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Vide Versus
20/03/2008
Justiça afasta interventor
da VarigLog a pedido da Volo
O juiz José Paulo Magano, da 17ª Vara Cível
de São Paulo, resolveu afastar da administração
judicial da VarigLog o engenheiro José Carlos
Rocha Lima, nomeado interventor no início do
mês.
O
juiz acatou parcialmente o pedido da Volo Logistics
LLC, empresa pertencente ao fundo norte-americano Matlin
Patterson, sócio da Volo do Brasil que controla
a VarigLog. O fundo entende que Rocha Lima não
tinha condições de administrar a empresa
uma vez que na época em que presidiu a VarigLog
foi demitido sob acusações de irregularidades.
De
acordo com a Justiça, a empresa também
argumentou em sua ação que haveria conflito
de interesses, já que Rocha Lima teria participações
em empresas que atuam no mesmo ramo que a VarigLog.
No relatório de sua sentença, o juiz reproduziu
a conclusão sobre a "péssima gestão
e administração de Marco Antônio
Audi, Marcos Haftel e Luiz Eduardo Gallo da Varig Logística
(aquisição de vários veículos
caros importados blindados, gastos absolutamente desarrazoados
com consultoria jurídica e constituição
suspeita de pessoa jurídica no exterior)".
Os três sócios brasileiros (Audi, Haftel
e Gallo) foram afastados da empresa por levá-la
a um quadro pré-falimentar.
A
VarigLog enfrenta sérios problemas como suspensão
de serviços e arresto de aeronaves por falta
de pagamento a fornecedores e prestadores de serviços.
Os funcionários também estão com
salários atrasados. O representante do fundo
Matlin Patterson no Brasil, Lap Chan, afirma que o fundo
tem total interesse em continuar investindo na companhia,
mas precisa ter garantias de que o dinheiro será
corretamente aplicado a fim de fazer novos aportes que
assegurem a continuidade das operações.
O
Estado de São Paulo
20/03/2008
Cai o interventor da VarigLog
Juiz afasta Lima a pedido
do fundo Matlin Patterson
Alberto Komatsu, RIO
A
17ª Vara Cível de São Paulo afastou
o interventor judicial da VarigLog, José Carlos
Rocha Lima, a pedido do fundo americano de investimentos
Matlin Patterson, dono de 60% do capital da ex-subsidiária
da Varig. A decisão, do juiz José Paulo
Magano, foi publicada na terça-feira e leva em
conta um recurso ajuizado pelo Matlin. O fundo denuncia
que Rocha Lima, já como interventor, fez uma
proposta de aquisição da VarigLog por
meio de e-mail enviado a Lap Chan, representante do
fundo no Brasil.
“O
e-mail aparenta aproximação, em desajuste
com a postura esperada do administrador judicial”,
afirma Magano, em sua decisão. Rocha Lima, que
foi indicado pelo próprio juiz da 17ª Vara
Cível, permanece no cargo até o dia 28.
Até essa data, um comitê fará um
diagnóstico da situação da VarigLog.
Os trabalhos serão conduzidos por Oscar Spessoto,
engenheiro industrial, Alfredo Luiz Kugelmas, advogado,
e Luis Gaj, administrador de empresas.
Rocha
Lima admite que enviou e-mails tanto para Lap Chan quanto
para os sócios brasileiros, apresentando o interesse
de investidores pela VarigLog. Ele nega, porém,
que estivesse sendo tendencioso. Afirmou que buscava
uma solução de mercado para a companhia.
“Fiz, faço e faria novamente.”
Ele
foi nomeado interventor após os acionistas brasileiros,
Marco Antonio Audi, Luiz Eduardo Gallo e Marcos Haftel
terem sido afastados da administração
da companhia por gestão temerária. Os
três têm 40% do capital da VarigLog e travam
uma batalha judicial com o Matlin Patterson.
“O
fundo entende que Rocha Lima não tinha condições
de administrar a empresa, uma vez que, na época
em que presidiu a VarigLog, foi demitido sob acusações
de irregularidades”, diz o Matlin Patterson, por
meio de comunicado. Na nota, Lap Chan diz que mantém
o interesse em investir na VarigLog.
“Os
investidores (do Matlin Patterson) estão muito
apreensivos com a idéia de investir numa empresa
sem a garantia de que os investimentos serão
feitos de forma profissional. A empresa já sofreu
muito com a má gestão dos três sócios
afastados e não pode ficar novamente à
mercê de profissionais que não tenham alta
capacidade de gerir a companhia”, afirma Chan,
por meio do comunicado. “Fizeram uma farra com
o dinheiro da VarigLog”, acusa.
O
Estado de São Paulo
20/03/2008
Boeing admite novo atraso no programa
787
A Boeing admitiu que terá de redesenhar partes
de seu novo avião 787 Dreamliner, aumentando
a expectativa de um terceiro atraso na entrega da nova
aeronave, segundo informações do Financial
Times. De acordo com o jornal, os comentários
da companhia são uma resposta para o alerta de
Steven Udvar-Hazy, presidente do conselho da empresa
de leasing americana International Lease Finance Corporation
(ILFC), o maior comprador do 787.
Em
uma conferência do JPMorgan, Hazy afirmou que
o estado do programa Dreamliner “não é
bom”. De acordo com o executivo, as primeiras
entregas serão adiadas por mais outros seis meses,
porque o espaço central das asas - que as prendem
no lugar - precisa ser redesenhado. “Nós
estamos fazendo alguns redesenhos, mas as questões
são mais complexas do que Hazy disse”,
afirmou Yvonne Leach, porta-voz da Boeing.
O
FT alerta que um novo atraso no programa do 787 será
bastante embaraçoso para a companhia, que demitiu
Mike Bair, o antigo chefe do programa, depois do anúncio
do primeiro atraso, em outubro do ano passado. Em seu
lugar ficou Pat Shanahan, que achou difícil se
ater ao cronograma agressivo do programa - em janeiro,
ele foi adiado de novo. Os dois adiamentos foram atribuídos
a problemas na montagem e não no design da aeronave,
como agora.
A
Boeing está enfrentando cobranças de multas,
como as que empurraram a Airbus, sua rival européia,
para fortes perdas. No mês passado, a ILFC disse
que buscará compensação “em
larga escala” pelos atrasos do 787.
A
Qantas, empresa aérea australiana, também
afirmou que vai pedir ressarcimento por danos. O 787
já conta com 857 pedidos.
O
Estado de São Paulo
20/03/2008
Reforma de Cumbica é paralisada
e não tem data para ser retomada
Por causa de atraso nos pagamentos,
consórcio de empreiteiras vai demitir hoje 253
funcionários da obra
Bruno Paes Manso
Montes
de terra, tratores parados, um verdadeiro canteiro de
obras bem ao lado da pista do Aeroporto Internacional
de Cumbica, em Guarulhos, a mais movimentada do Brasil.
Hoje, para piorar, na véspera do feriado prolongado,
os 253 trabalhadores que atuavam na reforma e na ampliação
da pista do aeroporto terão o prazo de aviso
prévio vencido e serão dispensados. Como
resultado, a terceira fase das obras na pista, prevista
para começar em abril, está adiada e não
tem data para ser retomada.
O
consórcio formado pelas empresas Queiroz Galvão,
Constran e Serveng não recebeu R$ 14 milhões
pelos serviços prestados nos meses de outubro,
novembro e dezembro. As empresas apontaram a falta de
pagamentos por parte da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Aeroportuária (Infraero) como o motivo para a
dispensa dos trabalhadores.
A
reforma na pista principal de Cumbica, autorizada em
agosto do ano passado, foi dividida em três partes.
As duas primeiras foram concluídas em novembro,
quando se iniciou a temporada de férias. De novembro
a fevereiro, foram realizados serviços de pavimentação
e de drenagem em outras áreas do aeroporto.
Em
abril, haveria a retomada das obras na pista principal.
Estava prevista a conclusão de um trecho de 1,2
quilômetro, equivalente a um terço da pista.
Também seriam realizadas as obras das pistas
de saída rápida, além do pátio
remoto - local onde as aeronaves estacionam para aguardar
seus vôos.
O
adiamento das reformas vai retardar a melhoria na qualidade
de um trecho da pista que ainda não foi pavimentado,
já bastante desgastado, e a construção
de locais para estacionamento das aeronaves. Com uma
média de 522 pousos e decolagens diários,
boa parte formada por vôos internacionais que
demoram muito tempo no pátio, a construção
de espaços para estacionamento de aeronaves é
considerada fundamental para a operação
do aeroporto.
O
adiamento das obras está longe de ser uma decorrência
da falta de dinheiro. A Infraero dispõe de cerca
de R$ 1 bilhão em caixa do PAC para investimento
na obra, além de receita própria. Segundo
o engenheiro Severino Pereira de Rezende, diretor de
engenharia da Infraero, a empresa está impedida
de efetuar os pagamentos por causa de questionamentos
feitos pelo Tribunal de Contas da União (TCU)
quanto aos preços praticados no contrato.
Para
a realização das pistas auxiliares em
Cumbica, é necessário retirar a terra
do local, em uma profundidade de 9 metros, para preencher
com um material mais resistente. Como as obras demoraram
para serem iniciadas, houve um esgotamento das jazidas
que forneceriam esse material, resultando em acréscimo
de preço e serviços.
Para
continuar as obras, o consórcio solicitou um
aumento de 10% no valor do contrato, que passaria de
R$ 330 milhões para R$ 363 milhões. O
pedido de aditamento gerou um impasse administrativo,
que se complicou ainda mais porque o Tribunal de Contas
da União apontou um descompasso que chegava a
30% no preço dos itens cobrados na obra com a
tabela que é usada como referência.
A
Infraero pretende discutir o tema em até 60 dias,
mas não existem estimativas de quando o assunto
será solucionado. Enquanto isso, o canteiro de
obras permanece ao lado da pista. “Os canteiros
de obras obedecem os rígidos critérios
de segurança definidos para o setor de aviação”,
diz Rezende.
Quando
as obras forem retomadas, as empresas terão de
contratar novos empregados, já que os atuais
serão demitidos. “Foi uma surpresa. Recebemos
o aviso da demissão na segunda-feira. Na minha
avaliação, os trabalhadores estão
sendo usados como massa de manobra pelo consórcio
para pressionar o pagamento da Infraero”, avalia
o presidente do Sindicato da Indústria da Construção
Pesada do Estado de São Paulo, Vilmar Gomes dos
Santos.
Atualmente,
a reforma do Aeroporto de Goiânia, em Goiás,
está paralisada, porque TCU e Ministério
Público Estadual contestam o contrato. O TCU
parou as obras do Aeroporto de Vitória, no Espírito
Santo entre abril e novembro.
Folha
de São Paulo
20/03/2008
JUSTIÇA AFASTA INTERVENTOR
DA VARIGLOG
O
juiz José Paulo Magano (17ª Vara Cível
de SP) decidiu afastar da administração
judicial da VarigLog o engenheiro José Carlos
Rocha Lima. O juiz acatou parcialmente pedido da Volo
Logistics LLC -pertencente ao fundo Matlin Patterson,
sócio da Volo do Brasil, que controla a VarigLog.
O fundo entende que Rocha Lima não tinha condições
de administrar a empresa, pois na época em que
presidiu a VarigLog foi demitido sob acusações
de irregularidades. A VarigLog não quis comentar
a decisão.
O
Globo
20/03/2008
Ancelmo Góis
O
Globo
20/03/2008
Valor
Econômico
20/03/2008
Bombardier e Embraer duelam para
vender à Trip
Roberta Campassi e Patrícia Nakamura
A Trip Linhas Aéreas, empresa regional do interior
de São Paulo, está negociando a compra
de jatos comerciais CRJ 900, produzidos da canadense
Bombardier. A companhia ainda mantém conversas
com a brasileira Embraer e vai definir qual modelo comprar
nas próximas semanas.
Segundo um executivo que acompanha de perto as negociações,
a disputa entre as duas fabricantes tem sido bastante
acirrada. A Bombardier estaria "extremamente disposta"
a brigar pela concorrência e vender seus jatos
a uma companhia brasileira antes que a Embraer consiga
fazê-lo. A fabricante nacional, por sua vez, já
conseguiu entrar no mercado canadense, ao vender aeronaves
para a Air Canada. Hoje, sua frota inclui 44 jatos Embraer
190 e outras 15 unidades do Embraer 175. "Gol no
campo do adversário vale por dois", costumam
comentar executivos das duas fabricantes. Entretanto,
uma fonte ouvida pelo Valor dá como certo o acordo
entre a Trip e a Embraer. As negociações
com a empresa canadense serviriam para aumentar o poder
de barganha da companhia aérea.
Procurado, o presidente da Trip, José Mario Capriolli,
disse apenas que existem conversas, mas que nada ainda
está fechado. Ele não quis dar detalhes
sobre o numero de equipamentos que vem sendo negociado.
Embraer e Bombardier também preferiram não
comentar sobre o andamento das negociações.
Atualmente, a Trip opera 18 aviões ATR, de origem
francesa com motor turbopropulsor, mas possui um plano
de negócios que prevê a utilização
de jatos com menos de 100 lugares em suas rotas. Dessa
forma, o jato brasileiro Embraer-175 e o canadense CRJ
900, da Bombardier se encaixam nos planos da companhia.
Ambos têm capacidade para até 88 assentos.
Hoje, enquanto a companhia aérea Pantanal está
prestes a fechar as portas, a Trip é reconhecida
pelo mercado como a empresa regional mais estruturada
do país. No ano passado ela assumiu a divisão
de passageiros da Total e hoje tem cerca de 0,9% do
mercado aéreo doméstico. Anteriormente,
a companhia já havia vendido 50% de seu capital
para o grupo Águia Branca. A Trip também
tem uma linha de crédito com o Credit Suisse,
já de olho na possibilidade de abrir o capital
no futuro.
O CRJ 900 e o Embraer 175 concorrem na mesma faixa de
mercado na aviação comercial. São
jatos voltados para operações regionais,
e transportam menos de 100 passageiros. Segundo informações
da Bombardier, a carteira de pedidos do modelo CRJ 900
era de 84 unidades. O projeto da linha CRJ é
de meados da década de 1990, derivado do jato
400, que tinha até 50 assentos. Em 2007, a Bombardier
lançou uma geração mais avançada
do produto. O preço de tabela do modelo é
de US$ 36 milhões e o tempo de espera pela aeronave
varia entre 12 e 18 meses.
Por sua vez, o projeto dos E-jets - que inclui o Embraer
175 - é cerca de uma década mais novo
que o da Bombardier. No fim de dezembro de 2007 havia
uma carteira de pedidos de 70 aeronaves para o modelo.
O preço de tabela é de cerca de US$ 33
milhões. Apesar de estar com a produção
tomada até 2013, a Embraer possui algumas "janelas"
na linha para atender a pedidos de clientes que necessitem
de aeronaves com urgência.
Valor
Econômico
20/03/2008
Aéreas são contra
liberação de tarifas para Europa e EUA
Roberta Campassi
As companhias aéreas brasileiras são contrárias
a liberação dos preços das passagens
e freqüências de vôos nas rotas para
Europa e América do Norte, ao contrário
da posição que tomaram frente à
desregulamentação de tarifas que teve
início recentemente na América do Sul.
Segundo José Márcio Mollo, presidente
do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias
(Snea), a liberdade tarifária ampliada a outras
regiões seria extremamente danosa às empresas
brasileiras, porque seus custos são maiores do
que os custos das companhias aéreas européias
e americanas, principalmente. Por causa disso, as estrangeiras
teriam mais condições de competir e eliminar
as brasileiras do mercado. "Nós temos o
chamado custo Brasil: mais impostos, leasing, seguros
e combustível mais caros e ainda a obrigação
de ter em estoque peças de manutenção
no valor equivalente a 25% do preço de um avião",
disse Mollo ao Valor, durante o fórum de turismo
Panrotas. Segundo ele, nos Estados Unidos, as empresas
precisam ter apenas 2% do valor de um aeronave em peças
estocadas. "Se houver também a liberdade
de freqüências, será o fim."
A Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac) ainda não colocou a liberdade tarifária
ou de freqüências para Europa e Estados Unidos
em discussão pública. Mas é uma
política que poderia trazer benefícios
aos passageiros e, segundo o Snea, já vem sendo
bastante estudada pela agência.
A interpretação de Mollo é compartilhada
pelo vice-presidente de vendas da TAM, Wagner Ferreira,
que também esteve presente ao evento. Tarcisio
Gargioni, vice-presidente de marketing e serviços
da Gol, preferiu não firmar posição,
mas reafirmou que os custos das brasileiras são
mais altos.
"Para
as empresas americanas, a América Latina costuma
representar menos de 5% da receita", disse Mollo.
"Elas poderiam praticar preços baixíssimos
sem grandes prejuízos, mas as brasileiras, não."
Atualmente, conforme a legislação brasileira,
o valor das passagens do Brasil para o exterior deve
obedecer a um piso mínimo. A regra também
valia para os vôos do país para a América
do Sul, mas em fevereiro a Anac deu início à
liberalização regional. A partir de setembro
deste ano, as empresas ficarão totalmente livres
para praticar quaisquer preços. "Na América
do Sul, as condições de concorrência
são mais equilibradas", disse Mollo. Em
relação ao número de freqüências,
há limitação estabelecida com todos
os países por meio de acordos bilaterais. Mesmo
na América do Sul, um eventual acordo de "céus
abertos" ainda não está planejado.
Para Luiz Henrique Teixeira, diretor da americana Delta
Air Lines no Brasil, uma eventual liberdade tarifária
seria ruim para todas as companhias - e pior para as
brasileiras - porque reduziria a margem de lucro. As
operações brasileiras estão entre
as mais rentáveis da Delta no mundo todo.
Uma significativa redução dos preços
nas passagens, porém, aconteceria somente junto
com a liberdade de freqüências. Enquanto
a oferta de vôos em mercados movimentados estiver
limitada pelos acordos bilaterais, a tendência
é que os aviões continuem cheios e que
as empresas não vejam necessidade em baixar tarifas
para ganhar mercado.
Site
Última Instância
19/03/2008
Juiz libera o pagamento de credores
da Varig
O juiz Luiz Roberto Ayoub, titular da 1ª Vara Empresarial
do Rio e responsável pelo processo de recuperação
judicial da Varig, liberou nesta quarta-feira (19/3)
o pagamento referente às debêntures destinadas
aos credores Classe II, entre eles, o Instituto Aeros
de Seguridade Social.
De
acordo com o Judiciário fluminense, apesar de
o juiz já ter determinado a liberação
de R$ 88 milhões para o pagamento aos credores,
o Tribunal de Justiça deu efeito suspensivo a
alguns recursos, o que inviabilizou o início
dos pagamentos.
"Quanto
aos recursos pendentes, fica evidente que aquele manejado
pelo Ministério Público só faz
referência à debênture UPV Classe
I, não havendo qualquer contaminação
àquela destinada à Classe II, porquanto
o efeito devolutivo afirmado pelo artigo 515 do Código
de Processo Civil permite a liberação
do pagamento, exceto aos destinatários dos créditos
trabalhistas concursais e extraconcursais que devem
aguardar a definição do julgamento do
recurso de agravo de instrumento", escreveu o juiz
na decisão.
O
pagamento aos credores Classe II deverá obedecer
ao que já havia sido decidido pela Justiça
sobre os critérios do rateio. O pagamento referente
à debênture Classe I, porém, deverá
esperar a apreciação de recurso junto
ao Tribunal de Justiça do Rio para que possa
começar a ser paga.