Valor Econômico
26/11/2007
STJ julgará ações
da Vasp nesta semana
Juliano Basile, de Brasília
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) iniciará
dois julgamentos fundamentais à Vasp e aos seus
credores nesta semana. A companhia aérea deixou
de voar em janeiro de 2005 e hoje está em processo
de recuperação judicial.
No primeiro julgamento, previsto para amanhã,
os ministros da 1ª Turma do STJ decidirão
se a companhia será indenizada pelo governo federal
por prejuízos decorrentes do período de
congelamento de tarifas, entre 1986 e 1991.
No segundo julgamento, marcado para quarta-feira,
a 2ª Seção do STJ definirá
o destino de milhares de ações de credores
da Vasp. A companhia é alvo de processos de cobrança
movidos em diferentes varas da Justiça, e por
isso solicitou que todas as ações sejam
centralizadas na 1ª Vara de Falências e Recuperações
de São Paulo, onde corre sua recuperação
judicial.
Se a Vasp ganhar no primeiro julgamento, terá
mais condições de pagar seus credores.
O valor da indenização pelas tarifas congeladas
a partir do Plano Cruzado, em 1986, é calculado
em R$ 2,8 bilhões. Se for vitoriosa, a Vasp deverá
fazer um encontro de contas entre esse valor e as suas
dívidas com o governo. Por outro lado, se perder
o direito à indenização na 1ª
Turma, a companhia terá de pagar os credores
com as receitas reduzidas que obtém hoje - decorrentes
de aluguel de hangares e da prestação
de serviços como manutenção de
aeronaves -, além dos lucros de empresas controladas
pelo grupo. A Varig e a Transbrasil, que também
tinham ações decorrentes do congelamento
de preços, ganharam direito à indenização
no STJ e no STF, respectivamente.
"O julgamento é importante porque (a indenização)
é um ativo que se solidifica", afirma o
advogado que atua para a Vasp no processo, Arnoldo Wald
Filho, do escritório Wald & Associados. Já
o segundo julgamento é importante, segundo ele,
para que não haja decisões diferentes
envolvendo credores da companhia.
Se o STJ centralizar as ações de cobrança,
os credores que estão em fase final de execução
em outras varas da Justiça voltarão à
estaca zero. Eles terão de aguardar um novo trâmite
de seus processos na Vara de Falências, o que
poderá atrasar os pagamentos. Por outro lado,
a centralização dos processos garantirá
que todos os credores tenham a mesma chance de receber.
Ou seja, aqueles cujos processos estão adiantados
não terão privilégios com relação
aos credores que têm processos em fase inicial.
A centralização também daria a
possibilidade de os credores dividirem o mesmo montante
a receber. Se, por exemplo, a Vasp só tiver R$
2,8 bilhões para pagar as dívidas, todos
receberão a parte que lhes cabe deste valor.
O restante será complementado com os lucros das
atividades que restam da companhia. "A empresa
quer apenas que as decisões sejam coerentes para
que credores da mesma classe, sejam eles trabalhistas
ou hipotecários, tenham o mesmo tratamento",
disse Wald Filho.
Desde que entrou em recuperação judicial,
em agosto de 2006, a Vasp tem sido constantemente acionada
para quitar seus débitos. Segundo informações
existentes nos processos do STJ, diversos credores tentaram
acionar subsidiárias da Vasp, como o Hotel Nacional,
em Brasília, e concessionária de ônibus
do Distrito Federal, Viplan, de propriedade de Wagner
Canhedo, ex-controlador da Vasp. Há ainda ações
que pedem a penhora de fazendas de Canhedo. Há
processos que solicitam pagamentos de R$ 50 mil ou R$
30 mil e há ações milionárias,
como a dos sindicatos dos Aeronautas e dos Aeroviários
de São Paulo, que pedem R$ 75 milhões.
Site da AMVVAR
26/11/2007
"A Injustiça de um
Direito"
por Cmte Tito Walker
Em 2003, o aeronauta Nelson Cirtoli apontou a catástrofe
que nos aconteceria em 2006. Mostrou-nos que o Odilon
Junqueira, à época, servindo concomitantemente
ao devedor Varig, como diretor, e ao credor Aerus, como
presidente, fizera e fazia, junto com demais membros
dirigentes, atos que destruiriam a Varig e nossas poupanças
no Aerus. A presidente do SNA saiu em defesa do seu
colega presidente, declarando que "o Aerus tem
seus mecanismos de defesa próprios, contra a
inadimplência".
É, tem mesmo. Enquanto 9000 mil funcionários
ficaram sem emprego e 7500 assistidos perderam seus
benefícios, hoje a presidente continua em situação
confortável, recebendo gorda aposentadoria, fruto
de uma lei feita sob medida para beneficiar "cumpanheiros".
Odilon exerceu a portabilidade e migrou do plano Varig,
para o plano Aerus (coincidência, ou informação
privilegiada?). A patrocinadora (Varig) garantindo a
sua poupança e 100% da sua suplementação.
Enquanto isso, a Varig era "entregue" a laranjas
internacionais por 20 milhões de dólares,
para ser recomprada logo depois por 320 milhões,
diferença suficiente para competentemente reerguê-la
e pagar todos os direitos trabalhistas. E, lógico,
em se a reerguendo, o Aerus estaria salvo.
Assim, ajudaram a criar o caos da aviação,
com tragédias que legaram tantas mortes, como
"nunca antes neste país" havia acontecido.
Além de tudo, uma evasão de divisas, principalmente
pelos slots internacionais. CPI na Alerj, Audiências
públicas no RJ e RS, CPIs no Congresso. Congonhas
com lindas lojas, escadas rolantes, mas com deficiência
nos auxílios à Navegação
Aérea, pista sem ranhuras e malha aérea
destruída, levando os controladores de vôo
à loucura.
Quanto mais atrasos, melhor: mais os comerciantes lucrariam
com a permanência dos usuários no saguão
comercial, digo, de embarque. O Brasil é o único
país em desenvolvimento a ocupar lugar no Conselho
de Direção da ICAO (desde sua criação,
em 1944). E o mundo querendo rebaixar-nos, por insegurança
e irresponsabilidade. Tudo exatamente como declarou
o Trabalhadores do Grupo Varig, uma entidade criada
para suprir deficiências de um sindicalismo pelego
(que cuida só e somente só de suas benesses,
como agora, no evento da famigerada Contribuição
Sindical), orientados pelas análises corretas
do Prof. Dr. Paulo Rabello de Castro ("Deixar a
Varig quebrar é burrice", ISTO É,
Dinheiro, 03 maio 206, #450).
Sobre tristes e graves episódios recentes, declarou
a desembargadora Marli Ferreira, presidente do Tribunal
Regional Federal da 3ª região (SP e MS):
"A desembargadora Cecília Marcondes agiu
acertadamente e eu agiria da mesma forma, se me fosse
apresentada a documentação. A decisão
foi dada com base em documento da Anac e da Infraero,
que dava como absolutamente adequada aquela pista. Toda
vez que a administração pública
se afastar da legalidade, moralidade, eficiência
e publicidade de seus atos está agindo inconstitucional
e ilegalmente. É obrigação constitucional
de os magistrados dizerem o Direito de forma reta, justa,
moral e eqüitativa para o cidadão . O nosso
choro, não como juízes, mas como cidadãos,
se faça ecoar por todo esse País pela
falta de responsabilidade administrativa desses administradores
que desservem a nação".
O Judiciário, principal responsável pela
entrega da Varig aos "laranjas", o fez à
custa dos direitos trabalhistas e dos proventos em atraso
da massa trabalhadora da empresa em "Recuperação
Judicial". A Varig já ganhou a ação
de congelamento tarifário em todas as instâncias,
mas não há a mínima vontade do
governo em acordar (lembram-se dos interesses do "zézinho"
para com a concorrente?). Desse montante, cerca de 3,5
bilhões de Reais pertencem aos participantes
da ativa e aposentados Aerus.
E o Odilon? Lembram-se de como ele se relacionava com
os trabalhadores, da sua rudeza, da esdrúxula
natureza de seus cargos duplos, da FRB Par, do Colégio
Deliberante? E a relação dele com a então
nova direção da Apvar, que sem aceitar
peleguismos, denunciou a situação do Aerus
e Varig, sofrendo perseguições políticas,
demissões etc?
O plano Varig não tinha nível de cobertura,
mas alegava ele -- insistentemente -- aos participantes,
que acreditava no Aerus e não via o Brasil sem
a Varig. Repentinamente, ainda jovem, afastou-se da
Varig, recebendo seu PDV de direito e aposentou-se.
Não pela patrocinadora Varig, onde durante décadas
atuou como diretor, mas portando sua poupança
para a Patrocinadora Aerus, que estava com seu plano
de benefícios com reservas saudáveis.
Pulou do barco que ajudou a afundar, para um em perfeitas
condições de flutuação.
Sua portabilidade, mesmo que travestida de legalidade,
foi como que uma privilegiada transmutação
de um paciente anêmico para um corpo saudável.
O resultado: 9000 mil funcionários sem emprego,
sem pagamento de salários atrasados, FGTS, complementação
do Aerus, aposentadoria futura pela previdência
Social (por terem que se exilar, trabalhando no exterior,
ou por aqui ficarem sem emprego). Seus filhos trocaram
de colégio particular, para o público.
Seus patrimônios, vendidos. Doenças e,
até, mortes prematuras. Mais de 7500 assistidos
perdendo seus benefícios. Velhos sem condições
sequer de comprar remédios, pela inadimplência
de seus planos Varig no Aerus...
Enquanto isso, o Cirtoli, foi condenado pelo judiciário,
num julgamento extremamente rápido e eficiente,
por ter escrito meia dúzia de palavras verdadeiras
sobre o modo de administrar, mas que melindraram administradores
e sensibilizaram nossos juízes, a ponto de o
condenaram a um pagamento de R$ 21.700,00 por danos
morais, com prazo exíguo, a ser depositado até
o dia 3/9/07 próximo passado.
Indignado, um nosso
companheiro escreveu:
"Durante anos o Cirtoli
tem se empenhado desinteressadamente na luta por nossos
direitos, e, em especial pelo assunto Aerus.
Como todos sabem, no passado, fez repetidos questionamentos
à administração e declarações
feitas pelo sr. Odilon Junqueira, quando presidente
do Aerus, o que deu margem a uma demanda jurídica,
por parte deste, reclamando-lhe danos morais.
Entendo que o Cirtoli, por sua dedicação
e trabalho, sempre na busca dos nossos direitos, não
pode ser abandonado nesta hora. Temos a obrigação,
como colegas e associação, respaldá-lo
tanto política, como economicamente e no que
mais for necessário.
Não podemos nos omitir."
Não é nossa intenção cair
no erro de "ao pescador, as sandálias".
Mas, o fato de termos sido todos os 27000 funcionários
da Varig atingidos negativamente, nos faz ficarmos tristes
do Direito dos homens ser tão formal, atendo-se
às normas criadas pelo homem e, portanto, por
vezes, tão distantes da Justiça, de fato.
Porque, cá para nós, é o fim do
mundo o Odilon ter ganho uma ação de "danos
morais" contra o Cirtoli, tendo sido ele co-responsável
por tanto mal que hoje nos aflige, não só
pessoalmente, mas pelo caos instalado no Brasil. "No
campo do Direito, não prevalecem apenas as meras
palavras, em sua literalidade, mas o significado do
texto, em seu conjunto, no sistema jurídico em
que se insere, de modo que , na sua aplicação,
serão tomados em consideração as
normas constitucionais e os princípios pertinentes
para atender aos fins sociais a que se dirige e às
exigências do Bem comum." ( em "Comentários
ao Código Brasileiro de Aeronáutica",
de José da Silva Pacheco).
Indignados, espalhados pelo exterior e distribuídos
aqui dentro, verdadeiros amigos do Cirtoli dispusemos
o que (não) podíamos para ajudar a que
não calem sua voz, trazendo para nós a
sua condenação moral, traduzida em pecuniária.
Se ele estava errado, todos nós estamos, mas
a prática é o critério da verdade
e comprovou que ele não está!
Sabemos da lisura das intenções do Cirtoli,
que sempre, mas sempre mesmo, pautaram-se pelo coletivo.
Demos este apoio por querermos preservar os homens de
Bem, mesmo que simbolicamente, sendo esta uma razão
objetiva para justificar este nosso ato.
Mas, há uma importante razão moral, sociológica
e política, também. Precisamos garantir
que indivíduos amorais percebam, na prática
da nossa existência, pelos nossos atos, que nossa
força reside justamente em sermos solidários
uns aos outros, que não somos individualistas
como eles. Infelizmente, não estão co-ombreando
mais conosco o Souza, o Roberto Da Matta e vários
outros aeronautas e aeroviários do melhor naipe
que, com toda a certeza, a tristeza e a mágoa
pelo que viam de injusto acontecer, antecipou a transmigração.
Mas, é certo, lá do Céu dos Aviadores,
estão nos amparando.
Por que, afinal, Nelson Cirtoli teria sido condenado?
Supostamente, por danos morais. Mas, seus companheiros
de infortúnio, apesar de espoliados também
de suas poupanças (efetivamente feitas durante
anos), fazem absoluta questão de ratear entre
si o custo pecuniário desta imposição
formal, certamente bem intencionada, mas destorcida,
por desprovida de fundamento sociológico.
Ao ajudarem livre e espontaneamente, de fato estão
todos trazendo também para si a pena de uma fria
lei, que permite um dano coletivo, mas não autoriza
alertar para, ou divulgar este dano. Quer dizer, o Cirtoli
não está penalizado como deseja o Odilon,
usando antieticamente o nosso dinheiro para esta tentativa,
porque quem pagou seus advogados são os participantes
assistidos e não assistidos do Aerus, conforme
decisão do Conselho Deliberativo do Aerus, todos
prejudicados, os mesmos que sofrem a ilegal liquidação
imposta a dois planos apenas .
Da injustiça no Direito, faz-se Justiça
pelo Social. Uma vitória de Pirro, a do Odilon.
O Cirtoli é um dos grandes líderes, agora
transformado em ícone, dos Trabalhadores do Grupo
Varig, entidade que trouxe a si, democrática
e coletivamente, o dever de colocar de volta aos trilhos
sociais uma injustiça do Direito.
Entidade que vem tentando exaustivamente, contra a força
de um aparelhamento de Estado (executivo, legislativo,
judiciário e sindicatos), impedir uma das maiores
indecências que já se viu neste país:
a quebra deliberada da Varig e a liquidação
ilegal, por ordem do executivo, de determinados planos
de benefícios de uma instituição
previdenciária. "Que o nosso choro, como
cidadãos, se faça ecoar" nas consciências
de todos os prejudicados diretamente por estas ações
danosas.
"A torneira,
seca
(mas, pior: a falta de sede);
a luz, apagada
(mas, pior: o gosto do escuro);
a porta fechada
(mas, pior: a chave por dentro)!"
(José Paulo Paes).
Site da AMVVAR
26/11/2007
"Obrigado amigos!"
Por Nelson Cirtoli
Prezado amigo Tito Walker
Escrevo para agradecer tuas palavras e de tantos outros,
que me emocionaram e para agradecer também pelo
que você e inúmeros outros amigos espalhados
pelo mundo, na maior diáspora de profissionais
especializados jamais visto na face da terra, fizeram
por mim.
Agradecer a Amvvar que me acompanhou, apoiou e ajudou
em todos os momentos.
O tempo passou e muitos dos que sofreram perseguições
pela nossa luta para salvar um pedaço do coração
brasileiro deram a volta por cima. Mesmo assim achei
que seria oportuno aproveitar a abertura que você
me deu para deixar registrado rapidamente, meu sentimento
daquele momento histórico, tão intensamente
vivido por todos nós.
Como você escreveu, fui condenado a pagar por
perdas e danos morais, já em segunda instância,
por palavras escritas pela internet, que fizeram com
que a pessoa do então presidente do Aerus se
sentisse atingida. Ainda há recurso. Mas fui
obrigado a depositar a quantia em juízo no dia
03/09/2007.
Há algum tempo vinha me sentindo deprimido, como
tantos outros, resultado dessa tragédia que foi
o golpe contra a Nação, ao fazerem o que
fizeram com a Varig e a cultura aeronáutica brasileira,
num conluio jamais visto, que uniu: setores do Governo,
do Judiciário, de empresários e de sindicatos.
União de tornar o inferno festivo, objetivo máximo
do diabo, só alcançável de tempos
em tempos.
Tínhamos a certeza que o caos na aviação
se instalaria, a Apvar alertou exaustivamente. Varig
e Aerus caminhavam para a falência e os administradores
da Varig se faziam de surdos, preferindo demiti-los
e persegui-los, a ouvi-los. Com o apoio governamental
colocaram suas fotos, ao estilo do velho oeste americano,
em todos os aeroportos, como se criminosos da mais violenta
espécie fossem. Distribuíram listas com
seus nomes entre todas as empresas de aviação
no Brasil, impedindo-os de exercerem sua profissão,
que persiste até hoje.
O clima era da maior belicosidade entre dirigentes e
pilotos, com os dirigentes sabendo que os pilotos eram
portadores do diagnóstico certo, mas não
era o que queriam. Eles queriam o silêncio dos
alienados. O barulho da verdade era inaceitável,
constrangedor. A ação do poder corrompido
não poderia ser diferente: a tortura pela privação
do trabalho, aos conspiradores.
Foi nesse clima que escrevi o e-mail, que continuo na
certeza de que ofensivo contra a honra não tem
nada. Meu objetivo sempre foi o de criticar as idéias
e modo de agir da administração. O comportamento
humano é fruto da mente, produto de cada cérebro.
Seria incoerente tentar mudar ações na
Varig/Aerus, através de ataques a um indivíduo.
Mais do que uma ofensa contra a honra seria um atestado
de burrice.
Para que se desvende o que realmente aconteceu com a
Varig/Aerus e a organização da aviação
precisamos analisar o contexto como um todo, no tempo
e no espaço e ir montando o quebra-cabeça,
peça por peça.
O espírito demolidor, o modo de relação
humana dos envolvidos na destruição da
Varig/Aerus precisa, antes de qualquer coisa ser entendido.
Faço uso de uma citação buscada
no Blog do Dr.Castagna Maia, que fala de "Olavo
e seu amadorismo" que encaixa como uma luva no
nosso caso: "... interpele o sujeito sem dó
nem piedade, diga que está difamando você
e a entidade. Tente encurralar o sujeito, fazer com
que ele passe a se preocupar com as opiniões
que emite contra suas falcatruas. Você tem dinheiro
para pagar advogado, ele não tem".
Foi exatamente isto que fizeram conosco, mas eu ainda
tive vocês. Você, meu amigo Tito e os demais
perseguidos, execrados do Brasil, achacados em seus
mais elementares direitos trabalhistas, nos seus salários,
férias e 13°. Vocês que foram surrupiados
em suas poupanças para as suas velhices, para
suprir a velhice de outros inclusive a minha e tendo
que ouvir a esfarrapada desculpa pelos responsáveis
da tragédia, dos autores do pensamento ideológico
do "Olavo e seu amadorismo" com o apoio oportunístico
de espíritos envelhecidos e carcomidos pelo egoísmo,
que a liquidação (ilegal) nos planos Varig
do Aerus era e é indispensável.
Vocês, mais do que ninguém para entender
a escravidão humana que já foi legal,
com seus críticos execrados, com os escravos
que se rebelavam açoitados e até condenados
a morte. Tudo legalmente!
No nosso caso Varig/Aerus, mal comparando, fizeram o
mesmo. Prejudicaram e humilharam milhares, tudo porque
os trabalhadores pretenderam salvar o capital. Ousavam
salvar um pedaço do coração cultural
do Brasil. Nossos algozes provocaram a maior emigração
dos mais competentes profissionais da Aviação
do País e do mundo. Destruíram a organização
da aviação brasileira e concomitantemente
fortaleceram as concorrentes desenvolvendo a aviação
de seus países, coisa que eles mesmos não
esperavam em contar com tamanha facilidade de contratar
profissionais maravilhosamente bem preparados. Tudo
de graça! E, eu condenado por palavras usadas
como críticas, num contexto dessa natureza.
Dentro deste sofrimento, dessa desilusão, vocês,
perseguidos, numa corrente silenciosa de solidariedade,
assumem e pulverizam para si o tal "dano moral"
e ajudam a pagar o valor determinado em juízo,
tornando inócuo todo esse esforço para
me infringir sofrimento transformando-o em alegria de
ser amigo de vocês.
Estou feliz! Descobri o que é SER humano amigo.
SER humano amigo é o que vocês, meus irmãos
camaradas fizeram por mim. Vocês me emocionaram!
Chorei! Lavei a alma! Nunca me senti tão gente!
Tão maravilhado de viver!
A história verdadeira da falência da Varig,
com o envolvimento de homens do governo, judiciário,
empresários, empresa abutre e sindicatos, o Movimento
Unidos pela Varig, a TGV e a Nova Varig precisa ser
estudada e escrita. De prático já sentimos
a perda da couraça que escondia uma falsa dignidade
de muitos dirigentes. Sem as couraças, os pelegos
estão sendo reconhecidos. Recentemente um deles
conseguiu cancelar pela mentira, uma Audiência
Pública sobre o Aerus no Senado, em nome de aposentados
de Porto Alegre. A verdade pode demorar, mas aos poucos
virá à tona!
O difícil do SER, dos humanos é ultrapassar
o seu TER! E com certeza, vocês ultrapassaram
desde os primeiros momentos da nossa luta.
Estamos mais distantes fisicamente uns dos outros, mas
nunca me senti tão espiritualmente próximo
de vocês.
Obrigado por esses momentos de alegria nutrida na amizade
de vocês.
Mil beijos na alma!
Nelson Cirtoli
Jornal do Brasil
26/11/2007
Na pista, o segundo avião
de Santos-Dumont atrai 10 mil
Cerca de 10 mil pessoas foram ao Museu Aeroespacial,
no Campo dos Afonsos, para ver de perto vários
aviões, entre eles a réplica do Demoiselle,
segunda aeronave construída por Alberto Santos-Dumont
e que completa 100 anos. Batizada de Demoiselle Centenário
do Vôo da Libélula, a comemoração
expôs ao público uma das cinco réplicas
fabricadas pelo Instituto Arruda Botelho (IAB), dentro
do projeto Centenário Demoiselle. O objetivo
do evento foi resgatar a história da aviação
brasileira e apresentar aos cariocas um pouco da genialidade
do "pai da aviação".
- Muito legal ter um evento como esse em um domingo.
É bom que se valorize os feitos de brasileiros,
como os de Santos-Dumont. Deveria haver mais homenagens
assim - elogiou a dona de casa Marluce de Oliveira,
37 anos, ao lado do filho Victor, de 10, que sonha ser
piloto.
A jornada teve várias atrações.
O público conferiu exposições de
pára-quedismo e de ultraleves, vôos de
caças da Força Aérea Brasileira,
demonstração de resgate com helicópteros
e as apresentações dos grupos Brasilian
Wingwalking (dupla formada por um piloto e pelo wingwalker,
pesoa que fica do lado de fora do avião durante
acrobacias aéreas), além da tradicional
Esquadrilha da Fumaça, que encerrou a programação.
Com exceção do museu, cujo ingresso custa
R$ 2, todo o evento foi gratuito. Uma oficina para crianças
foi montada no local e lá elas puderam aprender
a fazer pipas, aviões e miniaturas do inventor
à base de materiais recicláveis. Houve
ainda a exibição de duas peças
com fantoches - às 10h30 e às 14h30 -
que contaram a história de Santos-Dumont. Na
encenação, o público soube, por
exemplo, que o Demoiselle foi exibido pela primeira
vez no dia 16 de novembro de 1907, na cidade de Bagatelle,
na França.
A aeronave marcaria a história da aviação
mundial com um vôo de 200 metros que foi fundamental
para todo o progresso da tecnologia de voar. Construída
em apenas 15 dias, a pequena aeronave tinha estrutura
de bambu revestida com seda e um motor de 20 hp de potência.
Com míseros 56 quilos, o Demoiselle media oito
metros de comprimento, cinco de envergadura e contava
com uma hélice de madeira de 1,35 metro de diâmetro.
Seu sistema de comando foi o primeiro em que o piloto
voava sentado na aeronave - com a trajetória
sendo determinada por um manche e dois pedais.
Para homenagear o patrimônio histórico-cultural,
o IAB criou o Projeto Centenário Demoiselle.
Desde o ano passado, cinco réplicas da aeronave
têm participado de exposições e
vôos comemorativos no Brasil e no exterior. Entre
as ações, destacou-se a exibição
no Smithsonian Air & Space Museum, um dos maiores
conglomerados científico-culturais dos Estados
Unidos.
Jornal do Brasil
26/11/2007
Air France vai ampliar rotas para
o Brasil
Valéria Serpa Leite
São Paulo. Até o fim do próximo
ano, o grupo franco-holandês Air France KLM pretende
aumentar em 23% a oferta de assentos nos sete vôos
semanais da KLM na rota São Paulo-Amsterdã-São
Paulo. O aumento se tornará possível devido
à mudança do tipo de aeronave. O trajeto
passará a ser feito por aviões Boeing
777-300 - que têm 98 lugares a mais que os Boeing
777-200, utilizados hoje.
A companhia, que opera 12 destinos na América
do Sul, completou na semana passada 60 anos de operações
ininterruptas no Brasil. O país, considerado
pela empresa uma das portas de entrada na América
do Sul, responde por 1,5% do faturamento total do grupo,
fruto da fusão realizada em 2004.
O índice geral de ocupação de
todos os vôos para o Brasil mantém-se entre
80% e 90%. Além disso, o número de vôos
mais que dobrou nos últimos três anos,
chegando a 35 por semana entre o país e a Europa.
- O Brasil figura em nosso ranking dos 10 principais
mercados no mundo e queremos desenvolver cada vez mais
parcerias aqui - afirma o vice-presidente sênior
para as Américas do grupo Air France KLM, Christian
Herzog.
Desde 1999, a companhia mantém parceria de compartilhamento
de vôos (code share) e no programa de milhagens
com a TAM. O acordo, sem cláusula de exclusividade,
é considerado muito satisfatório, mas
Herzog diz que há interesse em firmar parcerias
com a Gol Linhas Aéreas e com a Varig.
- Queremos trabalhar mais com parceiros porque sabemos
que o potencial é grande.
Com a mesma estratégia adotada pela KLM, a Air
France elevou em 17% a oferta de assentos na rota São
Paulo-Paris-São Paulo. O aumento da freqüência
de vôos também permitiu aumentar a oferta
em 50% na rota Rio de Janeiro-Paris-Rio de Janeiro.
A América do Sul é a região que
mais cresce, a taxas anuais de dois dígitos.
- Há demanda, então aumentamos nossa
capacidade, a freqüência e, em conseqüência,
o lucro - diz Herzog, que entrou há 25 anos na
Air France, onde também ocupou a diretoria regional
para a Grã-Bretanha e Irlanda antes de assumir
a direção das operações
da Air France KLM.
A companhia se beneficiou do espaço deixado
em momentos de crise de mercado.
- Nos mantivemos aqui nesse período e conquistamos
a fidelidade do consumidor - diz o executivo, ao acrescentar
que foi na região que a empresa recebeu o maior
índice de satisfação de consumidores
medido em pesquisas internas.
No ano fiscal 2006-2007 (encerrado em março),
o grupo bateu novo recorde de passageiros entre o Brasil
e a Europa: 762 mil, 8% a mais que no ano anterior e
três pontos percentuais acima do aumento consolidado
da empresa em todo o mundo no período.
No segundo trimestre fiscal, o lucro líquido
da Air France-KLM cresceu 97% para 736 milhões
de euros. As vendas cresceram 5,8%, chegando a 6,49
bilhões de euros. A contribuição
brasileira somou 97 milhões de euros. Segundo
a empresa, as operações de hedge em relação
ao preço do petróleo permitiram que a
despesa com combustíveis crescesse apenas 1,8%
apesar da acentuada alta internacional do insumo.
Mundialmente, o grupo se prepara para o novo desafio
da aviação no século 21, o Tratado
de Open Skies entre os Estados Unidos e a União
Européia, que vai liberar o regulamentado transporte
de passageiros entre os países que utilizam a
principal rota aérea do planeta, a rota do Atlântico
Norte.
Site Consultor Jurídico
25/11/2007
Hábito ilícito
A prática do overbooking
é um verdadeiro estelionato
por Amaro Moraes e Silva Neto
Ao adquirir uma passagem, o consumidor guarda a expectativa
de, em determinado dia de determinado mês, viajar
de um lugar a outro, neste planeta. Para tanto, se a
passagem adquirida para tal propósito for aérea,
ele deverá chegar no aeroporto de partida no
horário e dia aprazados, com os devidos documentos
e passagens, a fim de se submeter ao check-in para que
possa embarcar na aeronave.
Contudo existem situações em que, apesar
de ter chegado na hora aprazada no aeroporto de partida
e munido com os necessários documentos e tickets,
o passageiro não consegue embarcar porque foram
vendidas mais passagens que o número de assentos
disponíveis.
Isto é overbooking, qual seja, a venda além
da cota (o chamado de “acidente de consumo”).
No caso das companhias aéreas, o overbooking
se configura através da venda de passagens em
número superior à capacidade de assentos
existentes na aeronave cujo vôo foi contratado.
A prática do overbooking pelas empresas aéreas
(brasileiras e estrangeiras) é um verdadeiro
estelionato, eis que estão a vender, sem fisgadas
na consciência e em afrontante desrespeito aos
consumidores, o que não têm a vender. Em
decorrência deste ilícito “hábito”,
ocasionam atrasos nas decolagens e nas aterrissagens,
fazendo com que os passageiros não embarquem
no vôo previamente contratado e acertado. Tenha
em mente que a companhia aérea age dolosamente,
eis que apesar de saber que atrasos ocorrerão
mesmo assim continua a vender passagens sem informar
a seus clientes-consumidores os seus dúbios propósitos.
Daí a justificativa que a sanção
pecuniária seja significativa.
Rompendo, deste modo, e unilateralmente, o que fora
celebrado com o passageiro-consumidor, a empresa aérea
contratada arca com os ônus decorrentes. Afinal,
quem rompe um contrato, diz um dos mandamentos do establishment,
arca com seus ônus.
Na ocorrência de overbooking, o passageiro tem
o direito à sua acomodação e colocação
no próximo vôo, preferencialmente da companhia
aérea contratada, ou de outra empresa concessionária
destes serviços. Além dos danos materiais
causados ao consumidor (despesas com alimentação,
transporte, comunicação, hospedagem e
demais gastos pessoais do passageiro), as companhias
aéreas também respondem por danos morais,
os quais estão sendo tarifados pelo Superior
Tribunal de Justiça, em patamares bastante razoáveis
a justificarem a buscas destes benefícios/reparações
indenizatórios.
Presentemente a questão relativa a overbooking
se encontra pacificada no Superior Tribunal de Justiça,
o qual pontificou que tal prática configura justificativa
para indenização por danos patrimoniais
morais a sua mera ocorrência. Deste modo se faz
desnecessária a comprovação do
dano, eis que objetiva a responsabilidade da prestadora
de serviço.
O overbooking de acordo com os Tribunais
de Justiça
É entendimento corrente em nossos Tribunais
de Justiça que a prática de overbooking
constitui ilícito civil, devendo, pois, ser punida
a companhia aérea que lhe der causa.
Entre 10 de abril de 2000 e 25 de setembro de 2007,
o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios
julgou trinta e três recursos relativos à
prática de overbooking pelas concessionárias
aéreas. Destes, trinta foram providos (91%).
Os três que foram improvidos (9%), tal o foram
porque os passageiros chegaram atrasados no check-in.
Analisando as 26 apelações mais recentes
que foram julgadas pelo Tribunal de Justiça de
Rio de Janeiro (entre 09 de janeiro de 2006 e 17 de
outubro de 2007), constata-se que elas espelham a mesma
realidade do Distrito Federal, qual seja, se há
overbooking, e o passageiro chega na hora aprazada,
ele deve ser indenizado.
Das apelações em questão uma foi
julgada improcedente e uma foi anulada por vício
na citação. No entanto, mais de 92% dos
feitos foram julgados procedentes.
Acompanhando o entendimento dos Tribunais de Justiça
do Distrito Federal e Territórios e do Rio de
Janeiro, o do Rio Grande do Sul se mostra igualmente
receptivo quanto à indenização
por dano patrimonial moral ocasionado pela prática
de overbooking. E não poderia ser diferente em
relação a este Tribunal que, presentemente,
têm por hábito ditar os caminhos a serem
seguidos pelo direito com prudência — ou
seja, jurisprudência, lactu sensu.
Dos 29 julgados que coletei (e que ocorreram entre
16 de dezembro de 2004 e 06 de novembro de 2007), excetuadas
as declinações de competência (certamente
resultante da incompetência de quem fez a distribuição),
que foram cinco, à exceção da apelação
nº 70011560950, da 12ª Câmara Cível
(improcedente, em Primeira Instância, e improvido
em Segunda Instância), TODOS OS DEMAIS RECURSOS
(os inominado e as apelações) foram providos.
As indenizações mais pródigas
são as arbitradas pelo Tribunal de Justiça
do Paraná, as quais variam de R$ 10 mil a R$
50 mil, destoando, neste exclusivo aspecto, dos demais
Tribunais.
Entretanto também é lá que ocorreu
o maior número de improcedência nos pedidos
e improvimento nos recurso (20%), entre 24 de maio de
2005 e 13 de setembro de 2007.
Nossos outros Tribunais de Justiça, grosso modo,
acompanham a tendência dos Tribunais cujos julgados
listei.
Contudo o mais importante foi pontuado: a tendência
dos Tribunais de Justiça em dar provimento a
todos os recursos em que os passageiros não podem
embarcar, a par de terem chegado na exata hora do check-in.
O valor da indenização devida
em decorrência de overbooking
O entendimento da mais alta Corte de Justiça
do país competente para a apreciação
da prática do overbooking, o Superior Tribunal
de Justiça, coroa o entendimento dos Tribunais
de Justiça de nossos Estados, no sentido de que
as vítimas deste ilícito civil devem ser
indenizadas.
Existem, nos tratados internacionais subscritos pelo
Brasil (o de Varsovia e Chicago, entre outros) que oferecem
referências tarifárias para tais indenizações.
Entrementes, como já exposto no capítulo
Considerações Iniciais, prevalece, entre
nós, o Código de Defesa do Consumidor
a nortear, pro primo, nossos legisladores, haja vista
que nossa legislação não oferece
critérios no que concerne à fixação
do quantum debeatur na reparação por danos
morais.
Este montante indenizatório a ser arbitrado
a título de danos morais, mais uma vez pontuo,
é prerrogativa exclusiva do julgador do feito,
só podendo ser alterado pelos Tribunais de segunda
instância e pelo Superior Tribunal de Justiça
quando a exorbitância da indenização
for voluptuosa ou quando, ao inverso, se mostrar ínfima
frente à realidade fática.
Dos onze1 recursos julgados pelo STJ que dizem respeito
a overbooking, entre 16 de maio de 2002 e 06 de março
de 2007 (dez relativas às companhias aéreas
e um pertinente uma agência de viagens), cinco
acordaram em diminuir o quantum da indenização,
quatro o mantiveram e em dois casos a aumentaram.
O Superior Tribunal de Justiça, o Tribunal da
Cidadania, lança chamas clamorosas de que o quantum,
em média, a ser arbitrado a título de
indenização deve ser da ordem R$ 6.000,00
(em dezembro de 2007), o que equivale, praticamente,
a dezesseis salários mínimos.
Frente a tudo isso, restam-lhe duas opções:
“relaxe e goze” ou então se indigne
e exerça seus direitos. Tudo depende de onde
sua decência mora.
O Estado de São Paulo
25/11/2007
Com a malha aérea de verão,
Congonhas vai fechar às 22h30
Bruno Tavares
A Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac) confirmou na sexta-feira mudanças operacionais
no Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São
Paulo, durante o período de alta temporada. A
partir de 21 de dezembro, o terminal da capital vai
funcionar das 6 horas às 22h30 - atualmente,
as operações podiam ocorrer até
23 horas. Por recomendação da Aeronáutica,
a agência decidiu ainda reduzir de 33 para 32
o número máximo de pousos e decolagens
(slots) por hora. As novas regras estão previstas
para vigorar até 15 de março de 2008.
Do total de slots disponíveis, 30 serão
destinados às empresas de aviação
regular e dois à aviação geral
(táxis aéreos e jatos executivos). As
companhias que operam aviões de pequeno porte
serão beneficiadas pelas mudanças. Embora
hoje elas já tenham direito de realizar duas
operações por hora, os chamados slots
de oportunidade estavam proibidos. Agora, voltarão
a ser liberados, abrindo a possibilidade de mais pousos
e decolagens fora dos horários de pico da manhã
e da noite.
Em nota, a Anac alegou que “as medidas têm
como objetivo aumentar a segurança operacional
dos vôos e evitar transtornos para os usuários
no período de fim de ano, além de proporcionar
aos passageiros e empresas aéreas a oportunidade
de programarem seus vôos com mais facilidade”.
Mesmo com a proibição de escalas e conexões
e com o limite de 1.500 quilômetros para viagens
com origem ou destino em Congonhas, passageiros continuam
se queixando da falta de pontualidade dos vôos.