhedo questionam na própria Justiça do Trabalho o processo de adjudicação (transferência da propriedade) da fazenda para os trabalhadores, que ocorreu em novembro de 2009. Por esta razão, o corregedor-geral da Justiça do Trabalho Carlos Alberto Reis de Paula determinou o prosseguimento do leilão, desde que seus efeitos fossem sustados, pois há um recurso da Agropecuária Vale do Araguaia, detentora da Fazenda Piratininga, pendente de julgamento no Tribunal Superior do Trabalho (TST).

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) também deve analisar esse tema amanhã. Mesmo que a 2ª Seção do STJ já tenha deliberado pela competência da Justiça do Trabalho no caso, há um temor do mercado de que essa posição seja revertida neste novo julgamento. Até porque o ministro do STJ, Fernando Gonçalves, determinou a suspensão da realização do leilão, anteriormente marcado para o dia 10 de março. O leilão só ocorreu ontem porque o corregedor-geral da Justiça do Trabalho, Carlos Alberto Reis de Paula, que já havia autorizado o pregão, determinou que fosse marcada uma nova data. Se o STJ mudar de opinião e decidir de forma favorável a Canhedo, o caso deve ser levado para o Supremo Tribunal Federal (STF).

Para o o advogado Carlos Duque Estrada, que representa o Sindicato dos Aeroviários do Estado de São Paulo, a realização do leilão foi um marco histórico, mesmo que a fazenda não tenha sido vendida. Para ele, esses recursos pendentes não devem alterar a situação e o bem deve ser arrematado em um próximo evento. "Os interessados na compra ainda tinham dúvidas de como esses efeitos suspensivos funcionariam na prática, por isso ainda não deram seus lances", disse.

Segundo as regras divulgadas no leilão de ontem, que contou com a presença de cerca de 50 pessoas, o comprador teria que pagar 2% do lance no ato da venda a título de sinal. Depois, 28 % do valor teria que ser pago após a emissão da carta de arrematação - data que seria definida pelo juízo de execução. Após 90 dias, o restante começaria a ser pago em dez parcelas semestrais corrigidas pela Taxa Referencial (TR). Todos os valores deveriam ser depositados em conta judicial. Na longa lista de bens pertencentes à propriedade, há cerca de 70 mil cabeças de gado. Se a fazenda for realmente vendida, o montante levantado deve satisfazer grande parte da dívida da empresa com os trabalhadores. Esse débito está estimado em R$ 1,6 bilhão. O valor seria, então, revertido exclusivamente para pagar os ex-empregados da companhia aérea.

A assessoria de imprensa do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo informou que o Juízo Auxiliar de Execução marcará um novo leilão, mas não há data prevista.

 

 

Valor Econômico
13/04/2010

Oferta de voos para fora do Brasil aumenta 63% desde 2003, diz Anac
Tarso Veloso

As companhias nacionais de aviação operam menos da metade das decolagens para o exterior, segundo levantamento divulgado ontem pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas vêm elevando sua presença nessas rotas. Do total de movimentos ao exterior, 591 são realizados por empresas internacionais e 329 por companhias nacionais. Atualmente são realizadas 920 decolagens por semana para 30 destinos internacionais. Em 2003, eram 563 - um aumento de 63,4%.

O número não inclui voos que transportam somente carga e nem possibilidades de conexão para outros destinos internacionais.

A TAM é a aérea nacional com maior participação nos voos para outros países, com 203 decolagens semanais. A Gol/Varig realiza 122 e a Meta 4. Em 2003 as companhias nacionais realizavam 229 movimentos. O número em 2010 é 43,7% maior. Os voos operados por empresas estrangeiras passaram de 334 para 591. O aumento foi de 76,9%. O número de empresas estrangeiras também cresceu de 31 companhias em operação para 42.

Os destinos de empresas nacionais com maior número de voos a partir do Brasil são Argentina, com 210 decolagens semanais, Estados Unidos (194), Uruguai (67) e Portugal, com 58.

Existem duas explicações principais para o aumento do número de voos. A primeira é a queda do dólar. Em abril de 2003, a moeda estava cotada a R$ 3,31. Hoje o valor é praticamente metade, R$ 1,75. O segundo motivo é o fim dos preços tabelados. Anteriormente, com preços tabelados, as companhias não podiam praticar promoções abaixo de valores determinados, mesmo na baixa temporada.

Segundo uma resolução da Anac, editada no ano passado, os descontos sobre a tabela de referência foram iniciados em abril de 2009, com 20%. A redução passou a 50% em julho e 80% em outubro. No dia 23 deste mês os descontos estarão totalmente liberados. Os voos para a América do Sul já são livres desde setembro de 2008. Nos domésticos, a liberdade tarifária foi autorizada em 2005.

Com o fim das restrições de desconto, as companhias poderão lançar mais promoções, beneficiando o consumidor.

 

 

Zero Hora
13/04/2010

Beneficiários do Aerus promovem protesto

Aposentados da antiga Varig exigem pagamento integral de seu plano de previdência privadaA busca pelo benefício da previdência privada pelo qual pagaram durante anos mobilizou ontem aposentados e pensionistas da antiga Varig, beneficiários do Instituto Aerus de Seguridade Social. Manifestações foram realizadas em diferentes cidades do Brasil, lembrando que em 12 de abril de 2006 o instituto sofreu intervenção da então Secretaria de Previdência Completar.

Em Porto Alegre, a manifestação foi realizada na Praça da Matriz, no Centro, e reuniu dezenas de pessoas. De acordo com o presidente do Sindicato dos Aeroviários do RS e da Federação Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil, Celso Klafke, no Brasil são cerca de 17 mil aposentados afetados. No Estado, são mais de mil.

– Todos os aposentados da velha Varig pagaram religiosamente o plano de previdência. Hoje, a maioria recebe só 8% do que deveria receber – diz Klafke.

No ano passado, um grupo de trabalho interministerial, liderado pela Advocacia Geral da União, reuniu-se para analisar uma proposta de acordo. Conforme os cálculos do órgão, a dívida da Varig – R$ 3,9 bilhões – é maior do que o eventual crédito com a União – R$ 2,7 bilhões –, o que impediria um acerto de contas. Os sindicatos contestam esses cálculos.

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