O
Estado de São Paulo
17/01/2007
MPT pede bloqueio de bens de executivos
da Varig
O Ministério Público do
Trabalho (MPT) pediu à Justiça do Rio o bloqueio
dos bens de cerca de 20 executivos da chamada Varig velha
suspeitos de terem recebido indenizações trabalhistas
antes de serem demitidos. O objetivo é usar os recursos
para pagar funcionários que foram dispensados depois
do leilão da empresa, realizado no dia 20 de julho,
mas que ainda têm salários atrasados, num montante
estimado em R$ 150 milhões pelo sindicatos.
O MPT também solicitou à
1.ª Vara Empresarial do Rio que a empresa forneça
documentos sobre o adiantamento das verbas rescisórias
e aponte o responsável pelos pagamentos, feitos na
gestão de Marcelo Bottini. O MPT também solicita
que as informações sejam encaminhadas ao Ministério
Público Estadual (MPE), que vai verificar se houve
crime no favorecimento. Caso o promotor de Justiça
do MPE entenda que sim, poderá pedir a prisão
da pessoa que autorizou os pagamentos. “Não
dá para dizer que isso vai acontecer (pedido de prisão),
mas se o promotor entender que houve crime poderá,
sim, requerer isso”, diz o procurador regional do
MPT, João Hilário Valentim.
Folha de São Paulo
17/01/2007
Executivos da Varig podem ter bens
bloqueados
DA SUCURSAL DO RIO
O Ministério Público do Trabalho
no Rio entrou com pedido na 1ª Vara Empresarial, onde
corre o processo de recuperação da Varig,
para bloquear os bens dos executivos beneficiados por supostos
pagamentos irregulares.
O MPT investiga a antecipação de verbas rescisórias
para um grupo de 20 executivos, entre gerentes e diretores
da empresa.
Cerca de 9.000 funcionários da Varig demitidos após
a venda das operações da empresa em leilão
ainda não receberam as verbas rescisórias
e os salários atrasados. O MPT quer que a "velha
Varig", a parcela da empresa que carrega as dívidas
e permanece em recuperação judicial, forneça
todos os documentos referentes ao adiantamento de verbas
rescisórias pagas e informe quem autorizou o pagamento.
Massa
falida
Se bloqueados, os recursos podem ser destinados à
massa da empresa em recuperação judicial para
viabilizar o pagamento dos salários atrasados dos
credores.
De acordo com a denúncia, somente um gerente teria
recebido pagamento adiantado de R$ 145 mil. (JL)
Valor Econômico
17/01/2007
Nova Varig vai perder o direito de
operar 132 vôos
Daniel Rittner
Em meio às tentativas de reerguer-se
e consolidar a posição de terceira força
no mercado doméstico, a Nova Varig vai perder o direito
de realizar pelo menos 132 vôos. Expirou na segunda-feira
o prazo para que os novos donos da companhia retomassem
linhas abandonadas pela aérea durante a maior crise
da sua história, no ano passado. Outras rotas podem
ser perdidas, segundo uma decisão que a diretoria
colegiada da Agência Nacional de Aviação
Civil (Anac) se preparava para tomar ontem à noite.
Um total de 272 vôos estavam "congelados",
sem possibilidade de redistribuição pelo órgão
regulador a outras companhias, por determinação
do juiz Luiz Roberto Ayoub, responsável pelo processo
de recuperação judicial da Varig, na 8ª
Vara Empresarial do Rio. O "descongelamento" só
ocorreu em 15 de dezembro, quando a Anac emitiu o certificado
de homologação da VRG Linhas Aéreas,
que comprou a unidade produtiva da antiga Varig.
Na ocasião, a Nova Varig apresentou
à Anac um plano básico de linhas, em que demonstrava
condições econômicas e operacionais
de retomar 140 vôos domésticos. A partir de
então, começaram a valer os prazos fixados
pelo extinto Departamento de Aviação Civil
(DAC): 30 dias para as rotas nacionais e 180 dias para as
linhas internacionais.
Desde então, a companhia apostou
todas as suas fichas na retomada dos vôos de Congonhas,
por dois motivos: é lá que a Nova Varig pretende
concentrar as suas operações domésticas;
e por causa da dificuldade de obter autorizações
de vôo partindo ou chegando no aeroporto mais movimentado
do país. A aérea acredita que cumpriu todos
os requisitos para não perder nenhum "slot"
(horário de pouso ou decolagem) em Congonhas.
Os diretores da agência reguladora,
no entanto, entraram a noite de ontem observando minuciosamente
o cumprimento dos índices de regularidade da companhia
nesses vôos. De acordo com Denise Abreu, diretora
da Anac, esse é um fator essencial para determinar
a manutenção ou não dos vôos
autorizados à Nova Varig. O órgão tem
indícios de que, em várias rotas, a empresa
teria adotado o expediente de voar com baixo índice
de regularidade - ou seja, uma quantidade alta de cancelamentos
-, na convicção de preservar tais vôos
e ganhar novos prazos de 30 dias, enquanto espera a chegada
de aeronaves adicionais para recompor a sua reduzida frota.
"Não é essa a interpretação
jurídica correta", adverte Denise Abreu. Se
isso de fato aconteceu, conforme suspeita a agência
e analisavam os seus diretores na reunião de ontem,
a perda de vôos da Nova Varig poderá ser bem
maior do que os 132 deixados de lado no plano básico.
"A regra é clara: exige um índice mínimo
de 75% de regularidade", completa.
Para monitorar o cumprimento da obrigação,
a Superintendência de Serviços Aéreos
da Anac confrontou os dados enviados pela própria
Varig com o Sistema de Gerenciamento da Torre de Controle,
que apura os atrasos e cancelamentos de todos os vôos
dos aeroportos administrados pela Infraero. Na semana passada,
para tentar garantir a preservação dos seus
slots em Congonhas, a companhia aérea retomou operações,
a partir daquele aeroporto, para três destinos: Vitória,
Londrina e Belo Horizonte.
Ainda restam cinco meses, à Nova
Varig, para a retomada dos vôos internacionais. Foram
deixadas de lado rotas como Nova York, Los Angeles, Miami,
Lima, Santiago, Madri, Londres, Milão e Paris. Os
novos diretores da empresa já anunciaram a intenção
de voltar a operar destinos como Londres e Nova York.
Enquanto o prazo não termina, a
Anac fica de mãos atadas para redistribuir as linhas
a outras companhias aéreas que desejam assumir essas
operações. Para permitir tais operações,
a solução encontrada pela agência reguladora
foi revisar acordos bilaterais, como aqueles em vigência
com a França ou a Itália, ampliando o número
de freqüências autorizadas. Isso permitiu à
TAM, por exemplo, reforçar os vôos a Paris
e preparar o início da rota São Paulo-Milão.
Valor Online
16/01 - 19:06h
Ministério Público do
Trabalho pede bloqueio de bens de ex-funcionários
da Varig velha
Ana Paula Grabois
RIO - O Ministério Público
do Trabalho (MPT) pediu à 1ª Vara Empresarial
da Justiça do Rio de Janeiro o bloqueio de bens de
ex-funcionários da Varig acusados de favorecimento
no pagamento das rescisões pela empresa. Na semana
passada, os procuradores do Trabalho receberam denúncias
de que a Varig antiga pagara rescisões trabalhistas
a poucos ex-funcionários de alto escalão da
companhia.
Segundo provas já reunidas pelo
MPT, cerca de 20 ex-empregados receberam os valores e um
deles teria recebido cerca de R$ 150 mil. O pagamento corresponde
a favorecimento, pois a empresa demitiu cerca de 4.500 empregados
e ainda não pagou as rescisões e os salários
atrasados. A companhia ainda tem outros 5.500 funcionários,
cuja maioria também não recebeu os salários
atrasados. Após o bloqueio dos bens, a intenção
do orgão é devolver os recursos à empresa
para o pagamento dos salários atrasados de todos
os funcionários.
O MPT também pediu à Justiça
todos os documentos relativos ao adiantamento de verbas
rescisórias pagas e a informação de
quem autorizou o pagamento. A parte operacional da Varig
foi vendida em julho passado para a VarigLog. A outra parte
da empresa, chamada de Varig antiga, ficou sob recuperação
judicial e com uma dívida de cerca de R$ 7 bilhões,
incluindo todo o passivo trabalhista.
Estadão
16/01/2007 - 18:24h
MP pede documentos sobre pagamento
de rescisões da Varig
A antiga companhia aérea
é acusada pelo Ministério Público de
ter adiantado o pagamento de verbas rescisórias a
cerca de 20 ex-funcionários do alto escalão
Mônica Ciarelli
RIO - O Ministério Público
do Trabalho no Rio de Janeiro entrou com pedido na 1ª
Vara Empresarial do Rio de Janeiro para que a antiga Varig
forneça todos os documentos relativos ao adiantamento
de verbas rescisórias pagas, inclusive o nome de
quem autorizou os pagamentos. O órgão solicitou
ainda o bloqueio dos recursos para que sejam devolvidos
à massa da empresa em recuperação judicial,
viabilizando o pagamento dos salários atrasados de
credores.
Recentemente, o Ministério Público
do Trabalho recebeu denúncias relativas ao pagamento
adiantado de rescisões trabalhistas a funcionários
do alto escalão da Varig. Os documentos encaminhados
ao órgão mostram que cerca de 20 ex-empregados
teriam recebido o adiantamento de verbas rescisórias.
Segundo o ministério, um deles recebeu
cerca de R$ 150 mil. O Procurador do Trabalho João
Batista Berthier, que assina o pedido, também solicita
o encaminhamento de todos os documentos ao Ministério
Público Estadual para verificar se houve crime, em
especial ao previsto no artigo 172, da Lei 11.101/05, que
trata do processo de recuperação judicial.
Jornal de Turismo
Terça-feira, 16 de Janeiro de 2007 - 17:54h
Paulo Barbirato assume gerência
da OceanAir
O ex-gerente geral de Alianças e
Relações com a Indústria da Varig,
Paulo Barbirato, foi anunciado nesta terça-feira
como novo contratado da OceanAir, onde ocupará a
mesma função desempenhada na antiga empresa.
Nesta quarta-feira, o profissional deve
ser apresentado à nova equipe.
Mercado e Eventos
16/01/07 - 17:34h
Diretoria da Anac se reúne
para analisar se cassa rotas da Varig
Acontece neste momento na sede da Agência
Nacional de Aviação Civil (Anac), em Brasília,
uma reunião de diretoria da entidade para decidir
sobre as rotas não operadas pela companhia.
A decisão se baseia no fato de ter
terminado, ontem (15/01), o prazo fixado pela Anac para
que a Varig retomasse os vôos nacionais que realizava
antes de entrar em processo de recuperação
judicial, em junho de 2005.
Até a data de homologação,
a Varig tinha 140 vôos nacionais e, até o início
do mês passado, operava apenas oito deles. A companhia
corre o risco também de perder a autorização
para operar vôos internacionais. Até 15 de
dezembro, a companhia realizava apenas quatro dos 60 vôos
autorizados.
A empresa, que aguarda uma decisão
da Anac sobre o assunto, tem um prazo de seis meses para
regularizar a situação dos vôos para
o exterior já autorizados.
Invertia -Terra
Terça, 16 de Janeiro de 2007, 09:10h
Varig pode perder rotas nacionais
e internacionais
Fonte: INVERTIA
Terminou ontem o prazo fixado em portaria
da Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac) para que a Varig retomasse os vôos nacionais
que realizava antes de entrar em processo de recuperação
judicial, em junho de 2005.
O destino das rotas que deixaram de ser
operadas pela empresa será decidido hoje pela diretoria
da Anac. Se cumprida a legislação, a companhia
aérea perderá os vôos que não
alcançaram 75% de freqüência autorizada
desde 15 de dezembro, quando a empresa foi homologada, segundo
o jornal Gazeta Mercantil.
A Anac, porém, não divulgou
o número de rotas nacionais que a empresa operou
com regularidade neste mês. Até o dia da homologação,
eram 140 vôos nacionais. Outros 132 não estavam
sendo operados e podem ser retirados da Varig.
Para recuperar os vôos, a empresa
terá que comprar mais aeronaves. "Avião
não é como carro que você vai ali na
loja e compra imediatamente", disse o presidente da
Anac, Milton Zuanazzi, no dia da homologação.
Os vôos internacionais também
poderão se tornar um problema para a Varig. Até
15 de dezembro, a companhia realizava apenas 4 das 60 rotas
autorizadas. Agora, a empresa tem três meses para
efetuar os vôos internacionais com regularidade.
No ano passado, a Varig teve apenas 10%
de participação do mercado doméstico,
contra 47,8% da TAM e 33,9% da Gol.
|