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:::::RIO DE JANEIRO - 15 / 16 DE NOVEMBRO DE 2006 :::::

 

Folha de São Paulo
16/11/2006
Fusão pode criar maior aérea do mundo
US Airways oferece US$ 8 bi para adquirir a também americana Delta, segunda do setor e atualmente em concordata
Nova companhia atenderia a mais 350 destinos em cinco continentes; direção da Delta, porém, sinaliza não ter interesse no negócio

DA REDAÇÃO

A americana US Airways anunciou ontem uma oferta de US$ 8 bilhões para comprar a concordatária Delta Airlines, em transação que, se concretizada, pode dar origem à maior empresa aérea do mundo em passageiros transportados.

A nova companhia manteria o nome Delta e atenderia a mais de 350 destinos em cinco continentes. O atual CEO (executivo-chefe) da US Airways, Douglas Parker, continuaria no comando da empresa.

A oferta, endereçada não apenas à direção da Delta como também a seus credores, prevê a aquisição da segunda maior aérea do mundo quando ela sair da concordata, possivelmente em meados de 2007.

A fusão seria mais um passo da indústria de aviação comercial, em crise desde os ataques do 11 de Setembro, há cinco anos, rumo à consolidação. No período, as empresas do setor têm enfrentado obstáculos como queda no tráfego aéreo, alta do combustível, disputas trabalhistas e concorrência com as aéreas de baixo custo.

O passado recente da própria US Airways é emblemático. Vítima da crise, esteve sob proteção da concordata duas vezes no período e, no ano passado, uniu-se à America West. Já a Delta pediu concordata em setembro do ano passado.

Atrás só da American Airlines em passageiros transportados em 2005, se somados vôos internacionais e domésticos, segundo a Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo), a Delta assumiria a liderança com a US Airways.

A oferta hostil ocorreu a despeito de sucessivas declarações de executivos da Delta de que não há interesse em fusões ou alianças. "Recebemos uma carta da US Airways nesta manhã e iremos, obviamente, analisá-la", afirmou ontem o CEO da Delta, Gerald Grinstein. "[Mas] o plano da Delta tem sido sempre o de sair da concordata no primeiro semestre de 2007 como uma empresa forte e independente", completou.

A US Airways estima que a fusão geraria economia de ao menos US$ 1,65 bilhão ao ano em custos operacionais.

A decisão de incluir os credores é uma estratégia de Parker para arrefecer a resistência do alto escalão da Delta, que já rejeitara duas tentativas anteriores de negociar uma fusão.

O pagamento proposto inclui US$ 4 bilhões em dinheiro e 78,5 milhões de ações da US Airways, o equivalente em valor a US$ 4 bilhões. Segundo analistas, o preço representaria uma espécie de "prêmio" aos credores da Delta em relação aos débitos que têm sido negociados no processo de recuperação. Eles ficariam com cerca de 45% da nova aérea.
As ações das duas companhias subiram ontem.

 

 

Agência Estado
16/11 - 09:18
Ações da Varig acumulam alta de 105% no ano

As ações da Varig acumulam alta de 105,71% este ano, o melhor resultado entre companhias aéreas de capital aberto nas Américas, excluindo o Canadá, segundo estudo da consultoria Economática. Apenas na terça-feira, a ação preferencial (sem direito a voto) foi cotada a R$ 3,90 para venda, com alta de 35,4%. A explicação para esse resultado reflete a situação confusa da própria empresa.

Segundo especialistas ouvidos pelo jornal O Estado de S.Paulo, há muita especulação sobre o futuro da Varig. A especulação incluiria desde uma eventual venda da companhia para a LanChile até o recebimento de uma indenização bilionária do governo. No dia 22 de novembro, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) deverá julgar um pedido de indenização da Varig pelas perdas com o congelamento de tarifas.

Mas a maior confusão de todas, segundo os especialistas, é que as ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) são da Varig velha, que ficou com as dívidas da empresa.

"As pessoas desconhecem o papel da Varig. Acham que estão com ações da nova Varig, que está próxima de receber a homologação como companhia aérea, e está recuperando mercado. No entanto, estão com papéis da Varig velha, que permanece em recuperação judicial", diz um analista financeiro, que pediu para não ser identificado.

Segundo o estudo da Economática, o valor de mercado da Varig é de R$ 309 milhões, somando-se todas as ações disponíveis. Neste cálculo, o valor de mercado da Gol é de R$ 12,3 bilhões e o da TAM é de R$ 9,2 bilhões.

 

 

O ESTADO DE SÃO PAULO
16/11/2006
Ações da Varig têm a maior alta do continente
Alberto Komatsu

As ações da Varig acumulam alta de 105,71% este ano, o melhor resultado entre companhias aéreas de capital aberto nas Américas, excluindo o Canadá, segundo estudo da consultoria Economática. Apenas na terça-feira, a ação preferencial (sem direito a voto) foi cotada a R$ 3,90 para venda, com alta de 35,4%. A explicação para esse resultado reflete a situação confusa da própria empresa.

Segundo especialistas ouvidos pelo Estado, há muita especulação sobre o futuro da Varig. A especulação incluiria desde uma eventual venda da companhia para a LanChile até o recebimento de uma indenização bilionária do governo. No dia 22 de novembro, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) deverá julgar um pedido de indenização da Varig pelas perdas com o congelamento de tarifas.

Mas a maior confusão de todas, segundo os especialistas, é que as ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) são da Varig velha, que ficou com as dívidas da empresa.

'As pessoas desconhecem o papel da Varig. Acham que estão com ações da nova Varig, que está próxima de receber a homologação como companhia aérea, e está recuperando mercado. No entanto, estão com papéis da Varig velha, que permanece em recuperação judicial', diz um analista financeiro, que pediu para não ser identificado.

Segundo o estudo da Economática, o valor de mercado da Varig é de R$ 309 milhões, somando-se todas as ações disponíveis. Neste cálculo, o valor de mercado da Gol é de R$ 12,3 bilhões e o da TAM é de R$ 9,2 bilhões.

 

 

BBC Brasil
15/11/2006 - 21:45h
US Airways faz oferta de US$ 8 bi pela Delta
A nova empresa passaria a operar com o nome da Delta


A companhia aérea US Airways fez nesta quarta-feira uma oferta de US$ 8 bilhões para comprar a rival Delta, propondo uma fusão que pode criar uma das maiores empresas do setor no mundo.

As empresas podem concretizar o negócio assim que a Delta sair do programa de proteção à falência.

Os credores não-segurados da Delta receberiam US$ 4 bilhões em dinheiro e US$ 78,5 milhões em ações da US Airways.

A nova empresa operaria com o nome da Delta, atendendo a mais de 350 destinos em cinco continentes e, segundo a US Airways, se tornaria a maior operadora ao redor do Oceano Atlântico.

Redução

A US Airways disse esperar que a nova empresa gere ganhos combinados de pelo menos US$ 1,65 bilhão por ano.

O acordo levaria a uma redução de 10% da capacidade de ambas as companhias e reduziria o número de vôos pouco lucrativos.

A Delta Air Lines entrou para o programa de proteção à falência em setembro do ano passado.

A US Airways foi formada no ano passado com a fusão da empresa do mesmo nome e uma de suas rivais, a American West.

 

 

Folha Online
15/11/2006 - 11:31h
US Airways faz oferta de US$ 8 bilhões pela Delta Air Lines

A companhia aérea US Airways Group anunciou nesta quarta-feira que fez uma oferta de US$ 8 bilhões em dinheiro e ações à Delta Air Lines --que, no entanto, tem declarado que não está interessada em uma fusão.

O plano da US Airways é comprar a Delta assim que a empresa deixar a proteção do "Chapter 11" (capítulo da legislação americana que regulamenta as falências e concordatas), o que deve acontecer em meados de 2007. A oferta envolve a oferta de US$ 4 bilhões em dinheiro e 78,5 milhões de ações da US Airways.

O executivo-chefe da US Airways, Doug Parker, disse à agência de notícias Associated Press que sabe das manifestações de desinteresse por parte da diretoria da Delta, mas espera que os acionistas aceitem a oferta.

"A Delta está em concordata e concordata é um processo muito aberto", disse Parker. "O que fizemos foi ir a público com uma alternativa."

A porta-voz da Delta, Thonnia Lee, disse ter recebido o anúncio da US Airways com surpresa, e que não comentaria, mas afirmou que a Delta tem planos de sair da concordata "como uma empresa independente".

Parker disse que a empresa surgida da fusão teria cerca de 85 mil empregados, mas "o plano não está baseado em nenhum corte de empregos". Segundo ele, o grupo financeiro Citigroup irá financiar US$ 7,2 bilhões da transação.

O executivo-chefe da Delta, Gerald Grinstein, informou Parker, através de uma carta no mês passado, que a diretoria da Delta "acredita que não seria produtivo" discutir uma fusão.

A US Airways foi criada no ano passado a partir da fusão da US Air, que saiu da concordata, com a America West.

 

 

Site TERRA
Terça, 14 de novembro de 2006, 20h59
Avião da Tam faz pouso de emergência em Salvador

O vôo 3567 da TAM sofreu um problema técnico após pousar no Aeroporto Luís Eduardo Magalhães, em Salvador (BA), às 17h17. De acordo com informações da companhia, houve uma falha na roda dianteira do jato.

A aeronovae precisou ser rebocada até o finger de desembarque - onde os passgeiros desceram normalmente.
O avião saiu de Aracaju (SE) com destino a Salvador. A aeronave permanece no aeroporto em Salvador em manutenção, informou a assessoria da TAM.

 



Agência Leia
14 de novembro de 2006
VARIG: Ações disparam, comentários falam de venda ou recebimento de indenização


Uma das maiores oscilações desta tarde, as ações preferenciais da Varig disparavam 36,80% a R$ 3,92. Segundo alguns analistas consultados, as negociações em torno do papel giram em função de comentários especulativos de mercado, e não sobre estudos gráficos ou fundamentalistas.

Alexandre Garcia, analista de aviação da corretora Ágora, disse que é difícil emitir opinião sobre a ação. "As ações negociadas na Bovespa são as da Varig velha, aquela que ficou com as dívidas". Para o analista, não há análises que expliquem uma alta como a de hoje em uma empresa que possui um passivo tão alto. Pedro Galdi, analista de aviação da corretora do ABN Amro Real, disse que nem avalia mais o papel. "Estamos retirando as ações da Varig do nosso portfólio. A Varig velha só tem passivo, não dá nem para projetar, por exemplo, um fluxo de caixa".

Na divisão da Varig, a parte "velha", continua em recuperação judicial e ficou com dívidas de cerca de R$ 7 bilhões. A parte nova foi comprada pela ex-subsidiária VarigLog, e opera em alguns destinos nacionais como Rio de Janeiro, São Paulo para Porto Alegre, Salvador, Recife, Fortaleza e Manaus. Os comentários que circulam no mercado que poderiam ajudar a explicar a grande procura pelas ações seriam o possível interesse da LanChile na Varig velha, e a perspectiva de recebimento de uma indenização bilionária.

No dia 9 de novembro, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) adiou o recurso referente ao pagamento de indenização à Varig. Um novo julgamento está previsto para o dia 22 de novembro.

A Varig pleiteia da União a responsabilidade pelo resultado do congelamento das tarifas aéreas durante o governo Sarney, e quer o repasse desses recursos. O valor a ser pago pode chegar a R$ 3 bilhões.

Apesar da agressividade da Varig nova em recuperar fatias de mercado, seus movimentos não influenciam as ações da similar no pregão. "Sempre previno meus clientes de que as ações da Varig que estão na Bovespa são da parte endividada.

Não emitimos nenhuma recomendação para ela", disse Galdi.