::::: RIO DE JANEIRO - 17 DE JANEIRO DE 2008 :::::

 

Globo Online
Publicada em 17/01/2008 às 12h11m
Avião da British Airways faz pouso de emergência em Londres - 136 A BORDO

Agências internacionais

LONDRES - Um avião da British Airways que ia da China para a Inglaterra com 136 pessoas a bordo realizou nesta quinta-feira um pouso de emergência no Aeroporto de Heathrow, em Londres. De acordo com a rede de TV americana CNN, três pessoas ficaram feridas. Segundo nota da companhia, todos foram retirados do avião, que seria um Boeing 777.

- Podemos confirmar que o vôo BA 38 chegando de Pequim fez um pouso de emergência às 12h42 (horário local). Os passageiros foram retirados. Até agora, não há relato de feridos. A pista sul está fechada, mas a norte ainda está operando - uma porta-voz do aeroporto.

O avião pousou antes da pista do aeroporto, um dos mais movimentados do mundo, localizado próximo a dezenas de construções, numa área urbana. A asa esquerda do avião parece ter sofrido danos, e rampas infláveis para retirada de emergência foram usadas pelos passageiros para sair da aeronave. Bombeiros ainda estão no local.

"A tripulação fez um excelente trabalho retirando os 136 passageiros", afirmou a British Airways em um comunicado.

A Scotland Yard afirmou que não há motivos para suspeitar de uma ação terrorista. O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, estava no aeroporto no momento do acidente. O vôo do premier, que fará uma visita a China e Índia, foi atrasado. ???"?

- Não há nada que sugira nesse momento que o incidente esteja relacionado com terrorismo - disse um porta-voz da Scotland Yard.

 

 

Estadão
18/01/2007
Avião sofre acidente ao pousar em Londres

Boeing da British Airways com 136 passageiros pousou antes da pista em Heathrow
BBC Brasil - BBC

- Um Boeing 777 fez um pouso de emergência e saiu da pista no aeroporto de Heathrow, em Londres, um dos mais movimentados do mundo.

O avião, da companhia aérea British Airways, pousou antes da pista. Os 136 passageiros a bordo foram retirados do avião, que fazia o vôo BA38 vindo de Pequim, na China.

Seis ambulâncias foram enviadas ao local. Há informações de que três pessoas ficaram levemente feridas.

Uma testemunha, que estava em um táxi nas proximidades, disse que "as rodas do avião entraram em colapso, as portas voaram para fora".

"O avião vinha baixo demais, quase tocou no teto do táxi em que eu estava."

"O avião bateu na pista, com destroços voando para todos os lados", disse a testemunha.

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, esteve entre os milhares de passageiros no aeroporto que tiveram seus vôos atrasados por causa do acidente. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

 

 

O Globo
17/01/2008
Negócios & Cia
Flávia Oliveira

 

 

O Globo
17/01/2008
Coluna Gente Boa
Joaquim Ferreira dos Santos

 

 

O Estado de São Paulo
17/01/2008
Boeing volta a superar Airbus em encomendas

A Airbus voltou a ser superada pela Boeing em número de encomendas de aviões. A fabricante européia informou ontem ter fechado o ano de 2007 com 1.341 encomendas confirmadas, enquanto a rival Boeing teve 1.413 encomendas. Apesar de ter ficado em segundo lugar pelo segundo ano consecutivo - após liderar o mercado por vários anos -, a Airbus não tem muito do que reclamar. Os pedidos feitos em 2007 superaram o recorde anterior de empresa, de 1.055 encomendas em 2005.

 

 

O Estado de São Paulo
17/01/2008
Anac vai colocar inspetores dentro dos aviões
Maiores empresas serão fiscalizadas a partir de hoje, mas Ocean Air terá agentes em 40% da frota

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deflagrou ontem a Operação Hora Certa para detectar e corrigir falhas das companhias aéreas que provocam atrasos. “O objetivo maior é contribuir para a regularização dos horários da aviação civil”, divulgou a assessoria do órgão.

Segundo a Anac, a operação contará com esforço integrado de fiscalização na terra e no ar. Quatro companhias aéreas terão seus vôos incluídos na fiscalização extraordinária. Foram selecionadas as empresas com mais de 1% de participação no mercado doméstico brasileiro: TAM, Gol, Varig e Ocean Air. Em terra, os fiscais da Anac atuarão junto às oficinas de manutenção das empresas, na operação de embarque de passageiros e na movimentação de aeronaves no pátio dos aeroportos.

“Além disso, inspetores de aeronavegabilidade e de operações da Anac acompanharão vôos das quatro companhias, dentro da cabine dos aviões”, informou a nota. Em todos os casos, serão checados os procedimentos operacionais das equipes e tripulações e também a manutenção e correto funcionamento dos equipamentos das companhias em terra e no ar. O órgão destaca que os vôos serão inspecionados por amostragem, sem conhecimento prévio da empresa aérea.

A companhia mais fiscalizada será a Ocean Air, devido a seu alto índice de atrasos e cancelamentos de vôos. A Anac destaca que em dezembro de 2007 a empresa teve o pior Índice de Pontualidade entre as quatro maiores companhias aéreas do País. “Além disso, segundo dados da Infraero, nas duas primeiras semanas de janeiro a empresa vem mantendo uma média diária de mais de 40% de vôos com atrasos de mais de 1 hora, bem acima dos indicadores das demais companhias aéreas”, informa.

Durante a Operação Hora Certa, pelo menos 40% da frota da Ocean Air terá inspetores da Anac a bordo. Para as empresas TAM, Gol e Varig, o número de aeronaves com inspetores acompanhando os vôos será de no mínimo 20%.

Fontes do setor dizem que a Ocean Air, a terceira maior empresa em operação, é o alvo a ser atingido pela operação. A empresa do empresário German Efromovich é, ainda, citada por ter absorvido uma frota de Fokker-100, cuja manutenção seria feita , na Colômbia.

A revista Forbes divulgou ontem um ranking colocando três do aeroportos brasileiros entre os piores do mundo quanto à pontualidade de seus vôos. O Aeroporto Internacional de Brasília ocupa o 1º lugar; Cumbica é o 3º e Congonhas, o 4º.

A Infraero informou, em nota, que não teve acesso aos dados da pesquisa, mas que discorda sobre a responsabilidade pelos atrasos ser atribuída aos aeroportos, quando, na realidade, é um problema das empresas.

 

 

Valor Econômico
17/01/2008
Anac cria operação para reduzir atrasos
Roberta Campassi

As maiores companhias aéreas brasileiras começam a ser fiscalizadas nos próximos dias pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para que os motivos dos atrasos em vôos domésticos sejam identificados. Batizada como "Hora Certa", a operação vai mensurar o tamanho da responsabilidade das empresas. Os dados coletados darão a base para a aplicação de advertências e multas.

Os alvos são TAM, Gol, Varig e OceanAir, que no acumulado de 2007 tiveram participação de mercado superior a 1%. A Anac informou que seus fiscais acompanharão pelo menos 20% dos vôos das três primeiras empresas e no mínimo 40% das operações da OceanAir, uma vez que ela vem registrando a maior proporção de atrasos nos últimos meses. Haverá também fiscalização nas oficinas de manutenção e nos aeroportos.

Dados da Infraero relativos às duas primeiras semanas de janeiro mostram que a OceanAir registrou um pico de 64% de vôos com mais de uma hora de atraso num só dia. A Varig e a Gol, que fazem parte do mesmo grupo, vêm em seguida, com picos de 17% e 15%, respectivamente. O máximo registrado pela TAM foi de 10%. Em números absolutos, os 10% da TAM representam perto de 70 etapas de vôo, enquanto os 64% da OceanAir correspondem a cerca de 60 etapas.

Marcelo Guaranys, um dos diretores da Anac, afirma que o objetivo da operação não é multar e sim corrigir os atrasos. "Não haverá necessariamente aumento das multas", diz. "Primeiro, vamos identificar os problemas, chamar as empresas para conversar e tentar fazer com que elas resolvam."

A agência informou que "os vôos serão inspecionados por amostragem, sem conhecimento prévio da empresa aérea". O fato, no entanto, é que a Anac concentrará seus esforços nos trechos que registram atrasos de forma corriqueira. E as companhias aéreas também sabem quais são eles. "Não importa que as empresas se preparem para a fiscalização, porque o objetivo é justamente corrigir", afirma Guaranys.

A agência não divulgou o número de fiscais que serão alocados para a operação e nem quando ela terá início. Questionado sobre a existência de uma quantidade suficiente de profissionais, Guaranys informou que as escalas foram planejadas para que a fiscalização ocorra conforme o previsto. A meta da agência é reduzir "significativamente" os atrasos acima de uma hora até julho.

O Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea) disse que apóia a fiscalização da Anac e propõe, em nota, que as empresas criem um sistema padronizado para registrar os motivos dos atrasos - estes podem ser responsabilidade da empresa, de terceiros ou resultado de condições metereológicas. "Até que o órgão regulador desenvolva um sistema eficiente de coleta de informações, caberá às empresas fornecer subsídios para comprovação (...) de que alguns dos atrasos a elas imputados não são de sua responsabilidade", informa a nota do Snea.

 

 

Folha de São Paulo
17/01/2008
Relatório sobre queda do Boeing da Gol não explica por que transponder desligou
ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA

O relatório final sobre a queda do Boeing da Gol em 2006, que provocou a morte de 154 pessoas, ficou pronto sem chegar a uma conclusão definitiva sobre os motivos do desligamento do transponder e recomenda o aperfeiçoamento do sistema de alerta sonoro e visual em caso de inoperância do aparelho, independentemente do motivo da falha.

O transponder transmite dados do avião para o solo e para aeronaves, intercomunicando sistemas anticolisão de aviões que os possuam -caso dos jatos acidentados. Mas o Legacy estava com o seu inoperante.

O aviso se resumia às palavras "TCAS off [sistema anticolisão desligado]" em um canto do painel. Os pilotos podem não ter visto. Pelas gravações da caixa-preta, eles demonstraram surpresa ao notar, depois do choque, que não funcionava.

Conforme a Folha apurou, a comissão de investigação, sob o comando do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), não chegou a nenhuma certeza sobre o motivo do desligamento do transponder do Legacy que se chocou com o Boeing em 29 de setembro de 2006.

A causa mais provável foi um erro de digitação dos códigos do aparelho, que teria, então, entrado em "stand-by" -e, portanto, sem condições de identificar a aproximação do Boeing da Gol.

Uma segunda hipótese seria de mau contato do transponder do Legacy, que era novo e fazia seu primeiro vôo após testes e venda para a ExcelAire.

O relatório está pronto desde o final do ano passado, foi traduzido para o inglês e enviado aos fabricantes do Legacy (Embraer, do Brasil), do transponder (Honeywell, dos EUA) e aos donos das aeronaves.

A divulgação foi abortada porque os pilotos norte-americanos do Legacy, Joe Lepore e Jan Palladino, e os controladores de vôo brasileiros envolvidos recuaram, decidindo prestar declaração à comissão técnica de investigação -que não tem caráter punitivo, mas preventivo, identificando erros e prevenindo futuros acidentes.

O coronel Rufino da Silva Ferreira, que preside a comissão do Cenipa, tentou ouvir os dois pilotos durante viagem aos EUA em dezembro, mas as agendas não coincidiram. A data do encontro é mantida em sigilo, apesar de não haver expectativa de novidades.

Os dois americanos, que ficaram retidos no Brasil nos primeiros meses após o acidente, conseguiram na Justiça brasileira o direito de voltar ao seu país, com o compromisso de prestar esclarecimentos sempre que chamados. Eles, porém, não aceitam voltar ao Brasil, só concordaram em falar de seu próprio país.

 

 

Folha de São Paulo
17/01/2008
Brasil lidera ranking internacional de atrasos em vôos
Segundo levantamento da revista "Forbes", país teve três aeroportos entre os quatro com mais decolagens atrasadas
Aeroporto Juscelino Kubitschek (Brasília) ficou em 1º na lista, seguido de Pequim (China), Congonhas (São Paulo) e Cumbica (Guarulhos)

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Com menos de 27% de partidas no horário em 2007, o aeroporto Juscelino Kubitschek (Brasília) foi considerado aquele com mais vôos atrasados do mundo, segundo um levantamento da revista "Forbes". Em terceiro e quarto lugares no ranking estão os aeroportos de Congonhas (São Paulo) e Cumbica (Guarulhos), dados que evidenciam o impacto da crise aérea do país.

Baseando-se no serviço FlightStats, que fornece pela internet dados em tempo real sobre pousos e decolagens, a revista calculou os índices de pontualidade de aeroportos internacionais com capacidade para atender mais de 10 milhões de passageiros.

O Galeão (Rio de Janeiro), por exemplo, ficou de fora -apesar de ter índices semelhantes aos de São Paulo, segundo a "Forbes". Em Guarulhos, apenas 41% dos vôos decolaram dentro do horário. Em Congonhas, o índice foi de 43%.

O segundo pior na lista, com 33%, foi o aeroporto de Pequim (China). A quinta posição, com 47%, ficou com o Cairo (Egito).

A revista utiliza uma tolerância de 15 minutos para calcular atrasos, conforme padrão internacional. Esse parâmetro também é adotado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para a divulgação mensal dos índices de pontualidade por empresas aéreas.

Desde o início da crise aérea, porém, a Infraero (estatal que administra os aeroportos) adota um método diferente para amenizar o impacto negativo dos altos índices e colocar o foco nas empresas aéreas -e não na situação de cada aeroporto.

A estatal passou a calcular atrasos apenas a partir de uma hora, tabulando os dados por empresa aérea em seus informes diários, não por aeroporto.

A Infraero soltou uma nota ontem na qual critica a "Forbes". "A avaliação foi feita seguindo índices de pontualidade, o que, na visão da empresa, é incorreto", diz o texto.

Apesar de a revista deixar claro que só pesquisou atrasos, a Infraero considerou que qualquer um de seus 67 aeroportos só pode ser avaliado por critérios de infra-estrutura ou serviços prestados. A Anac não quis se manifestar por não conhecer a metodologia da reportagem. O Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aéreas) também não fez comentário.

O levantamento da "Forbes" considera todos os atrasos registrados pela FlightStats (www.flightstats.com), sem descontar causas, como forma de medir o impacto, e "frustração" dos passageiros que precisam esperar para viajar.

Já a Anac considera o nível de 15 minutos para vôos domésticos e de 30 minutos para internacionais. A medida conta da partida até a chegada, inclui escalas e desconta fatores meteorológicos. Dessa forma, o país teve 43% de atrasos em dezembro de 2007 -pior que dezembro de 2006, um dos auges da crise aérea (36%).

A "Forbes" também levantou o ranking de chegadas atrasadas. Lideram essa lista os aeroportos de Mumbai e Delhi (Índia), Cumbica, La Guardia e Newark (EUA).

 

 

Folha de São Paulo
17/01/2008
Helicóptero arranca o couro cabeludo de designer em Angra
DA SUCURSAL DO RIO

A designer Camila Souza Lobo Braga, 28, teve parte do couro cabeludo arrancada quando saía de um helicóptero em Angra dos Reis (150 km do Rio de Janeiro), anteontem, por volta das 10h.

Os cabelos da designer foram "sugados" pela hélice de cima do helicóptero-um Bell 407, segundo boletim do Polícia Civil. Após perder o escalpo, Braga ficou inconsciente. No mesmo dia, ela foi operada pelo cirurgião plástico Ivo Pitanguy, no Rio. A designer recuperou a consciência, mas está internada.

Ela estava em férias no Rio com o marido, o empresário Sérgio Campos Braga, e a filha. A família mora em Cuiabá (MT), mas parentes a aguardavam em Angra, na marina do Pirata's, ao lado do shopping.

De acordo com Sérgio Braga, a família usa helicópteros com freqüência e o piloto "é muito bom". "Não tenho como culpá-lo." Segundo o relato feito à polícia pelo piloto, uma norma do heliponto não permite o desligamento completo da aeronave. O shopping Pirata's nega a versão. "Em qualquer heliponto, o desembarque é rápido, não pode ficar estacionado. Mas se deve desligar o helicóptero, sim", afirmou o representante Nilton Júdice.

"A norma é desligar o helicóptero, mas quase ninguém faz isso, as pessoas têm pressa", disse o ex-comandante do CGOA (Coordenadoria Geral de Operações Aéreas) e atual empresário de táxi aéreo Aécio Malaguti.

 

 

Coluna Claudio humberto
17/01/2008
Aeroporto não voa

A revista Forbes indicou o aeroporto de Brasília como o pior do mundo, em pontualidade. Mas empresas aéreas é que atrasam vôo, não os aeroportos.

 

 

Site Alerta Total
17/01/2008
Dane-se o avião

Teve um aumento de 14,87%, já descontada a inflação de 2007, o contrato do desgoverno Lula com a Comissaria Aérea Brasília.

A empresa que detém o monopólio do serviço em aviões na capital federal para fornecimento de catering, passa a faturar R$ 1,8 milhão – em vez dos R$ 1,5 milhão do acerto anterior.

O contrato prevê o fornecimento de comida e bebida para todos os aviões da Presidência: o Airbus 319 ("Aerolula", usado pelo presidente), dois Boeings 737-200 (os "Sucatinhas"), sete aviões da Embraer, sete jatos Learjet e dois helicópteros.

Entre janeiro e novembro do ano passado, os gastos do governo federal com passagens e diárias foram de R$ 843,7 milhões - conforme dados disponíveis do Siafi (sistema de acompanhamento de gastos do governo).

Avião que vale a pena ver

Assista ao novo vídeo lançado pelo comandante José Paulo Resende, de volta ao Youtube.

O clip é uma nova homenagem à querida companhia VARIG.

http://br.youtube.com/watch?v=pA-m_-1EOyA