Folha de São Paulo
25/08/06
Justiça impede agência
de redistribuir rotas da Varig
Anac publica licitação
para 56 espaços de pouso e decolagem em Congonhas
Governo do Rio decide acionar a Varig na Justiça
para evitar que a empresa transfira suas atividades para
outro Estado
JANAINA LAGE DA SUCURSAL DO RIO
A Justiça do Rio enviou oficiais à sede
da Anac (Agência Nacional de Aviação
Civil) para notificar o órgão regulador
da decisão que impede a redistribuição
imediata das linhas da Varig. Os oficiais interromperam
uma reunião de técnicos da Cernai (Comissão
de Estudos Relativos à Navegação
Aérea Internacional).
O encontro era realizado para discutir a redistribuição
de alguns dos principais destinos da Varig, como Paris,
Milão e Los Angeles, e não foi encerrado
após a chegada dos oficiais.
A Justiça tentou evitar que a agência alegasse
não ter sido notificada para continuar a redistribuição.
A intimação foi lida, mas não foi
entregue a um diretor da agência. Os oficiais foram
acompanhados de advogados da VarigLog. A Anac publicou
ontem, no "Diário Oficial" da União,
o primeiro passo da redistribuição de "slots"
(espaços de pouso e decolagem) da Varig. A agência
vai realizar sessões públicas nos dias 14
e 15 de setembro para licitar 56 espaços. Desse
total, 50 ainda pertencem à Varig. Segundo o edital,
a primeira fase do processo é por sorteio e a fase
seguinte é feita com a escolha de cada par de "slot"
disponível.
A nova Varig previa obter o Cheta (Certificado de Homologação
de Empresa de Transporte Aéreo) hoje. De posse
do documento, haveria uma separação formal
da fatia da empresa vendida em leilão. Segundo
a Anac, a Varig ainda não apresentou os documentos
necessários. A companhia afirma que não
foi notificada pela agência sobre a necessidade
de documentação adicional.
A companhia previa voltar a operar, a partir de hoje,
dez destinos nacionais e três internacionais. A
princípio, a Varig volta hoje a voar para Caracas.
Os outros destinos operados são: Rio de Janeiro,
São Paulo, Porto Alegre, Fortaleza, Salvador, Recife,
Manaus, Buenos Aires e Frankfurt.
A previsão era que a empresa já estivesse
com 18 aviões, mas, com as dificuldades para recompor
a frota, a Varig operava ontem com 10 aeronaves.
A Varig havia anunciado que voltaria a realizar vôos
para Brasília e Curitiba a partir de hoje, mas
diz que os vôos serão retomados gradualmente.
A reorganização da Varig criou polêmica
até com o governo do Estado, que decidiu acionar
a aérea e a Anac como forma de garantir o cumprimento
de um acordo selado com a Varig em setembro de 2004 para
manter a sede da empresa no Rio.
O Estado foi o único que pagou dívidas referentes
à cobrança indevida de ICMS. Em contrapartida,
a Varig se comprometeu a concentrar no Estado as atividades
administrativas e de controladoria e aumentar o número
de vôos partindo do Galeão, segundo o governo
do Estado.
Funcionários
A Justiça do Trabalho de Alagoas concedeu liminar
em benefício dos funcionários demitidos
da Varig em Maceió. A decisão atendeu ao
pedido requerido em ação civil pública
ajuizada pela Procuradoria Regional do Trabalho da 19ª
Região.
O juiz da 8ª Vara de Maceió, Luiz Carlos Monteiro
Coutinho, determinou a emissão de alvarás
para que os ex-funcionários possam sacar o FGTS
e receber o seguro-desemprego.
Folha de São Paulo
25/08/06
Air Canada pode repassar
Boeings usados à aérea
DA REPORTAGEM LOCAL
A Air Canada, que negocia comprar 10% de participação
na nova Varig, pode transferir parte de sua frota de Boeings,
provavelmente os modelos 767-200, para a companhia.
A empresa aérea canadense deve tirar de operação
13 aviões até o final do ano, e algumas
dessas aeronaves poderiam ser encaminhadas à Varig.
A Air Canada pode também ceder lugar à empresa
na lista de entregas do avião Embraer 190.
A VarigLog, nova dona da Varig, já entregou ao
BNDES uma carta-consulta para o pedido de financiamento
para a compra de 50 aeronaves da Embraer.
Representantes da Air Canada prestam hoje consultoria
para a nova Varig para avaliação do programa
de milhagem da companhia, o Smiles, e também para
definir a nova frota da companhia aérea.
De acordo com Marco Antonio Audi, presidente do conselho
de administração da VarigLog, a empresa
canadense tem interesse também em adquirir parte
do programa.
Experiência
"[A Air Canada] é uma empresa que tem muita
experiência no programa de milhagem, o que nos interessa
muito. Ela tem aquele que é considerado o melhor
plano de milhagem do mundo. Eles também têm
uma experiência muito grande na parte de frota",
disse Audi.
Desde antes de a companhia ser vendida para a VarigLog,
a canadense já demonstrava interesse na Varig.
O Estado de São Paulo
25/008/06
Justiça e agência de
aviação duelam por causa da Varig
Contra a vontade da Justiça,
a Anac começou a redistribuir as rotas da companhia
aérea
Nilson Brandão Junior, Mariana Barbosa
e Isabel Sobral
A Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac) iniciou ontem a o processo de redistribuição
das concessões de pousos e decolagens (slots) e
de horários de vôos (hotrans) da Varig para
as demais companhias aéreas brasileiras - e comprou
uma briga com a 8ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro,
responsável pelo processo de recuperação
judicial da empresa.
Ontem, o juiz Luiz Roberto Ayoub notificou a diretoria
da Anac para que ela explique, em 48 horas, a razão
pela qual decidiu redistribuir os direitos de vôo,
apesar de haver uma decisão judicial congelando
as rotas da empresa. A notificação foi entregue
por dois oficiais de Justiça ontem à tarde,
interrompendo uma reunião plenária da agência
com representantes das principais empresas aéreas
do País para tratar da redistribuição
de linhas internacionais.
Inconformada com o risco de perder rotas, a VarigLog,
nova dona da Varig, protestou logo no início da
reunião e recorreu ao juiz Ayoub. Como a diretora
da Anac já não estava mais no local, os
oficiais de justiça se limitaram a ler o teor dos
ofícios, paralisando a reunião. Um ofício
convocava a diretoria da Anac a esclarecer por que não
se sente sujeita à decisão judicial e o
outro informava sobre a existência da decisão.
"Queremos o cumprimento do que estava no edital
do leilão", disse ao Estado o advogado da
VarigLog, Cristiano Martins. Ele disse que decisão
da 8ª Vara Empresarial congelou as rotas que a Varig
vinha operando em maio - correspondente a 272 vôos
- e definiu que elas só poderiam ser repassadas
se não fossem utilizadas após 30 dias a
contar da data da concessão da autorização
para a nova Varig poder voar, o chamado cheta (certificado
de homologação). Para as linhas internacionais,
o prazo seria de 180 dias.
A VarigLog argumenta que a implementação
da nova malha depende dessa autorização.
O prazo de concessão de um novo cheta pode durar
mais de um ano, mas a Anac já declarou que por
se tratar de uma transferência de autorização
da velha para a nova Varig, o processo poderia ser bem
mais rápido. O parecer técnico da Anac sobre
a concessão do cheta estava previsto para hoje.
Apesar de ter concordado com o congelamento dos direitos
de vôo pela Justiça em maio, há duas
semanas a Anac comunicou à 8ª Vara que iria
iniciar a redistribuição dos slots que não
constam da primeira etapa do plano de negócios
da nova Varig. No entendimento da Anac, a manutenção
de direitos de vôo pela Varig, sem a prestação
do serviço, está prejudicando o oferta de
vôos do País.
A decisão da Anac de redistribuir os slots da
Varig encontra respaldo no Ministério Público
Federal. Na quarta-feira, o MP recomendou à Anac
a redistribuição de todas as rotas que não
constam do plano inicial de linhas a ser operado pela
Varig.
Em nota, a Anac justificou sua decisão de redistribuir
os direitos de vôos da Varig e negou que esteja
descumprindo decisões judiciais. A agência
declara que é competência sua "regular
e fiscalizar as atividades da aviação civil"
e que é da competência da 8ª Vara "decidir
sobre matérias referentes a créditos e débitos
constantes do processo de recuperação judicial".
"Não houve descumprimento de ordem judicial
se a Agência nem sequer é parte no processo
de recuperação judicial e também
não recebeu em seu protocolo qualquer notificação
judicial que trate desta matéria", diz a nota
da agência.
Em outra frente, a Anac publicou ontem edital para licitação
de 56 slots em Congonhas, dos quais 50 pertenciam à
Varig. Como o aeroporto está saturado, não
há como simplesmente conceder horários para
concorrentes e, por isso, é necessário redistribuir
os slots não utilizados pela Varig.
Zero Hora
25/08/06
Air Canada negocia sociedade na
Varig
Aviões canadenses serão
transferidos para a companhia nacional
A Air Canada deve anunciar hoje sua entrada no capital
da Varig. A companhia canadense, por meio da holding ACE
Aviation, compraria 10% da nova Varig dos controladores
da Varig Log, que adquiriu a Varig em leilão dia
20 de julho.
Aassinatura do acordo está condicionada à
concessão, pela Agência Nacional de Aviação
Civil (Anac), do certificado de homologação
para a nova Varig poder operar. A expectativa é
de que o certificado seja concedido e de que a agência
aprecie o pedido ainda hoje.
Apesar de representantes da companhia canadense já
estarem trabalhando na Varig há um mês, a
Varig Log negou que a Air Canada tenha participação
acionária na Varig. Mas não, a possibilidade
de vir a adquirir ações no futuro da empresa
brasileira. Conforme a Varig Log, os canandenses prestam
consultoria para o programa de fidelidade Smiles e para
o plano de recomposição de frota.
O acordo a ser firmado entre a Air Canada e a nova Varig
prevê a transferência de parte da frota de
Boeings 767 da canadense para a brasileira. A Air Canada
deve ceder à Varig posições na fila
de entregas do avião Embraer 190. A companhia tem
uma carteira de 45 pedidos de 190, dos quais 11 foram
entregues até o fim do primeiro semestre.
Ações trabalhistas comprometem futuro
Por ser estrangeira, a entrada da Air Canada na Varig
precisará ser avaliada pela Anac. O fundo Matlin
Patterson (controlador da Varig Log) e a Air Canada juntos
não poderão ter mais de 20% do controle.
O futuro da Varig, no entanto, permanece incerto. Para
afastar o fantasma da falência, além de ter
de conquistar o certificado de homologação
para poder operar, a empresa precisa vencer uma etapa
com os trabalhadores. Na próxima semana, funcionários
e ex-funcionários votarão, por meio de um
plebiscito, o acordo coletivo.
O executivo Lap Chan, do fundo Matlin Patterson, que
adquiriu a Varig em sociedade com Marco Antonio Audi,
passou os últimos três dias em intensas reuniões
com trabalhadores, em diferentes capitais do país.
Durante os encontros, Lap fez um apelo para que os funcionários
assinem o acordo coletivo e desistam de ações
judiciais.
Segundo funcionários, Lap ameaçou abandonar
o investimento caso haja uma enxurrada de ações
judiciais e a Justiça do Trabalho decida que a
nova Varig deve arcar com o passivo trabalhista.
Zero Hora
25/08/06
Redistribuição
de rotas começa mês que vem
Foi publicado ontem no Diário Oficial da União
edital para a licitação de 56 slots (espaços
de pouso e decolagem). Desse total, 50 são slots
que hoje pertencem à Varig no aeroporto de Congonhas
(São Paulo).
Segundo a Agência Nacional de Aviação
Civil (Anac), o processo de redistribuição
das linhas entre outras companhias aéreas vai ocorrer
em sessões públicas nos dias 14 e 15 em
Brasília.
O processo conta com uma fase de sorteio e outra de escolha
de cada par de slot disponível. Após isso,
a agência decide sobre a realocação
dos espaços.
Na primeira fase do plano de negócios, a Varig
prevê vôos para 10 destinos nacionais e três
internacionais - as demais linhas que a empresa tem concessão
para operar seriam utilizadas apenas em um segundo momento.
Valor Econômico
25/08/2006
Anac vai licitar 50 horários
da Varig
Ana Paula Grabois
A Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac) vai redistribuir 50 slots (horários de pouso
e decolagem) no aeroporto de Congonhas, em São
Paulo, que estavam sob concessão da Varig para
outras empresas aéreas, conforme edital de licitação
publicado ontem no Diário Oficial da União.
O edital ainda prevê a licitação de
outros seis slots ociosos de Congonhas. As sessões
públicas que darão início ao processo
de licitação acontecem nos dias 14 e 15
de setembro.
A Anac decidiu redistribuir as rotas e slots da Varig
não contemplados na primeira fase do plano de linhas
enviado pela nova Varig, com o uso de 18 aeronaves. A
intenção da Varig era de que a agência
mantivesse as concessões até a operacionalização
final de toda a frota, prevista em 80 aeronaves. Atualmente,
a Varig só opera com nove aviões.
A redistribuição gerou divergências
com o juiz que trata da recuperação da Varig,
Luiz Roberto Ayoub, da 8ª Vara Empresarial do Tribunal
de Justiça do Rio. Para Ayoub, a Anac só
poderia repassar as rotas e slots 30 dias após
a nova Varig receber a autorização de empresa
de transporte aéreo da Anac. A posição
da Anac, entretanto, foi defendida pelo Ministério
Público Federal, que recomendou a redistribuição
das rotas e slots ociosos da Varig para outras empresas.
O prazo esperado pela Justiça do Rio para a homologação
da autorização na agência seria hoje,
mas a Anac informou que ainda não recebeu todos
os documentos necessários da nova Varig e que tem
um prazo legal de até um ano para isso.
Uma reunião no escritório da Anac no Rio
para tratar da redistribuição de duas rotas
internacionais da Varig para a TAM foi interrompida ontem
por oficiais de Justiça, a pedido do juiz Ayoub.
A TAM pleiteava uma terceira freqüência para
Paris e uma nova rota para Milão que a Varig deixou
de operar há cerca de dois meses. Segundo a TAM,
a reunião foi suspensa. De acordo com a Justiça
do Rio, foi entregue à agência um ofício
com a decisão do juiz Ayoub que impede a redistribuição
das rotas sob concessão da Varig.
Ontem o governo do Estado do Rio de Janeiro informou
que vai entrar com uma ação judicial contra
a Varig para que a companhia aérea mantenha sua
sede administrativa no Estado. Segundo o governo carioca,
a empresa teria plano de mudar sua sede para São
Paulo. A nova administração da Varig, no
entanto, garantiu, por meio de sua assessoria de imprensa,
que a sede será mantida no Rio.
Segundo o governo do Estado, um acordo firmado em setembro
com a empresa devolvia à Varig recursos de ICMS
cobrados indevidamente em troca do comprometimento da
aérea manter sua sede no Rio. A Anac também
será alvo de ação judicial "por
não ter fiscalizado a situação da
empresa e feito o trabalho preventivo na companhia",
informou o governo do Rio.
O juiz Múcio Nascimento Borges, da 33ª Vara
do Trabalho do Rio, adiou por tempo indeterminado a decisão
sobre o passivo trabalhista da Varig. O anúncio
da sentença estava prevista para ontem. O procurador
do Ministério Público do Trabalho, Rodrigo
Carelli, foi o autor da ação civil pública
que pediu ao TRT do Rio que a rescisão dos 9.500
empregados da Varig e os salários atrasados fossem
assumidos pela nova dona da empresa aérea, a VarigLog.
Sua interpretação é de que a nova
lei de falências prevê a chamada sucessão
trabalhista, na qual o novo controlador da empresa deve
assumir o passivo da empresa que adquiriu.
A VarigLog diz, entretanto, que o plano de recuperação
da Varig antiga - parte da empresa que não foi
vendida e que permanece com um passivo de R$ 7 bilhões
- estabelece que o passivo fica com a Varig antiga. Além
disso, a interpretação da VarigLog sobre
a nova lei de falências é de que não
existe a sucessão trabalhista. De acordo com cálculos
da Varig antiga, o pagamento das rescisões e dos
salários atrasados corresponde a cerca de R$ 360
milhões.
A parte operacional da Varig foi vendida à VarigLog
por US$ 20 milhões no dia 20 de julho. O pagamento
das rescisões e dos salários atrasados dos
empregados da empresa seria pago por meio de debêntures
em um prazo de 20 anos. No final de julho, a Varig antiga
demitiu 5.500 dos 9.500 funcionários, mas não
houve pagamento das rescisões.
Valor Econômico
25/08/2006
Governo descarta intervenção
em tarifas aéreas
Daniel Rittner
Após as queixas do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva sobre uma suposta escalada no preço
das passagens aéreas, os principais executivos
da TAM e da Gol foram convidados para uma conversa pessoal
com o ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia, e
disseram que a situação do setor estará
normalizada dentro de 60 dias.
Marco Antonio Bologna (TAM) e Constantino Oliveira Jr.
(Gol) jantaram com o ministro em um restaurante de Brasília
e explicaram que a percepção de aumento
das tarifas pelos consumidores foi causada pelo cancelamento
de vôos da Varig em plena alta temporada. Como o
momento era de férias escolares e boa parte dos
bilhetes tinha sido vendida com antecedência, as
passagens compradas em cima da hora já não
podiam ser encaixadas nas classes tarifárias promocionais.
"Mas eles garantiram que, dentro de 60 dias, estará
tudo resolvido", disse Mares Guia. Segundo ele, há
três motivos para isso: o fim da alta temporada,
novos aviões começam a reforçar a
frota das duas empresas para dar conta do crescimento
da oferta e a Varig implementará os passos seguintes
do Plano Básico de Linhas apresentado à
Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac). "Deixei claro que não se tratava de
intromissão. Só queríamos entender
o tamanho da problemática", acrescentou.
Diante das explicações, Mares Guia afirmou
que o governo descarta uma providência mais radical
para baixar as tarifas aéreas. "Nós
não controlamos os preços. Podemos até
discutir os critérios de definição
das tarifas. Mas preço quem define é o mercado",
ressaltou o ministro.
Mares Guia preferiu não entrar na disputa travada
entre a Anac e o juiz Luiz Roberto Ayoub, da 8ª Vara
Empresarial do Rio de Janeiro, responsável pelo
processo de recuperação judicial da Varig.
Segundo ele, "a Anac tem o direito de redistribuir
(as rotas), mas o Ayoub é a Justiça".
Para o ministro, a diminuição de vôos
ao exterior por empresas brasileiras não representa
um problema para a geração de divisas. Atualmente,
a Varig só está operando vôos internacionais
para Frankfurt, Buenos Aires e Caracas. As demais companhias
ainda não conseguiram herdar rotas deixadas de
lado pela Varig e consideradas atrativas, como Paris,
Milão, Los Angeles e outros destinos na América
do Sul, como Bogotá.
"As divisas não vêm pela venda de passagens
aéreas. Vêm pelos turistas que compram as
passagens", disse o ministro. Ele lembrou que, de
2003 a junho de 2006, a chegada de turistas estrangeiros
rendeu a entrada de US$ 11,7 bilhões no país.
Em evento na primeira semana de agosto, o presidente
Lula reclamou dos preços dos bilhetes e afirmou
a interlocutores que as companhias aéreas estavam
"passando dos limites". Chegou até a
sugerir a possibilidade de uma reunião, no Palácio
do Planalto, para discutir medidas de contenção
das tarifas - o que aparentemente, agora, está
descartado.
Estadão
24 de agosto de 2006 - 19:34
Justiça intima Anac a esclarecer
distribuição de rotas da Varig
A agência deve explicar,
em 48 horas, porque avalia que não deve cumprir
a decisão judicial que congela a distribuição
de rotas da companhia aérea
Nilson Brandão Junior
RIO - A batalha entre a Nova Varig e as outras empresas
aéreas em torno das rotas que a Varig deixou de
operar registrou mais um round nesta quinta-feira no Rio.
No início da tarde o juízo da Oitava Vara
Empresarial do Rio de Janeiro, que cuida do processo de
recuperação judicial da Varig, mandou intimar
a diretoria da Agência Nacional de Aviação
Civil (Anac) para esclarecer, em 48 horas, porque o órgão
regulador do setor aéreo avalia que não
deve cumprir a decisão judicial que congela a distribuição
de rotas da companhia aérea. A intimação
visa também dar ciência à diretoria
da Anac e aos executivos de outras empresas aéreas.
A decisão foi lida durante reunião da qual
participavam diretores da Anac e executivos das companhias
aéreas cujo objetivo é indicar para onde
as outras empresas de aviação pretendem
voar no exterior, em substituição à
Varig. A reunião chegou a ser interrompida, mas
foi retomada e continua em andamento.
A
Nova Varig informou à Vara Empresarial o que estava
ocorrendo e a Justiça enviou dois oficiais para
a plenária que funcionava num dos prédios
do Ministério da Aeronáutica, no Rio. A
chegada dos oficiais gerou surpresa, mas as informações
colhidas no local pela Agência Estado, foram de
que a diretora da Anac já não estava no
local quando eles chegaram e, portanto, as intimações
foram apenas lidas, mas não houve intimação
efetiva.
Na
prática a plenária deverá indicar,
ainda nesta quinta, que empresas ficarão com que
rotas para os países que eram operados pela antiga
Varig. Essa decisão tem caráter consultivo
e será enviada à diretoria da Anac, que
tomará, num segundo momento, a decisão final,
que poderá ratificar, ou não, a decisão
em andamento.
Estavam
em discussão pleitos de vôos para México,
Estados Unidos, França, Angola, Itália e
Uruguai, disputados pela TAM, Gol, BRA e Ocean Air. Os
casos desses países implicariam redistribuição
das rotas que não estão sendo operadas pela
Varig. No início da reunião, aberta pela
diretora da Anac, Denise Ayres Abreu, o advogado da Nova
Varig, Cristiano Martins, contra-argumentou que essa licitação
não poderia ocorrer por conta da decisão
judicial.
O
Globo
24/08/2006 às 19h27m
Sindicatos e Varig fecham acordo
para liberar FGTS de demitidos
Erica Ribeiro
RIO
- Representantes dos sindicatos de aeronautas e aeroviários
fecharam nesta quinta-feira acordo que permitirá, a partir
de segunda-feira, que funcionários da antiga Varig demitidos
no corte feito pela empresa logo após a venda para a VarigLog
recebam as guias para saque do FGTS e do seguro-desemprego.
De
acordo com o advogado da Federação Nacional dos Trabalhadores
em Aviação Civil (Fentac) Alvaro Quintão, desde o início
da semana os advogados dos sindicatos ligados à Fentac
estão negociando o acordo com o gestor judicial da antiga
Varig, Miguel Dau.
-
O acordo foi protocolado hoje (quinta) às 16h na 63ª Vara
do Trabalho, no Rio. Pelo acordo, a Varig se compromete
a partir desta segunda-feira a entregar as guias de FGTS
e seguro-desemprego aos 4.544 empregados demitidos. A
lista com os nomes dos funcionários cortados também foi
divulgada pela Varig, que protocolou esta relação na Justiça
do Trabalho. Na segunda-feira estaremos na 63ª Vara do
Trabalho para homologar a decisão, que se estende a todos
os trabalhadores no país - explicou Quintão.
Folha
Online
24/08/2006 - 18h13
Justiça de Alagoas libera
FGTS para ex-funcionários da Varig
Folha Online, no Rio
O
juiz da 8ª Vara do Trabalho de Maceió, Luiz
Carlos Monteiro Coutinho, determinou por liminar a emissão
dos alvarás para que os ex-funcionários
da Varig possam sacar o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo
de Serviço) e receber o seguro-desemprego no Estado.
A
decisão atende ao pedido de tutela antecipada requerido
em ação civil pública ajuizada pelo
procurador do Trabalho Rafael Gazzanéo Júnior.
A
Varig anunciou no dia 28 de julho deste ano a demissão
de 5.500 funcionários de um total de 9.485 alocados
no Brasil.
Segundo
Gazzanéo, a falta de verbas rescisórias
e o atraso no pagamento dos salários coloca os
trabalhadores "em flagrante situação
de miséria e completo abandono".
"Eles
sequer dispõem do mínimo necessário
para alimentar a si e as suas respectivas famílias",
disse.
O
juiz Múcio Nascimento, da 33ª Vara do Trabalho
do Rio de Janeiro, decidiu adiar a sentença sobre
as três ações que pedem a responsabilização
da VarigLog por sucessão trabalhista.
As
ações são movidas pelo Ministério
Público do Trabalho, pelo Sindicato Nacional dos
Aeronautas e pela Associação de Comissários
da Varig.
Além
disso, a Justiça do Trabalho também decidiu
postergar a decisão a respeito de outra ação
movida pelo Ministério Público do Trabalho
e pelos sindicatos de aeroviários e aeronautas
para liberação de documentação
para pagamento de FGTS e seguro-desemprego de ex-funcionários.
Folha
Online
24/08/2006 - 16h54
Agência dá início
ao processo de redistribuição de rotas da
Varig
CLARICE SPITZ da Folha Online, no Rio
A
Anac (Agência Nacional de Aviação
Civil) publicou hoje no "Diário Oficial"
da União edital para a licitação
de 56 slots (espaços de pouso e decolagem). Desse
total, 50 são slots que hoje pertencem à
Varig no aeroporto de Congonhas (São Paulo).
Segundo
a agência, o processo de redistribuição
das linhas aéreas entre outras companhias aéreas
vai ocorrer em sessões públicas nos próximo
dias 14 e 15 de setembro em Brasília.
Pelo
edital, o processo conta com uma fase de sorteio e outra
de escolha de cada par de slot disponível para
alocação. Após isso, a agência
decide sobre a realocação desses espaços.
A
redistribuição das rotas da Varig tem sido
motivo de atrito entre a agência e a Justiça
do Rio.
Ao
contrário da Anac, o juiz Luiz Roberto Ayoub, da
8ª Vara Empresarial do Rio Janeiro, considera que
a empresa deva ter 30 dias após a concessão
de autorização de vôo para definir
quais rotas deseja manter. Ele também afirma que
a própria discussão sobre a redistribuição
das linhas pode prejudicar a companhia.
A
posição do juiz é a mesma da VarigLog,
nova dona da Varig, que também entende que a Anac
só estaria cumprindo a lei se respeitasse o prazo
de 30 dias após a autorização de
vôo antes de iniciar a redistribuição
das rotas.
Na
primeira fase do plano de negócios, a Varig prevê
vôos para dez destinos nacionais e três internacionais
--as demais linhas que a empresa têm concessão
para operar seriam utilizadas apenas em um segundo momento.
Ontem,
o Ministério Público Federal defendeu a
posição da Anac e recomendou a redistribuição
das rotas que não fazem parte do plano inicial
de linhas a ser operado pela Varig.
Segundo
o Ministério Público, são 132 rotas
que foram outorgadas à Varig e que sua compradora,
a VarigLog, ainda não estipulou prazo para voltar
a operá-las.
O Estado de São Paulo
24/08/06
Anac fará redistribuição
de 56 horários de vôos em setembro
A distribuição
vai ocorrer obedecendo à resolução
da agência que implantou o sistema de rodízio
para o acesso aos novos slots disponíveis
Isabel Sobral
BRASÍLIA - A Agência Nacional
de Aviação Civil (Anac) vai distribuir,
nos próximos dias 14 e 15 de setembro, 56 horários
para pousos e decolagens (slots) no aeroporto de Congonhas
(SP). Segundo aviso de edital, publicado na edição
desta quinta-feira do Diário Oficial da União,
assinado pelo diretor-geral, Milton Zuanazzi, a distribuição
vai ocorrer obedecendo à resolução
da agência que implantou o sistema de rodízio
para as companhias aéreas terem acesso aos novos
slots disponíveis em Congonhas. O aviso de edital
não deixa claro se estes horários eram operados
pela Varig.
No primeiro dia, as empresas concessionárias
interessadas em participar do sorteio das posições
deverão apresentar documentos que comprovem sua
condição de empresa regular do setor aéreo,
a seguir haverá o sorteio das posições
de cada empresa na grade de rodízio e somente depois
disso as empresas escolherão entre os slots disponíveis.
O procedimento ocorrerá às 10h, na sede
da Anac em Brasília.
No dia seguinte, as empresas que participaram
do sorteio deverão apresentar à agência
documentação para a habilitação
das escolhas e a confirmação de que elas
cumpriram todos os requisitos definidos pela resolução
da Anac.
Invertia
24/08/06
Quinta, 24 de Agosto de 2006, 13:29h
Decisão sobre processo trabalhista
da Varig é adiada
Fonte: INVERTIA
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 1ª Região
informou nesta quinta-feira que a decisão sobre
o processo trabalhista movido contra a Varig foi adiada
sem prazo definido.
Segundo
a assessoria de imprensa do tribunal, a decisão,
prevista para ocorrer hoje, foi adiada para que o juiz
Múcio Borges tenha mais tempo para uma análise
aprofundada do caso. O processo tramita na 33ª Vara
do Trabalho.
O
Ministério Público do Trabalho havia entrado
com uma ação civil pública contra
a aérea, para que a nova empresa ficasse encarregada
de quitar as dívidas da antiga Varig.
No
leilão no qual a Varig foi vendida à ex-subsidiária
Varig Log, a companhia foi dividida em duas, uma livre
de dívidas e a outra que ficou com todos os débitos,
parte que permanecerá em recuperação
judicial.
O
Globo Online
24/08/2006 às 12h02m
Funcionários da Sata voltam a fazer
greve
Erica
Ribeiro - O Globo
RIO
- Os funcionários da Sata, empresa de serviços auxiliares
que faz parte da SRB-PAR (braço de investimentos da Fundação
Rubem Berta, controladora da antiga Varig), voltaram a
cruzar os braços nesta quinta-feira.
Eles
protestam contra a falta de pagamentos de salários e benefícios.
Segundo a presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários.
Selma Balbino, há cerca de duas semanas os empregados
fizeram uma paralisação de 24 horas e receberam da direção
da Sata a garantia de regularização de salários, vale-transporte
e sexta-básica.
-
O prazo dado pelos funcionários terminou ontem (quarta-feira)
e a empresa não honrou a promessa. Funcionários que recebem
acima de R$ 1 mil ainda não tiveram seus salários depositados.
E a Sata continua devendo o Vale-Refeição do mês de julho,
quinze dias de vale-transporte do mês de agosto e auxílio
para alimentação de agosto - afirmou.
Ela
acrescentou que, desta vez, os funcionários só voltarão
ao trabalho depois que a empresa quitar todas as suas
dívidas.
JB Online
24/08/2006 - 10:24h
VarigLog terá de escolher
entre empréstimo ou Airbus
Sabrina Lorenzi e Rafael Rosas
RIO - A VarigLog formalizou pedido de crédito
ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES) para recompor a frota de aeronaves. A companhia
planeja ter uma frota de 50 aeronaves dentro de 18 meses,
mas a maior parte já deve estar incorporada à
empresa na metade deste tempo. O presidente da instituição,
Demian Fiocca, mudou o tom e manifestou interesse em financiar
a aérea.
- Trata-se não mais de uma questão emergencial,
mas sim de expansão de capacidade produtiva - afirmou.
Para obter o empréstimo do BNDES, a Varig terá
de adquirir aviões fabricados no Brasil pela Embraer,
embora admita que também mantém negociações
junto à Airbus e à Boeing. A formatação
da linha criada para empresas aéreas nacionais
foi concluída na semana passada. Pelas regras,
o BNDES reduzirá o custo do crédito quando
o fabricante nacional estiver disputando com produtor
estrangeiro por meio de concorrência internacional.
Neste caso, o spread cairá dos cerca de 2,5% para
1%. O custo do crédito será baseado ainda
na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), com peso de 90%,
mais uma cesta de moedas, com 10% de importância
na média do preço cobrado pelo BNDES. O
banco financiará até 85% do valor de cada
aeronave ou equipamento.
Mas a Embraer não é o único alvo
da VarigLog. A companhia aérea informou que a carta
consulta ao BNDES é apenas o primeiro passo na
estratégia da empresa e não significa que
a compra de aeronaves da Embraer será concretizada.
De acordo com a companhia, executivos da Nova Varig vão
se reunir ainda esta semana com representantes da Boeing
e da Airbus. Caso haja acerto com uma das companhias,
o financiamento do BNDES será descartado.
Mas fontes do setor argumentam que tais reuniões
podem não ocorrer, o que deixaria a Embraer como
única possibilidade para a Varig ter aviões
novos. No caso da Airbus, por exemplo, o diretor de vendas
da empresa européia não está no Brasil.
Enquanto a Nova Varig caminha para tentar conquistar
espaço no mercado brasileiro, a chamada Velha Varig
prossegue o processo de recuperação judicial.
Ontem, o novo gestor judicial da empresa, Miguel Dau,
anunciou os nomes do novo Comitê de Gestão
da companhia.
Além de Dau, o comitê será composto
por Jorge Luiz de Almeida (gestor financeiro), Cristina
Magrassi (gestor jurídico), Aurélio Vilar
Penelas (gestor de RH) e Carlos Berardinelli (gestor da
Varig Charter). Os nomes dos gestores comercial e do centro
de treinamento ainda estão sendo analisados.
Dau anunciou ainda que pretende celebrar, na semana que
vem, acordo para liberação das guias de
saque do FGTS e do Seguro Desemprego para os funcionários
demitidos.
Folha
Online
24/08/2006 - 09h48
Air Canada negocia com VarigLog
participação na Varig
MAELI PRADO da Folha de S.Paulo
JANAINA LAGE da Folha de S.Paulo, no Rio de Janeiro
A
Air Canada está em negociação com
os novos donos da Varig para adquirir parte do programa
de milhagens da companhia, o Smiles. Não está
descartada também a aquisição de
uma participação direta na companhia, de
até 10%.
"Eles
[Air Canada] têm interesse em participar de alguma
forma na Varig. Ainda não sabemos como se dará
essa participação, mas o mais provável
é que se dê via a compra de parte do Smiles",
afirmou Marco Antonio Audi, presidente do conselho de
administração da VarigLog, dona da Varig.
Desde
antes de a companhia ser vendida para a VarigLog, em julho,
a aérea canadense já demonstrava interesse
na Varig, na época em parceria com a portuguesa
TAP e o fundo de investimentos Brookfield.
De
acordo com Audi, presidente do conselho de administração
da VarigLog, dona da Varig, o negócio ainda não
foi fechado. "Vamos dizer que ainda é um namoro.
Eles [Air Canada] vieram para cá como consultores
e realmente têm interesse em participar de alguma
maneira no "business" em si, com pouca coisa",
afirmou.
Segundo
a Folha apurou, a ACE Aviation Holding, que controla a
Air Canada, pode soltar um comunicado sobre o assunto
amanhã, dia em que a nova Varig pode receber o
Cheta (Certificado de Homologação de Empresa
de Transporte Aéreo) da Anac (Agência Nacional
de Aviação Civil).
Procurada
pela reportagem, a Air Canada informou que o porta-voz
da ACE é o único habilitado a falar sobre
o assunto. Ele deve se pronunciar sobre o caso entre hoje
e amanhã.
Segundo
Audi, representantes da Air Canada prestam hoje consultoria
para a nova Varig para avaliação do programa
de milhagem da companhia, o Smiles, e também para
definir a nova frota da companhia.
Ameaça
O
executivo do fundo de investimento norte-americano Matlin
Patterson, Lap Chan, informou aos funcionários,
em reunião, que a permanência dos novos donos
da Varig no negócio depende da confirmação
do acordo coletivo de trabalho, da obtenção
do Cheta e da confirmação pela Justiça
do Trabalho de que não há sucessão
de dívida trabalhista.
Segundo
a Varig, a empresa exige apenas o cumprimento do previsto
no edital. Os ex-funcionários da aérea lutam
na Justiça para receber as rescisões trabalhistas.
A Varig demitiu 5.500 pessoas no mês passado e até
agora elas não receberam nem o FGTS.
No
Rio de Janeiro, a reunião foi marcada também
por um incidente. O comissário Valdemir Menezes
Pereira tentou gravar a reunião. Segundo a Varig,
ele foi alertado para o fato de que a gravação
era proibida. A empresa alega temer o uso indevido da
imagem e exigiu que ele assinasse um termo de compromisso
de que não venderia a fita. Com a recusa do funcionário,
a polícia foi acionada.
Financiamento
A
VarigLog, nova dona da Varig, entregou ao BNDES a carta-consulta
para o pedido de financiamento de US$ 1,7 bilhão
para a compra de 50 aeronaves da Embraer. A carta representa
o primeiro estágio formal dos pedidos de financiamento.
Enquanto
a Varig se reorganiza, o Ministério Público
Federal apoiou a redistribuição das linhas
que não serão usadas pela empresa na primeira
etapa do seu plano de linhas. Para a Justiça, isso
só pode ocorrer 30 dias após a obtenção
do Cheta pela Varig.
Agência O Globo - Economia
23.08.2006 | Atualizado 17:55 hs
Ex-presidente da antiga Varig será
diretor da nova empresa
Erica Ribeiro - O Globo
RIO -O ex-presidente da antiga Varig,
Marcelo Bottini, será o diretor de vendas internacionais
da Nova Varig a convite dos executivos da VarigLog, afirmaram
nesta quarta-feira fontes que acompanham o processo da
empresa. Bottini exercerá a função
fora do país. Ele deixou oficialmente o cargo de
presidente da companhia no último dia 17, quando
em assembléia de credores, o ex-diretor da empresa,
Miguel Dau, assumiu o cargo de Gestor Judicial da antiga
Varig. Bottini já havia declarado não ter
interesse no cargo de gestor.
Nota da AMVVAR: Agora
se entende a veemência usada, durante a última
assembléia, na defesa da venda da VARIG para a
VARIGLOG.