Folha
de São Paulo
27/10/2006
Para Anac, abordagem da Varig a passageiros
é legítima
DA REPORTAGEM LOCAL
DA SUCURSAL DO RIO
A Anac (Agência Nacional de Aviação
Civil) informou ontem que avalia que a Varig pode realizar
a ação de marketing na qual convida passageiros
que possuem bilhetes emitidos por aéreas concorrentes
a voar de graça.
A TAM fez reclamação formal à Anac
e à Infraero (estatal que administra os principais
aeroportos) sobre a ação, realizada pela Varig
nos aeroportos de Congonhas, em São Paulo, e Santos
Dumont, no Rio. Segundo a empresa, houve queixa dos passageiros
em relação à abordagem da Varig.
A Anac afirmou que a aérea limita a promoção,
que começou na última segunda e vai até
hoje, a quatro assentos em cinco vôos por dia até
às 10h e após as 15h30. A avaliação
da agência é que a ação da Varig
é semelhante a promoções de outras
companhias realizadas anteriormente, como a que o passageiro
da Gol pagava só R$ 1 para realizar um dos trechos
do vôo. A Infraero afirmou que cabe apenas à
Anac se pronunciar sobre o caso.
A Varig afirma que o objetivo da ação é
convidar o passageiro a conhecer o seu novo serviço
de bordo e a regularidade e pontualidade da aérea.
O passageiro não necessariamente é abordado
após o check-in, conforme a companhia aérea.
"O convite é feito aos passageiros nos saguões
do aeroporto. Eventualmente, isto pode ter ocorrido ou o
passageiro já pode ter feito o check-in quando abordado,
mas não é a regra. Inclusive, nenhuma companhia
é prejudicada, pois a Varig não faz o convite
a quem não tem passagem", diz texto enviado
pela companhia.
Ainda segundo a Varig, "não se trata de troca
de bilhete". "O cliente não perde o bilhete
comprado e ainda poderá utilizá-lo, de acordo
com as regras de cada aérea.
Milhagem
A aérea prorrogou por mais um ano a validade para
utilização das milhas do Programa Smiles.
A promoção é válida para as
milhas acumuladas de 2003, 2004, 2005 a 30 de setembro deste
ano.
Passivo
trabalhista
A Varig e as outras empresas que adquiriram seu patrimônio
são obrigadas a pagar os trabalhadores que têm
estabilidade. A decisão foi tomada ontem pelo juiz
Mucio Nascimento Borges, da 33ª Vara do Trabalho do
Rio, e deve beneficiar 800 trabalhadores. Segundo a Justiça,
eles continuam no quadro da aérea, mas não
têm recebido ordem de serviço, nem remuneração.
Em caso de descumprimento, a multa diária é
de R$ 2.000.
O Estado de São Paulo
27/10/2006
Varig faz promoção com
milhas e dá passagem de graça
Empresa recorre a iniciativas
ousadas de marketing para tentar recuperar mercado e provoca
reação da TAM
Marili Ribeiro
A Agência Nacional de Aviação
Civil (Anac) decidiu lavar as mãos na disputa mais
agressiva dos últimos tempos entre as companhias
aéreas. Desde segunda-feira, a Varig colocou promotoras
de vendas - vestidas com roupas amarelas bem apertadas -
para abordar passageiros das concorrentes nos aeroportos
Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio.As
modelos convidam passageiros da ponte aérea a 'experimentar
a Nova Varig'. Quem aceita ganha a passagem de ida de graça,
desde que mostre o bilhete que havia comprado de uma empresa
concorrente.
'Precisávamos reconquistar a confiança
do consumidor', diz Luiz André Patrão, diretor
de Marketing e Planejamento da Varig. 'Não há
nada de irregular nesta atitude.'
A iniciativa despertou a reação
imediata dos concorrentes. A TAM chegou a fazer reclamação
formal à Anac e à Infraero. A Infraero ainda
não se pronunciou sobre a polêmica. Já
a Anac diz que não vai interferir em uma disputa
de mercado.
Esta não é a única
iniciativa da Varig tentar levantar vôo depois da
crise que a levou ter menos de 5% do mercado de aviação.
Na guerra de reconquista , a empresa anunciou ontem que
prorrogou por mais um ano a validade das milhas do Programa
Smiles acumuladas de 2003 a 30 de setembro de 2006.
A TAM também tem adotado medidas
mais ousadas de marketing. Para anunciar seus vôos
para Londres, a empresa colocou ônibus imitando os
modelos de dois andares ingleses e promotores vestidos como
os uniformes de guardas da coroa britânica nas ruas
de São Paulo e do Rio.
Um estudo do Banco Pactual indica que a
TAM apresentará os melhores resultados entre as companhias
aéreas no terceiro trimestre. A análise baseia-se
no nível recorde de 77% de ocupação
dos assentos nos vôos da companhia, somado a maiores
ganhos no mercado doméstico, justamente por conta
da retração da operação da Varig.
Valor Econômico
27/10/2006
Pendências da Varig
O juiz Múcio Nascimento Borges, da 33ª Vara
do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro, determinou
que a VarigLog, empresa que comprou a parte operacional
da Varig, pague os salários de 800 funcionários
da Varig com estabilidade de trabalho.
Esses empregados estão mantidos
nos quadros da Varig e não podem ser demitidos porque
são dirigentes sindicais ou estão sob licença,
mas estão sem trabalho e sem receber remuneração.
Se não cumprir a decisão, a VarigLog está
sujeita a uma multa diária de R$ 2 mil. O pedido
foi feito pelo procurador Rodrigo Carelli, do Ministério
Público do Trabalho. A VarigLog informou que vai
recorrer.
Diário de Nóticias
27/12/2006
Varig analisa opções
para rota ibérica
Leonor Matias no Rio
de Janeiro
A nova Varig quer voltar a voar para a Europa e as prioridades
vão para os aeroportos de Londres e Paris. A empresa
estuda ainda qual o melhor destino na Península Ibérica
para começar a voar em 2007. A administração
da empresa, vendida há três meses à
Varilog e detida pelo fundo americano Matlin Peterson, está
a analisar qual a cidade que vai privilegiar. Luís
Patrão, director de planeamento da nova Varig, disse
ao DN que a decisão será tomada quando a companhia
reatar a parceria com a Star Alliance e restabelecer com
a TAP o code-share nos voos entre o Brasil e Portugal.
Mas, disse o responsável, as prioridades
vão para o reforço na Alemanha, único
destino europeu ainda operado pela empresa, e regressar
a Londres e Paris, onde a empresa corre o risco de perder
os slots nos aeroportos, por falta de ocupação
nos últimos meses.
As intenções da nova Varig
para o mercado português ainda são vagas, no
entanto, Luís Patrão adiantou que os escritórios
de Lisboa, no Marquês de Pombal, não vão
reabrir. Relativamente à loja e ao balcão
de atendimento no aeroporto da Portela, a empresa tem a
intenção de os reabrir. As negociações
com a Lufthansa e a TAP, parceiras da Varig na Star Alliance,
são entendidas pelos responsáveis da empresa
brasileira como fundamentais para o regresso da companhia
à Europa.
Contudo, o plano estratégico da
empresa está bloqueado face ao atraso, por parte
da Agência Nacional de Aviação Civil
(ANAC), em conceder o certificado de homologação
de empresa e transporte aéreo, que permitirá
à Varig operar mais destinos, quer no mercado doméstico
quer no internacional. A Varig, de momento, opera apenas
14 aeronaves, voa para 10 destinos domésticos e as
suas operações internacionais estão
confinadas a Frankfurt, único destino europeu, Bogotá
(Colômbia), Caracas (Venezuela) e Buenos Aires (Argentina).
A antiga Varig operava 272 rotas.
Luís Patrão adianta que os
atrasos da ANAC estão a impedir a empresa de alargar
a sua operação, que neste momento deveria
ter ao serviço 30 aviões. Após a entrega
do certificado pela ANAC, e ao abrigo do que foi acordado
por altura do leilão, a Varig tem 30 dias para reiniciar
as rotas nacionais e 180 dias para as internacionais.
A empresa, adquirida pela Varilog por 485
milhões de dólares, está a investir
no relançamento da sua imagem, que, apesar de manter
a mesma designação, aposta no rejuvenescimento
da imagem, onde o azul dá lugar ao amarelo. A Varilog
já investiu 120 mil dólares desde que adquiriu
a Varig, e as melhorias estão a dar resultados. A
companhia tem registado, na ponte aérea Rio de Janeiro/São
Paulo, mais de 80% de ocupação e nos demais
voos domésticos em torno de 70%. O serviço
de atendimento está igualmente a sofrer ajustamentos,
para recuperar a liderança no mercado. A empresa
emprega actualmente 1600 pessoas e a implementação
do plano prevê a criação de mais 1800
postos de trabalho.
A antiga Varig, que recebeu todo o passivo,
não vai poder utilizar a marca Varig, disse Luís
Patrão. A empresa mantém em operação
uma aeronave e tudo indica que vá adoptar a designação
de uma companhia que esteve na sua origem, a Nordeste. *A
jornalista viajou a convite da TAP.
Estadão
26 de outubro de 2006 - 19:13
Varig dá mais um ano de validade
para Milhas Smiles
Aérea também lançou
promoção para aqueles que querem viajar para
Frankfurt
Da Redação
SÃO PAULO - Os participantes do Programa de Milhagem
Smiles da Varig ganharam mais um ano de validade para utilizar
as milhas conquistadas até 30 de setembro de 2006.
Para as milhas acumuladas a partir de 1º de outubro,
continua valendo a política de três anos de
validade, estendidas até o mês de inscrição
do participante no Smiles.
A companhia aérea
lançou também uma promoção para
aqueles que querem viajar para Frankfurt, na Alemanha. Ao
comprar um bilhete para Frankfurt, os participantes do Programa
Smiles poderão emitir um segundo bilhete por metade
das milhas normalmente exigidas neste trecho, isto é,
35 mil milhas para a Classe Econômica e 50 mil milhas
para a Executiva.
Além do desconto
de 50% em milhas na segunda passagem, o passageiro acumula
o dobro de milhas por cada trecho voado entre São
Paulo/Frankfurt ou Rio de Janeiro/Frankfurt. As promoções
Dobro de Milhas e Companion terão validade até
31 de dezembro deste ano.
Para participar da promoção
Companion, o cliente deverá comprar o bilhete com
tarifas a partir de US$ 1.086,00 na classe Econômica
e a partir de US$ 2.800,00, na classe Executiva. A emissão
dos dois bilhetes, pago e Smiles, deverão ser feitas
em conjunto e o passageiro somente terá direito a
levar um acompanhante por viagem.
O regulamento está
disponível no site do Programa Smiles e mais informações
podem ser obtidas com a Central de Atendimento Smiles: 4003-7001
(cartões Azul e Prata) e 4003-7007 (cartões
Ouro e Diamante).
Valor Online
26/10 - 17:13
TRT do Rio manda VarigLog pagar salários
de 800 funcionários estáveis da Varig; empresa
vai recorrer
RIO - O juiz Múcio Nascimento Borges,
da 33ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho (TRT)
do Rio de Janeiro, determinou, por meio de uma liminar,
que a VarigLog, empresa que comprou a parte operacional
da Varig, pague os salários de 800 funcionários
da Varig com estabilidade de trabalho
Esses empregados estão mantidos
nos quadros da Varig e não podem ser demitidos porque
são dirigentes sindicais ou estão sob licença,
mas estão sem trabalho e sem remuneração.
Se não cumprir a decisão,
a VarigLog está sujeita a multa diária de
R$ 2 mil.
O pedido ao TRT do Rio foi feito pelo procurador
Rodrigo Carelli, do Ministério Público do
Trabalho.
"Os trabalhadores estão em
uma espécie de geladeira, não trabalhando
e não recebendo.
Estão em piores condições
até do que os trabalhadores dispensados, que estão
recebendo o FGTS e o seguro-desemprego", disse o procurador.
A VarigLog informou que vai recorrer da
decisão.
O Ministério Público do Trabalho
já havia conseguido junto ao mesmo juiz do TRT do
Rio o reconhecimento da sucessão trabalhista da Varig
para a VarigLog, mas uma outra liminar do Superior Tribunal
de Justiça (STJ) suspendeu a determinação.
O STJ ainda vai julgar o mérito
da questão.
O reconhecimento da sucessão trabalhista
obriga que a VarigLog arque com o passivo trabalhista da
Varig.
A VarigLog, entretanto, através
do representante do fundo de investimento Matlin Patterson,
Lap Chan, já ameaçou sair do negócio
caso a sucessão trabalhista seja reconhecida.
Isto porque as regras do leilão
de venda da Varig descartavam as sucessões trabalhista
e fiscal, ou seja, tais passivos permaneciam com a chamada
Varig antiga, parte da empresa que não foi vendida.
O fundo Matlin Patterson é um dos
acionistas da Volo, controladora da VarigLog.
Os funcionários demitidos da Varig,
embora ainda não tenham recebido os salários
atrasados e as rescisões, conseguiram liberar os
recursos do FGTS e do seguro-desemprego devido a uma decisão
judicial.
(Ana Paula Grabois | Valor Online)
Globo Online
26/10/2006 às 15h54m
Juiz manda Varig pagar trabalhadores
que têm estabilidade
RIO - O juiz Mucio Nascimento Borges, da 33ª Vara do
Trabalho do Rio de Janeiro, concedeu antecipação
de tutela para que a Varig Log dê trabalho e efetue
o pagamento dos trabalhadores detentores de estabilidade
da Varig, mantidos atualmente no quadro da empresa mas sem
a ordem de serviço e remuneração. Em
caso de descumprimento da decisão, a empresa estará
sujeita a multa diária de R$ 2 mil. Com a decisão,
cerca de 800 trabalhadores deverão ser beneficiados.
A ação foi proposta após recebimento
de nova denúncia dos trabalhadores. Segundo depoimentos,
os trabalhadores além de não estarem recebendo
os salários também não têm recebido
trabalho para executar. Eles se sentem discriminados, uma
vez que outros trabalhadores têm recebido tratamento
diferenciado já que são escolhidos para voar
e recebem os salários normalmente.
"As rés não
estão cumprindo com as obrigações fundamentais
do contrato de trabalho, que são o fornecimento de
trabalho e o pagamento de salários. Os trabalhadores
estão em uma espécie de 'geladeira', não
trabalhando e não recebendo. Estão em piores
condições até do que os trabalhadores
dispensados, que estão recebendo o FGTS e o seguro-desemprego.
Tornou-se um 'handicap' ser estável, por incrível
que isso possa parecer", escreveu o procurador do Trabalho,
Rodrigo Carelli, responsável pela ação.
Segundo Carelli, a atitude
das empresas representa uma suspensão branca, pois
os trabalhadores têm se sentido desonrados e desmoralizados.
Segundo a denúncia, muitos empregados têm sido
obrigados a abrir mão da estabilidade para conseguir
sacar o FGTS e seguro-desemprego.
A Convenção
Coletiva dos Aeronautas garante estabilidade no emprego
aos trabalhadores próximos a aposentadoria, os participantes
das Comissões Internas de Prevenção
de Acidentes (CIPAs), após transferência por
iniciativa do empregador e aos representantes sindicais,
além daquelas previstas na legislação
trabalhista e acidentária.
IG Economia
26/10 - 15:40h
Varig oferece vôo grátis
a passageiros de companhias concorrentes
Redação
RIO - Desde a última
segunda-feira, a Varig vem utilizando uma estratégia
ousada para conquistar clientes. Até amanhã,
a companhia abordará passageiros de empresas concorrentes
nos aeroportos de Congonhas e Santos Dumont para convidá-los
a viajar de graça em seus vôos domésticos.
Na campanha, aprovada pela
Infraero, promotores da Varig convidam os passageiros que
já realizaram o check-in a embarcar em um vôo
da empresa (com o mesmo destino e horário), sem custos
adicionais. Segundo a Varig, o convite é válido
apenas para os vôos que estão decolando.
A oferta vale somente para
embarque imediato e está restrita a alguns vôos.
Para a troca do vôo, o passageiro deve apresentar
o bilhete de outra companhia no balcão. A bagagem
despachada seguirá pela mesma companhia.
Segundo a Varig, a ação
de marketing tem como objetivo mostrar que a companhia,
após o período de crise financeira, opera
seus vôos com regularidade e pontualidade. A Varig
também está oferecendo outras promoções,
como a disponibilização de pratos quentes
e típicos da culinária brasileira em seu serviço
de bordo.
Agência Estado
26/10 - 15:26h
Varig: Nova York nega pagamento a
autoridade portuária
O juiz Robert Drain rejeitou
a moção da Autoridade Portuária de
Nova York e Nova Jersey demandando pagamento imediato da
dívida da Varig de aproximadamente US$ 208 mil contraída
neste ano. Este é o segundo resultado favorável
à Varig nesta semana na Corte de Nova York. Ontem,
o juiz já havia decidido ampliar a liminar que protege
a Varig da execução de dívidas anteriores
a junho de 2005.
O juiz Drain ponderou que
o mérito da ação relativa a dívidas
contraídas neste ano não pode ser avaliado
na Corte de Falências do Distrito Sul de Nova York
e negou o pedido de pagamento imediato referente ao uso
dos aeroportos nas cidades de Nova York e Nova Jersey. Agora,
a Autoridade Portuária terá de buscar uma
corte federal que abrigue o caso.
A dívida da Varig
com a autoridade portuária norte-americana totaliza
US$ 207.550,56 e está ligada ao uso dos aeroportos
na região de Nova York e Nova Jersey no período
de maio a julho deste ano.
Em relação
às dívidas anteriores a junho de 2005, o juiz
prorrogou a liminar protegendo a Varig até 29 novembro,
sendo que uma nova audiência foi marcada para o dia
28. Anteriormente, a liminar também tinha o objetivo
de evitar a retomada forçada de aeronaves que pousassem
em solo norte-americano. Mas, com o acordo de retorno voluntário
das aeronaves firmado entre a Varig e os credores, a liminar
passou a vigorar sobre a proteção quanto às
dívidas anteriores a 2005.
Na audiência do dia
28 de novembro, o juiz Drain avaliará se irá
aceitar o pedido de liminar permanente feito pelo advogado
da Varig nos EUA, Rick Antonoff, ou se irá apenas
prorrogar mais uma vez a liminar temporária.
Agencia Brasil
26/10/2006
NOVA VARIG SÓ VOARA QUANDO
COMPROVAR SEGURANÇA
Da Agência Brasil
Enquanto não solucionar a área
de segurança operacional, a Nova Varig não
receberá o certificado de homologação
de empresa de transporte aéreo (Cheta), esclareceu
hoje (26) o gerente de Operações Internacionais
da Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac), Valdir Padilha.
"Existe um procedimento a ser cumprido,
mais pela empresa do que pela Anac, de apresentar a documentação
e a segurança necessárias”, disse Padilha,
que não informou quais os documentos ainda em falta
para a concessão do certificado.
Ele atribuiu a competência de falar
sobre o assunto a outra superintendência da Anac.
E a assessoria de imprensa da Nova Varig reiterou que todos
os documentos já foram entregues à Agência.
Conforme previsto no edital do leilão de alienação
da Varig, a nova empresa está voando com a autorização
da antiga companhia.
A assessoria informou ainda que desde
o segundo leilão, realizado pela Justiça fluminense
no dia 20 de julho passado, os novos controladores já
investiram US$ 122 milhões na Varig. A ex-subsidiária
de carga da Varig, a VarigLog, foi a única empresa
a participar do leilão e adquiriu a companhia aérea
por US$ 24 milhões (R$ 52,3 milhões), identificada
com o nome de Aéreo Transportes Aéreos S/A.
Segundo informação da Anac,
o processo de constituição de uma empresa
aérea segue normas internacionais, que são
adotadas pelo Brasil, e envolve duas fases que podem levar
até um ano para conclusão. A primeira etapa
é a constituição jurídica, que
culmina com uma Portaria de Autorização para
funcionamento jurídico, válida por 12 meses
improrrogáveis. Para que a empresa possa voar, entretanto,
é necessário que a Anac conceda o Cheta, depois
que a companhia demonstrar a capacidade de execução
de todos os requisitos contidos em seus manuais.
A Nova Varig (VRG Linhas Aéreas)
obteve a autorização de funcionamento jurídico
da Anac no dia 25 de setembro.
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