::::: RIO DE JANEIRO - 25 DE ABRIL DE 2008 :::::

 

Folha de São Paulo
25/04/2008

Após ser afastado da gestão da VarigLog, Chan se apresenta a juiz

Executivo chinês foi substituído por outro sócio do Matlin por decisão judicial
MARINA GAZZONI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA


O executivo chinês Lap Chan, sócio do fundo americano Matlin Patterson e gestor afastado judicialmente da VarigLog anteontem, apresentou-se ontem ao juiz José Paulo Magano, da 17ª Vara Cível de São Paulo. Chan estava no exterior desde o início do mês e só retornou ao país após a concessão de liminar anteontem suspendendo a decisão judicial de reter seu passaporte, com a condição de que se apresentasse ao juiz em 24 horas.

A Folha estava no Fórum quando Chan chegou, mas ele não concedeu entrevista.

Em comunicado, o Matlin esclareceu que Chan não foi afastado da gestão da VarigLog, pois nunca administrou a empresa como pessoa física, mas sim representando o Matlin.

Em entrevista exclusiva à Folha, Magano justificou sua decisão. "Na medida em que a conduta dele [Chan] foi desonesta, não me pareceu pessoa indicada para continuar representando o fundo na administração da VarigLog." Segundo o juiz, Chan feriu a decisão judicial de que os recursos da Varig Log deveriam ser destinados à empresa quando ordenou, neste mês, que US$ 88 milhões de uma conta da empresa na Suíça fossem transferidos à Volo Logistics, subsidiária do Matlin.

Para impedir novas irregularidades, o juiz determinou que o fundo deposite uma fiança bancária para continuar na gestão da VarigLog.

No despacho de anteontem, Magano justifica o envio do processo à PF "por apontar a prática de ilícitos civis e criminais". À Folha não quis citar quais os crimes cometidos. "Se tomei essa providência, foi porque havia elementos."
Magano admitiu que a transferência da administração da VarigLog ao Matlin feriu o Código Brasileiro de Aeronáutica, que limita a 20% a participação de empresas estrangeiras em companhias aéreas brasileiras. Para ele, sua decisão foi para evitar a quebra da empresa.

"Encontrei uma situação posta. E acho que essa disputa não se limita ao interesse do fundo americano ou dos sócios brasileiros. Tem interesse de terceiros, funcionários, fornecedores, credores e do fisco."

 

 

O Estado de São Paulo
25/04/2008

Varig retoma vôos para Paris em julho
Empresa havia desistido da rota, mas fará vôos extras até 31 de agosto
Mariana Barbosa

A Varig (VRG) anunciou que vai retomar os vôos para Paris durante o período de alta temporada. A empresa, que havia anunciado a interrupção dos vôos para a França a partir de 9 de junho, agora fará vôos extras de 10 de junho a 31 de agosto, partindo do Brasil, ou no dia 1º setembro, saindo de Paris.

Quem tem passagens para Madri, destino que será interrompido a partir de 12 de maio, poderá ser acomodado nos vôos para Paris e fazer conexão. A Varig tem acordos para conexão com companhias européias como Air-France/KLM, Iberia, TAP e Air Comet.

O anúncio do cancelamento das últimas rotas européias da Varig aumentou a procura por vôos. Esse foi o motivo, segundo a Varig, para a retomada dos vôos. 'A medida leva em conta a grande procura, nas duas últimas semanas, por passagens para o destino no período de alta temporada, e tem por objetivo atender plenamente os clientes Varig com passagens compradas além da data prevista para o fim das operações na França', informou a Varig.

Antes do anúncio da retomada dos vôos, alguns passageiros que haviam adquirido bilhetes com milhas estavam tendo dificuldades para confirmar a viagem em outra companhia. É o caso de Junia Borges Botelho, de 82 anos. Ela tem um bilhete para Paris para 9 de junho, com volta para 2 de julho. Desde o início da semana, tentava remarcar para um vôo da TAM, mas só ofereceram TAP ou Ibéria, e em dias próximos a 9 de junho.

'Para mim seria impraticável, pois já paguei a excursão que farei em seguida na Europa', disse Junia. Mesmo com a retomada dos vôos, ela estava decidida a optar pelo reembolso e comprar outro bilhete. 'Até ontem, a posição era outra. Estou achando que o melhor para mim será comprar uma passagem pela TAM, com data certa de ida e volta.'

A Varig informa que mais informações sobre reacomodação podem ser obtidas pelo 0800-728-7787 (fora de São Paulo capital). Em São Paulo, os números são (11) 2164-2950 (bilhetes tarifados) e (11) 5091-2649 (bilhetes Smiles).

 

 

O Estado de São Paulo
25/04/2008

Aviação deve crescer 9% ao ano por duas décadas , diz TAM
Empresa descarta aumentar tarifas para compensar alta do petróleo e quer investir no aeroporto de Viracopos

O presidente da TAM, David Barioni Neto, afirmou ontem que a companhia tem como meta alcançar um crescimento de mais de 50% em sua receita bruta no prazo de cinco anos. Para o lucro operacional, a previsão da empresa é triplicar o resultado no mesmo período.

Segundo o executivo - que fez uma palestra na Câmara Britânica de Comércio e Indústria -, as projeções estão baseadas na expectativa de crescimento do mercado doméstico de aviação de 9% ao ano, nos próximos 20 anos.

Neste cenário, Barioni estima que a empresa transportará 250 milhões de passageiros em 2027. No ano passado, a TAM transportou 48 milhões de passageiros.

Além do crescimento do mercado, a TAM quer investir na construção de um terminal de passageiros para o aeroporto de Viracopos, em Campinas.

Segundo Barioni, sua participação poderá ser feita 'com outras companhias aéreas, com bancos ou com investidores'.

Ele disse, entretanto, que 'faria mais sentido que fosse um investimento das companhias aéreas'. As conversas já começaram no Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), mas as empresas ainda 'estão analisando o conceito'.

Barioni afirmou ainda que dificilmente a empresa conseguirá repassar para as tarifas de vôos domésticos a alta dos combustíveis. 'Não vemos possibilidade de aumentar os preços no mercado doméstico, porque a competição está muito forte', afirmou. 'Todo dia, quando vejo o preço do petróleo, eu me assusto.' A empresa tem buscado outras maneiras de compensar o aumento do combustível.

A entrada no Brasil da nova companhia aérea, de David Neeleman,criador da americana JetBlue, 'não será nada fácil', avaliou Barioni. Para o executivo, o Brasil é um mercado de volume, 'por isso muitas empresas que não tiveram escalas para operar nesse cenário não conseguiram se manter'.

Barioni disse que 70% do movimento de passageiros no Brasil passa por dez aeroportos e a nova empresa não conseguirá crescer se não operar nesses terminais.

 

 

O Estado de São Paulo
25/04/2008

Criada câmara para indenizar parentes de vítimas da TAM
Companhia aérea, seguradora e órgãos de defesa do consumidor se unem
Camilla Rigi

Passados nove meses do maior acidente aéreo do País - o choque do Airbus da TAM com um prédio da TAM Express, ao lado do Aeroporto de Congonhas, que deixou 199 mortos - órgãos de defesa do consumidor se unem à TAM e à Seguradora Unibanco/AIG para instalar uma câmara de conciliação. O órgão começou a funcionar ontem e pretende ajudar os parentes das vítimas a obter indenização sem precisar recorrer à Justiça. Segundo a Assessoria de Imprensa da TAM, antes da câmara 67 acordos foram fechados com os familiares.

“É a primeira vez que fazemos isso no Brasil. Temos como base a experiência que foi feita nos Estados Unidos, na tragédia do 11 de setembro”, contou a promotora do Consumidor Débora Pierre. Além do Ministério Público Estadual, compõem o órgão representantes da Defensoria Pública, do Procon e da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça.

Duas unidades de atendimento serão montadas - em São Paulo e em Porto Alegre. “O nosso trabalho é independente dos procedimentos policiais. Vamos criar um ambiente menos hostil, para que as pessoas possam procurar e exercer os seus direitos”, disse a promotora. “Nesse caso, buscamos o equilíbrio entre as partes, mas apenas orientando para um acordo.”

Para iniciar o processo, cada parente de vítima deve preencher um formulário e reunir os documentos necessários. Depois, será marcada uma primeira reunião com os parentes, seus advogados e a companhia aérea. As indenizações serão calculadas usando parâmetros previamente definidos, com base na lei e em decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Os órgãos recomendam que um advogado seja designado pela família para acompanhar todo o processo. No caso de os parentes não terem condições para contratar um advogado, a Defensoria Pública ficará responsável por atendê-los.

Para o vice-presidente da Associação das Famílias e Amigos das Vítimas do Vôo JJ-3054 da TAM (AfavTAM), Archelau de Arruda Xavier, a câmara é uma opção importante para quem não quer recorrer à Justiça. “No acidente de 1996, com o Fokker, ainda há casos de indenizações pendentes. A câmara não é uma obrigação, mas uma opção que pode resultar em acordos em um prazo de 2 a 6 meses”, explicou. Segundo Xavier, 60 famílias já entraram com ações nos Estados Unidos e outras 7 no Brasil.

 

 

O Estado de São Paulo
25/04/2008
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Juiz envia 106 perguntas a pilotos do Legacy
Interrogatório será feito nos Estados Unidos, com base em indagações da Justiça brasileira
Laura Diniz

A Justiça brasileira concluiu ontem a elaboração de 106 perguntas para serem enviadas aos Estados Unidos, onde moram e serão ouvidos os pilotos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino - são 53 indagações para cada um. Eles estavam no comando do jato Legacy que, por estar fora do plano de vôo e com o transponder (aparelho de segurança que identifica o avião no radar e integra o sistema de alerta anticolisão) inoperante bateu no Boeing 737-800 da Gol, em 29 de setembro de 2006, causando a queda do avião e a morte de 154 pessoas.

As perguntas, formuladas pelo juiz federal Murilo Mendes, de Sinop (MT), serão traduzidas para o inglês e enviadas para o Judiciário americano, que interrogará os pilotos. Mendes queria falar com Lepore e Paladino no Brasil, mas a defesa dos americanos conseguiu que eles fossem ouvidos por carta rogatória. A resposta dos pilotos será anexada ao processo em que são acusados de “atentado contra a segurança de transporte aéreo”, com agravante pelas 154 mortes, conforme denúncia do Ministério Público Federal (MPF).

Parecem ser três os objetivos do juiz: verificar se os pilotos estavam aptos para voar num Legacy, se conheciam bem as regras para voar no Brasil e se tomaram os devidos cuidados para evitar acidentes ou se foram negligentes.

Para medir a familiaridade dos americanos com o jato, Mendes indaga se eles já haviam pilotado um Legacy, se fizeram testes para voar no avião envolvido no acidente, se leram o manual da aeronave antes do vôo ou se o consultaram durante a viagem ou se tinham dúvidas para pilotá-lo. “Há uma passagem da conversa em que alguém (piloto ou co-piloto) diz: ‘estou com medo de brincar com essa coisa no ar porque estou com medo de que se eu fizer alguma coisa ela vai jogar tudo fora do curso’. Recorda-se? Não? Sim? O que isso quer dizer exatamente?”, aperta o juiz.

Mendes também é bastante detalhista quanto ao plano de vôo, que não foi seguido. Pergunta quem o elaborou, se ambos leram e estavam cientes do percurso, se tiveram dificuldade em entender as orientações brasileiras, entre outros pontos. “Porque razão não foram observados os níveis indicados no plano de vôo (refiro-me ao níveis constantes do plano apresentado)? Mais precisamente: porque razão a aeronave voou sempre no nível 370?”

Da série de perguntas sobre uma possível negligência, a principal é: “Quem pronunciou a frase ‘odeio ter a Força Aérea Brasileira no nosso rabo’?” E emenda: “Essa frase indicava apenas uma manifestação de desapreço pela Força Aérea Brasileira ou indicava vontade de livrar-se do monitoramento regular?” Em seguida, o juiz questiona se há relação direta entre a frase e o fato de a aeronave ficar quase uma hora sem fazer contato com os controladores de vôo. Mendes também menciona as tentativas malsucedidas dos controladores de entrarem em contato com os pilotos, o fato de eles terem feito contato apenas após a colisão e os questiona, em detalhes, sobre as razões disso.

O juiz também abordou o fato de o transponder não estar funcionando corretamente. Ele questiona se os pilotos desligaram o aparelho ou se perceberam que ele não estava operando. “O senhor admite que o transponder possa ter sido desligado por inadvertência, descuido, negligência?”, questiona. “O senhor operou o equipamento, durante o vôo, com o único propósito de testá-lo?”

 

 

Site Brasilturis
25/04/2008 - 14:45h

Passagens a partir de R$ 99,00

A Varig, lançará uma nova ação promocional a partir da meia noite de hoje (25), quando os clientes poderão adquirir passagens com preços entre R$ 99,00 e R$ 249,00 . O valor varia de acordo com a origem e o destino escolhido.
Para viagens entre 26 de abril e 26 de junho entram em promoção os trechos São Paulo (Congonhas)–Rio de Janeiro (Santos-Dumont), São Paulo (Congonhas)–Curitiba, São Paulo (Congonhas)–Belo Horizonte (Confins), e Brasília–Belo Horizonte (Confins), e, a partir de 17 de maio até 26 de junho, em todos os trechos domésticos operados pela Empresa, exceto para Fernando de Noronha.

As passagens promocionais poderão ser adquiridas até o dia 11 de maio (domingo) e estarão disponíveis em todos os canais de venda da Varig (web, call center e agências de viagens).
As tarifas valem para vôos de ida e volta com estadia mínima de duas noites, podendo ser combinadas com todas as outras classes tarifárias, inclusive com ela própria. A classe tarifária não permite acúmulo de milhas no Smiles..
Informações na central de vendas, tel 4003-7000

www.varig.com.br

 

 

A Tarde Online
25/04/2008 - 09:16h

Varig fará vôos extras para Paris de junho a agosto
Agencia Estado

A Varig (VRG) anunciou que vai retomar os vôos para Paris durante o período de alta temporada. A empresa, que havia anunciado a interrupção dos vôos para a França a partir de 9 de junho, agora fará vôos extras de 10 de junho a 31 de agosto, partindo do Brasil, ou no dia 1º setembro, saindo de Paris.

Quem tem passagens para Madri, destino que será interrompido a partir de 12 de maio, poderá ser acomodado nos vôos para Paris e fazer conexão. A Varig tem acordos para conexão com companhias européias como Air France KLM, Iberia, TAP e Air Comet.

O anúncio do cancelamento das últimas rotas européias da Varig aumentou a procura por vôos. Esse foi o motivo, segundo a Varig, para a retomada dos vôos. "A medida leva em conta a grande procura, nas duas últimas semanas, por passagens para o destino no período de alta temporada, e tem por objetivo atender plenamente os clientes Varig com passagens compradas além da data prevista para o fim das operações na França", informou a Varig. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.