Site da AMVVAR
16/07/2007
CHEGA DE CORRUPÇÃO!
Nelson Cirtoli
Com esse grito, a OAB/RS organizou o que pretende que
seja a primeira de muitas manifestações
contra a corrupção. Foi na esquina democrática
de Porto Alegre, formada pela Rua dos Andrades, esquina
com a Avenida Borges de Medeiros, das 12h00min às
13h30min. Os presidentes das seccionais das OAB´s
de Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro se comprometeram
no ato, a levar adiante o Movimento ali iniciado, rumo
a Brasília.
Os trabalhadores do grupo Varig se fizeram presentes
em grande número. O Gerson liderava em nome do
Sindicato Municipal de Aeroviários, o Carlos Henke
em nome da AATACAA, o Metzler, o Lewis, o Vilmar Mota
e o Oscar Burgel em nome das associações
de tripulantes e o sempre presente prof. Cajati com seus
inúmeros amigos. As faixas e pirulitos medindo
1m x 70 cm, com dizeres sobre a Varig/Aerus eram em torno
de 50% do número total, sendo metade delas confeccionadas
por iniciativa do Sindicato Municipal dos Aeroviários
e 50% pelas associações de tripulantes.
Foi uma grande festa. Estávamos todos unidos. Ninguém
perguntava a qual associação, ou sindicato
pertencia. Todos tinham o mesmo objetivo único
e o resto era bobagem pura.
Fotos
do evento:
Site da ALERGS
15/07/2007
Subcomissão Aerus da Assembléia
Legislativa do Rio Grande do Sul
No último dia 13, os Deputados Raul Carrion do
PC do B, Adão Villaverde do PT e Kalil Sebhe do
PDT, integrantes da Subcomissão de defesa dos diretos
dos participantes e assistidos do Aerus decidiram em reunião,
que após estarem devidamente preparados irão
a Brasília para uma reunião com a Ministra
da Casa Civil, da Justiça, da Previdência
e do Trabalho. E, que, dada a urgência dos aposentados,
pretendem que seja na primeira quinzena de Agosto. O Deputado
Adão Villaverde já fez um primeiro contato
com o Ministério da Justiça.
Para esses encontros com ministros, a bancada Gaúcha
no Congresso será convidada para acompanhá-los.
Sugerem que os trabalhadores procurem envolver Assembléias
Legislativas de outros estados. Bahia, Rio e Paraná
nos parece serem as mais viáveis dadas a organização
dos trabalhadores.
A próxima reunião será no dia 19
de Julho, na Assembléia Legislativa, quando deveremos
comparecer com o maior número de pessoas possível
e contará com a presença do advogado Dr.
Otávio Bezerra Neves. Numa próxima reunião
deverá ser convidado o Dr. Castagna Maia.
Solicitaram que providenciássemos toda a documentação
envolvendo o Aerus, na CPI Varig, que se desenvolve na
ALERJ, o que já está sendo providenciado.
Temos que nos mobilizar mostrar a nossa força
e interesse, inclusive com a possibilidade de irmos a
Brasília, para juntos com a comitiva de deputados,
unir nossas vozes a este pleito de justiça. Precisamos
fazer contato com outras assembléias legislativas,
deputados federais e estaduais, senadores e inclusive
as Câmaras de vereadores, que já se manifestaram
sobre esta causa, que envidem esforços para se
fazerem presentes em BSB. Caso o deslocamento físico
não seja possível, que se façam todos
ouvir por mensagens eletrônicas, ou outros meios
para que assim reforcem os atos desta comissão.
IstoÉ Online
15/07/07
INFRAERO - O cerco se fecha
Em meio à descoberta
de novas fraudes na Infraero, diretora reclama da investigação
e CPI quer quebrar sigilos de funcionários
HUGO MARQUES
AUDÁCIA A diretora Eleuza Terezinha, responsável
por contratos
fraudados da Infraero, diz que as investigações
atrapalham a empresa
No final do mês passado, o brigadeiro José
Carlos Pereira, presidente da Infraero - a estatal responsável
pelos aeroportos do País -, recebeu em seu gabinete
o ofício número 13017/DE/ 2007, assinado
pela diretora de engenharia, Eleuza Terezinha Lores. No
documento de duas páginas, colocando-se como porta-voz
de engenheiros e arquitetos da empresa, Eleuza reclama
das investigações externas e internas sobre
possíveis desvios de dinheiro público praticados
em diversos contratos da empresa. A diretora de Engenharia
afirma que o fato de os funcionários terem que
dar seguidas explicações atrapalhava o trabalho
do dia-a-dia da empresa. Ela diz, ainda, que auditores
internos têm sido mais rígidos do que os
técnicos do Tribunal de Contas da União
(TCU) e sustenta que o processo investigatório
não é correto. Depois de ler o documento,
Pereira desabafou com um assessor: "Fiquei deprimido."
O desabafo é pertinente. A Infraero vem sendo investigada
pelo Ministério Público, pela Corregedoria
Geral da União, pelo TCU e por duas CPIs, na Câmara
e no Senado. E, em todas essas investigações,
o que está se descobrindo é a existência
de fraudes em várias áreas da empresa. Como
ISTOÉ já revelou, segundo o TCU, todas as
grandes obras em aeroportos estão com irregularidades,
Mas elas existem também em contratos considerados
pequenos.
Na contratação de propaganda colocada em
750 carrinhos de mala no Aeroporto Afonso Pena, em Curitiba,
por exemplo, foram arrecadados R$ 31,5 mil. O contrato
estabelece que a Infraero deveria receber R$ 15,7 mil,
mas apenas R$ 810,02 chegaram à estatal, segundo
relatório da Corregedoria Geral da União.
No contrato para mídia em sete painéis,
a Infraero teria de receber R$ 11,2 mil, mas só
recebeu R$ 3,5 mil. "Se essas coisas acontecem em
pequenos contratos, o que não dizer nos grandes?",
indaga o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), presidente
da CPI do Apagão Aéreo. Na terça-feira
10, os membros da CPI decidiram pedir a quebra do sigilo
bancário de 15 funcionários da estatal,
inclusive o da diretora de engenharia, que redigiu a carta
ao presidente Pereira reclamando das investigações.
"Vários funcionários fraudaram os contratos,
superfaturaram obras e continuam com seus cargos. Esse
pessoal precisa ir para a cadeia", diz Demóstenes.
Folha de São Paulo
15/07/2007
Roriz favoreceu empresas de transporte
de presidente do conselho da Gol
O ex-senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) concedeu vários
benefícios às empresas que controlam o transporte
público urbano no Distrito Federal, entre elas
as viações da família do empresário
Nenê Constantino, presidente do Conselho de Administração
da Gol, donas de 36% da frota em circulação,
informa neste domingo reportagem da Folha (íntegra
disponível só para assinantes do jornal
ou do UOL).
Segundo a reportagem, quando comandou o governo do DF
--de 1988 a 1990, de 1991 a 1994 e de 1999 a 2006--, Roriz
permitiu que três famílias mantivessem o
domínio sobre cerca de 80% das concessões
pois resistiu à realização de licitações
expressivas, chegando a ignorar recomendações
do Ministério Público e uma decisão
judicial.
O então senador foi acusado de quebra de decoro
após a divulgação de conversas telefônicas
que o mostraram negociando a partilha de cerca de R$ 2,2
milhões com o ex-presidente do BRB (Banco de Brasília)
Tarcísio Franklin de Moura. A partilha seria feita
no escritório de Constantino.
O ex-governador negou as acusações e disse
que pediu um empréstimo de R$ 300 mil a Constantino
--quantia descontada de um cheque de R$ 2,2 milhões
do empresário. O dinheiro, segundo ele, teria sido
utilizado para comprar uma bezerra e ajudar um primo.
Roriz renunciou ao mandato parlamentar no último
dia 4 para escapar de um processo por quebra de decoro
parlamentar no Conselho de Ética do Senado. As
gravações sobre a partilha do dinheiro foram
realizadas durante a Operação Aquarela,
comandada pela Polícia Civil do Distrito Federal,
que desbaratou um esquema de desvio de dinheiro do BRB.
As denúncias contra Roriz ganharam mais um elemento
extra com a publicação de uma reportagem
da revista "Veja", informando que ele teria
utilizado parte dos R$ 2,2 milhões para subornar
juízes do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do
Distrito Federal em processo contra ele nas eleições
do ano passado.
CORREIO DO POVO
PORTO ALEGRE, SÁBADO, 14 DE JULHO DE 2007
RS inicia movimento contra corrupção
Autoridades e representantes
de entidades fizeram manifestação em Porto
Alegre
A seccional gaúcha da Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB/RS) deu início ontem ao Movimento contra a
Impunidade e a Corrupção, que deverá
ser estendido a todo o país. A partir do meio-dia,
representantes de 74 entidades e organizações
sociais fizeram ato público na Esquina Democrática,
no Centro da Capital. No palco ao ar livre, autoridades
do Executivo, do Legislativo, do Judiciário, do
Ministério Público e da sociedade civil
organizada discursaram contra a onda de corrupção
que vem assolando o Brasil e ganharam a adesão
de quem passou pelo local.
O presidente da OAB/RS, Claudio Lamachia, convidou a
população a se engajar no movimento. 'O
mais urgente é mobilizar a sociedade civil e conscientizar
a população de que nós temos que
voltar às ruas e protestar. Temos que dizer que
não agüentamos mais impunidade e corrupção',
disse Lamachia. Após a manifestação
de várias lideranças, sob os brados de 'Chega'
e ao som dos hinos Nacional e Rio-Grandense, os manifestantes,
liderados por um piquete de cavalarianos, saíram
em caminhada desde a Esquina Democrática. Centenas
de manifestantes percorreram as ruas centrais da Capital,
passando por Praça da Matriz, em frente à
Catedral Metropolitana, Palácio Piratini, Assembléia
Legislativa, Tribunal de Justiça e Ministério
Público, seguindo para a Estância da Harmonia.