Folha
de São Paulo
19/09/2006
Varig vai ao STJ para evitar perda
de rotas
Novos donos da aérea entram
com pedido para suscitar conflito de competência sobre
distribuição de vôos
JANAINA LAGE DA SUCURSAL DO RIO
A VarigLog, nova dona da
Varig, tenta derrubar na Justiça a redistribuição
de algumas de suas principais linhas internacionais para
as concorrentes. A companhia entrou com um pedido para suscitar
conflito de competência no STJ (Superior Tribunal
de Justiça). Na prática, trata-se de pedir
a uma instância superior a definição
sobre qual o juiz responsável pela análise
da divisão de vôos.
A Justiça do Rio
havia proibido a Anac (Agência Nacional de Aviação
Civil) de repassar vôos que fazem parte do plano básico
de linhas da Varig. Uma decisão do Tribunal Regional
Federal da 2ª Região, porém, permitiu
ao órgão regulador retomar a divisão
na última semana. Para a Justiça Federal,
a Justiça Estadual não pode tolher a função
administrativa da agência.
O relator do processo no
STJ é o ministro Ari Pargendler. Em discussão
anterior sobre dívidas trabalhistas da Varig, o ministro
já havia definido a 8ª Vara Empresarial como
responsável pela análise de questões
relacionadas ao plano de recuperação da empresa.
Desta vez, a decisão sobre quem deve julgar o caso
ficou a cargo da ministra Nancy Andrighi.
O pedido deverá ser
analisado em caráter de urgência. A diretoria
da Anac tem uma reunião marcada para quinta-feira
para fechar a nova divisão de linhas. Se ocorrer,
o processo de divisão será rápido.
A diretoria da agência só precisa confirmar
a divisão elaborada pela área técnica.
Se a redistribuição for suspensa, a Anac pretende
recorrer até a última instância.
A Superintendência
de Relações Internacionais já havia
decidido alocar à BRA sete freqüências
semanais para a Itália. Desse total, cinco partiriam
do Nordeste. A superintendência também já
tinha definido a alocação à Gol de
sete freqüências para o México e outras
sete para o Uruguai. A OceanAir teria direito a sete freqüências
por semana para os Estados Unidos e sete para o México.
A TAM poderia realizar sete freqüências por semana
para a Franca e mais sete para a Itália.
Divergência
A polêmica sobre a divisão de vôos começou
quando a Varig entregou à Justiça e à
Anac um plano básico de linhas dividido em três
etapas. A malha de vôos seria ampliada de acordo com
a recomposição da frota. Atualmente, a Varig
opera a primeira etapa dessa malha, com número reduzido
de destinos internacionais: Frankfurt, Buenos Aires e Caracas.
Para a agência, permitir que a Varig mantenha as linhas
seria o equivalente a praticar uma "reserva de mercado"
para a companhia, com prejuízo ao consumidor.
O Tribunal de Justiça
do Rio entende que as linhas fazem parte do objeto levado
a leilão no dia 20 de julho. Na avaliação
dos juízes, a aérea deve contar com prazo
estabelecido na portaria 569 da Anac, que prevê 30
dias para a operação das linhas nacionais
e 180 para as internacionais a partir da assinatura do contrato
de concessão.
Para o juiz Luiz Roberto
Ayoub, da 8ª Vara Empresarial, a situação
atual gera incerteza para o investidor. "A segurança
só virá quando a jurisprudência dos
tribunais superiores puder se manifestar, porque aí
assenta qualquer tipo de discussão", disse.
Ele afirmou que, legalmente, os novos donos podem decidir
sair do negócio se avaliarem que os ativos da empresa
não correspondem ao que foi arrematado em leilão
porque a nova Varig ainda não foi constituída
formalmente. O juiz ressaltou, no entanto, que avalia a
hipótese como improvável.
Frase
"A segurança só virá quando a
jurisprudência dos tribunais superiores puder se manifestar,
porque aí assenta qualquer tipo de discussão
[sobre a operação da Varig]"
LUIZ ROBERTO AYOUB
juiz da 8ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro,
a respeito da questão da redistribuição
de vôos da companhia aérea
Valor Econômico
19/09/2006
VarigLog contesta decisão do
TRF
Janaina Vilella e Ana Paula Grabois*
A VarigLog, nova dona da Varig, entrou
com um recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ),
na última sexta-feira, contra a decisão do
Tribunal Regional Federal (TRF) da 2ª Região,
que concedeu liminar favorável à Agência
Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre a redistribuição
de linhas da Varig.
A ação da VarigLog suscita
ao STJ o conflito de competência entre os juízes
do Tribunal Regional Federal e da 1ª Vara Empresarial
do Rio, Luiz Roberto Ayoub, que conduz o processo de recuperação
da Varig.
Em duas decisões anteriores, o ministro
do STJ, Ari Pargendler, já havia entendido que qualquer
matéria relacionada à companhia aérea
deveria ser tratada na 1ª Vara Empresarial do Rio.
Até o fechamento desta edição,
o STJ não havia dado um parecer sobre o caso. "Depois
que o STJ se manifestar (novamente) sobre o caso, alcançaremos
o que é desejado por todos. O único que tem
competência para dizer quem está certo é
ele (STJ)", disse Ayoub, depois de participar do 4º
Fórum Internacional de Renovação de
Empresas, realizado pelo Instituto Brasileiro de Gestão
e Turnaround (IBGT). "Vaidade é talvez o pior
sentimento neste processo. Ninguém tem razão,
mas pensamos que a competência é nossa porque
o juízo é universal."
Com a decisão do juiz federal Guilherme
Couto de Castro, do TRF, proferida em um mandato de segurança
impetrado pela agência, na quarta-feira passada, a
Anac retomaria, já na próxima reunião
de diretoria, marcada para quinta-feira, no Rio, o processo
de redistribuição das rotas que não
estão sendo utilizadas pela Nova Varig.
No encontro, os diretores da agência
definirão uma nova data para o leilão dos
50 "slots" (horários de pouso e decolagem)
da Varig, no aeroporto de Congonhas, em São Paulo,
previsto anteriormente para ocorrer na semana passada.
O mandado foi impetrado contra decisão
da Justiça do Rio, que havia suspendido a redistribuição
das rotas.
As incertezas geradas pela queda-de-braço
entre a Anac e a Justiça do Estado do Rio de Janeiro
pode influir no processo de venda da Varig, uma vez que
os próprios investidores podem desistir do negócio.
"Os investidores podem desistir, uma vez que compraram
uma empresa com um número de slots X e podem acabar
recebendo Y", disse uma fonte que acompanha o processo.
A VarigLog arrematou a Varig em leilão,
realizado em 20 de julho. A companhia, no entanto, ainda
aguarda a concessão pela Anac do certificado para
operar como companhia aérea. De acordo com a agência
reguladora, a companhia aérea ainda precisa comprovar
que possui capital de giro suficiente para administrar suas
operações.
Na avaliação de Ayoub, a
Anac deveria seguir os prazos estabelecidos em comum acordo
com a Justiça do Rio e só licitar os vôos
nacionais 30 dias após a certificação
da nova Varig como concessionária de transporte aéreo.
No caso das linhas internacionais, o prazo
seria de 180 dias. "Esses prazos ainda não venceram
porque a Varig ainda aguarda a autorização
para voar", explicou Ayoub.
A avaliação da agência
reguladora diverge da Justiça do Rio porque considera
que as rotas não contempladas no plano enviado pela
VarigLog devem ser logo distribuídas. Na visão
da agência, aguardar os prazos defendidos pela Justiça
do Rio seria praticar reserva de mercado à VarigLog.
Dos 272 vôos "congelados" da Varig, apenas
88 estão sendo operados pela companhia aérea.
O ESTADO DE S.PAULO
19/09/2006
Varig tenta impedir repasse de rotas
A VarigLog está tentando anular
a decisão da Justiça Federal do Rio que permite
à Anac redistribuir os vôos da Varig. Para
isso, a nova controladora da Varig entrou com uma ação
no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A idéia
é pedir conflito de competência, já
que o STJ havia considerado anteriormente que os juízes
que cuidam da recuperação judicial da Varig
são responsáveis por questões que envolvem
a reestruturação da companhia.
O Globo Online
18/09/2006 às 19h48m
VarigLog entra com ação no STJ para
anular distribuição de rotas da Varig
Erica Ribeiro - O Globo
RIO - A VarigLog entrou
nesta segunda-feira com ação no Superior Tribunal de Justiça
na tentativa de impedir que as rotas da Varig sejam distribuídas
pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
A ação, feita pela Aéreo
Transportes Aéreos, empresa do grupo VarigLog visa derrubar
a decisão dada na última sexta-feira pelo Tribunal Regional
Federal da 2ª Região, que anulou os efeitos da determinação
da Justiça do Rio, que só permite a distribuição das rotas
da Varig que fazem parte dos ativos colocados em leilão
na época da venda da companhia, 30 dias após a concessão
à Aéreo Transportes Aéreos, no caso de rotas domésticas,
e 180 dias, para as rotas internacionais.
A ação suscita o conflito
de competência, uma vez que decisões anteriores conferem
à Justiça do Rio a competência para decidir sobre assuntos
ligados à recuperação da Varig. O processo está com a ministra
Nancy Andrighi. A Anac já informou que pretende iniciar
a distribuição de rotas nesta terça-feira.
Estadão
18 de setembro de 2006 - 18:45
VarigLog vai ao STF contra redistribuição
de rotas
A ação foi movida
pela Aéreo Transportes Aéreos S/A, empresa
criada para investir na Varig
Alberto Komatsu
RIO - A VarigLog, nova controladora da Varig, ajuizou na
sexta-feira uma ação no Supremo Tribunal de
Justiça (STJ) para tentar anular a decisão
da Justiça Federal do Rio que permite à Agência
Nacional de Aviação Civil (Anac) a redistribuição
de vôos da Varig. A ação foi movida
pela Aéreo Transportes Aéreos S/A, empresa
criada para investir na Varig, e suscita ao STJ o conflito
de competência, já que duas decisões
anteriores do supremo consideram que a comissão de
juízes da recuperação judicial da Varig
é que é a responsável judicialmente
por questões que envolvem a reestruturação
da companhia aérea.
Na quinta-feira passada,
o Tribunal Regional Federal da 2ª Região cassou
uma liminar da Justiça do Rio que anulada todos os
atos da Anac para licitar vôos da Varig que não
foram incluídos em seu plano básico de linhas.
A Justiça do Rio, seguindo portarias da própria
Anac, considera que os vôos nacionais só podem
ser licitados 30 dias após a certificação
da nova Varig como concessionária de transporte aéreo.
Nos internacionais, a blindagem é de 180 dias. A
comissão de juízes da recuperação
judicial da Varig congelou 272 vôos que a Varig fazia
em maio.
No entanto, segundo a decisão
do TRF, 140 vôos foram deixados de fora pelo plano
básico de linhas da Varig. A Anac inicia nesta terça-feira
o processo de redistribuição de vôos,
durante reunião de diretoria. Até sexta-feira,
deverá ser publicado edital no Diário Oficial
da União com 50 vôos da Varig mais seis que
não pertenciam à Varig.
Para o juiz Luiz Roberto
Ayoub, da 1ª Vara empresarial, só haverá
segurança em todo o processo quando o STJ definir
qual instância jurídica é que é
a responsável pela recuperação judicial
da Varig. Segundo ele, isso só acontecerá
quando o supremo julgar o mérito da questão,
o que ainda não foi feito. Ayoub participou nesta
segunda do 4º Fórum Internacional de Renovação
de Empresas, realizado sobre a "Nova Lei de Recuperação
de Empresas", realizado no Rio pelo Instituto Brasileiro
de Gestão e Turnaround (IBGT).
Tribuna da Imprensa
18/09/2006
Aeroporto Santos Dumont, seis da tarde
"Política e eleitoralmente, da mesma forma
do que na vida, o importante é não parar de
respirar." ( Helio Fernandes )
Meu filho Vladimir avisou que estava vindo
ao Rio correndo. Eu ainda percorria as vielas da favela
do Jacarezinho, em campanha, quando recebi seu telefonema.
A previsão era de que chegaria pelas seis da tarde
ao Aeroporto Santos Dumont. Qualquer pai que se preze oxigena
o coração quando vai rever o filho que mora
noutras plagas, ainda que por alguns minutos.
Eu o veria no aeroporto e o levaria direto
para a Paróquia do Cristo Redentor, onde iria assistir
à missa do trigésimo dia da morte do ator
Irving São Paulo, seu colega de infância, com
quem partilhara de muitos sonhos ali mesmo, nas Laranjeiras.
Colega de infância? É verdade,
os dois chegaram a fazer um filme junto, quando Vladimir
viveu sua fase de menino ator. Menino? Seu admirador apaixonado,
lembrei-me do dia 16 de outubro de 1969.
Ele completaria quatro anos de idade e
eu estava encarcerado no presídio da Ilha Grande
como "perigoso subversivo". Gostaria de presenteá-lo
com alguma coisa e a única coisa de que dispunha
era a minha vontade de escrever um poema. Foi o que fiz:
"Meu filho.
Hoje, no teu dia,
Não te posso oferecer
Nem o calor do meu olhar
Nem o carinho do meu beijo
Nem a força do meu abraço.
Não posso, sequer, daqui,
Compartilhar de tua festa,
Até porque não a farás.
Mas uma coisa eu posso
Te garantir neste outubro
Dos teus quatro anos.
Eu te prometo, agora,
Sob o divino juramento,
Uma vida melhor
Da que tivemos
Eu, tua mãe, tua avó,
Um futuro próspero
Para ti e para
Todas as crianças.
Um povo sem peias
Uma Pátria sem párias
Um mundo sem guerras.
Eu te prometo a paz
Das mesas fartas,
Eu te asseguro o amor
Dos que trabalham
Eu te garanto o Sol
Que nasceu para todos,
Eu te ofereço o triunfo
Dos que são justos
A vitória da razão,
Do meu sacrifício,
Pois dias, meses, anos
Que aqui passar,
Eu os penhoro
Em holocausto
Ao teu futuro e
De todas as crianças
Deste Brasil menino"
(Ilha Grande, 16 de outubro de 1969)
E por que recordava daquele poema que hoje resgato com outros
no meu livro "Confissões de um Inconformista"?
O aeroporto. Sim, foi o ir ao Santos Dumont receber meu
filho mais velho, jornalista como eu, adorado como os outros,
que me fez voltar no tempo.
Girei até nossos dias. Lembra o
que escrevi em julho? Escolheram justo o dia do aniversário
do pai da aviação para o leilão-doação
da Varig. Era o dia também do aniversário
de uma comissária apaixonada por sua carreira, que
hoje, três meses depois do torniquete, na fortaleza
de sua dignidade, está vendendo roupas para pagar
as contas, já que o senhor juiz da Vara Empresarial
diz que a "Nova Varig" nada deve a quem a serviu
por toda vida. São todos "tripulantes de um
vôo fantasma".
A porta do meu destino
Foi pelo aeroporto Santos Dumont que cheguei ao Rio, sozinho,
aos 16 anos, naquele 23 de abril de 1959 - dez anos antes
de passar pelos cárceres da ditadura e de lá
saber do aperto quase desesperador que aquele menino de
4 anos passava ao lado de sua mãe heróica
e de sua irmãzinha, de pouco mais de um ano de idade.
Ganhara uma passagem do Jorge Ary, agente
do Lóide Aéreo em Fortaleza, por conta da
sua admiração por meus artigos no jornal "Unitário"
- então o matutino mais importante do Ceará.
Voara quase oito horas, a bordo do quadrimotor Skymaster
e quase beijei a pista ao contemplar tanta beleza.
Naquele então, já era jornalista.
Precoce, mas era. E, como até hoje, já participava
dos combates por um Brasil brasileiro, incorporado ao movimento
estudantil, ao lado de Fernando Gabeira e de tantos outros
jovens patriotas.
Depois de certa idade, a gente tem a tentação
de remover o passado como se fosse a única forma
de entender o presente e de imaginar o futuro. Será
esse o melhor método?
Gabriel Garcia Marques, rico na pena, a
quem fui apresentado em "Cem anos de solidão",
escreveu um dia: "A sabedoria só nos chega quando
já não nos serve para nada".
Não concordo com o escritor colombiano
e queria saber por que usam tanto essa frase. Olhei para
o próprio umbigo, ou melhor, para meu calendário.
Tenho 63 anos e muito que aprender.
A idade para mim é o que me faz
redescobrir força para permanecer na liça.
O importante, como me escreveu o mestre Helio Fernandes,
é permanecer vivo, respirando, independente das emoções
vividas - boas e más.
E eu posso dizer que são tantas
as emoções, como a de reencontrar o Santos
Dumont mutilado. Deu-me uma tristeza cortante ver ali, logo
na ponta, o balcão da Varig praticamente às
moscas. Um crime sem castigo, como se houvessem amputado
impunemente um pedaço vivo do Brasil de todos os
ares.
Faz pouco, escrevi aos amigos que me brindam
com suas opiniões para comunicar da reunião
que farei dia 23, uma semana antes das eleições
mais desconfortáveis de que participarei. Logo começaram
a chegar mensagens de outros Estados, as quais divulgarei
no evento.
Mas uma referência de Marcos Pinto
Basto, de São Vicente, São Paulo, municiou
meu arsenal de emoções. "Candidatar-se
a Deputado Estadual na sua idade e depois de tanto trabalhar
em favor da Pátria, merece a atenção
e aprovação de todos os cidadãos cariocas."
Foi a lembrança da idade vivida
com o sentimento da eternidade de ser. Isso mesmo. Quando
a gente não se entrega, nem se curva, nem abre mão
de atuar, influir, procurar saber, agir sem cobrar-se, aí,
lhes digo, a gente não morre jamais.
Morrem, sim, de hora em hora, os trôpegos
sem caráter, hipócritas consigo mesmos, míopes,
covardes, degenerados, arrivistas, desfibrados; esses não
sabem nem o que é viver.
O Aeroporto Santos Dumont fica ali, à beira da bela
baía da Guanabara. Meu filho chegou quando a noite
já se instalara com seus mistérios. Beijei
seu rosto cansado de tanto trabalhar no mesmo ramo, iniciado
aqui, nesta escola chamada Tribuna da Imprensa.
Foi um beijo longo. Ou melhor: foram muitos
beijos. Nós também sofremos muito e não
podemos dizer que não sofreremos mais. Cada dia é
um dia diferente. Mas no saguão do SDU, olhando para
o vazio do balcão da Varig, quis lembrar da poesia.
E aos que passam humilhações como a aeromoça
altamente preparada que me telefonou chorando, eu respondo
com a mesma esperança de um Sol que há de
renascer para todos os humilhados neste Brasil que (ainda)
é nosso.
Ações afirmativas
Insisto em que esse competentíssimo plantel da Varig
comece a pensar em ações afirmativas para
reocupar seu espaço no mercado de trabalho.
Certo dia, quis montar uma agência
de turismo voltada para o receptivo, a "Rio Lindo".
Naquele ido de 1995, faltou pessoal especializado e necessidades
reais. Fechei a agência antes mesmo de iniciar suas
atividades, embora já tivesse patrimônio. Hoje,
penso de novo em patrocinar algo com finalidades mais abrangentes,
a partir desses profissionais.
Se você tem interesse em juntar-se
a um projeto de uma agência versátil, considerando
o imenso potencial turístico do nosso Estado (e até
o turismo exportativo), escreva-me. Depois das eleições,
em que espero sair vitorioso, vou dar asas outra vez a esse
projeto.
Nota de falecimento
A comissária Indaiá Mercês informou
do falecimento do seu colega aposentado Edno Franco, ocorrido,
ontem às 9hs, no Hospital São Lucas. O corpo
está sendo velado no cemitério Jardim da Saudade
(Sulacap), onde será enterrado, hoje, às 14h.
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