Folha
de São Paulo
18/01/2007
Linhas operadas pela Varig começam
a ser redistribuídas
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Agência Nacional de Aviação
Civil deve anunciar até o final da semana a oferta
de novas linhas que eram operadas pela Varig e serão
distribuídas a outras empresas. Venceu na segunda-feira
o prazo que a companhia tinha para utilizar essas concessões
nos vôos domésticos.
A Varig teve 30 dias para operar com 75% de regularidade
todas as linhas concedidas a ela. O prazo começou
a contar em 15 de dezembro, quando a Nova Varig obteve o
Cheta (Certificado de Homologação de Empresa
Aérea) da agência reguladora.
Até o início da noite de ontem, técnicos
da Superintendência de Serviços Aéreos
da Anac analisavam linha por linha concedida à Varig
para verificar se os 75% foram cumpridos durante o período.
As linhas internacionais devem ser operadas em até
180 dias, a contar do Cheta.
Desde que foi adquirida pela VarigLog, sua ex-subsidiária,
a Varig informa que priorizaria as rotas nacionais mais
rentáveis. A se confirmar isso, ficariam abandonadas
linhas para o interior do país, aspecto minimizado
pela entrada de novas companhias regionais. As concorrentes
aguardam a análise da Anac porque a Varig detinha
horários mais vantajosos.
O Globo
18/01/2007
O Globo Online
Publicada em 17/01/2007 às 21h05m
Avião da Varig derrapa e pára
Congonhas por 50 minutos, diz Anac
Reuters/Brasil Online
SÃO PAULO (Reuters) - Um avião da Varig, que
fazia a ponte-aérea Rio-São Paulo, derrapou
na pista principal do aeroporto de Congonhas nesta quarta-feira,
paralisando o maior aeroporto do país por 50 minutos,
informou a Agência Nacional de Aviação
Civil.
Segundo a Anac, foi o terceiro
problema enfrentado pelo Boeing de matrícula PPVTA
da Varig em menos de 30 dias.
``Por este motivo, a Agência
Nacional de Aviação Civil determinou que o
Boeing permaneça no solo para inspeção
das condições operacionais da aeronave'',
informou a Anac em comunicado.
Sem comentar imediatamente
a decisão da Anac, a Varig negou tratar-se de uma
derrapagem e informou que o incidente não deixou
feridos.
De acordo com nota da companhia
aérea, uma lâmina d'água na pista do
aeroporto, localizado na zona sul de São Paulo, obrigou
o piloto a ``fazer uma freada mais brusca durante o procedimento
de aterrissagem do Boeing 737'', que levava 130 passageiros.
Congonhas irá operar
até a 1h de quinta-feira para ''salvaguardar os interesses
dos passageiros de todas as empresas aéreas que foram
prejudicados pelo fechamento do aeroporto'', segundo a Anac.
Nos últimos meses
aviões de outras companhias também tiveram
problemas em Congonhas. Em outubro, um avião da Gol
deslizou na pista e em março do ano passado um Boeing
da BRA também derrapou. Os dois incidentes não
deixaram feridos.
Segundo informações
da Infraero, a pista auxiliar do aeroporto de Congonhas
estava passando por reparos para aumentar a aderência
das aeronaves ao solo, mas as obras foram paralisadas no
final de novembro, após o Ministério Público
e a Anac pedirem uma audiência pública, realizada
no último dia 10.
Um assessor da autarquia
disse que ``falta pouquíssimo para a obra ser concluída'',
explicando que ela é realizada de madrugada e quando
não está chovendo. Ele acrescentou que a pista
principal de Congonhas deve passar por reformas a partir
de maio.
(Por Eduardo Simões;
reportagem adicional de Tatiana Ramil)
O Dia nline
17/1/2007 - 20:21h
Derrapagem paralisa Congonhas por
50 minutos
São Paulo - A derrapagem
de um Boeing da Varig, matrícula PPVTA, que fazia
a ponte aérea Rio-São Paulo e pousou na capital
paulista às 17h48, provocou a paralisação
do aeroporto de Congonhas, o maior do país em transporte
doméstico, por 50 minutos. O incidente ocorreu na
pista principal do aeroporto.
De acordo com uma nota da
Agência Nacional de Aviação Civil (Anac),
este é o terceiro problema apresentado pela mesma
aeronave da Varig em pouco mais de 30 dias. Por este motivo,
Anac determinou que o Boeing permaneça no solo para
inspeção das condições operacionais
da aeronave.
A nota informa ainda que
os índices de atrito da pista principal estão
dentro dos parâmetros internacionais e que não
chovia em São Paulo no momento da derrapagem. Em
decorrência do problema com o avião da varig,
o aeroporto de Congonhas deverá permanecer aberto
até a 1 h da manhã. A medida visa compensar
os passageiros de todas as empresas aéreas que foram
prejudicados pelo fechamento do aeroporto.
Folha Online
17/01/2007 - 20h14
Avião da Varig derrapa em Congonhas
pela terceira vez em um mês
Um Boeing da Varig que opera
na ponte aérea Rio-São Paulo derrapou ao pousar
na pista principal do aeroporto de Congonhas (zona sul de
São Paulo), às 17h48 desta quarta-feira. O
piloto precisou girar a aeronave sobre seu eixo para que
ela parasse. Segundo a Anac, foi a terceira vez em menos
de um mês que o mesmo avião desliza ao pousar
em Congonhas.
O incidente fez com que
o terminal ficasse fechado por mais de uma hora e provocou
atrasos, inclusive em vôos de outras companhias aéreas.
Para minimizar o problema, a Anac (Agência Nacional
de Aviação Civil) determinou que o aeroporto
permaneça aberto até a 1h, em caráter
excepcional; e que o Boeing seja submetido a inspeção.
De acordo com a agência,
não chovia no momento em que o avião derrapou,
e os índices de atrito da pista principal de Congonhas
--mais antiga e mais desgastada que a pista auxiliar-- estão
dentro dos padrões de segurança.
Em 2006, a Infraero (estatal
que administra os aeroportos) determinou que a pista principal
de Congonhas deve ser fechada quando retiver mais de 3 mm
de água.
Por telefone, a Folha Online
entrou em contato com a assessoria de imprensa das empresas
restantes da Varig, mas ela não tinha informações
sobre o acidente. Entre as 18h e as 20h, a reportagem tentou
telefonar para a assessoria responsável pela cobertura
de ocorrências com os aviões, mas ninguém
atendeu.
Estadão
17 de janeiro de 2007 - 20:10h
Avião da Varig derrapa e paralisa
Congonhas por uma hora
Segundo a assessoria da Varig,
a "freada brusca", ocorreu "devido às
condições climáticas que deixaram uma
extensa lâmina d´água na pista do aeroporto".
Pedro Henrique França
SÃO PAULO - O vôo
2438 da Varig, Boeing 737, que fazia a ponte aérea
Rio-São Paulo, derrapou na pista do Aeroporto de
Congonhas, ao aterrissar às 17h48 desta quarta-feira,
17, segundo informação oficial da Agência
Nacional de Aviação Civil (Anac). O incidente,
de acordo com a Anac, ocorreu na pista principal de Congonhas
e paralisou as atividades de transporte doméstico
no maior aeroporto do País por mais de uma hora.
A Anac declarou que "este
é o terceiro problema apresentado pela mesma aeronave
da Varig em pouco mais de 30 dias". "Por este
motivo, a Anac determinou que o Boeing permaneça
no solo para inspeção das condições
operacionais da aeronave", disse a agência reguladora,
em comunicado à imprensa. "A Anac informa que
os índices de atrito da pista principal estão
dentro dos parâmetros internacionais", acrescentou.
Segundo a assessoria de
imprensa da Varig, a "freada brusca", ocorreu
"devido às condições climáticas
que deixaram uma extensa lâmina d´água
na pista do aeroporto". A Anac, contudo, negou a justificativa:
"Não chovia em São Paulo naquele horário."
Em decorrência deste
problema, a Anac determinou que o aeroporto de Congonhas
deverá permanecer aberto até 1 hora da madrugada
desta quinta-feira, 18. "A medida visa salvaguardar
os interesses dos passageiros de todas as empresas aéreas
que foram prejudicados pelo fechamento do aeroporto",
completou.
A assessoria de imprensa
da Varig argumentou que não foi uma derrapagem, como
noticiado, nem houve qualquer dano aos passageiros. "O
piloto prosseguiu normalmente com o procedimento de aterrissagem,
estacionando o avião no "finger" para o
desembarque dos 130 passageiros", informou a assessoria.
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