O Estado de São Paulo
24/08/06
Air Canada será sócia
da Varig
Acordo prevê a transferência
de parte da frota de Boeings 767 da companhia canadense
para a brasileira
Mariana Barbosa
A Air Canada deve anunciar na sexta-feira sua entrada
no capital da Varig. Segundo fontes, a Air Canada, por
meio da holding Ace Aviation, estaria negociando a compra
de 10% da nova Varig do fundo americano Matlin Patterson,
que adquiriu a Varig em leilão no dia 20 de julho,
em sociedade com a Volo do Brasil (dona da VarigLog).
A assinatura do acordo está condicionada à
concessão, pela Agência Nacional de Aviação
Civil (Anac), do Certificado de Homologação
de Empresa de Transporte Aéreo (Cheta) para a nova
Varig poder operar. A Anac deve apreciar o pedido até
sexta-feira e a expectativa é que o certificado
seja concedido. Sem o certificado, a venda da Varig perde
a validade e a falência pode ser decretada.
Questionado se o Grupo Ace estaria investindo na Varig,
o porta-voz John Reber limitou-se a dizer que a empresa
"sempre está olhando novas oportunidades de
negócio". A assessoria da VarigLog negou que
a Air Canada seja sócia da Varig, mas não
negou a possibilidade de ela vir a adquirir uma participação
no futuro próximo. Segundo o presidente do conselho
da VarigLog, Marco Antonio Audi, representantes da companhia
canadense já estão trabalhando com a Varig
há um mês, mas apenas prestando consultoria
para o programa de milhagem e também para o plano
de recomposição de frota.
O acordo a ser firmado prevê a transferência
de parte da frota de Boeings 767 da companhia canadense
para a brasileira. Alguns aviões pertencem à
Air Canada, outros fazem parte de contratos de leasing
que seriam transferidos. Além disso, a Air Canada
deve ceder para a Varig pelo menos seis posições
na fila de entregas do avião Embraer 190. A Air
Canada tem uma carteira de 45 pedidos do 190, dos quais
11 foram entregues até o final do primeiro semestre
deste ano. Os demais devem ser entregues até o
final de 2007. Segundo Audi, a empresa negocia a compra
de posições na fila de entregas da Embraer
com outras companhias.
Por ser uma empresa estrangeira, a entrada da Air Canada
no capital da Varig precisará ser avaliada pela
Anac. Juntas, Matlin Patterson e Air Canada não
poderão ter mais de 20% do controle.
COLABOROU: NILSON BRANDÃO
JUNIOR
O Estado de São Paulo
24/08/06
Futuro da empresa ainda
é incerto
Um mês depois do leilão,
Varig só voa para oito destinos no Brasil
Um mês e 4 dias após ter sido vendida para
a VarigLog em leilão, o futuro da Varig permanece
incerto. A empresa precisa vencer pelo menos duas etapas
importantes para afastar o fantasma da falência.
A primeira está prevista para esta sexta-feira,
quando a Agência Nacional de Aviação
Civil (Anac) deverá anunciar se concede ou não
o certificado de homologação para a Varig
poder operar.
A segunda etapa deverá acontecer na semana que
vem, quando os funcionários e ex-funcionários
votarão, por meio de um plebiscito, o acordo coletivo
trabalhista. Os novos investidores aguardam esses dois
sinais verdes para anunciar novos investimentos (Air Canada)
e também o nome de Maria Silvia Bastos como presidente
da companhia. Hoje ela está trabalhando como consultora.
O executivo Lap Chan, do fundo Matlin Patterson, que
adquiriu a Varig em sociedade com Marco Antonio Audi,
passou os últimos três dias em intensas reuniões
com trabalhadores, em diferentes capitais do País.
Segundo relato de participantes, Lap liderou as reuniões
e fez um apelo para que os funcionários assinem
o acordo coletivo e desistam de ações judiciais.
Segundo funcionários, Lap ameaçou abandonar
o investimento, caso haja uma enxurrada de ações
judiciais e a justiça do trabalho decida que a
nova Varig deve arcar com o passivo trabalhista.
Enquanto Gol e TAM, que detêm juntas quase 90%
do mercado, estão ampliando frota e consolidando
suas participações de mercado, a Varig amarga
hoje o 5º lugar, atrás até mesmo de
BRA e OceanAir. Com uma frota de três MD-11 e seis
Boeing 737, a empresa voa hoje para apenas 8 cidades no
Brasil, além de Buenos Aires e Frankfurt. Na Ponte
Aérea Rio-São Paulo são 36 freqüências.
A empresa garante que tem operado com "regularidade
e pontualidade" e que, a partir de amanhã,
vai retomar os vôos para Caracas, Curitiba e Brasília.
A Varig remanescente, que funcionará sob a marca
Nordeste, também tem planos de voltar a voar. Segundo
seu gestor judicial, Miguel Dau, dentro de seis meses
deve ser anunciado o plano de negócios. No período,
ele manterá um quadro de 100 funcionários
para administrar uma dívida de R$ 7 bilhões.
"A prioridade é recuperar créditos
para começar a pagar os funcionários",
disse Dau.
Folha de São Paulo
24/08/06
Air Canada negocia participação
no capital da Varig
Companhia canadense, que já
presta consultoria sobre o Smiles, pode divulgar amanhã
comunicado sobre negócio
Novos donos da aérea dizem que só ficarão
na empresa se não houver sucessão de dívida;
Ministério Público apóia divisão
de linhas
MAELI PRADO DA REPORTAGEM LOCAL
JANAINA LAGE DA SUCURSAL DO RIO
A Air Canada está em negociação
com os novos donos da Varig para adquirir parte do programa
de milhagens da companhia, o Smiles. Não está
descartada também a aquisição de
uma participação direta na companhia, de
até 10%.
"Eles [Air Canada] têm interesse em participar
de alguma forma na Varig. Ainda não sabemos como
se dará essa participação, mas o
mais provável é que se dê via a compra
de parte do Smiles", afirmou Marco Antonio Audi,
presidente do conselho de administração
da VarigLog, dona da Varig.
Desde antes de a companhia ser vendida para a VarigLog,
em julho, a aérea canadense já demonstrava
interesse na Varig, na época em parceria com a
portuguesa TAP e o fundo de investimentos Brookfield.
De acordo com Audi, presidente do conselho de administração
da VarigLog, dona da Varig, o negócio ainda não
foi fechado. "Vamos dizer que ainda é um namoro.
Eles [Air Canada] vieram para cá como consultores
e realmente têm interesse em participar de alguma
maneira no "business" em si, com pouca coisa",
afirmou.
Segundo a Folha apurou, a ACE Aviation Holding, que controla
a Air Canada, pode soltar um comunicado sobre o assunto
amanhã, dia em que a nova Varig pode receber o
Cheta (Certificado de Homologação de Empresa
de Transporte Aéreo) da Anac (Agência Nacional
de Aviação Civil).
Procurada pela reportagem, a Air Canada informou que o
porta-voz da ACE é o único habilitado a
falar sobre o assunto. Ele deve se pronunciar sobre o
caso entre hoje e amanhã.
Segundo Audi, representantes da Air Canada prestam hoje
consultoria para a nova Varig para avaliação
do programa de milhagem da companhia, o Smiles, e também
para definir a nova frota da companhia.
Ameaça
O executivo do fundo de investimento norte-americano Matlin
Patterson, Lap Chan, informou aos funcionários,
em reunião, que a permanência dos novos donos
da Varig no negócio depende da confirmação
do acordo coletivo de trabalho, da obtenção
do Cheta e da confirmação pela Justiça
do Trabalho de que não há sucessão
de dívida trabalhista.
Segundo a Varig, a empresa exige apenas o cumprimento
do previsto no edital.
Os ex-funcionários da aérea lutam na Justiça
para receber as rescisões trabalhistas. A Varig
demitiu 5.500 pessoas no mês passado e até
agora elas não receberam nem o FGTS.
No Rio de Janeiro, a reunião foi marcada também
por um incidente. O comissário Valdemir Menezes
Pereira tentou gravar a reunião. Segundo a Varig,
ele foi alertado para o fato de que a gravação
era proibida. A empresa alega temer o uso indevido da
imagem e exigiu que ele assinasse um termo de compromisso
de que não venderia a fita. Com a recusa do funcionário,
a polícia foi acionada.
Financiamento
A VarigLog, nova dona da Varig, entregou ao BNDES a carta-consulta
para o pedido de financiamento de US$ 1,7 bilhão
para a compra de 50 aeronaves da Embraer. A carta representa
o primeiro estágio formal dos pedidos de financiamento.
Enquanto a Varig se reorganiza, o Ministério Público
Federal apoiou a redistribuição das linhas
que não serão usadas pela empresa na primeira
etapa do seu plano de linhas. Para a Justiça, isso
só pode ocorrer 30 dias após a obtenção
do Cheta pela Varig.
O Globo
24/08/06
Valor
Econômico
24/08/2006
Varig entrega carta-consulta e aguarda
análise do BNDES
Vera Saavedra Durão e Catherine
Vieira
A Varig deu entrada no BNDES com a carta-consulta para
obter empréstimo de US$ 1,7 bilhão que representariam
75% do valor necessário para a compra de 50 aeronaves
da Embraer, embora a empresa tenha informado que também
negocia com a Boeing e com a Airbus.
Segundo o presidente do banco de fomento, Demian Fiocca,
a empresa aérea entrou com o pedido na última
terça-feira no Departamento de Prioridades da instituição.
"Foi dado o primeiro passo para o processo de empréstimo.
A área de prioridades agora vai examinar a solicitação
da empresa", disse ele.
Fiocca afirmou que o banco vê de forma positiva
este pedido de financiamento da aérea. "O
BNDES tem interesse em financiar a compra das aeronaves
pela Varig, já que não se trata de uma operação
de emergência, mas sim de uma operação
de expansão da companhia aérea", declarou.
Se a operação de crédito for bem-sucedida,
a Varig será a primeira empresa aérea nacional
a obter recursos do banco para compra dos aviões
da Embraer, que incluem aeronaves de até 122 lugares,
destinadas a aviação regional.
Segundo fontes do banco, a Variglog apresentou à
instituição de fomento um plano de investimentos
na nova Varig, de expansão da companhia, que vai
até 2012. Esta compra de novos aviões faz
parte desse programa.
A Varig informou, por meio de sua assessoria de imprensa,
que o envio da carta-consulta ao banco faz parte de uma
estratégia da aérea para agilizar os trâmites,
caso a companhia decida fechar a compra das aeronaves
da Embraer. Segundo informou a assessoria da VarigLog
- ex-subsidiária de logística que adquiriu
a 'Varig nova' em leilão - os controladores negociam
com a Boeing e Airbus que também possuem linhas
de financiamento específicas com dois outros bancos.
A Varig vem buscando recompor a sua frota e o objetivo
é chegar a 80 aviões, embora a companhia
não esclareça em que prazo isso seria viável.
Além da compra dos 50 aviões que a empresa
vem tentando negociar, algumas aeronaves estão
sendo reformadas e recuperadas. O presidente do conselho
de administração da VarigLog, Marco Antônio
Audi, havia dito na semana passada que a idéia
era ter, já no fim deste mês, cerca de 18
aviões voando. Ontem, segundo a assessoria, havia
12 aeronaves em operação, sendo que outras
quatro ou cinco poderiam estar voando a partir da próxima
semana.
Audi havia informado também que no caso da compra
das 50 aeronaves, o objetivo era fechar a compra do pacote
todo com um único fabricante.
Ontem, o novo gestor judicial da antiga Varig, Miguel
Dau, anunciou parte da equipe que vai compor o comitê
de gestão que continuará implementando o
plano de recuperação judicial. Paralelamente
a isso, o grupo vai tocar uma reestruturação
operacional, dentro de uma nova realidade de mercado,
segundo informou a empresa em nota.
O
Globo Online
24/8/2006 00:20:00
Varig: Justiça define dívidas
trabalhistas
O juiz da 33ª Vara do Trabalho do Rio, Múcio
Nascimento Borges, julga nesta quinta ação
movida pelo Ministério Público do Trabalho,
que pede o reconhecimento da sucessão trabalhista
pela nova controladora da Varig, a VarigLog. Se a sentença
for favorável ao MP, a nova controladora terá
que arcar com a dívida trabalhista estimada em
R$ 360 milhões.
Também hoje, Borges dará sua sentença
sobre a ação do MP que pede a liberação
do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)
dos funcionários da Varig demitidos em julho e
agosto, mesmo sem a devida homologação das
rescisões.
O procurador Rodrigo Carelli, responsável pela
ação, também quer que a Varig entregue
os termos da rescisão do contrato de trabalho com
os valores corretos, e não pagos, no prazo de 48
horas. A companhia aérea demitiu 5.500 dos 9.500
funcionários no fim de julho, mas até o
momento não pagou o que deve. Para Carelli, o direito
ao saque não pode ser impedido pela falta de pagamento
das verbas rescisórias.
O Globo Online
23/08/2006 às 22:54h
Varig: gestor
judicial nomeia comitê
RIO - Conforme determinações legais, as empresas remanescentes
da antiga Varig, ainda em recuperação judicial, são administradas,
desde 17 de agosto passado, pelo comandante Miguel Dau,
eleito para o cargo de gestor judicial em Assembléia de
Credores.
Nesta quarta-feira, a nova administração anunciou parte
da equipe que comporá seu Comitê de Gestão e destacou
alguns pontos do projeto básico de trabalho que será desenvolvido.
Entre as ações estão: ampliar, ao máximo, o aproveitamento
dos ativos e das atividades operacionais remanescentes
(Centro de Treinamento, aluguel de Imóveis, Operação de
charter – Varig Charter, Estações de Rádio e a Nordeste),
bem como o de buscar, permanentemente, o ressarcimento
de todos os créditos a que as Companhias têm direito,
dentre eles os referentes a defasagem tarifária e do ICMS.
Paralelamente à implementação do Plano de Recuperação
Judicial, a nova administração cuidará da reestruturação
operacional das Companhias, dentro de uma nova realidade
de mercado.
— Para nos auxiliar na coordenação do Plano de Negócios
para a condução de nossas atividades teremos o reforço
de profissionais especialistas em transporte aéreo plenamente
identificados com a nossa missão — disse Miguel Dau.
O gestor judicial anunciou ainda que, em conjunto com
os Sindicatos de Trabalhadores do setor, pretende viabilizar
ainda na próxima semana a celebração de acordo, com o
objetivo de liberar, imediatamente, para os funcionários
desligados, as guias de saque do FGTS e do seguro-desemprego.
O Comitê de Gestão contará, neste primeiro momento, com
os seguintes integrantes: Miguel Dau (gestor judicial),
Jorge Luiz de Almeida (gestor financeiro), Cristina Magrassi
(gestor jurídico), Aurélio Vilar Penelas (gestor de RH)
e Carlos Berardinelli (gestor da Varig Charter). Os nomes
dos gestores comercial e do Centro de Treinamento ainda
estão sendo analisados.
O
Globo Online
23/08/2006 às 14h16m
VarigLog entrega carta-consulta
ao BNDES para compra de aviões
Reuters
RIO
DE JANEIRO - A VarigLog, dona da nova Varig, enviou na
noite de terça-feira por e-mail ao Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES) a carta-consulta para possível
aquisição de 50 aviões fabricados pela Embraer .
A
decisão sobre a composição da frota da empresa, no entanto,
ainda não foi tomada, informou o porta-voz da VarigLog.
Nesta semana, a companhia se reúne com a Boeing e a Airbus
para discutir alternativas.
O
pedido feito ao BNDES é de cerca de US$ 1,7 bilhão, segundo
o porta-voz, para adquirir aeronaves com capacidade para
transportar entre 115 e 135 passageiros, ao custo médio
de US$ 40 milhões cada.
A
VarigLog comprou as operações da Varig em leilão no dia
20 de julho e prevê retomar o espaço da companhia que
já foi líder do mercado, mas que em julho viu sua participação
reduzida para menos de 4%.
Folha Online
23/08/2006 - 13h27
VarigLog entrega carta-consulta
ao BNDES para obter financiamento
CLARICE SPITZ da Folha Online, no Rio de
Janeiro
VINICIUS ALBUQUERQUE da Folha Online
A VarigLog entregou nesta terça-feira
a carta-consulta ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social) para tentar obter financiamento
para a compra de aviões da Embraer.
Esse procedimento é o primeiro
passo para tentar um empréstimo junto ao banco.
O presidente do banco, Demian Fiocca, já disse
que o empréstimo para os novos donos da Varig poderiam
aprovados em até dois meses caso toda a documentação
necessária fosse entregue e todas as garantias
fossem apresentadas.
Segundo a nova Varig, o pedido foi feito
para que o banco financie US$ 1,7 bilhão na compra
de 50 aviões. Esses aviões teriam capacidade
para transportar entre 115 e 135 passageiros, ao custo
médio de US$ 40 milhões cada, disse o presidente
do conselho de administração da VarigLog,
Marco Antônio Audi.
Um jato Embraer 195 --da família
170/190--, o maior da empresa tem capacidade para 118
passageiros. No mês passado, a Embraer anunciou
uma versão compacta que permite até 122
assentos.
A Variglog tem reuniões marcadas
com a Boeing hoje e com a Airbus na sexta-feira.
Caso o pedido seja aceito, a Varig será
a primeira companhia aérea nacional a se beneficiar
da nova linha de financiamento criada pelo banco para
a compra de aviões da Embraer.
Na semana passada, Fiocca havia destacado
que a nova linha não foi desenhada para atender
especificamente a Varig, mas construída com colaboração
de todo o setor.
"O BNDES desde o ano passado vem
trabalhando com as empresas aéreas brasileiras
e com a indústria de aeronaves [Embraer] na busca
de definição de linhas de financiamento
e instrumentos financeiros que favoreçam investimentos
das empresas aéreas do país em aeronaves
brasileiras", disse.
Estadão
23 de agosto de 2006 - 13:17
Varig entra com pedido de financiamento;
BNDES tem interesse
O presidente do BNDES, Demian
Fiocca, disse nesta quarta que o banco tem todo o interesse
em financiar a companhia aérea
Adriana Chiarini
RIO - A Varig deu entrada na terça-feira no BNDES
a pedido de financiamento para investimento em novos aviões.
O presidente do BNDES, Demian Fiocca, disse nesta quarta
que o banco tem todo o interesse em financiar a companhia
aérea. "Agora não se trata mais de
uma operação emergencial, mas de expansão
da capacidade produtiva, que no caso de uma empresa aérea
é aumentar o número de aviões",
disse Fiocca.
Ele não informou o valor do pedido. Segundo informações
já veiculadas na imprensa, o valor seria de até
US$ 1,7 bilhão.
O
Globo Online
23/08/2006 às 11h35m
Ministério Público Federal recomenda
licitação de rotas da Varig
RIO
- O Ministério Público Federal recomendou no final da
tarde desta terça-feira que a Agência Nacional de Aviação
Civil (Anac) retome imediatamente as 132 freqüências e
rotas que foram outorgados à Varig e não constam no Plano
Básico de Linhas, apresentados pela empresa. Além disso,
o MPF recomenda ainda a licitação imediata das linhas
retomadas.
"no
extenso de seu poder regulador o concedente, retome, imediatamente,
as 132 freqüências e rotas que foram outorgadas à Varig
e que sequer constam da primeira etapa de proposta de
operação, e, caso permaneça a ausência de prestação do
serviço relativamente a todas ou algumas das 140 outorgas
restantes, que também estas sejam retomadas na forma da
legislação aplicável", afirmou o Ministério Público em
nota enviada à Anac.
Também
na terça-feira, o juiz Luiz Roberto Ayoub, da 8ª Vara
Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio, reiterou a
decisão judicial que estabelece o prazo de 30 dias para
a VariLog, dona da Nova Varig, operar todas as rotas da
malha doméstica da Varig.