O
Estado de São Paulo
27/02/2007
Aposentados da Varig têm redução
nos pagamentos
Alberto Komatsu, RIO
Os aposentados da Varig participantes do
fundo de pensão Aerus tiveram 20% de redução
em seus benefícios nos últimos dois meses.
Grande parte deles já vinha recebendo apenas 50%
de suas aposentadorias desde meados de abril de 2006, quando
os dois planos da Varig entraram em processo de liquidação
por falta de reservas. Só a companhia deve quase
R$ 3 bilhões de contribuições. Agora,
os 9,5 mil ex-funcionários só têm garantia
de receber até abril.
A redução nos benefícios
em janeiro foi resultado de um cálculo das reservas
individuais de cada beneficiário, segundo a presidente
do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Graziella Baggio.
Em fevereiro, o segundo desconto foi comunicado pelo interventor
e liquidante do Aerus, José da Silva Crespo Filho.
Por meio de comunicado divulgado no último dia 16,
ele informa que a Receita Federal registrou recolhimento
menor de PIS, no valor de R$ 59 milhões, além
de outros gastos, que levaram a uma provisão total
de R$ 78 milhões, o que reduziu o ativo líquido
do fundo. Por isso, líderes sindicais e aposentados
têm audiência no dia 7 de março com a
Presidência da República para discutir o assunto.
O plano 1 da Varig, que paga 50% dos benefícios,
tem sobrevida até abril. O plano 2, que tem garantido
70% dos benefícios, tinha previsão de existência
até 2010, mas, segundo Graziella, por causa da redução
dos ativos e do processo de liquidação, nos
dois casos a garantia de recursos só vai até
abril.
A Secretaria de Previdência Complementar
(SPC) informa que os participantes do Aerus cujos benefícios
estavam previstos para se encerrarem em março, receberão
sua última parcela no dia 3 de abril. “Mas
a situação pode se modificar caso o interventor
consiga liquidar mais bens sem liquidez”.
INVERTIA
Terça, 27 de fevereiro de 2007, 8h50
Aposentados da Varig têm redução
de 20% nos benefícios
Os aposentados da Varig que participam do fundo de pensão
Aerus tiveram 20% de redução em seus benefícios
nos últimos dois meses. Parte deles já estava
recebendo apenas 50% de suas aposentadorias desde 2006,
quando os dois planos da Varig entraram em processo de liquidação
por falta de reservas. A companhia deve quase R$ 3 bilhões
de contribuições. Agora, os 9,5 mil ex-funcionários
só têm garantia de receber até abril.
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo,
a redução nos benefícios em janeiro
foi resultado de um cálculo das reservas individuais
de cada beneficiário, segundo a presidente do Sindicato
Nacional dos Aeronautas, Graziella Baggio.
O segundo desconto foi comunicado, em fevereiro,
pelo interventor e liquidante do Aerus, José da Silva
Crespo Filho. Em comunicado, ele informou que a Receita
Federal registrou recolhimento menor de PIS, no valor de
R$ 59 milhões, além de outros gastos, que
levaram a uma provisão total de R$ 78 milhões,
o que reduziu o ativo líquido do fundo.
Líderes sindicais e aposentados
têm uma audiência no dia 7 de março com
a presidência da República para discutir o
assunto.
Valor Econômico
27/02/2007
Varig pode abandonar vôos a
Frankfurt; TAM avalia rota
Daniel Rittner
Sem aviões suficientes, a Varig
corre o risco de interromper, pelo menos temporariamente,
as operações da última de suas rotas
européias. As duas aeronaves MD-11 usadas na linha
Rio de Janeiro-São Paulo-Frankfurt terão de
ser devolvidas à companhia responsável pelo
leasing dos jatos até os dias 30 de março
e 30 de abril, respectivamente. Por enquanto, não
há definição sobre a substituição
dos aviões. Apesar das incertezas, a companhia aérea
continua vendendo normalmente passagens para Frankfurt,
a partir de maio.
Os dois MD-11 estão prometidos
pela americana Central Air, que arrendou as aeronaves para
a Varig, à transportadora de cargas UPS. Eles deverão
ser convertidos em cargueiros em Cingapura, segundo fontes
do setor.
Consultada ontem pelo Valor, a assessoria
de imprensa da Nova Varig disse apenas que "estamos
renegociando os contratos desses MD-11 ou até mesmo
a substituição por outras aeronaves".
Além de Frankfurt, a empresa aérea mantém
vôos internacionais para três cidades da América
do Sul - Buenos Aires, Bogotá e Caracas.
Entre pilotos, comissários de bordo
e funcionários da Varig na Alemanha, o clima é
de nervosismo e apreensão. Ninguém foi informado
até agora sobre a continuidade das operações
após a eventual entrega dos aviões, embora
haja a expectativa de chegada de jatos Boeing 767 para repor
a frota. A arrendadora japonesa Nissho Iwai tem dois 767-300
parados no aeroporto do Galeão, desde junho do ano
passado, que eram alugados à Varig.
Especialistas apontam que, com o aquecimento
do mercado de aviação, os preços de
leasing estão altos demais e podem inviabilizar o
fechamento de novos contratos.
A cidade alemã é a última
remanescente de uma série de linhas interrompidas
quando a aérea, ainda sob o controle da Fundação
Ruben Berta, atravessou a pior crise da sua história,
no ano passado. Havia vôos diretos para Paris, Londres,
Milão, Madri, Munique e Copenhague.
"As linhas internacionais da Varig
estão dando um enorme prejuízo e a direção
está sendo cobrada por isso pelo Matlin Patterson",
afirma o consultor em aviação Paulo Bittencourt
Sampaio. Matlin Patterson é o fundo americano que
detém 20% do capital da VarigLog, empresa que comprou
a Varig em leilão, em julho do ano passado.
Sampaio lembra que o presidente da Nova
Varig, Guilherme Laager, tem dado sinais de que a empresa
aérea vai concentrar seus esforços na recuperação
do mercado doméstico.
Além disso, a especulação
sobre a entrada da chilena LAN no capital da empresa brasileira,
assumindo seus vôos ao exterior, é mais uma
incógnita para o futuro da Nova Varig.
Entre suas concorrentes brasileiras, a
companhia detém hoje apenas 13,47% do mercado internacional.
Antes da venda aos novos acionistas, em janeiro de 2006,
sua participação era de 72,14%. Esse espaço
foi ocupado pela Gol e, principalmente, pela TAM. A Gol,
hoje com 16,62% de participação, concentra
as suas operações nos vizinhos sul-americanos.
Com uma fatia de 58% do mercado, a TAM ampliou seus vôos
para Paris, começou a fazer a rota São Paulo-Londres
e inaugura, em 30 de março, o seu terceiro destino
na Europa: Milão.
Agora, a companhia faz estudos para estender
suas operações também a Frankfurt.
Conforme explica o diretor de relações institucionais
e alianças da TAM, Paulo Castello Branco, a avaliação
econômica para operar na Alemanha não depende
da continuidade dos vôos da Varig, mas ele admite
que a decisão será acelerada caso a rota atual
da concorrente venha a ser interrompida. Castello Branco
disse considerar "essencial" o estabelecimento
de uma parceria internacional para a operação
da linha a Frankfurt.
A TAM chegou a operar brevemente essa
rota em 2001, mas ela demonstrou-se pouco viável
para a empresa na ocasião. A explicação
está no fato de que sete em cada dez passageiros
que embarcam no Brasil para Frankfurt não têm
a cidade alemã como destino final de viagem. Portanto,
torna-se fundamental uma parceria com a Lufthansa para distribuir
os passageiros pela Europa.
Até o fim do ano passado, a Varig
tinha acordo operacional com a Lufthansa, pois fazia parte
da Star Alliance. Agora que saiu da aliança aérea,
a Varig perdeu esse privilégio. Castello Branco diz
que todas as companhias aéreas européias estão
de olho em uma parceria com a TAM, por causa do potencial
de distribuição de passageiros na América
do Sul. Com a Lufthansa, antecipa: "Estamos em conversações".
O Globo
27/02/2007
Estadão
27 de fevereiro de 2007 - 07:01
Reforma faz Congonhas operar com apenas
uma pista
Obras podem interditar pista por
até 90 dias; alguns vôos serão remanejados
SÃO PAULO - Desde às 5 horas desta terça-feira,
27, a pista auxiliar do Aeroporto de Congonhas, na zona
sul de São Paulo, está bloqueada para o início
das reformas. Por causa das obras, o aeroporto vai abrir
uma hora mais cedo (5h30) e fechar uma hora mais tarde (00h30).
A pista vai ficar fechada por pelo menos
60 dias. O prazo total para a entrega, no entanto, é
de 120 dias. Mas Segundo a Agência Nacional de Aviação
Civil (Anac), a pista ficará interditada durante
90 dias. A obra vai custar R$ 11 milhões. O objetivo
é aumentar a segurança, além de garantir
condições para o fechamento da pista principal,
que será reformada ainda este ano.
Enquanto a pista estiver interditada, todos
os vôos comerciais ficarão em Congonhas, mas
serão remanejados ao longo do dia. Ou seja, haverá
menos vôos em horários de pico e mais vôos
ao longo dia.
O aeroporto tem cerca de 650 pousos e decolagens
por dia, de acordo com a Anac. Cerca de 100 vôos serão
redirecionados para o Aeroporto Internacional de Cumbica,
em Guarulhos. Foi estabelecido o limite de 101 pousos e
decolagens da aviação geral e táxi
aéreo - o número atual é cerca de 170.
Os vôos charters (fretados), que representam 5% do
movimento diário do aeroporto, também irão
para Cumbica.
Em dias de chuva, poderá ter transferência
dos vôos regulares para Guarulhos ou Viracopos. Isso
pode ocorrer quando a pista principal for fechada por acúmulo
de água. Na segunda-feira, 26, entre 15h e 15h55,
ela fechou por causa da chuva. Segundo a Infraero, até
as 19h20, 31,7% dos vôos tiveram atrasos de mais que
45 minutos.
Do total de 313 vôos diários
operados pela TAM em Congonhas, 68 (22%) tiveram alterações
de horário. Os passageiros podem consultar informações
no site da TAM.
A Infraero recomenda que os passageiros
dêem preferência para os vôos que cheguem
ou partam de Guarulhos e também não descarta
o remanejamento de vôos caso haja necessidade. Mas
se a pista principal tiver que ser fechada por causa da
chuva forte, os atrasos serão praticamente inevitáveis.
A interdição da pista principal é feita
sempre que o limite de água de 3 milímetros
é atingido, nível suficiente para colocar
em risco os pousos e decolagens.
Os passageiros que tiverem dúvidas
sobre as conseqüências da reforma podem entrar
em contato com a Infraero pelo site ou pelo telefone da
ouvidoria da empresa, 0800-7271234.
Estadão
26 de fevereiro de 2007 - 20:02
Aposentados da Varig tiveram redução
de 20% nos benefícios
Mudança é resultado
de cálculo de reservas individuais de cada beneficiário
Alberto Komatsu
RIO - Os aposentados da Varig participantes
do fundo de pensão Aerus tiveram 20% de redução
em seus benefícios nos últimos dois meses.
Grande parte deles já vinha recebendo apenas 50%
de suas aposentadorias desde meados de abril de 2006, quando
os dois planos da Varig entraram em processo de liquidação
por falta de reservas.
Só a companhia deve quase R$ 3 bilhões
de contribuições. Agora, os 9.500 ex-funcionários
só têm garantia de receber até abril.
A redução de até 20%
nos benefícios em janeiro foi resultado de um cálculo
das reservas individuais de cada beneficiário, relata
a presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Graziella
Baggio. Em fevereiro, o segundo desconto foi comunicado
pelo interventor e liquidante do Aerus, José da Silva
Crespo Filho.
Por meio de comunicado divulgado no último
dia 16, ele informa que a Receita Federal registrou recolhimento
menor de PIS, no valor de R$ 59 milhões.
Além disso, Crespo informou outras
notificações no valor de R$ 12,5 milhões
mais gastos com ações judiciais que levaram
a uma provisão total de R$ 78 milhões, o que
reduziu o ativo líquido do fundo. Por isso, líderes
sindicais e aposentados têm audiência no dia
7 com a Presidência da República para discutir
o assunto. "A situação é dramática",
diz Graziella.
O plano 1 da Varig, que paga 50% dos benefícios
desde abril do ano passado, tem sobrevida até abril.
O plano 2, que tem garantido 70% das aposentadorias, tinha
previsão de existência até 2010, mas
por causa da redução dos ativos e do processo
de liquidação Graziella diz que nos dois casos
a garantia de recursos só vai até abril.
A Secretaria de Previdência Complementar
(SPC) informa que "os participantes do Aerus cujos
benefícios estavam previstos para se encerrarem,
em março, receberão sua última parcela
no dia 3 de abril de 2007. Essa situação,
no entanto, pode se modificar caso o interventor consiga
liquidar mais bens sem liquidez que compõem os ativos
dos planos de benefícios da Varig".
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