::::: RIO DE JANEIRO - 20 DE AGOSTO DE 2007 :::::

 

Jornal do Brasil
20/09/2007
Avião freia na pista e causa pânico

Um avião da Gol com a esposa do cantor Luciano e a equipe da dupla sertaneja dele com o irmão Zezé di Camargo abortou a decolagem no início da tarde de ontem, em Goiânia, causando pânico entre os passageiros. O vôo 1355 estava previsto para sair às 14h do Aeroporto Santa Genoveva com destino a Guarulhos, em São Paulo, quando teve uma movimentação brusca, ainda em alta velocidade, no final da pista. Na manobra forçada, o forte impacto com o solo machucou a mulher de Luciano, a arquiteta Flávia Fonseca, que sofreu escoriações no pescoço, num ombro e nos braços. Ela foi atendida no local e passa bem.

Em nota oficial, a Gol informou que o avião apresentou "acendimento da luz de aviso do sistema hidráulico", e que "todos os passageiros foram desembarcados em segurança, receberam assistência e foram reacomodados em outros vôos da malha aérea da companhia".

Segundo Flávia, no entanto, houve pânico durante o desembarque. Alguns passageiros passaram mal e irritaram-se, depois, com a falta de informações da companhia aérea.

- O bico do avião já tinha saído do chão, e, no meio da decolagem, o avião brecou bruscamente e foi derrapando. A pista estava acabando, e o avião não parava. Eu estava na primeira fileira e me machuquei um pouco, mas já está tudo bem. Ninguém nos deu explicação nenhuma. Ficou todo mundo em pânico - declarou Flávia. - Tinha gente chorando, vomitando, todo mundo muito nervoso. Eu bati o braço com tudo. O mais louco é que na hora do acidente a gente comentava: "que bom que o vôo não desce em Congonhas".

Os cantores não estavam no avião. Zezé di Camargo e Luciano seguiram mais cedo em seu jatinho particular com destino a Unaí, interior de Minas Gerais, para um show da dupla na noite de ontem.

Também estavam no vôo a irmã de Flávia, Alexandra Fonseca, uma amiga, Silvia Regina Morin, o DJ Puff e a jornalista Arleyde Caldi, assessora de imprensa da dupla, além de outros convidados e integrantes da equipe que voltavam de Goiânia, onde os sertanejos comemoraram, durante dois dias, o aniversário de 44 anos de Zezé. Depois do incidente, Zilu, a mulher de Zezé, foi confortar Flávia no aeroporto. A arquiteta comprou outra passagem de avião, da TAM, para voltar a São Paulo, onde mora com Luciano, às 18h.

- A maioria dos passageiros está no saguão do aeroporto sem nenhuma informação, sem saber em que vôo vai voltar - relatou Flávia, que ligou para Luciano assim que estava em segurança. - Ele está histérico, muito preocupado. O comandante não disse o que aconteceu. Mandou apenas que todos ficassem calmos e disse que voltaria para que pudéssemos desembarcar. Estávamos todos desesperados - indignou-se.

Arleyde Caldi também lembrou os momentos de desespero:

- Não via a hora de ligar para os meus familiares. Chorei muito.

Os procedimentos de pouso e decolagem foram interrompidos no Aeroporto de Goiânia por quase 10 minutos por causa do incidente. A Gol ofereceu dois vôos para alocar os passageiros: um com destino a Congonhas, às 18h50, e outro para Guarulhos, às 19h30. A aeronave foi mandada para manutenção.

Em Congonhas, às 18h35, outro susto: um Boeing 737-300 da Varig que fazia o vôo 2445 (São Paulo-Rio) também abortou decolagem depois de o piloto perceber alerta de que as portas da parte inferior do avião estavam abertas. A aeronave recebeu manutenção na pista e decolou depois da vistoria.

 

Folha de São Paulo
20/08/2007
Avião da Gol aborta vôo durante decolagem em Goiânia e leva pânico aos passageiros
DA AGÊNCIA FOLHA

Um Boeing da Gol apresentou problemas hidráulicos no momento da decolagem, na tarde de ontem no aeroporto de Goiânia, e teve de abortar o procedimento. O vôo 1355, que tinha o aeroporto internacional de Guarulhos (SP) como destino, foi cancelado.

Flávia Fonseca, mulher do cantor Luciano, da dupla Zezé di Camargo e Luciano, estava no vôo e disse que os passageiros ficaram muito assustados e alguns chegaram a vomitar após o procedimento.

"No momento em que o avião estava a toda velocidade, começaram a brecar com toda a força. Meu braço até ficou machucado. Todo mundo ficou em pânico." Segundo ela, o comandante não explicou o motivo pelo qual a decolagem foi abortada. Ela viajava com a irmã, uma amiga e a assessora dos cantores. Eles compraram outras passagens, desta vez pela TAM, e voltariam para Guarulhos no início da noite de ontem. A dupla de cantores não estava no vôo.

A Gol informou, por meio de nota, que o avião "apresentou acendimento da luz de aviso do sistema hidráulico" e que "os passageiros foram desembarcados em segurança, receberam assistência".
(RENATA BAPTISTA)

 

 

Valor Econômico
20/08/2007
Três pessoas ficam feridas após avião da China Airlines pegar fogo em aeroporto japonês

SÃO PAULO - Três pessoas acabaram feridas depois de um avião Boeing da companhia taiwanesa China Airlines pegar fogo no aeroporto japonês de Okinawa. A aeronave tinha 165 pessoas a bordo, que conseguiram escapar.

O incêndio começou no motor esquerdo pouco depois de o avião pousar. As primeiras investigações sugerem a possibilidade de vazamento de combustível. A polícia japonesa descartou a chance de ser um atentado terrorista.

Vale recordar que a China Airlines tem registro de má segurança, com quatro acidentes nos últimos 13 anos, como um acorrido em 1994 na cidade japonesa de Nagóia, quando 264 pessoas morreram, e outro em 2002, quando um aeronave que ia para Hong Kong caiu e fez 225 vítimas fatais.

 

 

Site da ACVAR
20/08/2007
Protesto contra crise aérea reúne trabalhadores no SDU
Manifestantes criticam ganância de empresas e cobram ação do Estado no setor aéreo

“O Brasil em luto, luta!”. Com este slogan, trabalhadores e aposentados do Grupo Varig reuniram-se nesta sexta-feira (17), em frente ao Aeroporto Santos Dumont (SDU), no Rio, para protestar contra a incompetência do governo federal na condução das questões ligadas ao setor aéreo.

O protesto fez parte do Dia Nacional de Luto e de Luta, programado por entidades civis de segmentos sociais e realizados em várias outras capitais, como Porto Alegre e São Paulo.

Na ocasião, os manifestantes declararam seu luto pelo acidente com o avião da TAM, ocorrido um mês antes, em São Paulo. A tragédia, que provocou a morte de 199 pessoas, expôs também as omissões e deficiências dos órgãos que deveriam fiscalizar e coordenar a atividade da aviação comercial brasileira.

Foi denunciado “o sucateamento dos serviços essenciais para atender à vergonhosa e criminosa entrega de empresas estratégicas ao capital estrangeiro”. Para aeronautas e aeroviários, o desmonte do Setor Aéreo provocou o acidente da TAM.

“Enquanto vidas humanas perdidas forem encaradas apenas como registros à espera de uma indenização financeira, pautada em códigos de defesa do consumidor, não teremos no Brasil a noção plena do que é ser Cidadão-Contribuinte”, garantem os organizadores do ato público.

Inchados pelos apadrinhamentos e indicações de caráter político e não técnico, a atuação desses órgãos mostrou-se marcada por notórios desvios de finalidade, como favorecimentos aos pedidos das empresas aéreas, em detrimento da segurança de vôo, espelhando, ainda, o total despreparo de seus diretores para lidar com os assuntos do setor.

Críticas às empresas

Além dos trabalhadores e aposentados do Grupo Varig, a manifestação reuniu entidades de classe, sindicatos e federações ligadas aos aeronautas, aeroviários e controladores de vôo, representantes do PSOL, PDT, Coordenação Nacional de Lutas - Conlutas (PSTU), Intersindical e entidades ligadas a outros segmentos sociais, como saúde e educação.

O protesto teve a presença dos deputados fluminenses Paulo Ramos (PDT), presidente da CPI que investiga a venda da Varig na Assembléia Legislativa do Rio, e Chico Alencar (PSOL), e do vereador Renatinho (PSOL), que vem apoiando a luta dos “variguianos” através da Câmara de Niterói.

Faixas e cartazes reforçavam as duras críticas à atuação das empresas de transporte aéreo e às políticas do governo para o setor. O presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores na Proteção ao Vôo, Jorge Carlos Botelho, lembrou a tentativa de se responsabilizar os controladores de vôo pelo chamado “Caos Aéreo”.

O ponto alto do protesto foi a caminhada dos manifestantes pelo saguão do Santos Dumont.

Crime de lesa-pátria

Segundo o vice-presidente da Associação de Pilotos da Varig, Marcelo Duarte, a manifestação serviu para mobilizar a sociedade, que precisa cobrar a atuação do Estado no setor através do exercício da cidadania.

"Fica muito claro que a onda neoliberal vem fazendo um estrago muito grande ao país. E, no setor aéreo, fica evidente, com esses acidentes, o desmonte da estrutura aeroportuária brasileira. É um crime de lesa-pátria entregar às empresas estrangeiras setores estratégicos. Este fato que vem ocorrendo na aviação não difere do que aconteceu com a marinha mercante brasileira, com a quebra do Lloyd Brasileiro”, declarou Duarte.

Para ele, os acidentes aéreos ocorridos no país nos últimos meses e a crise no setor começaram antes dos acidentes, com o "desmonte" da Varig.

"A causa [da crise] está muito ligada à saída da Varig do mercado brasileiro. Na época, a Anac [Agência Nacional de Aviação Civil] dizia que, em 30 dias, a malha nacional da Varig seria ocupada pelas empresas nacionais e, em 180 dias, estaria resolvida a malha internacional. Já temos quase um ano e não houve absorção das rotas domésticas pela Gol e pela TAM. Essas empresas continuaram com suas malhas tradicionais, principalmente saindo de São Paulo para Brasília, fazendo com que os passageiros se adaptassem à malha deles. E houve um acúmulo do tráfego aéreo naquelas rotas. Já o mercado internacional foi ocupado pelas empresas estrangeiras", ressaltou.

CPI da Varig e situação do Aerus

O deputado estadual Paulo Ramos (PDT), presidente da CPI da Varig, cujo relatório foi concluído nesta semana na Alerj, endossou a opinião de Duarte.

"A causa principal do apagão aéreo é o que houve com a Varig. Houve uma redução brusca de vôos, foi um jogo. As competidoras vão se apropriar do espólio da Varig".

Paulo Ramos deverá ser ouvido na CPI do Apagão Aéreo, em Brasília, assim que for votado um pedido nesse sentido, feito pelo deputado Otávio Leite (PSDB-RJ). Ramos aguarda esta oportunidade para demonstrar a relação direta entre o caos aéreo e irregularidades no processo de venda da Varig.

O protesto no SDU teve, ainda, diversos discursos criticando a falta de solução para o problema do Fundo de Pensão Aerus, que está atingindo milhares de aposentados, além de “desaparecer” com toda a poupança previdenciária dos “variguianos” que estavam na ativa.

No final da manifestação, o ex-secretário geral da CUT/RJ, Moreno, atualmente no diretório da Conlutas, leu moção aprovada pela Conlutas.

 

 

Mercado e Eventos
18/08/2007
Varig lança promoção para 7 de setembro

A Varig inicia hoje a promoção 7 de Setembro, na qual os passageiros que viajarem a Brasília poderão se beneficiar com tarifa promocional de R$10 para o trecho de retorno. Para participar, o passageiro deve ter retorno marcado para os dias 8, 11 ou 12 de setembro.

A promoção é válida somente para bilhetes de ida e volta adquiridos até o dia 12 de setembro no site www.varig.com.br, abrangendo oito destinos operados pela companhia no Brasil: Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. Os bilhetes emitidos com tarifa promocional não acumularão milhas no Programa Smiles.

Belo Horizonte/Brasília/Belo Horizonte
R$245,00 + R$10
Curitiba/Brasília/Curitiba
R$ 341,00 + R$10
Florianópolis/Brasília/Florianópolis
R$ 438,00 + R$10
Porto Alegre/Brasília/Porto Alegre
R$ 399,00 + R$10
Recife/Brasília/Recife
R$ 400,00 + R$10
Rio de Janeiro/Brasília/Rio de Janeiro
R$ 292,00 + R$10
São Paulo/Brasília/São Paulo
R$ 292,00 + R$10
Salvador/Brasília/Salvador
R$ 292,00 + R$10

 

Mercado e Eventos
17/08/2007
Contratos para locação de imóveis da antiga Varig serão leiloados

A S.A. Viação Aérea Rio Grandense - em Recuperação Judicial, nova denominação da Varig S.A., coloca a leilão contratos de locação de 57 imóveis. Em função do plano de recuperação judicial, a empresa optou por alugar os imóveis, pelo prazo de cinco anos. Quem promove o leilão é o Instituto Nacional da Qualidade Judiciária (INQJ), através dos portais www.lej.org.br e www.leilão.mj.gov.br. O encerramento do leilão está marcado para dia 27 de agosto, mas os interessados já podem acessar os sites e dar os lances.

Os imóveis estão localizados em cidades de diversos Estados, como Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Alagoas, Minas Gerais, Bahia, Amazonas, Rio Grande do Sul e Ceará, além do Distrito Federal. Há lojas em alguns dos melhores pontos comerciais das capitais. No Rio, os vencedores dos leilões terão direito a alugar as lojas localizadas na Av. Rio Branco, Rua México, Av. Franklin Roosevelt, entre outras. Em São Paulo, entre as lojas que estão ofertadas no leilão estão as situadas na Av. Paulista e Rua da Consolação. Há imóveis dos mais variados tamanhos, localizações e preços.

As fotos de todos os lotes, assim como informações detalhadas, estão disponíveis nos websites do Leilão Eletrônico Judicial (www.lej.org.br) e Leilão.Gov (www.leilao.mj.gov.br). O fechamento do leilão será feito no dia 27 de agosto com lances presenciais em São Paulo, no auditório do LEJ (Alameda Lorena, 800 – 2º andar – Jardim Paulista). Interessados de todo o país poderão se cadastrar exclusivamente pela Internet para poder dar os lances. Quem participar dessa forma disputará em tempo real e em igualdade de condições com quem estiver no auditório.