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Valor Econômico
15/12/2006
Varig recebe certificação
e planeja expandir operações
Após quase cinco meses de espera,
a Varig recebeu ontem seu Certificado de Homologação
de Empresa de Transporte Aéreo (Cheta) concedido
pela Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac). Além desse certificado, a companhia aérea
recebeu também outras concessões de funcionamento
e agora quer expandir sua atuação. Guilherme
Laager, presidente da companhia empossado no mês passado,
afirmou em nota oficial que em breve será anunciado
um "novo plano de expansão".
Com 18 aeronaves, a nova Varig conta atualmente
com 1950 funcionários e, a partir de segunda-feira,
passará a voar para 13 destinos nacionais e quatro
internacionais. Atualmente a empresa voa para Rio de Janeiro,
São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Curitiba,
Salvador, Recife, Fortaleza, Manaus, Frankfurt, Buenos Aires,
Bogotá e Caracas.
Na segunda-feira a companhia inicia vôos
para Fernando de Noronha e, ainda sem data marcada, planeja
cumprir vôos diários para Belo Horizonte, Porto
Seguro e Florianópolis, além de expandir as
operações no aeroporto do Galeão, com
a rota São Paulo/Rio de Janeiro/Recife.
Marco Antonio Audi, presidente do conselho
de administração da companhia, afirma que
a empresa atendeu todas as exigências da Anac e que
a conquista da certificação "é
também uma vitória da Justiça, pela
atuação do juiz Luiz Roberto Ayoub, da 8ª
Vara Empresarial do Rio, na defesa da aplicação
da Lei de Recuperação Judicial".
A companhia aproveitou para informar que
continuará oferecendo seu programa de milhagens -
o Smiles - que conta atualmente com 5,6 milhões de
participantes.
A Varig informou ainda que conseguiu a
reintegração ao BSP Exterior (Billing Settlement
Plan) da IATA (International Air Transport Association),
uma câmara de compensação para agentes
de viagens em 40 países, por meio da qual podem ser
emitidos bilhetes da Varig.
Folha de São Paulo
15/12/2006
Varig obtém certificado em
tempo recorde
Cerimônia com presença
de três ministros em Brasília encerra processo
de recuperação judicial da empresa aérea
Varig terá 30 dias para operar mais 132 rotas nacionais
e 180 para 56 internacionais, ou elas poderão ser
repassadas
IURI DANTAS DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Quatro meses depois de ser arrematada em
leilão, a Varig recebeu ontem o Cheta (Certificado
de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo),
encerrando o longo processo de recuperação
judicial. A entrega ocorreu em clima de festa na sede da
Anac (Agência Nacional de Aviação Civil),
em Brasília, com a presença de três
ministros de Estado, refletindo a importância da empresa
para o Planalto e o apoio que recebeu do governo nos bastidores.
A partir de hoje, a Varig passa a responder às mesmas
regras que as demais, mas novas disputas judiciais não
estão descartadas. A empresa, que hoje opera 140
rotas domésticas e quatro internacionais, tem 30
dias para operar mais 132 rotas domésticas e 180
dias para voar novamente para 56 destinos internacionais,
mas não dispõe, por exemplo, de aeronaves
para isso. Depois desses prazos, as rotas poderão
ser repassadas a outras empresas se a Varig não retomar
os vôos a esses locais.
Em tese, o Cheta funciona como um aval do governo. Diz que
a empresa possui funcionários capacitados, equilíbrio
financeiro e operacional, capacidade de manutenção
e aeronaves em bom estado. No caso da Varig, porém,
estes documentos são "pré-contratos",
cuja validade só será testada agora. Foi a
primeira e única vez que a Anac adotou o procedimento
de aceitar acordos de gaveta.
A empresa justifica que não conseguiria fechar novos
contratos sem o Cheta. Então, a Anac flexibilizou
suas regras. O tempo também foi curto. Enquanto a
documentação da Gol levou oito meses para
ser analisada, a da Varig passou em metade disso. Outras
quatro empresas regionais que operavam provisoriamente também
receberam o Cheta na cerimônia -Air Minas, Master
Top, NHT e SETE.
Participaram do evento os ministros Luiz Marinho (Trabalho),
Walfrido Mares Guia (Turismo) e Waldir Pires (Defesa). O
presidente da Varig, Guilherme Laager, foi o único
representante de empresa a discursar. "A gente sabe
que não existe time vencedor sem uma grande torcida",
afirmou.
Próximos
passos
Logo após a cerimônia, Laager não soube
apontar os próximos passos da empresa, afirmando
que isso será discutido nos próximos dias.
A partir de segunda-feira, a empresa retoma a operação
em Fernando de Noronha (PE), Cofins, em Belo Horizonte (MG),
Florianópolis (SC) e Porto Seguro (BA).
Indagado se a Varig tentará recuperar sua participação
de líder no mercado nacional de aviação,
Laager foi diplomático. "Não estou preocupado
com tamanho. Mas com qualidade e serviço. Vamos crescer
de forma sustentada", afirmou, destacando o primeiro
trimestre como prazo para as novidades.
Sócio da Volo Brasil, empresa controladora da Varig,
o empresário Lap Chan admitiu que o primeiro desafio
da nova empresa será obter aeronaves para operação.
"O trabalho começa hoje, agora. Vamos montar
um plano de trabalho e retomar as rotas contanto que consiga
os aviões, pois há muita demanda no mercado."
A crise da Varig chegou ao ápice em junho, quando
o cancelamento de diversos vôos pela obrigou o governo
e companhias aéreas concorrentes a adotar um plano
de emergência. Na época, a Anac autorizou a
Volo Brasil, formada com capital do fundo de pensão
americano Matlin-Patterson, a comprar a VarigLog, subsidiária
de cargas da Varig. A VarigLog adquiriu sua controladora
em 20 de julho.
O ministro da Defesa, Waldir Pires, classificou a recuperação
da Varig de "ressurreição" e afirmou
que, por muitos anos, procurava notícias do país
nas lojas da Varig em aeroportos no exterior, em vez de
embaixadas brasileiras.
Já o ministro Mares Guia disse esperar mais aumento
no número de turistas estrangeiros com a Varig de
volta à operação. "O grande impacto
no turismo brasileiro foi a quebra da Varig no meio do ano",
disse.
O presidente da Anac, Milton Zuanazzi, não disfarçou
a torcida e disse ter "imensa expectativa" de
que a Varig, "tão querida pelos brasileiros
e no exterior", retome todas as rotas.
Frases
"Não estou preocupado com tamanho.
Mas com qualidade e serviço. Vamos crescer de forma
sustentada"
GUILHERME LAAGER
presidente da Varig
"O trabalho começa hoje, agora. Vamos montar
um plano de trabalho e retomar as rotas contanto que consiga
os aviões, pois há muita demanda no mercado"
LAP CHAN
sócio da Volo Brasil, empresa controladora
da Varig, sobre a necessidade de conseguir as aeronaves
para operar novas rotas
Folha de São Paulo
15/12/2006
Tratamento especial à empresa
teve até "contrato de gaveta"
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A homologação da Nova Varig
em uma cerimônia em Brasília com três
ministros encerrou um longo processo de coordenação
política do governo para a recuperação
de uma empresa aérea.
Em seu discurso de ontem, o presidente da Anac (Agência
Nacional de Aviação Civil), Milton Zuanazzi,
insistiu em "reconhecer" a ajuda do governo federal,
que "interagiu intensamente no processo", e a
participação da Casa Civil e do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, "que nunca faltaram
com seus aconselhamentos".
Mas a contribuição do Palácio do Planalto
não foi apenas esta. A ministra Dilma Rousseff (Casa
Civil) insistiu por mais de uma vez que a homologação
fosse concedida ainda neste ano, por exemplo. Manteve contato
direto e freqüente com Zuanazzi. Com a pressa, os problemas:
não havia tempo hábil para a Varig constituir
uma nova empresa, assinar os contratos e pleitear o Cheta
(Certificado de Homologação de Empresa de
Transporte Aéreo) ainda neste ano.
A Anac então decidiu aceitar os acordos de gaveta,
apelidados de "pré-contratos". Até
a semana passada, toda a documentação estava
em ordem, mas faltava a da empresa de manutenção.
Resolvida esta pendência, a Anac convocou uma reunião
de diretoria extraordinária no Rio, terça-feira,
para aprovar o Cheta.
O presidente da Varig, Guilherme Laager, foi chamado para
assinar os contratos de concessão das rotas aéreas.
Também presente, o juiz Luiz Roberto Ayoub. No papel,
a determinação de operar as rotas domésticas
em 30 dias e as internacionais, em 180 dias. Laager leu
e assinou. E nada disse sobre questionamentos judiciais
futuros.
Reservadamente, Ayoub foi alertado então por diretores
da Anac sobre os pré-contratos. Nenhuma outra aérea
obteve tal tratamento, e o assunto poderia servir de base
para uma nova enxurrada de processos. Ontem, o magistrado,
que também participou da cerimônia, disse torcer
para que as batalhas judiciais tenham acabado.
O problema é que até hoje dois tópicos
não foram explorados completamente: 1) Após
o arremate da Varig, a empresa manteve congeladas algumas
rotas que seriam seus "ativos". O problema é
que elas são patrimônio público e concessão.
2) A Volo Brasil, dona da VarigLog, que comprou a Varig,
é formada por capital estrangeiro que ultrapassa
o limite de 20% definido na lei. O tratamento especial à
companhia também ocorreu em discursos. O ministro
da Defesa, Waldir Pires, e Zuanazzi nunca esconderam que
era política do Palácio do Planalto recuperar
a Varig. (ID)
Folha de São Paulo
15/12/2006
Volta da Varig não preocupa
a concorrência
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A volta definitiva da Varig ao mercado
aéreo não preocupa tanto as concorrentes,
pois elas apostam em uma nova venda da empresa, depois do
saneamento financeiro e de nova consolidação
da marca no país.
Segundo a Folha apurou, as concorrentes da Varig baseiam
suas especulações em alguns fatos. Desde que
assumiu a companhia, em julho deste ano, a VarigLog se desfez
de quatro aeronaves (modelo MD-11) utilizadas para os vôos
internacionais, mantendo apenas 18 aviões.
Outro ponto: a Volo Brasil, empresa que comprou a Varig,
teria interesse maior na VarigLog, empresa de cargas mais
fácil para operar e mais rentável. O arremate
da Varig no leilão seria apenas a moeda de troca
na negociação da Volo com a Anac para que
a empresa comprasse a subsidiária de cargas.
Ao menos publicamente, os representantes da Varig não
admitem isso. Tanto o presidente da companhia, Guilherme
Laager, como o sócio da Volo, Lap Chan, disseram
que pretendem retomar todas as rotas domésticas e
internacionais. Mas não souberam dizer quando isso
vai ser feito. (IURI DANTAS)
O Estado de São Paulo
15/12/2006
'A Varig é que se auto-afogou',
diz diretor da TAM
Executivo rebate a afirmação
de diretor da Varig de que a TAM e a Gol tentaram afogar
a empresa
Isabel Sobral, BRASÍLIA
O diretor da TAM Paulo Castelo Branco reagiu
ontem às acusações feitas pelo presidente
do conselho de administração da nova Varig,
Marco Antonio Audi, de que as duas maiores empresas do setor
(TAM e Gol) tentaram “afogar” a Varig durante
a crise pela qual passou no final do primeiro semestre.
“Acho que eles (controladores da nova Varig) é
que se auto afogaram. É muita presunção
de uma empresa aérea achar que vai afogar a outra”,
disse. Como resultado do colapso financeiro, a Varig foi
dividida em duas e a parte saneada foi vendida em julho
à ex-subsidiária VarigLog. A antiga, que herdou
as dívidas, continua sob tutela judicial.
A reação do diretor da TAM
ocorreu ontem na solenidade realizada na sede da Agência
Nacional de Aviação Civil (Anac) para entrega
do Certificado de Homologação de Empresas
de Transporte Aéreo (Cheta) à nova Varig -
oficialmente VRG Linhas Aéreas -, que passou assim
a existir oficialmente. Em entrevista ao Estado, anteontem,
Audi diz que as duas principais concorrentes não
acreditaram na volta da Varig e “quase conseguiram
impedir” esse retorno.
Castelo Branco rebateu a afirmação
de Audi dizendo que a TAM é plenamente favorável
à concorrência. “Nós defendemos
a reserva de competência, que é criada pela
própria empresa, e não de mercado”,
afirmou o executivo, referindo-se às 132 rotas nacionais
e 56 internacionais da antiga Varig que estão “congeladas”
por decisão judicial desde o leilão.
Com a entrega do Cheta, a Varig terá
30 dias para voltar a operar as rotas nacionais e seis meses
para retomar as internacionais, sob pena de perder o que
não voltar a ser operado. O presidente da Anac, Milton
Zuanazzi, explicou que a agência vai redistribuir
às demais empresas as rotas que não voltarem
a ser operadas pela Varig dentro desses prazos ou, até
antes, se a liminar judicial que protege a Varig for derrubada
nesse período.
“O Poder Judiciário fez o
seu papel”, comentou o juiz Luiz Roberto Ayoub, da
8ª Vara Empresarial de Justiça do Rio, que esteve
presente à solenidade. Ayoub foi o responsável
pela condução do processo de recuperação
judicial da Varig.
Também presente à solenidade
estava o executivo chinês Lap Wai Chan, sócio
minoritário dos americanos David Matlin e Mark Patterson
no fundo de investimentos Matlin Patterson - um dos sócios
da VarigLog e, por conseqüência, da Varig. “Temos
agora de começar a fazer a frota de aviões
para crescer e retomar as rotas”, disse o empresário,
negando-se a dar mais detalhes sobre os planos da nova empresa
aérea.
O presidente da Varig, Guilherme Laager,
antecipou apenas que a empresa espera para os próximos
três meses receber alguns novos aviões. “Isso
é uma questão estratégica e o importante
é que os usuários sejam atendidos e com segurança”,
disse.
Além da Varig e outras quatro empresas
aéreas regionais - a cargueira Master Top, a NHT
Linhas Aéreas, a Sete Linhas Aéreas e a Air
Minas - também receberam o Cheta e a concessão
definitiva para atuar como empresa de transporte.
Estadão
14 de dezembro de 2006 - 20:35
Varig quer aumentar frota de aviões
em três meses
Companhia recebeu nesta quinta-feira
o certificado de homologação da Anac
Isabel Sobral
BRASÍLIA - O presidente da nova Varig, Guilherme
Laager, afirmou nesta quinta-feira que a companhia espera
receber nos próximos três meses os primeiros
aviões para aumentar sua frota atual, de 15.
Após solenidade de recebimento do
Certificado de Homologação de Empresas de
Transporte Aéreo (Cheta), entregue nesta quinta-feira
à Varig, Laager não quis revelar a quantidade
e o tipo de aviões nem as empresas de leasing com
as quais estão sendo negociadas as aeronaves.
"Isso é uma questão
estratégica, e o importante é que os usuários
sejam atendidos, e com segurança. Hoje há
uma demanda forte por aviões. Então, o que
vier será bem-vindo", afirmou Laager.
Ele disse que o plano de expansão
da empresa será anunciado "no devido tempo",
mas só agora, com a concessão definitiva e
a assinatura do certificado, o plano pode ser confirmado.
Ele evitou, também, antecipar quais
as rotas - das que estavam "congeladas" pela Justiça
estadual do Rio de Janeiro - poderão ser retomadas
a partir de agora. "Vamos analisar as mais rentáveis",
limitou-se a dizer.
A entrega do certificado à Varig
e outras quatro empresas regionais (a cargueira Máster
Top, NHT Linhas Aéreas (com sede em Porto Alegre),
Sete Linhas Aéreas (Goiânia) e Air Minas (sede
em São Paulo) foi feita em uma festa na Agência
Nacional de Aviação Civil (Anac). Compareceram
todos os diretores da Anac e os ministros da Defesa, Waldir
Pires, do Trabalho, Luiz Marinho, e do Turismo, Walfrido
Mares Guia.
Também estava presente o executivo
chinês Lap Wai Chan, sócio minoritário
dos americanos David Matlin e Mark Patterson no fundo de
investimentos Matlin Patterson - que comprou a Varig em
sociedade com a VarigLog. "Temos agora que começar
a fazer a frota de aviões para crescer e retomar
as rotas", comentou o empresário, negando-se
a dar mais detalhes sobre os planos da nova empresa aérea.
Agência Estado
14/12 - 19:27h
Varig tem um mês para retomar
132 rotas nacionais
O presidente da Agência Nacional
de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi,
afirmou hoje que a Varig tem até o dia 14 de janeiro
para retomar 132 rotas nacionais que estão "congeladas"
por decisão judicial.
Para voltar com as outras 56 rotas internacionais,
a companhia terá seis meses. "As rotas que não
forem operadas por ela dentro dos prazos administrativos
voltarão para a agência para serem redistribuídas",
explicou Zuanazzi. Ele acrescentou que esse prazo poderá
até se tornar menor se a liminar judicial que está
protegendo o acesso da Varig a essas rotas cair antes do
final desses prazos administrativos.
"O Poder Judiciário fez o
seu papel", afirmou o juiz Luiz Roberto Ayoub, da 8ª
Vara Estadual de Justiça do Rio, responsável
pela condução do processo de recuperação
judicial da companhia em crise.
Ayoub também compareceu à
solenidade de hoje na Anac, em que a nova Varig recebeu
seu certificado. Há quase cinco meses, ele trava
uma disputa na Justiça Federal com a agência
pela manutenção de garantia dos controladores
da nova Varig às rotas.
Agência Estado
14/12 - 18:41h
Nova Varig recebe da Anac o certificado
para voar
CONSULTOR JURÍDICO: A nova Varig
(VRG Linhas Aéreas) recebeu da Agência Nacional
de Aviação Civil (Anac) nesta quinta-feira
(14/12) o Certificado de Homologação de Transporte
Aéreo (Cheta) para continuar operando. O documento
é o marco necessário para a empresa possa
dimensionar e montar sua estrutura operacional e programar
novos investimentos.
A partir de hoje começa a contar
o prazo de 30 dias para que a nova Varig regularize a operação
das rotas nacionais e 180 dias para as rotas internacionais.
Neste período, a companhia poderá retomar
132 rotas nacionais e 56 rotas internacionais que estão
congeladas desde maio deste ano por determinação
judicial.
Atualmente a nova Varig opera 14 rotas
nacionais e 4 internacionais. Passado esses prazos de 30
e 180 dias é que a Anac poderá solicitar o
leilão das rotas, caso elas não estejam sendo
operadas pela nova Varig. Desde o seu leilão de venda,
em julho deste ano, a companhia estava utilizando a concessão
da "velha" Varig para operar as rotas.
A cerimônia de entrega do Cheta reuniu
diversas autoridades como o ministro da Defesa, Waldir Pires;
o presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro,
Sergio Cavalieri Filho, o presidente da Anac, Milton Zuanazzi
e o juiz Luiz Roberto Ayoub, da 1ª Vara Empresarial
do Rio, em cuja jurisdição está se
dando o processo de recuperação judicial da
empresa.
Em seu discurso na cerimônia de assinatura
e entrega do Cheta, o presidente da Anac ressaltou a importância
do juiz Ayoub na análise do processo de recuperação
da Varig à luz da nova Lei de Falências mesmo
sem jurisprudência ou doutrina consolidada. Zuanazzi,
também aproveitou para criticar a imprensa. "Dizer
que o céu brasileiro é inseguro, é
terrorismo. Bom jornalismo não significa dar notícias
negativas", disse. Para Zuanazzi a imprensa exagerou.
Usuários de transportes aéreos nos últimos
dois meses, provavelmente não concordam com ele.
Com o certificado concedido pela Anac,
o presidente da nova Varig, Guilherme Laager já adiantou
que reforçará a frota e tem planos de expansão.
O presidente da companhia também informou que desde
a data do leilão da empresa, em julho, até
o dia de hoje, a companhia vem retomando suas operações
gradativamente com a aquisição de 16 novas
aeronaves.
Estadão
14 de dezembro de 2006 - 18:34
TAM contesta reclamação
da Varig sobre concorrência
Presidente do Conselho de Administração
da Varig, Marco Antonio Audi,
afirmou que adversários estão tentando "afogar"
sua empresa aérea
Isabel Sobral
BRASÍLIA - O diretor da TAM, Paulo Castelo Branco,
contestou nesta quinta-feira, 14, a afirmação
do presidente do Conselho de Administração
da Varig, Marco Antonio Audi, de que a TAM e a Gol seriam
"dois gigantes tentando afogar" a Varig. Castelo
Branco afirmou que a TAM é plenamente favorável
à concorrência no setor de aviação
e acrescentou: "Acho que eles é que se auto
afogaram. É muita presunção de uma
empresa aérea achar que vai afogar a outra."
O executivo da TAM fez a declaração
na sede da Agência Nacional de Aviação
Civil (Anac), onde assistiu à solenidade de assinatura
dos Certificados de Homologação de Empresas
de Transporte Aéreo (Cheta) de cinco empresas aéreas,
entre elas a nova Varig.
Segundo o diretor, a TAM nasceu pautada
pela concorrência. "Nós defendemos a reserva
de competência, que é criada pela própria
empresa, e não de mercado", afirmou, referindo-se
às rotas nacionais e internacionais da antiga Varig
que foram "congeladas" por decisão judicial
desde o leilão de parte da companhia aérea.
A partir desta quinta, com a assinatura
do Cheta, a Varig tem 30 dias para retomar as operações
nas 132 rotas nacionais e 180 dias nas 56 rotas internacionais,
que estavam reservadas, sob pena de perder as que não
forem retomadas dentro do prazo. Castelo Branco reagiu também
à afirmação de Audi de que a TAM seria
uma empresa arrogante."Nossos preceitos vêm da
escola da humildade", afirmou.
Da FolhaNews
14/12/2006 - 16h39
Varig recebe novas concessões
da Anac
A "nova Varig" recebeu nesta quinta-feira o Cheta
(Certificado de Homologação de Transporte
Aéreo) da Anac (Agência Nacional de Aviação
Civil) e demais concessões para continuar voando.
Desde o seu leilão de venda, em 20 de julho, a companhia
vinha utilizando a concessão da "Varig antiga"
--que permanece com as dívidas e com a marca Nordeste--
para operar as rotas.
Com o certificado concedido hoje pela Anac,
a Varig informou que poderá dar início a uma
nova fase em sua história que e já tem planos
de expansão. Em comunicado, a companhia informa que
inicia essa nova fase com 1950 funcionários, voando
para 13 destinos nacionais e quatro internacionais.
"Estamos aqui, recomeçando
com toda a força e com a legitimidade de uma marca
que sempre foi e ainda é a verdadeira embaixada para
os brasileiros em qualquer lugar do mundo. Em breve, vamos
anunciar um novo plano de expansão", afirmou
o presidente da empresa, Guilherme Laager, na cerimônia
de certificação.
Laager destacou a dedicação
da equipe de funcionários, "que conduziu a Varig
com bravura e muita coragem" durante os cinco meses
de espera, e fez um agradecimento especial aos clientes
"que muitas vezes deixaram de ser apenas passageiros
para serem torcedores".
"A gente sabe que não existe
time vencedor sem uma torcida verdadeira, que torce com
o coração. A Varig vai saber retribuir a confiança
de todos vocês", disse. A "nova Varig"
--parte operacional da companhia-- foi adquirida por sua
ex-subsidiária, a VarigLog, em leilão realizado
no dia 20 de julho.
A companhia informou ainda que, entre o
leilão e a obtenção do Cheta, anunciada
hoje, vem retomando suas operações gradativamente.
Após o leilão, restaram a empresa apenas dois
aviões em condições de operar. Cinco
meses depois, a Varig informa que conta com 18 aeronaves
em sua frota: 15 Boeing 737/300, dois MD11 e um Boeing 767.
Além disso, a Varig expandiu suas
operações e está voando para Rio de
Janeiro, São Paulo, Brasília, Porto Alegre,
Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza, Manaus, Frankfurt,
Buenos Aires, Bogotá e Caracas. A partir da próxima
segunda-feira (18), ela volta a voar diariamente para Fernando
de Noronha e inicia a operação de uma malha
de verão, para atender à demanda da alta temporada.
A companhia vai também oferecer
vôos diários para mais três destinos
domésticos (Belo Horizonte, Porto Seguro e Florianópolis)
e expandir as operações no aeroporto do Galeão,
com a rota São Paulo-Rio de Janeiro-Recife.
O Dia
14/12/2006 - 15:40h
Anac certifica compra da Varig pela
VarigLog
Brasília - A Varig recebeu nesta
quinta-feira na sede da Agência Nacional de Aviação
Civil (Anac) em Brasília, o Certificado de Homologação
de Empresa de Transporte Aéreo (Cheta) e demais concessões
para funcionamento. A solenidade oficializou o resultado
do leilão de 20 de julho passado, quando a Varig
foi adquirida pela subsidiária VarigLog.
O Cheta é a comprovação
de que a empresa aérea segue todas as normas da aviação
civil com segurança. Para emitir esta certificação,
a Anac exige uma radiografia da empresa como, por exemplo,
as condições das aeronaves que passarão
a operar, a qualidade das oficinas de manutenção
e a regularização dos pilotos, além
de estudar as condições jurídicas,
técnicas e econômicas de operação
da empresa.
A partir de agora, a Varig terá
30 dias para retomar as 130 rotas que estavam suspensas.
A entrega do documento de autorização
para a nova empresa teve a presença de ministros,
autoridades e dos presidentes da Anac, Milton Zuanazzi,
da Varig, Guilherme Laager, e do Conselho de Administração
da VarigLog, representado por Marco Antônio Audi.
Novas rotas e serviços
No período entre o leilão
de 20 de julho e a obtenção do Cheta, a administração
da Varig dedicou-se à retomada gradativa das operações.
Após o leilão, restaram apenas dois aviões
em condições de operar. Cinco meses depois,
a Varig conta com 18 aeronaves em sua frota: 15 Boeing 737/300,
dois MD – 11 e um Boeing 767.
Neste período, a Varig também expandiu suas
operações. Atualmente voando para Rio de Janeiro,
São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Curitiba,
Salvador, Recife, Fortaleza, Manaus, Frankfurt, Buenos Aires,
Bogotá e Caracas, já a partir da próxima
segunda-feira, 18, a empresa volta a voar diariamente para
Fernando de Noronha e inicia a operação de
uma malha de verão, para atender à demanda
da alta temporada.
A companhia vai oferecer vôos diários
para mais três destinos domésticos (Belo Horizonte,
Porto Seguro e Florianópolis) e expandir as operações
no aeroporto do Galeão, com a rota São Paulo/Rio
de Janeiro/Recife. No total, a Varig passará a atender
13 cidades no Brasil e quatro no exterior.
Laager anunciou, em seu discurso, que a
Nova Varig anunciará em breve um novo plano de expansão.
A empresa continuará oferecendo o programa de milhagem
"Smiles".
A Varig possui hoje 15 aviões. Em
novembro, a Varig, que ficará com esta marca enquanto
a antiga Varig mudará de nome para Nordeste, tinha
5,08% do mercado de aviação contra 24% no
mesmo período do ano passado. A companhia foi líder
de mercado até 2003 e sua frota já superou
100 aviões no passado.
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