O Estado de São Paulo
24/10/2007
Estrela da Varig muda de cor
Nova controladora da Varig,
Gol faz mudanças no símbolo da empresa
Alberto Komatsu
A estrela que há 80 anos é o símbolo
da Varig trocou de cor. O amarelo quase dourado cedeu
lugar ao laranja de sua nova sua controladora, a Gol,
que em março pagou US$ 320 milhões pela
empresa. A tipografia da marca foi modernizada. Continua
azul e ganhou uma pequena bandeira do Brasil no canto
superior direito.
Não só a fuselagem dos aviões
mudou, mas também os trajes da tripulação.
A camisa azul clara no lugar da branca e pequenos detalhes
cor de laranja nos uniformes, como em gravatas e lenços,
marcam o novo vestuário dos funcionários
- que passarão dos atuais 2.522 para 4.166 em
2008. As mudanças foram apresentadas ontem à
tarde, no Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim,
no Rio.
O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Junior,
evitou revelar o investimento na nova 'cara' da Varig.
Ele também descartou a possibilidade de abrir
o capital da Varig.
Questionado se a Gol estaria encontrando dificuldades
na expansão internacional da Varig, como multas
em aeroportos internacionais da Varig antiga, que permanece
em recuperação judicial, o presidente
da Gol negou. Ele disse também não existir
dificuldade com empresas de arrendamento de aviões
(leasing) por causa de débitos pendentes com
a Varig antiga.
O empresário garantiu ainda que a Varig não
terá problemas em retomar vôos internacionais,
cujas licenças de pouso e decolagem (slots) vencem
em novembro. Até o final deste ano, o plano da
Varig é retomar vôos para Cidade do México
(5 de novembro), Santiago (21 de novembro), Montevidéu
(27 de novembro) e Madri (11 de dezembro). A Varig também
tem planos de fazer um vôo diário na alta
temporada entre Buenos Aires e Cabo Frio (RJ).
A nova pintura dos aviões - que faz lembrar
o padrão da extinta Transbrasil - também
foi apresentada ontem. Na fuselagem do Boeing 737-800,
que será usado em rotas nacionais e na América
do Sul, predomina o branco (como antes), incluindo as
turbinas, que eram pintadas de azul. Na cauda do avião,
ondas azuis com parte da rosa-dos-ventos da Varig, mesma
pintura da extremidade das asas curvadas para cima (winglets).
'Foi uma mudança adequada que traduz um pouco
da gestão da Gol. O dourado da estrela remetia
um pouco de extravagância, que não cabe
na política da Gol', avaliou Fred Gelli, diretor
de criação da Tátil Design, especializada
em marcas.
AIRBUS
A VRG não será necessariamente um cliente
exclusivo da Boeing. O presidente da Gol, Constantino
Oliveira Junior, afirmou ontem que mantém conversas
com a européia Airbus para uma eventual aquisição
do A350, novo avião para viagens de longo curso
que ainda não começou a ser produzido.
Entretanto, a nova aeronave de grande porte da Boeing,
o 787 Dreamliner, não foi descartada. Mas esses
são planos de longo prazo, uma vez que as primeiras
entregas do 787 estão previstas para 2015.
A Varig terá 31 aviões em sua frota até
o final deste ano, estimou o diretor comercial da VRG,
Lincoln Amano. Hoje são 23 aeronaves, das quais
cinco 767-300 para vôos internacionais.
O Estado de São Paulo
24/10/2007
Jobim critica Anac por atrasos
Ministro ameaça usar
processo na CGU para tirar Zuanazzi
Tânia Monteiro, BRASÍLIA
Em mais um round na queda-de-braço com o presidente
da Agência Nacional de Aviação Civil
, Milton Zuanazzi, o ministro da Defesa, Nelson Jobim,
voltou a criticar a Anac, acusando-a de, mais uma vez,
ter agido “com leniência”, por não
ter cobrado das empresas aéreas melhor atendimento
aos passageiros durante o fim de semana em que os aeroportos
ficaram lotados com mais da metade dos vôos atrasados,
em decorrência do mau tempo. “A Anac não
fez seu papel e continua naquela leniência que
a caracteriza neste processo”, atacou Jobim.
Na entrevista concedida ontem, na Base Aérea
de Brasília, depois da cerimônia do Dia
do Aviador, o ministro ameaçou usar o processo
administrativo instaurado para investigar a gestão
da Anac para afastar Zuanazzi. O processo está
sendo realizado no Ministério da Defesa por profissionais
da Controladoria Geral da União (CGU) e ainda
não tem data para ser concluído. “Ainda
está sendo feito o levantamento”, disse
Jobim, ao ser questionado sobre o andamento do processo
aberto há dois meses.
Ante a insistência de repórteres que queriam
saber se o processo é o caminho para afastar
Zuanazzi, o ministro da Defesa despistou: “Não
tenham ansiedades.” Jobim voltou a defender ainda
a recomposição completa da Anac.
Já o presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi,
avisou que os passageiros poderão enfrentar novos
problemas nos aeroportos, a partir de agora, não
só por causa da entrada do período de
chuvas, mas também pelo aumento do movimento
nos aeroportos por causa dos feriados e das férias
que estão se aproximando. Gaudenzi admitiu “falhas
na comunicação” com os passageiros,
que não foram alertados para os problemas que
poderiam enfrentar em São Paulo, por causa do
grande fluxo de pessoas que foram ver a final da Fórmula
1, embora ressaltando que tudo foi agravado pelo mau
tempo.
Questionados se o País iria assistir a uma novo
caos, no fim do ano, Gaudenzi e Jobim disseram que não.
“Eu não disse que vai ter um caos. Disse
que vai ter muito mais gente ocupando vôos e não
é só aqui, é no mundo inteiro”,
disse Gaudenzi.
Jornal do Brasil
24/10/2007
Jobim chama Anac de lenta e leniente
BRASÍLIA. O ministro Nelson Jobim (Defesa) criticou
ontem a lentidão da Agência Nacional de
Aviação Civil (Anac), atribuindo a ela
parte dos problemas registrados segunda-feira no aeroporto
de Congonhas, em São Paulo. Os atrasos de mais
de uma hora no terminal, nos vôos programados
entre meia-noite e 22h de segunda-feira atingiram 30,5%.
Estavam agendados para o período 262 pousos e
decolagens, mas 80 registraram espera. Outros 32 foram
cancelados.
Segundo Jobim, a agência deve intervir definindo
regras a serem adotadas pelas empresas aéreas
para garantir a preservação dos direitos
dos passageiros.
- A Anac continua naquela leniência que a caracteriza
- disse o ministro, após cerimônia militar
em Brasília.
- A Anac tem de intervir no sentido de definir regras,
por meio da legislação, que possam impor
condutas dessa natureza. Inclusive em relação
a ações que a Anac deve tomar - reiterou.
Jobim disse ainda que os atrasos registrados segunda-feira
em Congonhas foram "uma mera ocasião".
De acordo com ele, o mau tempo contribuiu para agravar
a situação, mas condenou a falta de assistência
aos passageiros.
- O que nós observamos claramente é a
falta de assistência por parte das empresas aos
seus tripulantes. Esse é o problema, ou seja,
a inadequação ainda das empresas no atendimento
correto aos seus passageiros e consumidores - afirmou.
O presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi, também
reclamou do mau tempo e ressaltou que, em tempos de
chuva, a tendência é aumentar a ocorrência
de atrasos em todo o país. Ele admitiu que a
Infraero errou ao não comunicar aos passageiros
que no último fim de semana haveria o GP Brasil
de Fórmula 1, o que poderia trazer conseqüências
ao tráfego aéreo.
- O que nós falhamos foi, talvez, na comunicação.
Nós deveríamos ter alertado que haveria
uma decisão mundial e que deveria ser um momento
delicado - assumiu.
Em São Paulo, a movimentação de
ontem foi considerada normal no Aeroporto de Congonhas.
A espera atingiu 15 dos 76 vôos programados até
meio-dia (19,7%), e outros 11 foram cancelados (14,5%).
Folha de São Paulo
24/10/2007
Varig dá espaço
menor em vôo ao exterior
Distância entre poltronas
no vôo para Roma é de apenas 76 cm, a mesma
dos aviões da Gol em alguns vôos domésticos
Pressa para retomar rotas ao exterior no prazo dado
pela Justiça faz Varig usar temporariamente aviões
sem configuração ideal
MAELI PRADO DA REPORTAGEM LOCAL
São 76 centímetros de distância
entre as poltronas na classe econômica, o mesmo
espaço dos aviões da Gol em alguns vôos
domésticos. A diferença é que se
trata das 15 horas do vôo internacional da Varig
com destino a Roma, com escala em Paris, que a empresa
voltou a operar no mês passado.
Ver um filme para esquecer do desconforto não
é uma opção: os equipamentos de
áudio e vídeo dos Boeing-767/300 usados
na rota não funcionam.
A situação reflete a pressa da companhia
aérea, que até os anos 90 foi considerada
referência de serviço em vôos internacionais,
em retomar rotas para outros países no prazo
dado pela Justiça, ou seja, novembro deste ano,
sob pena de perdê-las para a concorrência.
Essa volta se dá em um momento em que a Gol,
dona da Varig desde março deste ano, enfrenta
dificuldade para obter aviões no aquecido mercado
internacional e deixá-los em condições
ideais de operação -dois Boeing-767/300
usados em vôos internacionais têm pelo menos
15 anos de uso.
A companhia afirma que a atual configuração
é temporária e que até o final
do ano os aviões serão adequados para
o padrão da Varig de distância entre assentos,
que irá variar de 81 a 86 centímetros.
A distância corresponde ao espaço entre
determinado ponto de uma poltrona e um ponto idêntico
na poltrona da frente.
Para ter uma idéia do aperto atual na classe
econômica da Varig nos vôos para a Itália,
no ano passado, a TAM gerou polêmica ao reduzir
a distância entre poltronas em seus modelos A319
e A320, usados em vôos domésticos, mais
curtos, em 3,7 centímetros, para 77,5 centímetros.
Atualmente a empresa diz que a distância entre
os assentos é ainda menor, entre 73,6 e 76 centímetros.
Em vôos internacionais, o espaço disponibilizado
pela TAM e pela Lufthansa na classe econômica,
por exemplo, é de 81 centímetros, o que,
de acordo com consultores do setor, é o padrão
em rotas ao exterior. No caso da Gol, a distância
para vôos nacionais e internacionais varia entre
76 e 81 centímetros.
A Varig afirma que a situação é
temporária, que a prioridade atual é cumprir
os prazos estabelecidos pela Justiça e que até
o final do ano os aviões devem ser adequados
aos padrões que a companhia considera ideais
(entre 81 e 86 centímetros).
"Temos um espaço estabelecido e vamos aplicar
nas aeronaves, esse trabalho não pode ser feito
agora", diz Lincoln Amano, diretor comercial da
Varig. No caso dos vôos da companhia para a Alemanha,
segundo ele, a distância entre poltronas já
é de 81 centímetros.
A Anac (Agência Nacional de Aviação
Civil) não tem normas para distância entre
poltronas, para vôos domésticos ou internacionais.
O ministro Nelson Jobim (Defesa) defendeu mudanças
no espaço interno das aeronaves para dar mais
conforto aos passageiros. A agência abriu recentemente
consulta pública para estudar regras para essa
distância.
Vai e volta
A pressa da Varig em retomar rotas ao exterior aparece
também nas interrupções realizadas
pela companhia em alguns vôos internacionais já
iniciados para redirecionar os aviões e conseguir
cumprir os prazos também em outras rotas.
Foi o que aconteceu com a linha Rio de Janeiro/ Frankfurt,
suspensa desde 20 de setembro último para que
o avião pudesse ser utilizado na rota para Roma.
Há previsão de interrupção,
por cerca de dez dias, na própria linha de Roma
no final deste mês. Além da grande demanda
por aviões no mercado internacional, a dificuldade
de obter aviões estaria relacionada, de acordo
com o que a Folha apurou, à cobrança da
Gol de credores da antiga Varig (a Gol comprou a companhia
sem dívidas). A nova Varig nega.
Folha de São Paulo
24/10/2007
Empresa muda marca e tenta retomar
mercado em linhas internacionais
JANAINA LAGE DA SUCURSAL DO RIO
Pouco mais de seis meses após a aquisição
pela Gol, a Varig apresentou ontem sua nova marca. Novas
cores, uniformes e cardápios são as estratégias
para recuperar a participação de mercado
do passado nos vôos internacionais.
As tradicionais cores azul e amarela deram lugar a uma
combinação de azul e laranja, uma referência
à Gol. Apenas três pontas da rosa dos ventos,
símbolo da companhia, aparecem na cauda das aeronaves.
A tipologia do nome Varig também mudou. Segundo
Lincoln Amano, diretor Comercial da Varig, a mudança
foi uma referência para a performance "em
ascensão" da empresa.
A empresa estreou nova campanha publicitária
da Varig, produzida pela DM9DDB, com um comercial de
um minuto em horário nobre na TV. O slogan "Varig
é mais que voar" remete ao perfil de serviços
diferenciados que a Gol pretende imprimir ao nome Varig,
que inclui de música zen a opções
de comida saudável.
As mudanças ocorrem em momento crucial para a
Varig, que tem até o dia 12 de novembro para
retomar suas principais linhas internacionais. Recentemente,
ela retomou as operações para Paris e
Roma.
Segundo Constantino de Oliveira Júnior, presidente
da Gol, a Varig encerrará o ano com 10 aviões
Boeing 767/300, usados em vôos de longo curso,
mais cinco Boeings 737/ 800.
O cronograma de reativação de linhas é
apertado: no dia 28 passa a voar para Londres; no dia
5 de novembro para Cidade do México; no dia 21
para Santiago; e no dia 27 para Montevidéu. Um
vôo para Madri será inaugurado no dia 11
de dezembro, com uma nova concessão.
Oliveira Júnior também planeja retomar
vôos para Buenos Aires. Segundo ele, a Gol suspendeu
as operações por conta de questões
trabalhistas que já foram resolvidas na Justiça.
A empresa contratou 50 funcionários na Argentina.
Apesar dos planos ambiciosos, a Varig teve em setembro
uma fatia de mercado de 13,3% nas linhas internacionais
e de 2,5% nas domésticas.
Segundo Amano, a Varig será uma empresa com foco
no mercado corporativo, vôos diretos e preços
diferentes dos da Gol. "As tarifas da Varig serão
compostas de acordo com o serviço diferenciado."
Na tentativa de se afastar do imaginário da Varig
no passado -de qualidade no serviço e desperdício
na gestão-, a Gol destacou na campanha que pretende
ser "100% cuidado e 0% de excessos", com a
implementação da cultura de uma empresa
de baixo custo.
No plano até o final de 2008 estão vôos
para 14 destinos nacionais e 13 na América Latina,
América do Norte e Europa. O número de
funcionários deve passar de 2.522 para 4.166.
A Gol quer unificar a frota até o fim de 2008.
No médio e longo prazos, a companhia avalia renovar
a frota com o Boeing 787 Dreamliner ou o Airbus A/ 350.
"Estudamos sim a renovação da frota
com 787 ou com o A350, que é o avião compatível
da Airbus. Estamos em fase de entendimento com os fabricantes",
afirmou Oliveira Júnior.
Folha de São Paulo
24/10/2007
Brasil é o 2º país
em vendas para a TAP
DA SUCURSAL DO RIO
O Brasil é o segundo país em receitas
de vendas de bilhetes da TAP. Portugal responde por
33% do total e o Brasil está em segundo, com
16%, diz o vice-presidente Luiz Mór. A companhia
portuguesa tem 27% do mercado de tráfego aéreo
entre Brasil e Europa.
A estimativa para este ano é transportar 1 milhão
de passageiros entre Brasil e Europa. Até setembro
foram transportados 716 mil passageiros, 16% acima de
igual período de 2006. Em sete anos, o transporte
de passageiros nessas ligações cresceu
247%.
Com a Varig retomando as atividades internacionais e
a TAM aumentando participação, a TAP prevê
aumento da competição para a Europa.
"Nossa estratégia é aumentar pontos
de contato e vôos diretos para diversas capitais."
(JL)
O Globo
24/10/2007
O Dia
24/10/2007
Passaporte fica mais caro hoje
Documento custará R$
156,07, mas PF garante acabar com filas e entregá-lo
em até uma semana
Ananda Rope
BRASÍLIA - A Polícia Federal deixa hoje
de emitir o passaporte verde no Rio de Janeiro. A partir
de agora, quem solicitar o documento pagará quase
o dobro para receber o novo modelo, de capa azul. O
preço da caderneta à prova de fraudes
subiu de R$ 86,61 para R$ 156,07. A PF promete entregá-la
em até seis dias. Antes da mudança, o
passaporte demorava quase um mês para ficar pronto.
Outra novidade é o fim das filas nos postos da
PF, já que o interessado poderá agendar
data e hora para entregar a documentação.
O novo passe terá a mesma validade do antigo,
de cinco anos. Quem ainda tem passaporte de capa verde
dentro do prazo não precisa trocá-lo imediatamente.
O Brasil está gradualmente ‘aposentando’
o passaporte verde, considerado altamente vulnerável
por entidades internacionais, como a ONU. O novo modelo
tem 16 itens de segurança que o tornam à
prova de fraudes.
O formulário de solicitação deverá
ser preenchido na Internet, através do site www.dpf.gov.br,
e entregue nos postos da PF. O agendamento pode ser
feito através da mesma página. É
obrigatório mostrar a guia de recolhimento, paga,
ao levar a documentação. A foto será
tirada na hora. A assinatura e as impressões
também serão digitalizadas no posto.
Confira o endereço
das unidades da Polícia Federal que passarão
a emitir o novo passaporte:
Terminal 1 do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão),
na Ilha do Governador — de segunda a sexta-feira,
das 8h às 18h.
Via Parque (Avenida Ayrton Senna 3.000, Barra da Tijuca)
— de segunda a sexta-feira, das 10h às
21h;
Rio Sul (Rua Lauro Müller 116, Botafogo) —
de segunda a sexta, das 10h às 21h;
Shopping Leblon (Avenida Afrânio de Melo Franco
290) — de segunda a sexta-feira, das 10h às
21h.
Delegacia de Niterói (Praça Fonseca Ramos,
Centro) — das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira.
Delegacia de Nova Iguaçu (Avenida Marechal Floriano
Peixoto 2.408) — de segunda a sexta-feira, das
8h às 17h.
Coluna Claudio humberto
24/10/2007
Cidadão é refém
Controladores de vôo voltaram a pôr as manguinhas
de fora. Agora atrasam vôos em aeroportos movimentados,
como o de Congonhas, sob a alegação de
que há animais na pista. Quando se vai checar,
não há animal algum.
Só embromação
Nelson Jobim completa amanhã três meses
rolando o lero no Ministério da Defesa. Só
conseguiu nomear um novo diretor para a Anac. E as empresas
aéreas ainda obrigam o passageiro a viajar com
o joelho quase no nariz.
Cara de palhaço
A ilustração do cartão da TAM -
um palhaço - para que convidados vips assistam
hoje ao espetáculo do Cirque du Soleil, em Brasília,
guarda perturbadora relação com o tratamento
da empresa à sua clientela.
Síndrome de Zuanazzi
O ministro Nelson "Rolando o Lero" Jobim já
descobriu que é mais fácil alisar sucuris
na Amazônia do que engolir sapos em Brasília.
O Dia Online
23/10/2007 - 14:49h
Varig apresenta nova identidade
visual
São Paulo - A VRG Linhas Aéreas, (Nova
Varig) apresentou nesta terça-feira o seu novo
logotipo, que será usado em todas as aeronaves,
guichês de embarque e uniformes dos funcionários.
A nova logo ganhou um toque da cor laranja, lembrando
um pouco a da Gol (controladora da Nova Varig).
Mais "mimos"
para os passageiros
A VRG também anunciou que seus passageiros terão
a sua disposição um cardápio especial
e até sete títulos de jornais e revistas,
durante as viagens internacionais. Já nos vôos
nacionais, o serviço de bordo terá o tema
"Sabores e Aromas do Brasil".
Ampliação
em 65% do quadro de funcionários
Para dar suporte ao crescimento da companhia, o quadro
funcional vai aumentar em 65%, passando dos atuais 2.522
funcionários para 4.166 até o fim de 2008.
A prioridade das contratações, que já
estão acontecendo, será de ex-funcionários,
garantiu Constantino Júnior. "Vamos priorizar
esses trabalhadores que já têm alguma experiência.
Mas também serão contratados funcionários
que tenham interesse em fazer parte da empresa",
afirmou Lincoln Amano, diretor comercial da Varig. As
oportunidades serão para profissionais de diversas
áreas: para atuação dentro das
aeronaves até atendentes nos aeroportos.
Invertia
Terça, 23 de outubro de 2007, 13h37
Fonte: Redação Terra
Com novo logo, Varig pretende
oferecer baixo custo com conforto
Nívea Souza Direto do Rio de Janeiro
O presidente da Varig, Constantino Oliveira Jr., afirmou
que o lançamento da nova identidade visual da
empresa marca o início de uma política
de baixo custo com conforto. A companhia aérea
apresentou os novos uniformes e logomarca, na manhã
desta terça-feira, no aeroporto Internacional
Tom Jobim, no Rio de Janeiro. A cor azul foi mantida,
mas a estrela passou a ser laranja.
Apesar da política de baixo custo e da cor serem
parecidas com a da empresa Gol, a Varig pretende manter
um serviço mais sofisticado com espaço
entre as poltronas dos aviões, culinária
brasileira e sala VIP nos aeroportos. "A maneira
de gerir nossa empresa será com baixo custo,
mas na questão com a concorrência, a Varig
vai atingir um mercado diferente da Gol", destacou
Constantino.
Ele anunciou a contratação de mais profissionais
da antiga Varig para expandir as rotas da companhia.
A intenção é passar dos atuais
2.522 para 4.566 trabalhadores. O objetivo da empresa
é atingir a meta de 14 destinos nacionais e 13
internacionais até o final de 2008.
"Na história da aviação,
eu não conheço uma empresa que tenha se
reorganizado em tão pouco tempo como a Varig.
Os investimentos em avião serão mais em
estoque de peças e manutenção de
equipamentos", afirmou Constantino.
O presidente também informou que a Varig voltará
a voar até o dia 12 de novembro para Londres,
Montevidéu, Santiago e Cidade do México.
Os vôos para Madri passarão a ser feitos
a partir de 12 de dezembro, porque trata-se de uma nova
concessão.
Mercado e Eventos
23/10/2007 - 12:56h
Varig terá seis novos destinos
internacionais até o final do ano
Luiz Marcos Fernandes
Além dos vôos para Buenos Aires, que devem
ser retomados nos próximos 15 dias, a Varig iniciará,
a partir do dia 28 deste mês, operações
para seis novos destinos internacionais que são:
Londres (28/10), México (5/11), Santiago (21/11),
Montevidéu (27/11), Frankfurt (6/12) e Madri
(11/12).
As novas operações foram confirmadas
por Constantino Júnior, presidente da Gol, depois
de anunciar também a chegada de novas aeronaves
adquiridas pelo sistema de leasing. São 10 Boeing
767 300, cinco 767 800 e outras 737 800. A frota da
Varig deve chegar a 23 aviões até o fim
do ano. "Até dezembro vamos operar para
14 destinos nacionais e 13 internacionais", disse
Constantino Júnior.
Ele confirmou que até o final de 2008 a Varig
ampliará seu quadro de funcionários dos
atuais 2.522 para 4.166. O dirigente destacou que serviços
de bordo diferenciados serão implementados, além
de um novo site, em idiomas como português, espanhol,
inglês e italiano, e uma central de atendimentos
com funcionamento 24 horas.
Já o diretor comercial da Varig, Lincoln Amano,
garantiu que o objetivo da empresa é manter o
padrão de qualidade no atendimento, "através
de uma plataforma de gestão de baixo custo, com
alta eficiência operacional e produtividade".
Durante a entevista realizada no Aeroporto do Galeão,
foram anunciadas as reformas das salas vip's, como a
de Congonhas, Guarulhos e Brasília para o próximo
ano, bem como a implementação de novas
rotas nacionais para destinos como: São José
dos Campos, a partir do Galeão; Rio/Cabo Frio,
com interligação para Buenos Aires durante
o verão; e mais vôos para Brasília,
Salvador, Curitiba e Porto Alegre.
Constantino Junior disse que aguarda ainda um parecer
do Cade sobre a compra da Gol pela Varig para dar andamento
a projetos de code share com companhias internacionais.
Atualmente a Varig mantem acordos interline.
Mercado e Eventos
23/10/2007 - 10:54h
Varig lança nova identidade
visual e anuncia novidades para passageiros
Luiz Marcos Fernandes
Nova logomarca da Varig
O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior,
juntamente com toda a diretoria da Varig, apresentou
hoje (23/10) a nova logomarca que será aplicada
na comunicação visual da empresa, incluindo
aeronaves e os novos uniformes das aeromoças
e comissários.
Além disso, nas rotas nacionais e internacionais,
será oferecido, a partir de agora, um cardápio
especial. Nas viagens internacionais será utilizado
o Guia Vita com alimentação balanceada
e dicas de exercícios para passageiros. No cardápio
dos vôos nacionais haverá refeições
com receitas regionais, batizada com o sugestivo nome
"Sabores do Brasil".
Também serão distribuídas a bordo
sete variedades de jornais e revistas, massageadores
para passageiros da classe executiva que terão
vídeos portáteis com canais seletivos,
sendo um o canal zen, com músicas relaxantes.
Segundo o diretor de Marketing, Murilo Barbosa, o objetivo
das mudanças é manter o padrão
de qualidade e atendimento Varig. Durante a entrevista
concedida no Aeroporto do Galeão, o presidente
da Gol confirmou que as salas VIP's da Varig, de todos
os aeroportos do Brasil, onde a Varig tem vôos
passarão por reformas.
Ele confirmou também o lançamento de
uma campanha publicitária veiculada em televisão
a partir de hoje para divulgação da nova
identidade da Varig e o apoio a projetos de incentivo
à cultura do país.