:::::RIO DE JANEIRO - 29 DE NOVEMBRO DE 2006 :::::

 

O Estado de São Paulo
29/11/2006
VarigLog custou US$ 19 milhões a sócios brasileiros
Fundo Matlin Patterson, minoritário na empresa, pagou US$ 29 milhões
Alberto Komatsu

Os três investidores brasileiros que compraram a VarigLog - Marco Antonio Audi, Marcos Michel Haftel e Luiz Eduardo Gallo - desembolsaram, cada um, US$ 6,4 milhões pela empresa. O sócio americano na empreitada, o fundo americano Matlin Patterson, entrou com US$ 29 milhões. O negócio, de US$ 48,2 milhões, foi fechado em janeiro. Apesar dos valores, o Matlin tem apenas 20% da empresa, o máximo permitido pela legislação brasileira. Posteriormente, em 20 de julho, a VarigLog comprou em leilão a Varig, sua ex-controladora, por US$ 24 milhões.

Os dados vieram à tona ontem durante a CPI da Varig na Assembléia Legislativa do Rio, que apura irregularidades no leilão de venda da empresa. De acordo com o presidente da comissão, o deputado Paulo Ramos (PDT), não foi apresentada a comprovação da origem do dinheiro. Por isso, ele abre a possibilidade de a CPI pedir a quebra do sigilo bancário dos envolvidos na negociação.

Mas a investigação da origem do dinheiro usado para a constituição da Volo do Brasil, empresa criada para comprar a VarigLog, só acontecerá se a CPI da Varig for reaberta em fevereiro, já que ela está com o fim marcado para o mês que vem. Ramos diz que está recolhendo assinaturas de deputados eleitos para a possível continuidade da CPI.

O presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, diz que não cabe ao órgão regulador da aviação a investigação da legitimidade desse investimento, sendo atribuição da Receita Federal e da Polícia Federal.

SAÍDA

O ex-presidente da Varig, Marcelo Bottini, que estava prestando consultoria na área internacional para a nova Varig, está deixando a empresa. Sua saída foi interpretada no mercado de aviação como um sinal que a Varig está revendo seus planos de retomada de vôos internacionais.

Bottini diz, porém, que sua saída não compromete o projeto de expansão internacional da companhia, que ainda aguarda sua homologação como concessionária de transporte aéreo para poder tocar esse plano.

Segundo Bottini, o próximo passo da empresa é voar para Madri e Londres e fortalecer a atuação em Frankfurt, que tem um dos principais aeroportos da Europa. A nova Varig negocia acordos com empresas como a Air China para levar passageiros para a China e o Japão.

Bottini também diz que a Varig quer aumentar sua presença na América Latina. Hoje, a empresa opera vôos para Buenos Aires, Caracas, Frankfurt e Bogotá. Bottini vai voltar para os Estados Unidos, onde sua família mora há mais de 10 anos.

 

 

O Estado de São Paulo
29/11/2006
Fecha empresa de Efromovich no Peru

A empresa aérea criada no Peru pelo empresário German Efromovich, dono da OceanAir, parou de voar. Oito meses depois de sua criação, a WayraPerú suspendeu suas operações porque o sócio peruano, Pedro Koechlin, desistiu do negócio. Os três aviões Fokker 100 da WayraPerú serão reaproveitados na OceanAir ou na Avianca, que também pertence a Efromovich. O projeto da WayraPerú previa investimentos de US$ 7 milhões.

 

 

Folha de São Paulo
29/11/2006
Varig lança novos destinos para as férias
JANAINA LAGE DA SUCURSAL DO RIO

A Varig vai retomar uma série de destinos no mercado doméstico durante a alta temporada. A companhia anunciou ontem uma "malha de verão" que inclui vôos diários para Florianópolis, Recife, Salvador e Porto Seguro. De segunda a sábado, a companhia realizará vôos para Belo Horizonte saindo de Congonhas. A companhia decidiu expandir as operações no Galeão, com a rota SP/RJ/Recife. A malha de verão vai funcionar de 18 de dezembro a 4 de março.
O preço do trecho SP/Florianópolis é R$ 159, e o de SP/ Salvador, R$ 199. O trecho SP/Porto Seguro vai ficar em R$ 215.

Com a promoção, a Varig passa a voar para 12 destinos nacionais e quatro internacionais (Caracas, Bogotá, Buenos Aires e Frankfurt).

O vôo para Recife parte de Congonhas às 20h48, do Galeão às 22h28 e chega a Recife às 0h13. Para Porto Seguro, os vôos partem de Congonhas de domingo a sexta, às 10h48, e aos sábados, às 18h04. Os participantes do Smiles -programa de milhagem da companhia- que comprarem bilhetes para uma das novas rotas entre 18 de dezembro e 18 de janeiro de 2007 terão milhas dobradas para cada trecho voado.

Certificação

O presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Milton Zuanazzi, responsabilizou os novos donos da Varig pela demora na certificação da empresa.

Vendida em leilão no dia 20 de julho, a nova Varig ainda não se tornou concessionária de transporte aéreo. As operações têm sido realizadas desde então com os documentos da "velha Varig", a parcela da empresa que carrega as dívidas.

Zuanazzi depôs ontem na CPI da Assembléia Legislativa do Rio, que investiga o processo de venda da companhia, e enfrentou críticas dos funcionários e de representantes do governo do Estado.

Ex-funcionários, que esperam ser recontratados após a emissão do Cheta (Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo), disseram que estavam passando fome em razão do atraso. Segundo o presidente da agência, a demora é de ordem técnica.

Zuanazzi afirmou que o trâmite está próximo do final, mas que tudo depende da Varig. O principal erro da companhia, diz, foi ter apresentado plano de linhas dividido em etapas.

A Anac entende que só pode conceder a certificação com base no tamanho atual da companhia. Ele diz que há menos de 30 dias a Varig definiu o tamanho da companhia, que terá de 15 a 16 aeronaves. A previsão de Leur Lomanto, diretor da Anac, é que o documento seja entregue ainda em dezembro.

 

 

Valor Econômico
29/11/2006
Anac culpa controladores da Varig por falta de certificação
Janaina Vilella

O presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, e um dos diretores do órgão, Leur Lomanto, responsabilizaram ontem os controladores da nova Varig pela demora na emissão do Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo (Cheta) para a companhia aérea.

Em depoimento por mais de três horas na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do caso Varig na Assembléia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), os dirigentes da agência reguladora afirmaram que faltou à nova companhia agilidade na definição da malha a ser operada e na entrega dos documentos solicitados pela Anac.

Apesar das pendências burocráticas, Zuanazzi prevê que o certificado sairá ainda este ano. "A agência não está atrasando o processo (de entrega do certificado). Façam tudo e nós damos o Cheta amanhã. A empresa demorou muito nos seus procedimentos", disse Zuanazzi.

"A bola nunca esteve com a Anac e sim com os controladores da companhia. Falta por parte dos controladores mais agilidade", complementou Lomanto. A assessoria de imprensa da VarigLog, controladora da nova Varig, informou que não vai comentar o assunto.

Inicialmente, a Varig entregou à Anac um plano de retomada de vôos dividido em três fases e não em uma única etapa. Quando a parte operacional da Varig foi vendida à VarigLog, a Justiça do Rio congelou 272 rotas para a companhia aérea, que não poderiam ser redistribuídas para a concorrência.

Entretanto, a Anac avalia que a Varig só pode ficar com as concessões das rotas que efetivamente está operando. Depois de alguns embates na Justiça, a questão hoje está no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Há cerca de um mês, a companhia encaminhou à Anac um ofício informando que irá operar com uma frota de 16 aeronaves. Também apresentou os pré-contratos de mais de mil empregados que irão operá-la. "A nova empresa precisava definir o seu tamanho. Agora, depois que isso ocorreu, o processo está adiantado. (...) Foi um erro a Varig ter-se definido em três momentos. Eu não certifico uma empresa para operar daqui a três anos, certifico a que vai operar amanhã", explicou Zuanazzi, lembrando que o certificado da Gol saiu em nove meses. "É uma questão técnica e não política".

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Companhia vai operar mais sete rotas entre dezembro e março para
atender demanda da alta temporada
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Zuanazzi informou que, na segunda-feira, a Varig encaminhou o penúltimo documento solicitado pela agência, em que apresenta uma empresa de manutenção de aviões, que prestaria serviços para ela em um determinado aeroporto do país.

A Anac enviou no mesmo dia um ofício à Varig informando que a referida empresa não está credenciada na agência, o que inviabiliza a sua operação.

Zuanazzi preferiu não citar o nome da companhia e do aeroporto. "São detalhes. É um processo muito longo, bastante difícil. Exige uma definição gerencial cabalística. Por isso têm idas e vindas", afirmou Zuanazzi.

A falta do documento tem dificultado a assinatura de novos contratos de leasing de aeronaves, uma vez que sem o certificado, a companhia aérea não tem permissão para voar. Até agora, a nova Varig tem operado com as concessões da antiga companhia.

Durante a CPI, o presidente da comissão, deputado estadual Paulo Ramos (PDT), revelou que os três sócios brasileiros da Volo do Brasil, Marco Antonio Audi, Marcos Haftel e Luiz Eduardo Gallo, investiram cada um US$ 6,2 milhões na constituição da subsidiária. A VarigLog é controlada pela Volo do Brasil, que também tem como sócio o fundo de investimentos americano Matlin Patterson.

Segundo o deputado, os sócios não apresentaram a comprovação da origem do dinheiro desembolsado à CPI. "A comissão termina agora em dezembro mas, se houver necessidade, será reaberta em fevereiro", disse Ramos, acrescentando que, caso os integrantes da CPI considerem apropriado, será pedida a quebra de sigilo bancário dos três acionistas, no próximo ano.

Ontem, a Varig anunciou que vai operar mais sete rotas entre 18 de dezembro e 4 de março para atender à demanda da alta temporada. A companhia aérea vai oferecer vôos diários para Florianópolis, Recife, Salvador, e Porto Seguro e de segunda a sábado para Belo Horizonte, partindo do aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Também vai expandir as operações no aeroporto do Galeão, com a rota São Paulo/Rio de Janeiro/Recife. Com a expansão, a Varig passa a voar para 12 destinos nacionais e quatro internacionais: Caracas, Bogotá, Buenos Aires e Frankfurt.

 

 

Valor Econômico
29/11/2006
Criar regulador é "algo urgente", considera SPC
Marli Lima

A autarquia que irá regular e fiscalizar a previdência privada poderá ter orçamento anual de R$ 40 milhões. Esse valor deverá ser obtido por meio da criação de uma taxa de fiscalização a ser paga trimestralmente por fundos de pensão. O início da cobrança vai depender da aprovação do Projeto de Lei que o governo pretende enviar ao Congresso ainda em 2006 ou no início de 2007. A taxa só poderá ser cobrada no ano seguinte à aprovação, ou seja, em 2008.

"É algo urgente", afirmou, em Curitiba, o titular da Secretário de Previdência Complementar (SPC), Leonardo Paixão. Ele lembrou que o orçamento da SPC, que hoje tem a atribuição de fiscalizar o setor e está ligada ao Ministério da Previdência, é de R$ 10 milhões por ano, e nem tudo chega a ser repassado.

Paixão veio à capital paranaense como um dos palestrantes do 27º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, que acaba hoje. Ele falou sobre os desafios da implantação no Brasil de uma supervisão baseada em riscos que, entre outras vantagens, não penaliza os melhores fundos, submetendo-os aos padrões necessários para garantir a segurança dos piores. De acordo com o secretário, esse trabalho para melhorar a supervisão foi iniciado em 2003 e deve ser concluído em 2008 ou 2009. Antes, será necessário investir em tecnologia, em padrões contábeis adequados, em pessoal e no gerenciamento da fase de transição.

Em coletiva à imprensa, o secretário tratou também da expectativa de crescimento dos fundos por meio de novos participantes, vindos de associações de classes e também servidores públicos. No caso desses últimos, ele disse que há estados e municípios de olho no modelo que a União vai adotar. O primeiro desafio, explicou, seria o desenho desse fundo.

Outro assunto abordado foi a situação do fundo de pensão dos trabalhadores da Varig, o Aerus, que só terá recursos para efetuar pagamentos até dezembro. "Hoje nada indica outro caminho além da liquidação", afirmou. O próximo passo, explicou Paixão, será transformar ativos em dinheiro e organizar o quadro de credores.

Ontem foi lançada nacionalmente no congresso a quarta edição do Carbon Disclosure Project (CDP4), que conta com 15 investidores brasileiros (entre Previ, Petros e outros) do total de 211 espalhados pelo mundo, cujos ativos somam US$ 31 trilhões.

 

 

Zero Hora
29/11/2006
Embarque imediato
Estado ganha segundo curso superior para aviadores
LÚCIA PIRES


Mais uma crise está prevista para a aviação. Se tudo continuar como está, em três anos, segundo especialistas, haverá falta de pilotos de linha aérea no mercado. Para ajudar a suprir a demanda que se anuncia no meio aeronáutico, o Rio Grande do Sul sai na frente e oferece novo curso superior para aviadores, o 18º do país.

Criado pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), a graduação é a segunda oferta no Estado. O curso pioneiro é o bacharelado da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), que se tornou referência nacional.

O curso da Ulbra tem como atrativo um campus aeronáutico exclusivo. Toda a formação prática dos alunos será ministrada pelo Aeroclube do Rio Grande do Sul, instituição com 73 anos de atividade e premiada no país.

- O aeroclube recebe alunos de muitas universidades brasileiras para a prática de vôo, mas a Ulbra entendeu, e nós concordamos, que a imersão do estudante na aviação é fundamental para a formação do profissional. Por isso, construímos uma parceria especial - diz o presidente do aeroclube, Luiz Fernando Coelho de Souza.

Carreira de alto investimento, os acadêmicos da Ulbra, por manterem a regularidade no aeroclube (166 horas de vôo em três anos) farão uma economia de cerca de 12% nas aulas práticas. Além disso, a universidade concentrou aulas teóricas em Canoas de segunda a quarta-feira para que os alunos possam mergulhar na prática, de quinta a sábado. Assim, em três anos, formará pilotos de linha aérea, a mais alta graduação na carreira.

- Não pensava em fazer faculdade agora, mas a oportunidade é muito boa. O curso superior é hoje quase um requisito na carreira e eu não terei de sair do aeroclube, onde também moro - diz Eduardo Vizonan Cosma (foto), 18 anos, aluno do aeroclube que já acumula 10 horas de vôo.

Mercado da aviação prevê falta de pilotos em 2009

Conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), 29.541.972 passageiros foram transportados de janeiro a setembro, em rotas nacionais, por companhias aéreas brasileiras. O crescimento foi de 14% em relação ao mesmo período do ano passado, o que representa 4 milhões de passageiros a mais.

Considerando-se a crise de companhias, como a Varig, pilotos que estão se reacomodando dentro e fora do país, aposentadorias e o ciclo de formação do profissional, a perspectiva do mercado é de que em três anos as empresas aéreas encontrem dificuldades para contratar pilotos.

A tendência no mundo é de exigência de curso superior para pilotos. Para suprir a demanda futura, pelo menos 50 alunos deveriam ingressar na formação em 2007 nos 18 cursos do país.

O país tem a segunda maior frota de aeronaves executivas do mundo.
Fonte: Aeroclube do Rio Grande do Sul e Faculdade de Ciências Aeronáuticas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

 

 

Zero Hora
29/11/2006
Varig lança promoções e expande operações


A Varig vai aumentar o número de vôos para atender à demanda no período de alta temporada. Serão oferecidos vôos diários para Florianópolis, Recife, Salvador e Porto Seguro, e de segunda a sábado, para Belo Horizonte, partindo do aeroporto de Congonhas. Além disso, vai também expandir as operações no Aeroporto do Galeão (veja quadro).

A malha de verão vai de 18 de dezembro a 4 de março. A expansão permite que a Varig passe a voar para 12 destinos nacionais, incluindo Porto Alegre, e quatro internacionais. Ontem, o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, responsabilizou os donos da nova Varig pelo atraso no processo que transformará a companhia numa empresa de transporte aéreo regular.

 

O Globo
29/11/06
Ancelmo Góis

 

 

O Globo Online
28/11/2006 às 18h26m
Aposentados da Varig devem parar de receber em janeiro, prevê secretário
Claudio de Souza


CURITIBA - O secretário de Previdência Complementar, Leonardo Paixão, avalia que é pouco provável que os aposentados do plano mais antigo do fundo de pensão da Varig, o Aerus, continuem a receber os atuais benefícios após o mês de janeiro. O Aerus, que está em liquidação judicial, já avisou aos participantes do Plano 1 (que inclui trabalhadores que aderiram até 1995) que só tem recursos disponíveis para pagar seus beneficiários até o mês de dezembro (benefício pago no início de janeiro).

- Hoje, o que tem em caixa (do fundo) dá pra pagar até dezembro. Se aparecer algum dinheiro, o pagamento pode ser prorrogado - afirmou o secretário, que acha pouco provável que apareça mais recursos no caixa do Aerus até janeiro.

Segundo Paixão, os ativos do Aerus que poderiam ser vendidos para que a liquidação do fundo seja concluída - e que os aposentados recebam os recursos que aplicaram no fundo - tem muito pouca liquidez e não devem ser vendidos no curto prazo.

Segundo ele, grande parte estão em ações de blocos de controle de algumas empresas ou imóveis e devem levar mais tempo para serem vendidos. Além disso, tem a dívida da Varig com o fundo (avaliada em cerca de R$ 2 bilhões) que não há previsão de ser paga.

Estima-se que o déficit para o pagamento dos participantes do Plano 1 do Aerus esteja em mais de R$ 2 bilhões atualmente. Desde julho, os aposentados passaram a receber apenas 75% dos benefícios e , a partir de outubro, o pagamento caiu à metade do valor original. A idéia do fundo era adiantar aos aposentados e pensionistas os recursos em caixa. Depois, os participantes terão de esperar a venda de todos os ativos do plano, cujos recursos seriam rateados pelos participantes, segundo a ordem de preferência no pagamento das dívidas prevista na legislação sobre a liquidação judicial.

Os representantes dos participantes já conseguiram liminar na Justiça, obrigando o governo a responsabilizar-se pela dívida do fundo de pensão, porque alegam que o Executivo tinha obrigação de ter fiscalizado as aplicações e a gestão do Aerus. Entretanto, a liminar foi suspensa e a disputa se arrasta na Justiça.

Paixão disse que a Justiça é que vai determinar se o governo terá de arcar com o prejuízo, mas que na sua avaliação o Executivo não pode ser responsabilizado pelo problema.

- Não concordo que houve omissão na fiscalização (do fundo de pensão) que justifique a responsabilização do governo pela dívida - afirmou Paixão.

Agência Brasil
28/11/2006 18:05:00
Presidente da Anac diz que concessão de certificado para Varig operar está em fase final

Rio - A concessão do Certificado de Homologação de Empresa de Táxi Aéreo (Cheta) para a Varig está em fase de conclusão, assegurou nesta terça-feira o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi.

Em depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembléia Legislativa que investiga o processo de venda da empresa aérea, ele informou que "a probabilidade de sair neste ano é bastante grande, eu não quero é dar uma data”. E reiterou que a homologação depende mais da empresa do que da Anac.

Nesta segunda-feira, atendendo a ordem judicial, os novos controladores da Varig teriam apresentado a documentação requerida pela agência reguladora do setor aéreo. “Ainda faltam alguns detalhes, como citar as empresas que farão a manutenção dos aviões. Uma dessas empresas pode ter que ser homologada ainda pela Anac, o que retardaria o processo de concessão do certificado. E eu não certifico uma empresa para operar daqui a três anos", disse Zuanazzi, em referência aos projetos apresentados.

O presidente da Anac explicou que uma empresa nova deve encaminhar logo uma definição do número de linhas e aeronaves para operar. Mas considerou natural a demora, em um processo de leilão. "A demora nessa escolha, que envolve questões financeiras, de contratos, não é uma decisão que se possa tomar cruzando os dedos – ela precisa ser bem amadurecida", afirmou.

Após a concessão do certificado, a Varig começará a operar com 16 aeronaves e o processo marcará a contratação dos primeiros entre os mil ex-funcionários técnicos da antiga empresa, “do solo e do ar”, informou Zuanazzi, que rebateu as críticas de que estaria favorecendo outras companhias. "Nós estamos fazendo o que tem de ser feito. É regra e nós estamos seguindo à risca", concluiu.

Site Panrotas
28/11/2006 - 17:31h
Marcelo Bottini deixa a Nova Varig

Ex-presidente da Varig e atual diretor Internacional da chamada Nova Varig, Marcelo Bottini deciciu voltar para os Estados Unidos, para ficar junto de sua família. "Cumpri um ciclo, a Nova Varig começa a se desenvolver e decidi voltar aos Estados Unidos, onde buscarei oportunidades de negócios", disse ao PANROTAS agora há pouco.

Marcelo Bottini, um dos nomes da diretoria da Varig mais próximos do trade (e por ele muito elogiado) faz questão de deixar seus contatos e dizer que está aberto a novos desafios. Seu celular em Miami, onde estará a partir de segunda-feira, será (305) 318-3402. O e-mail é mwbottini@aol.com. Ele também agradece o apoio do mercado na fase difícil de venda da Varig e também quando assumiu a diretoria internacional.

Bottini e a esposa Kassandra residem em Miami e têm filhos que moram em outras cidades dos Estados Unidos.

 

 

Estadão
28 de novembro de 2006 - 16:32
Varig lança rotas especiais para verão e promoção de milhas
Empresa oferecerá vôos para Florianópolis, Recife, Salvador e Porto Seguro
Pedro Henrique França

SÃO PAULO - A companhia aérea Varig lança mais sete rotas exclusivas para a alta temporada, de 18 de dezembro a 4 de março, denominado de malha de verão. A empresa oferecerá vôos diários para Florianópolis, Recife, Salvador e Porto Seguro. Também vai colocar no mercado vôos para Belo Horizonte, partindo do aeroporto de Congonhas (SP), somente de segunda a sábado, e expandirá suas operações no aeroporto do Galeão, com a rota São Paulo-Rio de Janeiro-Recife.

Assim, sua malha soma agora 12 destinos nacionais e quatro internacionais. Os preços das passagens, das novas rotas, variam de R$ 79 (São Paulo, Congonhas - Rio, Galeão) a R$ 365 (São Paulo-Rio-Recife).

Dando continuidade às ações promocionais, a Varig lança também a promoção "Dobro de Milhas" em que o participante do programa Smiles que comprar bilhete de qualquer uma das novas rotas entre 18 de dezembro e 18 de janeiro ganha milhas em dobro em cada trecho voado. A ação será cumulativa com outra promoção, "1000 Milhas", apenas em cinco rotas.

 

 

O Globo Online
28/11/2006 às 15h56m
Anac responsabiliza Nova Varig pelo atraso na regularização da empresa
Erica Ribeiro

RIO - O presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, responsabilizou nesta terça-feira, os donos da Nova Varig pelo atraso no processo que transformará a companhia numa empresa de transporte aéreo regular. O processo depende da concessão pela agência do certificado de homologação empresa de transporte aéreo (cheta).

Segundo Zuanazzi, há menos de 30 dias a Varig encaminhou um documento informando que tamanho terá após a concessão e, na semana passada, um documento que faltava ser entregue foi encaminhado pela Nova Varig, constando o nome de uma empresa de manutenção de aviões que não é homologada pela agência reguladora. A direção da Nova Varig não quis comentar as críticas de Zuanazzi.

O presidente da Anac esteve nesta terça feira prestando depoimento na CPI da Varig, na Assembléia Legislativa do Rio. Trabalhadores da Varig presentes à CPI reclamaram da falta de empregos. Também presente para depor na CPI, Leur Lomanto, diretor da ANP, reforçou que o cheta da Nova Varig sai em dezembro.

Depois de depor na CPI, Zuanazzi disse que a Anac está estudando fazer licitação de slots em novos aeroportos como o de Guarulhos e o de Brasília, provavelmente em maio do ano que vem. Segundo ele, Congonhas não tem mais para onde crescer e está com o tráfego acima da sua capacidade, transportando 16 milhões de passageiros por ano.

Sobre a situação do aeroporto Santos Dumont, no Rio, que hoje faz apenas vôos da ponte aérea, ele disse que nenhuma alteração será feita sem debate.

Folha Online
28/11/2006 - 15h46
Varig começa a operar mais 7 rotas em dezembro

A Varig anunciou hoje que vai operar mais sete rotas entre 18 de dezembro e 4 de março.

Os novos vôos terão preços promocionais: São Paulo/Porto Seguro (a partir de R$ 215 por trecho), São Paulo/Belo Horizonte Pampulha (R$ 150), São Paulo/Florianópolis (R$ 159), São Paulo/Salvador (R$ 199), São Paulo/Rio/Recife (R$ 365), São Paulo Congonhas/Rio Galeão (R$ 79) e Rio/Recife (R$ 259).

Os vôos para Belo Horizonte serão de segunda a sábado e os demais serão diários. Os bilhetes já estão à venda.

O participante do Programa Smiles que comprar um bilhete das novas rotas entre 18 de dezembro de 2006 e 18 de janeiro de 2007 ganha milhas em dobro em cada trecho voado.

Com a "malha de verão", a Varig passa a voar para 12 destinos nacionais e quatro internacionais: Belo Horizonte, Florianópolis, Porto Seguro, Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Salvador, Fortaleza, Recife, Porto Alegre, Curitiba, Manaus, Caracas, Bogotá, Buenos Aires e Frankfurt.


Estadão
28 de novembro de 2006 - 15:42
Anac responsabiliza Varig por demora na homologação
De acordo o presidente e o diretor da agência, faltou agilidade da companhia na entrega de documentos para a expedição do certificado conhecido como Cheta
Alberto Komatsu

RIO - A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) responsabilizou nesta terça-feira os controladores da nova Varig pela demora na homologação da empresa aérea. A afirmação foi feita pelo presidente da agência, Milton Zuanazzi, e pelo diretor, Leur Lomanto. De acordo com os dois, faltou agilidade na entrega de documentos para a expedição do certificado conhecido como Cheta.

Como exemplo, Zuanazzi citou que na segunda-feira a nova Varig entregou um documento apresentando uma empresa de manutenção de aviões cujo nome não foi revelado e que prestaria serviços para companhia em um determinado aeroporto do País, também não revelado, mas que essa empresa de manutenção não está credenciada pela Anac.

Em depoimento à CPI da Varig, o presidente e o diretor da Anac estimaram que o cheta poderá ser expedido até o fim deste ano. A assessoria de imprensa da VarigLog, controladora da nova Varig, informou que não vai comentar o assunto.

Investimento

O presidente da CPI, deputado Paulo Ramos (PDT) revelou nesta terça que os três sócios brasileiros que integram a controladora da VarigLog à Volo do Brasil investiram cada um US$ 6,2 milhões para a constituição da subsidiária. A Volo do Brasil também conta como acionista o fundo americano de investimentos Matlin Paterson. De acordo com Ramos, os três investidores são Marco Antonio Audi, Marcos Hastel, e Eduardo Gallo.

O presidente da Comissão também acrescentou que não foi apresentada à CPI a comprovação da origem do dinheiro desembolsado por esses investidores. Segundo ele, a CPI termina agora em dezembro mas, se houver necessidade, será reaberta em fevereiro. Caso os integrantes da CPI achem apropriado, será pedida a quebra de sigilo bancário dos três acionistas.

Mercado & Eventos
28/11/2006 - 14:56h
Varig lança promoção para alta temporada

A partir do dia 18 de dezembro, a Varig lança a malha de verão para atender à demanda da alta temporada, e com isso passa a oferecer vôos diários para Florianópolis, Recife, Salvador, e Porto Seguro e de segunda a sábado para Belo Horizonte, partindo do aeroporto de Congonhas. A companhia anunciou ainda a expansão das operações no aeroporto do Galeão, com a rota São Paulo/Rio de Janeiro/Recife. A malha de verão vigora até 4 de março.

Com esta medida a companhia passa então a oferecer mais sete rotas: São Paulo/Porto Seguro, a partir de R$215 o trecho; São Paulo/Belo Horizonte (Pampulha), a partir de R$150 o trecho; São Paulo/Florianópolis, a partir de R$159 o trecho; São Paulo/Salvador, a partir de R$199 o trecho; São Paulo/Rio/Recife, a partir de R$365 o trecho; São Paulo (Congonhas)/Rio(Galeão) a partir de R$79; e Rio/Recife a partir de R$ 259.

Com a expansão, a Varig passa a voar para 12 destinos nacionais e quatro internacionais: Belo Horizonte, Florianópolis, Porto Seguro, Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Salvador, Fortaleza, Recife, Porto Alegre, Curitiba e Manaus; Caracas, Bogotá, Buenos Aires e Frankfurt.

Milhas em dobro - Para comemorar o lançamento da malha de verão, a Varig lançou a promoção Dobro de Milhas. O participante do Programa Smiles que comprar bilhete de qualquer uma das novas rotas entre 18 de dezembro de 2006 e 18 de janeiro de 2007, ganha milhas em dobro em cada trecho voado. Em cinco rotas, a promoção Dobro de Milhas ainda será cumulativa com a promoção 1000 Milhas, já existente, que completa a milhagem ganha pelo cliente até atingir a marca de mil milhas.

O Globo Online
28/11/2006 às 10h50m
Presidente da Anac comparece a CPI da Varig
Erica Ribeiro, O Globo

RIO - O presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, compareceu à Assembléia Legislativa do Rio na manhã desta terça-feira onde foi convocado para depoimento na CPI da Varig.

Além de Zuanazzi, também está presente o diretor da agência, Leur Lomanto, ex-deputado federal e relator da Comissão Especial que criou a Anac.

A CPI, presidida pelo deputado Paulo Ramos (PDT) pretende apurar possíveis irregularidades no processo de recuperação judicial da Varig e na compra dos ativos da empresa no leilão realizado em junho, do qual a Variglog foi a vencedora.