::::: RIO DE JANEIRO - 23 DE ABRIL DE 2008 :::::

 

Folha de São Paulo
23/04/2008

ALITALIA RECEBE 300 MI DO GOVERNO


O governo italiano vai emprestar 300 milhões de euros (US$ 479 milhões) à Alitalia para evitar que a empresa aérea estatal fique descapitalizada antes da venda planejada pelo primeiro-ministro eleito, Silvio Berlusconi. Para o ministro da Fazenda, Tommaso Padoa-Schioppa, "sem esse empréstimo, o conselho da Alitalia teria de pedir concordata".

 

 

Folha de São Paulo
23/04/2008

Embraer defende álcool e inicia série de testes com aeronaves
MARCELO NINIO DE GENEBRA

O presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado, defendeu ontem o álcool brasileiro das críticas de que contribui para a escassez mundial de alimentos e afirmou que o uso de biocombustíveis faz parte da estratégia da empresa. Mais de cem aviões da Embraer já são movidos a álcool, e a intenção é começar a testar em breve aeronaves com biocombustíveis de segunda geração.

A utilização de combustíveis alternativos foi um dos principais assuntos em debate na Conferência de Aviação e Meio Ambiente que começou ontem em Genebra. Ao lado de Curado, participam os presidentes das maiores empresas do setor, como a americana Boeing, a européia Airbus e a canadense Bombardier, além dos diretores das principais agências reguladoras internacionais.

Para o presidente da Embraer, os ataques aos biocombustíveis motivados pelos altos preços dos alimentos deve excluir o álcool brasileiro. "A discussão sobre a competição entre combustível e comida é eticamente válida, mas não se aplica ao Brasil", disse Curado. Segundo ele, a preocupação em reduzir o consumo de combustível "é mais econômica que ambiental", com o barril do petróleo perto de US$ 120.

Curado negou que a Embraer esteja negociando joint venture com a empresa indiana Tata.

 

 

O Estado de São Paulo
23/04/2008

Anac fiscalizava pouso em Congonhas
À polícia, ex-presidente da Infraero nega responsabilidade em acidente
Camilla Rigi

O ex-presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), brigadeiro José Carlos Pereira, afirmou ontem ao delegado Antônio Carlos Barbosa, do 27 º Distrito Policial, que a responsabilidade por fiscalizar a norma que proibia o pouso de aeronaves com reverso travado (em pista molhada) no Aeroporto de Congonhas, na zona sul, era “exclusivamente” da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O depoimento faz parte das investigações do acidente com o Airbus A320 da TAM, em 17 de julho de 2007, que deixou 199 mortos. “Entendemos que, se a norma tivesse sido cumprida, o avião não teria pousado em Congonhas e não haveria acidente”, explicou Barbosa. O delegado pretende esclarecer se a norma estava realmente em vigor e quem deveria ter fiscalizado.

“Ele (Pereira) alega que a função da Infraero é a administração do aeroporto em si e diz que as normas são de responsabilidade exclusivamente da Anac”, disse Barbosa. Hoje, o delegado deve ouvir o gerente de padrões de avaliação de aeronaves da agência, Gilberto Schettini.

O depoimento do ex-presidente da estatal durou três horas. Na saída, o brigadeiro negou que as condições da pista tenham interferido no acidente. Para Pereira, ainda precisa esclarecer se a falha foi mecânica ou humana.

O laudo da perícia deve ficar pronto no fim de maio e o inquérito deve ser concluído em junho.

 

 

O Estado de São Paulo
23/04/2008

Vítima de queda de Learjet recebe indenização

A Defensoria Pública, a Reali Taxi Aéreo e a Seguradora Unibanco/AIG assinaram ontem mais um acordo de indenização por danos morais e materiais resultantes da queda do Learjet na Casa Verde, zona norte, em 4 de novembro. Já foram concluídos 13 acordos, que beneficiaram 17 adultos, 2 adolescentes e 2 crianças. Cláusula de sigilo impede a divulgação dos valores.

 

 

O Globo
23/04/2008

 

 

O Globo
23/04/2008

 

 

Site Brasilturis
23/04/2008

Codeshare deve começar em um mês para vôos entre Brasil e Peru

A Taca assinou um memorando de futuro codeshare com a Varig, para vôos entre o Peru e o Brasil. O acordo abrange rotas internas dos dois países e permite acúmulo de milhas.“Temos ainda que acertar alguns detalhes burocráticos, mas a operação deve começar em menos de um mês”, disse Ian Gillespie representante da TACA no Brasil. “A Varig operou muitos anos no Peru, é muito conhecida no país e com o ssurgimento da nova Varig, começamos a conversar e acabamos assinando o acordo”.

A novidade foi divulgada hoje dia 23, durante a apresentação da nova rota Rio – Lima, no Renaissance, em São Paulo, que contou com a presença do cônsul do Peru no Brasil, Jaime Stiglich e da diretora comercial da TACA Sulamérica, Sol Aramburu.

O vôo Rio-Lima, que será inaugurado dia 2 de julho, ocorre quatro vezes por semana, (segunda, quarta, sexta e sábado) com A320, 12 lugares na executiva e 138 na econômica, saindo do Galeão às 5h35 e chegando no aeroporto de Lima às 9h30 (hora local). A TACA já tem dois vôos diários em São Paulo para Lima, às 6h10 e 18h05. “Nossa intenção é elevar os vôos a diários, se tiverem bom resultado, de manhã e à noite como já ocorre em São Paulo”, disse Sol Aramburu.

Com a nova rota, a TACA aplia de 14 para 18 o números de vôos semanais no Brasil, a partir de julho. As novidades da companhia serão divuladas na Aviestur que ocorre sexta e sábado em Águas de Lindóia – SP. Uma rodadas de negócios está programada para agosto, vai trazer as novidades do destino. O cônsul do Peru no Brasil, Jaime Stiglich.

 

 

Coluna Claudio Humberto
23/04/2008

Projeto abre o mercado de aviação civil

Na Câmara, a Comissão de Desenvolvimento Econômico deve votar nesta quarta-feira o projeto do deputado Beto Albuquerque (PSB-RS) que abre o mercado da aviação comercial doméstica no País ao capital estrangeiro. A proposta permite a concessão para serviços aéreos públicos a pessoa jurídica constituída segundo as leis brasileiras, independentemente da nacionalidade do capital. O relator, deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), defende a aprovação da proposta.

 

 

Jornal A Tarde Online
22/04/2008 - 18:29h

Crise da VarigLog já pode ter causado 800 demissões
Agencia Estado

A crise da VarigLog já teria custado a debandada de cerca de 800 funcionários, entre adesões a programas de demissão voluntária e cortes realizados pela empresa, informam sindicatos do setor aéreo. De acordo com a secretária-geral do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Selma Balbino, em torno de 700 pessoas já teriam se desligado ou foram dispensadas da VarigLog. A presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Graziella Baggio, conta que cerca de 100 pilotos encontraram melhores oportunidades de trabalho em outras companhias. A VarigLog foi procurada pela reportagem, mas não retornou até o começo da noite.

"A VarigLog demitiu muita gente, quase 30% do seu quadro. São pessoas da área de produção", afirma Selma. Segundo ela, são trabalhadores como agentes de carga e operadores de empilhadeiras, entre outros profissionais. Em contrapartida, a sindicalista diz que houve contratações para o departamento administrativo, que estaria "inchado".

A preocupação com a situação da VarigLog será tema de encontro amanhã entre Graziella e a administração da empresa, representada atualmente por Eduardo Arthur Rodrigues Silva, da Martel Assessoria e Consultoria Aeronáutica, contratada pela VarigLog para tocar sua reestruturação.

Graziella estima que atualmente a VarigLog tem uma frota de cinco aviões, com a possibilidade de reincorporação de outros cinco. A frota total da empresa já chegou a cerca de 20 aeronaves. "Queremos saber qual é a perspectiva de médio e curto prazo", afirma a sindicalista, estimando que o quadro de funcionários atual da empresa conta com 1,8 mil pessoas.

De acordo com Graziella, o FGTS dos funcionários da VarigLog não é depositado desde julho do ano passado. Além disso, o salário de março está atrasado, assim como o pagamento da VarigLog para o fundo de pensão de seus trabalhadores, o Aerus. A dívida, estima ela, está em torno de R$ 60 milhões.

Disputa na Justiça

Os acionistas da VarigLog estão em litígio judicial. De um lado, os sócios brasileiros Marco Antonio Audi, Luiz Eduardo Gallo e Marcos Haftel foram afastados da gestão da empresa pela Justiça paulista. Hoje, o Tribunal de Justiça de São Paulo negou liminar dos três acionistas que buscavam retornar à gestão da companhia, informou o Matlin.

O fundo de investimentos americano Matlin Patterson, dono de 60% do capital total da empresa, é quem tem atualmente a gestão da empresa, mas seu representante, Lap Wai Chan, está fora do País.

O juiz José Paulo Magano, da 17ª Vara Cível de São Paulo, havia pedido o confisco de seu passaporte, por causa de uma transferência de US$ 71 milhões de uma conta da VarigLog na Suíça para o seu fundo, o que havia sido desautorizado pelo juiz. Ainda hoje, o TJ de São Paulo concedeu liminar a Chan impedindo a apreensão de seu passaporte, informou o fundo americano.

 

 

Jornal de Turismo
22/04/2008 10:43

Um misterioso poder que seduz e embriaga o bom senso
Claudio Magnavita

Possível saída do mais antigo diretor da Anac revela crise na agência que regula aviação civil brasileira
Os sinais externos de que algo de estranho estaria acontecendo na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já estavam sendo emanados. A nova direção acabou com o processo de transparência de publicar a íntegra da ata das reuniões de diretoria. Passou a adotar somente as súmulas, encobertando um quadro curioso no processo de votação, que sempre resultava no placar de 5 a 0 ou de 4 a 1.

No seio da agência apareciam sinais de que havia uma cabeça pensante. Trata-se do brigadeiro Allemander Pereira, ex-dirigente do antigo Departamento de Aviação Civil (DAC) e uma das pessoas com maior conhecimento técnico no atual quadro da agência. Foi o primeiro diretor nomeado da atual diretoria e responsável pelo processo de sucessão da agência, estabelecendo uma relação cordial e educada com o presidente que saía, Milton Zuanazzi.

Vivenciando a era Solange Vieira, o brigadeiro Allemander passou a viver o seu inferno astral, principalmente pela agência ter sido ocupada por fiéis cordeiros, que só dizem amém aos caprichos da nova presidente. Um episódio marcou o clima de arrogância que passou a imperar na nova Anac. É um fato que já virou folclore dentro da caserna. O brigadeiro entrou na sala da presidência, e ela, de cabeça baixa, sem olhar para o visitante disparou: "Brigadeiro, eu não me lembro de ter mandado lhe chamar...". Educadamente ele deu meia volta e saiu para registrar entre os amigos um ato de profunda descortesia e deselegância.

É neste mesmo diapasão que a agência ameaça colocar em risco a aviação brasileira ao permitir mergulhos perigosos, como o de liberar as bandas tarifárias, a partir de 400 dólares, para os vôos para a Europa e Estados Unidos. Neste caso, não será semelhante ao que ocorreu no Cone Sul, onde as companhias se nivelam. Do outro lado da linha estão empresas que não dependem dessas rotas. O Brasil representa menos de 1% do faturamento da American Airlines. Ela pode se dar ao luxo de voar com prejuízo nesta rota que não irá quebrar. Já uma empresa brasileira, que tem nos vôos para os EUA a coluna vertebral do seu faturamento internacional, pode afetar duramente a sua saúde se voar no vermelho.

Nas rotas para Europa, a portuguesa TAP e a brasileira TAM serão duramente prejudicadas. Já Air France, Lufthansa e British Airways, que possuem o lucrativo tráfego do Atlântico Norte, podem voar com prejuízo para o Brasil, só para ganhar mercado.

Para que haja liberdade tarifária, que todos num primeiro momento tendem a ser favoráveis, tem que haver condições iguais de competição. Os custos de leasing, de seguro e até de combustível para as gigantes são bem diferentes do que para uma empresa que possui um pouco mais de 100 aviões.

Em plena crise da VarigLog, a Anac se mantém perigosamente omissa, permitindo que um estrangeiro esteja à frente, pela primeira vez, de uma companhia aérea brasileira. A empresa brasileira vê os seus clientes estão sendo transferidos de forma vampiresca para a Arrow, a companhia norte-americana de carga da própria Matlin Patterson, que deverá assumir os vôos da cargueira para Miami. Não há um fiscal preocupado em defender o interesse nacional. O que se fala agora é que vai se permitir a cabotagem para as internacionais de carga, que poderão vender e transportar carga dentro do País.

Além de abrir o Brasil ao transporte de carga por estrangeiros, a Anac resolveu indicar para a representação permanente do Brasil na Organização de Aviação Civil Internacional (Oaci), principal entidade do setor, com sede no Canadá, uma polêmica figura: Alex Romera (o autor da incestuosa Feira Anac). Mesmo sem ter fluência nem em inglês e nem em francês, ele ganhou o bilhete premiado para morar em Montreal. Romera foi defenestrado da Defesa pelo então ministro José Alencar, depois de ter tentado impor, junto com a sua grande amiga Denise Abreu, uma medida provisória para dividir a Varig entre a TAM e a Gol. Ex-diretor da Embratur no Governo do PSDB, Romera é um caso raro de sobrevivência. Já na área militar, coleciona pelo menos uma centena de fatos que demonstram a sua reconhecida "competência" e brasilidade.

A beleza magnética de Solange Vieira, que já está sendo considerada a musa das agências reguladoras, tem tido um poder quase hipnótico no ministro Nelson Jobim, que se dobra aos caprichos e charme da auxiliar, atendendo a todos os seus pedidos. Houve até a tentativa de Solange manter sob a sua asa o comando da Secretaria Nacional de Aviação, comandada pelo brigadeiro da ativa Jorge Godinho, que diplomaticamente soube frear as ingerências que quase o tornam motivo de piada na caserna.

Se o brigadeiro Allemander deixar a Anac, o País perde um importante contraponto, que tem sido vital para a existência do bom senso dentro da agência. Será a vitória de uma força inexplicável, capaz de amolecer corações e corroer um setor que agora vive sobre a ameaça do endeusamento ao capital e à presença estrangeira.

 

 

Site Portugal Digital
22/04/2008

TAP tem seis investidores interessados na VEM
Companhia aérea portuguesa, que controla 90% da VEM, pretende vender até 50% da participada brasileira.

Brasília - A TAP Portugal tem seis investidores interessados na compra de uma participação na VEM Manutenção & Engenharia, empresa onde a companhia aérea portuguesa tem uma posição de controle de 90%. O presidente da TAP, Fernando Pinto, admite que poderá vender parte do capital, mas mantendo o controle da gestão.

"Ao mesmo tempo em que estamos conversando com as várias empresas, estamos deixando a empresa (VEM) competitiva", disse Fernando Pinto, citado pelo "Estado de S. Paulo". O presidente da TAP participou na última sexta-feira de um seminário sobre acordos de 'code share' da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), na Associação Comercial do Rio.

A TAP comprou 90% da VEM em novembro de 2005 por US$ 24 milhões. Os outros 10% da VEM são do fundo de pensão Aerus.

Fernando Pinto não indicou nenhum prazo para a conclusão das negociações, nem valores para o fecho do negócio. Porém, o presidente da TAP admitiu que a venda de uma parte da VEM, até 50%, poderá ser feita a dois investidores. Pinto diz que a TAP pode ficar com menos de 50% da VEM, desde que mantenha a gestão. "Em torno de 50% é o número que temos usado. Se por um acaso vierem duas empresas ou dois parceiros, pode se ter um pouco menos do que isso, dividindo por três, mas sempre tendo uma participação em termos de gestão importante", afirmou Fernando Pinto.

Em 2006, um ano depois de ser adquirida pela TAP, a VEM registrou faturamento de cerca de R$ 300 milhões, sendo que os serviços prestados para a sua ex-controladora, a Varig, ainda respondiam por cerca de 60% do faturamento.

De acordo com o jornal paulista, Fernando Pinto reconhece que os resultados da VEM estão abaixo das expectativas iniciais da TAP. "É claro que o fato de a Varig ter reduzido (sua operação) influenciou muito, assim como a VarigLog que sofreu descontinuidade. São clientes importantes que influem nos resultados iniciais que esperávamos", disse o presidente da companhia aérea portuguesa.

Em 2007, a TAP obteve o melhor resultado de sua história, um lucro de 32,8 milhões.

TAP oferece 'check-in online' a partir do Brasil

A TAP disponibilizou os serviços de 'check-in online' em oito aeroportos brasileiros, com vôos de origem em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Natal, Recife e Salvador. O 'check-in online' pode ser feito entre 24 horas e 90 minutos antes da hora de partida do vôo, para passageiros com reservas confirmadas em vôos da TAP, informou a companhia em comunicado.

Com este alargamento no mercado brasileiro, o 'check-in online' estará disponível a partir de Portugal, Amesterdam, Barcelona, Belo Horizonte, Bolonha, Brasília, Bruxelas, Copenhagen, Estocolmo, Fortaleza, Londres, Luanda, Madrid, Milão, Natal, Oslo, Paris, Rio de Janeiro, Recife, Roma, Salvador, São Paulo e Veneza, para toda a rede TAP (exceto EUA).

O 'check-in online' é efectuado através do site www.flytap.com, com a impressão imediata do respectivo cartão de embarque. Os passageiros devem apresentar-se na porta de embarque na hora indicada no cartão. Os passageiros que façam parte do programa Victoria devem indicar o respectivo número durante a reserva, para que as suas milhas sejam automaticamente contabilizadas.