:::::RIO DE JANEIRO - 15 DE AGOSTO DE 2006 :::::
 

 

 

Valor Econômico
15/08/2006
Justiça proíbe distribuição de rotas da Varig
Janaina Vilella e Ana Paula Grabois*

A nova Varig terá 30 dias, a contar da autorização para operar transporte aéreo regular fornecida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), prevista para sair no dia 25, para concluir a malha definitiva de vôos, informou ontem, em nota, o juiz da 8 ª Vara Empresarial do Rio, Luiz Roberto Ayoub. Só depois desse prazo, segundo o juiz, é que a agência poderia redistribuir as rotas não utilizadas pela aérea. Até o fechamento desta edição, a Anac ainda não havia sido comunicada oficialmente da decisão do juiz.

Na semana passada, a nova empresa entregou a Ayoub seu plano de negócios. O programa está dividido três etapas. A primeira prevê uma operação para dez destinos nacionais e três internacionais, correspondentes a 30% de toda a malha, e uma frota de 18 aviões. Antes de ser vendida, a Varig tinha concessão para operar 272 vôos, mas a malha apresentada pelos novos donos da companhia prevê apenas 124 vôos na primeira fase.

Ao receber a documentação da VarigLog, a Anac entendeu que a ex-subsidiária da Varig não se interessaria pelas rotas restantes e comunicou a intenção de redistribuí-las entre as demais empresas. Para Ayoub, no entanto, a Anac não pode exigir que a Varig opere plenamente antes de 30 dias, uma vez que não há desinteresse da empresa em operar as demais rotas não contempladas na primeira fase do plano de vôos.

Amanhã, os credores da Varig se reúnem, em assembléia, para escolher o gestor judicial da empresa antiga, que permanece em recuperação judicial. Também está prevista a escolha de um agente fiduciário, que será responsável pela emissão de títulos de dívida (debêntures) para reduzir dívidas. Até ontem três pessoas haviam se candidatado ao cargo de gestor: Carlos Muzzio, diretor de vendas da Varig, Miguel Dau, ex-vice-presidente técnico-operacional da companhia e o aeronauta Ivan Garcia. A empresa Oliveira Trust DTVM foi a única a apresentar proposta para agente fiduciário.

A escolha de um gestor para administrar o dia-a-dia da companhia e garantir um fluxo de caixa mensal para o pagamento da dívida foi uma exigência dos credores. Eles queriam assegurar que a Fundação Ruben Berta (FRB), ex-controladora da Varig, continuasse afastada do comando da empresa. A Varig remanescente ficará com a operação da Nordeste Linhas Aéreas, um avião e a rota São Paulo (SP)/Porto Seguro (BA), além de vôos não regulares (charters).

Ontem, a Anac informou que o índice de eficiência da Varig nas rotas domésticas desabou 27 pontos percentuais em julho - passou de 42% para 15%. Nos vôos ao exterior, a queda foi de 26 pontos, com eficiência de tímidos 12%. Em junho, o índice era de 38%. A eficiência operacional é uma combinação entre regularidade e pontualidade. A TAM e a Gol fecharam julho com 89% e 91%, respectivamente, nos embarques domésticos. Nos vôos internacionais, o índice da TAM foi de 96% e o da Gol de 85%. (*Do Valor Online)


Valor Econômico
15/08/2006
Infraero prepara pouso do A380 no Brasil
Daniel Rittner

O Brasil deverá receber pela primeira vez, em dezembro, um pouso do A380 - a gigantesca aeronave de dois andares desenvolvida pela Airbus, com capacidade para transportar até 800 passageiros. A companhia aérea alemã Lufthansa demonstrou forte interesse em realizar um vôo experimental com o novo avião, fazendo-o aterrissar no aeroporto internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP). Os alemães já negociam inclusive com a Infraero, empresa responsável pela administração dos aeroportos brasileiros, autorização para esse vôo.

Em 26 de julho, altos executivos da Lufthansa fizeram uma reunião com a Infraero e declararam o Brasil como "mercado potencial" para o uso do A380 em suas rotas internacionais. O encontro contou com a participação de Peter Koser, diretor-geral da Lufthansa para aeroportos no Brasil, Christian Schmidt, gerente do projeto do A380 da companhia aérea, e Dan Cohen-Nir, diretor de programas da Airbus.

Não se trata inicialmente, como é óbvio, de um vôo comercial, até porque a entrega dos primeiros "superjumbos" atrasou em seis meses e provocou uma crise de confiança que derrubou em um terço o valor das ações da EADS, a construtora do avião. O mais provável, no entendimento da Infraero, é que seja usado um protótipo do A380 no vôo-teste.

Segundo o diretor de operações da estatal, Rogério Barzellay, a Lufthansa comunicou o interesse de implementar futuramente o "superjumbo" em uma das duas freqüências diárias que faz para a Alemanha. Hoje a aérea usa dois modelos diferentes nessa rota: um 747-400, da Boeing, e um A340-600, da Airbus. O vôo seria Frankfurt-São Paulo-Buenos Aires. Procurada pelo Valor, a Lufthansa afirmou, por meio da sua assessoria, que implantará comercialmente o A380 apenas no fim de 2007 e não confirmou oficialmente o interesse em utilizá-lo para voar a Guarulhos.

Barzellay informou que o teste deverá ser feito em dezembro, em Cumbica. Corre também no mercado a informação de que a Air France, que receberá os seus primeiros superjumbos em abril, utilize a aeronave em uma das suas rotas para São Paulo ou para o Rio de Janeiro. A diretora-geral da Air France-KLM no Brasil, Isabelle Birem, nega essa possibilidade por enquanto. A companhia francesa tem dez freqüências semanais ligando São Paulo a Paris, que serão acrescidas de mais duas a partir de novembro, além de um vôo diário saindo do Rio de Janeiro, usando um Boeing 747-400.

A Infraero tem conduzido estudos para checar a viabilidade dos principais aeroportos brasileiros em receber o A380. Por ser mais pesado e com asas mais extensas do que os maiores modelos da atualidade, o advento do superjumbo vem exigindo investimentos e reformas mesmo em aeroportos como Heathrow, em Londres, que prepara as suas pistas para receber o novo gigante.

No caso brasileiro, a Infraero constatou, nos estudos que concluiu sobre a possibilidade de receber o A380 nos aeroportos brasileiros, não haver problemas em duas áreas importantes - comprimento e infra-estrutura das pistas, e manobrabilidade da aeronave. No que se refere ao taxiamento do superjumbo, "o problema é mínimo", ressalta o diretor de operações da Infraero. "Só uma cerca que atrapalha os movimentos da aeronave no Galeão, mas é algo bem fácil de resolver."

Dois gargalos, porém, devem exigir investimentos da estatal para serem superados. O primeiro refere-se às pontes de embarque para passageiros, conhecidas tecnicamente como "fingers" - aqueles tubos que conectam diretamente a sala de embarque ao interior das aeronaves. Como o A380 tem dois andares, ele precisa de uma ponte dupla. "Só temos uma posição em Guarulhos com 'finger' duplo. Se houver dois pousos ou decolagens em horários semelhantes, isso cria um gargalo", informou Barzellay. "No Galeão, não há nenhuma ponte desse tipo", acrescentou.

A segunda restrição são os pontos de abastecimento de combustível. Como o corpo do superjumbo é muito grande, o posicionamento da aeronave em Guarulhos ou no Galeão não permite que ela seja abastecida simultaneamente ao embarque ou ao desembarque dos passageiros. Para encher o tanque dos aviões, são usadas mangueiras que saem de dutos subterrâneos, e esses pontos precisariam de adaptação para evitar o abastecimento por caminhões-tanque.

Barzellay garante que a estatal está disposta a fazer os investimentos necessários, de forma ágil e em quantos aeroportos sejam necessários, desde que haja interesse "firme" das empresas aéreas em usar o A380 "de forma contínua". "Não pode ser algo só para a alta temporada. Os problemas não são impossíveis de serem resolvidos, mas não podemos investir para receber os aviões só por uma ou duas semanas de pico", disse Barzellay. "O que eu posso garantir é que não será a Infraero um impeditivo de o A380 pousar no Brasil", emendou.

 

 

Valor Econômico
15/08/2006
Fundo americano Cornell deve tornar-se sócio da Paranapanema
Vera Saavedra Durão, Catherine Vieira e Carolina Mandl


A Paranapanema deve se utilizar de dois mecanismos diferenciados para reestruturar parte de seu passivo de cerca de R$ 1 bilhão em debêntures.

Um deles prevê a entrada da Cornell Capital Partners, uma empresa americana especializada em financiar companhias com recursos de investidores por meio de um modelo inédito. Uma outra operação pode incluir uma estruturação de recebíveis com lastro na fábrica da Eluma, uma das quatro subsidiárias operacionais da holding de mineração. Nas duas operações, segundo apurou o Valor, a empresa espera levantar recursos de cerca de R$ 180 milhões.

O objetivo é capitalizar a holding na sua operação de reestruturação societária que inclui resgate e conversão em ações de parte do R$ 1,01 bilhão, devido em debêntures a Previ, Sistel, Aerus, Petros e BNDES. O acordo que vem sendo costurado entre a empresa e os debenturistas prevê uma nova operação em três etapas, de valor fixado, em princípio, de R$ 350 milhões cada.

Na primeira delas haveria o resgate e pagamento de acionistas, incluindo também recursos da holding. Na segunda haveria conversão em ações, e na terceira, uma tranche na qual os debenturistas ainda manteriam uma parte da dívida alongada por 10 anos.

Parte dos recursos para a capitalização da Paranapanema virá por meio de um novo tipo de operação no mercado de capitais, na qual a Cornell se comprometerá a comprar até R$ 80 milhões de novas ações preferenciais da Paranapanema em até dois anos.

A aquisição dos papéis é feita mensalmente, com base na cotação dos últimos dez dias anteriores à subscrição dos papéis. Sobre esse valor, a Cornell tem um desconto de 5%. Por isso não é possível determinar quanto ela passará a deter da Paranapanema. Com base na cotação de ontem (R$ 15,2 por papel PN), o desembolso da Cornell equivaleria a 17,36% das ações sem direito a voto da companhia ou 7,5% do capital total. Se as ações se desvalorizarem, passará a deter uma fatia maior. Caso contrário, fica com uma participação menor.

O Valor apurou que a quantia investida pela Cornell poderá dobrar. Inicialmente, a empresa previa investir o equivalente a US$ 80 milhões. Porém, com o período de turbulência nos mercados a partir de maio, o valor foi reduzido. A Cornell já investiu em operações de financiamento cerca de US$ 800 milhões em companhias nos EUA, Reino Unido e Austrália.

Além de ganhar com o desconto dado às ações, a Cornell também analisa nas companhias a possibilidade de lucrar com a valorização dos papéis.

Segundo fonte ligada a um dos debenturistas, a negociação está em curso, mas não foi concluída ainda. "Não está fechada, estamos analisando, mas os valores relativos aos aportes da Cornell e da securitização de recebíveis imobiliários com lastro na planta da Eluma poderiam dar um fôlego a empresa no processo", avalia a fonte.

Uma das séries de debêntures venceu no fim de 2005, mas a empresa informou na época que tinha firmado acordo com o BNDES prolongando o prazo até o fim do semestre passado, prazo no qual esperava finalizar a reestruturação. No entanto, o processo ainda não foi concluído. O BNDES informou que não pode comentar o assunto, que está sob sigilo. A Paranapanema também não quis comentar as informações.

Segundo fontes, a expectativa inicial era tentar fazer a reestruturação da dívida via migração para o Novo Mercado da Bovespa e uma operação de ações, para melhorar sua estrutura de capital. No entanto, os envolvidos no processo não sabem se o plano poderá ser de fato desenvolvido em paralelo, devido às condições de mercado, embora a ida para Novo Mercado permaneça como um objetivo. Hoje, a empresa deve divulgar seu balanço do segundo trimestre. A expectativa é de bom resultado, com a alta do cobre, produzido pela Caraíba, principal empresa da holding, que ainda produz estanho.

 

 

Folha de São Paulo
15/08/06
Justiça proíbe agência de redistribuir rotas da Varig
Anac alega que não foi informada e que vai manter redistribuição dos espaços
Aérea cumpriu apenas 17% dos vôos domésticos programados e 15% dos internacionais em julho; TAM e Gol realizaram 93%

JANAINA LAGE DA SUCURSAL DO RIO
MAELI PRADO DA REPORTAGEM LOCAL

O juiz Luiz Roberto Ayoub, da 8ª Vara Empresarial do Rio, responsável pelo processo de recuperação da Varig, suspendeu a redistribuição de espaços de pouso e decolagem da aérea anunciada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) na última sexta-feira.

A agência havia informado que licitaria 53 "slots" (espaços de pouso e decolagem) em Congonhas (SP) que tinham sido dispensados pela Varig no Plano Básico de Linhas, apresentado à agência e à Justiça. A Varig ocupava, antes, 125 "slots".

O aeroporto de Congonhas é um dos mais disputados do país devido ao fluxo de passageiros. A Anac informou que não foi informada da decisão e que mantém a resolução de redistribuir as rotas e os "slots".

Uma decisão de Ayoub havia "congelado" as rotas da aérea para torná-la mais atraente em leilão. Com o plano de linhas, ela passaria de 272 vôos para 124. A agência pretendia redistribuir os 148 vôos restantes.

Segundo Ayoub, quando a VarigLog assinar o contrato de concessão, terá 30 dias para operar o conjunto de rotas domésticas ofertado no leilão e somente depois disso a agência poderá redistribuir as linhas. "Ela terá 180 dias para efetuar todas as rotas internacionais", afirmou o juiz. Ayoub menciona que a assinatura está prevista para o dia 25. Segundo a agência, a data corresponde ao prazo que a nova empresa tem para apresentar o restante da documentação.

Na avaliação do juiz, o plano refere-se apenas à primeira etapa do plano de negócios da empresa e corresponde a 30% do conjunto total de rotas. De acordo com a Varig, a companhia pretende retomar rotas conforme fechar contratos para aumentar a frota de aviões. Para Ayoub, a agência entendeu que a Varig não tinha interesse nos 70% restantes.

"É certo que a Anac não está obrigada a aceitar qualquer projeto que ultrapasse o lapso temporal referido, bem como não pode exigir que a licitante opere plenamente antes do decurso do prazo regulatório. Neste sentido, não é certo afirmar haver, neste momento, desinteresse por parte da vencedora", disse.

Em meio ao conflito entre a Justiça e a agência, a Varig lançou ontem mais uma promoção. Até o dia 15 de setembro, o cliente poderá acumular milhas em dobro nos vôos domésticos e internacionais. Na ponte aérea Rio-São Paulo, quem comprar um bilhete Varig ganhará 1.500 milhas por trecho voado. É possível também adquirir um bilhete Smiles de ida e volta com 10 mil milhas, o equivalente a 50% de desconto.

Pontualidade

A Varig realizou somente 17% dos vôos dentro do Brasil que estavam previstos em sua malha para o mês passado, segundo a Anac. No caso dos vôos internacionais, foram 15%.
No mercado doméstico, TAM e Gol realizaram 93% dos vôos. A OceanAir, apenas 35%.
Sem aviões disponíveis para cumprir sua malha, a Varig deixou de voar para vários destinos, e sua participação de mercado caiu para 3,54% em julho.

 

 

O Estado de São Paulo
15/08/06
Com encolhimento da Varig, os vôos ficam mais apertados
TAM e Gol trazem aviões com mais assentos e menos espaço para os passageiros
Mariana Barbosa

Vai aí um espaço extra para as pernas? Depois de espremer os passageiros como numa lata de sardinha, algumas companhias aéreas européias estão cobrando uma tarifa extra de 15 (R$ 40) para garantir uma reserva nos cada vez mais cobiçados assentos próximos às saídas de emergência.

"Foram os 15 mais bem gastos da minha vida", diz Jackson Bezerra, 1,96 metro, empresário do cantor Ed Motta. Eles acabam de voltar de uma turnê pela Europa e tiveram de encarar seis horas de viagem na empresa de baixo custo espanhola Air Europa. "É o verdadeiro bode na sala, depois que tira parece uma maravilha. Qualquer espaço extra é um alívio."

No Brasil, os passageiros da TAM e da Gol, que hoje já voam com menos conforto do que nos tempos em que a Varig dominava o mercado, podem se preparar para mais uma rodada de apertos. A TAM aproveitou seu aniversário de 30 anos para reformular o interior dos aviões de toda sua frota, com assentos mais modernos. Os modelos A319 e A320 ganharam uma nova fileira de seis assentos.

Agora, o A319 comporta 144 passageiros e o A320, 174 passageiros. A largura das poltronas permanece a mesma, mas a distância foi reduzida em 3,7 centímetros (cm) , para 77,5 cm. "Fizemos testes com diversos tamanhos de passageiros e acreditamos que o nível de conforto está adequado", diz o vice-presidente técnico e operacional da TAM, Ruy Amparo. Segundo ele, a nova distância entre as poltronas está dentro dos padrões mundiais para as classes econômicas em vôos domésticos.

A expectativa é de que até o final do ano toda a frota da TAM esteja com a nova configuração. Com materiais mais leves na estrutura da poltrona e também no estofamento e no carpete, o novo interior irá representar uma economia de R$ 1 milhão por ano para a empresa. Descontada a fileira adicional, são 150 quilos a menos por avião.

GOL
A Gol começou a receber os primeiros 737-800, que vêm de fábrica com 187 assentos. São dez lugares a mais do que no avião do mesmo modelo usado hoje pela empresa. "O avião está maior, reduzimos a cozinha, e desenvolvemos uma tecnologia que permite assentos mais leves e mais finos", diz o vice-presidente de operações da Gol, David Barioni. Ele garante que não houve alterações na distância entre os assentos. "A distância entre os assentos permanece entre 77,5 cm e 80,2 cm, dependendo da fileira." Com o novo equipamento, a Gol irá economizar 1 tonelada por avião e terá uma economia de combustível de 3% ao ano.

Responsável por introduzir novos padrões de baixo custo no País, a Gol nasceu mais apertada que a Varig. Com a maior parte de sua frota no chão por falta de dinheiro para manutenção, a Varig mantinha uma distância média entre as poltronas de pelo menos 83,8 cm.

Isso sem falar nos tempos em que existia classe executiva em vôos domésticos. A Varig eliminou a executiva doméstica no início do ano passado. A TAM, que introduziu o sistema de duas classes em 99, cortou a executiva em 2002.

"O que a companhia vende é o espaço disponível no piso do avião. Quanto mais espaço o passageiro ocupa, mais ele vai pagar por isso", diz o consultor Paulo Sampaio. Não é por outra razão que os assentos da Primeira Classe custam pelo menos três vezes mais do que um bilhete de econômica.

Nos vôos internacionais de longo curso, o que se vê são primeiras classes cada vez mais confortáveis - com verdadeiras camas e 1,90 m de distância entre elas - e classes econômicas cada vez mais apertadas. A distância entre assentos na classe econômica, que era de 86,4 cm em média nos anos 70, hoje se mantém no padrão de 81,3 cm na maioria das companhias. Para compensar o desconforto, as companhias fazem alguns truques, como elevar a altura das poltronas em relação ao chão.


O Estado de São Paulo
15/08/06
Saída de emergência vira lugar disputado

Quem viaja com freqüência, em especial os passageiros mais altos e avantajados, sabe de cor o número das melhores fileiras. "Pego sempre corredor na 11 ou na 12", diz o empresário de Ed Motta, Jackson Bezerra. O cantor, por contrato, sempre viaja na classe executiva. "Às vezes, dependendo do destino e do horário, não tem jeito, tem que viajar apertado mesmo."

Quando equipes de vôlei ou basquete viajam, há até briga pela porta de emergência. "Todos correm para a tão sonhada porta de emergência", diz o ex-jogador da seleção brasileira de vôlei, José Montanaro Junior, hoje gerente do time do Banespa. Por causa das exigências de segurança, a fileira na saída de emergência tem de ter um assento a menos, deixando livre a área próxima à porta.

No entanto o espaço é reservado apenas para maiores de 16 anos, com condições físicas de ajudar os outros passageiros em caso de emergência. "O que incomoda é ficar com o joelho dobrado." Apesar do sofrimento, Montanaro diz que na hora de escolher o vôo, o que pesa mesmo é o preço. "Não tem muita escapatória. O jeito é usar roupas leves e fazer alongamento."

Se há algum alento aos passageiros, é o de que a tecnologia de poltronas chegou ao limite em termos de espessura. "Novos avanços tecnológicos vão permitir apenas redução de peso", garante o vice-presidente da TAM, Ruy Amparo. Para compensar o desconforto, as companhias, sobretudo as estrangeiras, têm investido no entretenimento de bordo, com tomadas para computador e ambiente wi-fi, TVs individuais e videogames.


O Estado de São Paulo
15/08/06
Justiça impede Anac de redistribuir rotas
Decisão mantém com a Varig concessões de pousos e decolagens que não são usadas
Alberto Komatsu

O juiz Luiz Roberto Ayoub, responsável pela recuperação judicial da Varig, publicou ontem decisão que impede que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) redistribua as concessões de pouso e decolagem (slots) da empresa. A determinação vale para o prazo de 30 dias após a homologação da nova Varig como concessionária de transportes aéreos, o que está previsto para o próximo dia 25.

A Anac informou ontem à noite que ainda não havia recebido o comunicado do juiz Ayoub e que prevalece a sua intenção de redistribuir os slots. Mas a data para que isso aconteça ainda não foi definida.

Por meio de comunicado, o juiz Ayoub lembrou que, na semana passada, a Varig apresentou seu plano de negócios dividido em três etapas, sendo que a primeira prevê operação para 10 destinos nacionais e três internacionais, o que corresponde a 30% de toda a malha aérea da Varig, com frota de 18 aviões.

Segundo a nota da Justiça, a Anac entendeu que não interessaria para a nova controladora da Varig, a VarigLog, 70% da operação restante. Por isso, a agência comunicou que faria a redistribuição imediatamente desses slots que restaram. "Esta decisão está embasada na defesa do interesse público e dos usuários da aviação civil", diz a nota da agência.

ASSEMBLÉIA
Três nomes concorrem amanhã ao cargo de gestor judicial da Varig antiga - a parte da empresa que não foi comprada pela VarigLog e que herdou a dívida de R$ 7,5 bilhões -, durante assembléia de credores.

O nome mais cotado para assumir o cargo é o do ex-vice-presidente operacional e técnico, Miguel Dau. Também concorrem o atual diretor de vendas, Carlos de Oliveira Muzzio, e Ivan Garcia Diniz, especializado em vôos para plataformas de petróleo.

SMILES
A Varig anunciou ontem uma promoção para os 6 milhões de usuários do programa de milhagem Smiles. Por meio de comunicado, a companhia informa que quem viajar pela companhia até o dia 15 de setembro poderá acumular milhas em dobro nos vôos domésticos e internacionais. Na ponte aérea, o passageiro que comprar um bilhete nessa rota poderá acumular 1.500 milhas por trecho voado. Ainda na ponte aérea, quem comprar uma passagem por meio do Smiles poderá comprar ida e volta com 50% de desconto, utilizando 10 mil milhas.

Folha Online
14/08/2006 - 21h28
Varig faz promoção para tentar reconquistar cliente

Ao conseguir cumprir apenas 17% de vôos domésticos e apenas 15% dos vôos previstos no mercado internacional no mês passado, a Varig lançou hoje mais uma promoção.

A companhia oferece ao passageiro que comprar um bilhete de qualquer vôo doméstico ou internacional a possibilidade de acumular o dobro de milhas.

No caso da ponte aérea Rio de Janeiro-São Paulo a empresa diz que o cliente ganhará 1.500 milhas por trecho voado, três vezes mais do que atualmente.

Segundo a companhia, outra opção é adquirir um bilhete Smiles, ida e volta com 50% de desconto, utilizando apenas 10 mil milhas. A promoção é válida desde hoje até o dia 15 de setembro.

A empresa informa que a ponte aérea permanece com tarifas diferenciadas. Aos sábados e domingos, os bilhetes custam R$ 159,00 (ida) e R$ 318,00 (ida e volta).

Durante a semana, as tarifas são de R$ 190,00 (ida) e R$ 380,00 (ida e volta), sendo que para os vôos com horário de partida entre 10 horas e 16 horas os bilhetes custam somente R$ 175,00 (ida) e R$ 350,00 (ida e volta).


Globo Online
14/08/2006 às 21h24m
Anac não poderá redistribuir malhas da Varig antes de 25 de setembro


RIO - A 8ª Vara Empresarial do Rio proibiu a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de redistribuir as rotas da Varig antes de um prazo de 30 dias, a contar da assinatura do contrato de concessão prevista para o dia 25 de agosto. Durante este período, a VarigLog, que comprou a empresa aérea em um leilão, poderá operar plenamente toda a sua malha.

Na semana passada, a VarigLog apresentou seu plano de negócios ao juiz Luiz Roberto Ayoub, titular da 8ª Vara. O programa está dividido em três etapas, sendo que a primeira prevê a operação de dez destinos nacionais e três internacionais, correspondentes a 30% toda a malha, e uma frota de 18 aviões.

Na ocasião, a Anac informou que a VarigLog não se interessaria pelo restante da malha e afirmou que poderia distribuí-la imediatamente entre outras empresas. Na decisão, o juiz destaca que o detalhamento apresentado à Anac é referente apenas à primeira fase do plano operacional da Varig.

- É certo que a Anac não está obrigada a aceitar qualquer projeto que ultrapasse o lapso temporal referido, bem como não pode exigir que a licitante opere plenamente antes do decurso do prazo regulatório. Neste sentido, não é certo afirmar haver, neste momento, desinteresse por parte da vencedora -frisou.

Agência Estado
20:03 14/08, atualizada às 20:48 14/08
Varig faz promoção para usuários do programa Smiles

A Varig divulgou hoje uma promoção para os 6 milhões de usuários do programa de milhagem Smiles. Pelo comunicado, a companhia informa que os clientes que pretenderem viajar até o dia 15 de setembro poderão acumular milhas em dobro nos vôos domésticos e internacionais.

Na ponte aérea (Rio-São Paulo), a empresa informa que o passageiro que comprar um bilhete nessa rota poderá acumular 1.500 milhas por trecho voado. Ainda na ponte aérea, quem comprar uma passagem por meio do Smiles poderá comprar ida e volta com 50% de desconto, utilizando 10.000 milhas.


Folha Online
14/08/2006 - 19h50
Anac rebate proibição de distribuição imediata de rotas da Varig a concorrentes
CLARICE SPITZ

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) contestou a decisão do juiz da 8ª Vara Empresarial do Rio, Luiz Roberto Ayoub, de proibir a agência de redistribuir imediatamente as rotas não utilizadas pela Varig.

A agência disse que não foi informada oficialmente da decisão do juiz e que mantém a decisão de cancelar as 'hotrans' (autorização de vôos) e 'slots' (espaços e horários para pousos e decolagens) que não estão previstas na primeira etapa do Plano Básico de Linhas apresentado pela companhia.

Com isso, a agência diz que vai abrir a licitação para que outras empresas possam operar slots que deixaram de ser ocupados pela aérea no aeroporto de Congonhas (SP).

'Esta decisão está embasada na defesa do interesse público e dos usuários da aviação civil', diz a agência.

A Varig ocupava 125 slots, mas, com o novo plano apresentado à agência, 53 deles foram dispensados.

A VarigLog, nova dona da Varig, informou na semana passada que esse plano prevê vôos para dez destinos nacionais e três internacionais, o que corresponde a apenas 30% de toda sua malha.

Antes da decisão judicial que 'congelou' as linhas da Varig para torná-la mais atraente em leilão, a aérea tinha 272 vôos, mas com o plano apresentado à agência, o número cai para 124 vôos. Na prática, a empresa vai deixar de realizar 148 vôos, que poderiam ser redistribuídos entre suas concorrentes.

Ayoub disse que a VarigLog terá 30 dias, a contar da data da assinatura do contrato de concessão, previsto para o próximo dia 25 de agosto, para operar plenamente a malha doméstica da Varig ofertada no leilão judicial. No caso das rotas internacionais, o prazo é de 180 dias.

Somente depois desse prazo, diz o juiz, a agência poderá redistribuir essas rotas.

Já a agência diz que ainda faltam documentos para que a VarigLog receba a autorização para voar e que o dia 25 de agosto se refere apenas ao prazo para que a nova empresa os apresente à agência.


Valor Online
14/08 - 19:43h
Anac mantém decisão de retirada da concessão de 148 vôos da Varig

RIO - A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou não ter recebido a decisão do juiz da 8ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, Luiz Roberto Ayoub, sobre o processo de venda da Varig e disse que mantém sua intenção de retirar a concessão de 148 vôos da Varig.

A Anac afirmou aguardar ainda que a VarigLog, empresa que comprou a parte operacional da Varig, envie uma documentação que viabilize a assinatura dos contratos de concessão de rotas e de autorização de empresa aérea.

A Justiça do Rio decidiu que a Anac não poderá retirar a concessão de nenhuma rota da Varig e redistribuir às concorrentes num prazo de 30 dias após receber a autorização de empresa de transporte aéreo da Anac.

A Justiça prevê que a autorização seja concedida no dia 25 de agosto.

Até esse prazo de 30 dias, a empresa terá de fechar toda a sua malha de vôos.

Antes de ser vendida, a Varig tinha concessão para operar 272 vôos, mas a malha apresentada pelos novos donos da companhia na semana passada prevê apenas 124 vôos numa primeira fase, com a operação de 18 aeronaves.

Esse plano inicial contempla apenas 30% da malha original, com dez destinos nacionais e três internacionais.

A Anac entende, entretanto, que a Varig não tem interesse nos 148 vôos não contemplados no plano recebido na semana passada.

Por isso, a agência tem a intenção de redistribuir as rotas para outras empresas aéreas .

Uma terceira fase da operação da Varig prevê uma frota de 68 aeronaves.

Na semana passada, o presidente do conselho de administração da VarigLog, Marco Antônio Audi, disse que a nova Varig planeja comprar ou alugar mais 50 aeronaves, o que atenderia toda a malha original de vôos da empresa.

O executivo, porém, não estipulou um prazo para o início da operação do total da frota prevista.
(Ana Paula Grabois/Valor Online)


INVERTIA
Segunda, 14 de Agosto de 2006, 18h08
TJ proíbe distribuição de rotas da Varig a concorrentes

A 8ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça Rio de Janeiro proibiu a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de redistribuir imediatamente as rotas da Varig que estão inoperantes.

A decisão do juiz Luiz Roberto Ayoub foi publicada nesta segunda-feira. A previsão divulgada pela Anac era de que a redistribuição ocorresse no prazo de 30 dias após a homologação da Varig como concessionária de transportes aéreos, o que ocorreria no dia 25.


Estadão
14 de agosto de 2006 - 17:40
Justiça impede que Anac distribua rotas da Varig
Segundo determinação, a medida está proibida dentro de um prazo de 30 dias após a homologação da Nova Varig, que ocorrerá no próximo dia 25
Alberto Komatsu

RIO - O Tribunal de Justiça (TJ) do Rio informou nesta segunda-feira que o juiz Luiz Roberto Ayoub, da 8ª Vara Empresarial, publicou decisão que impede que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) redistribua as concessões de rotas (slots) no prazo de 30 dias após a homologação da Nova Varig como concessionária de transportes aéreos, o que está previsto para ocorrer no próximo dia 25. A Anac, por sua vez, informou que ainda não havia recebido a comunicação do TJ.

Por meio de comunicado, o juiz Ayoub lembrou que na semana passada a Varig apresentou seu plano de negócios dividido em três etapas, sendo que a primeira prevê operação para dez destinos nacionais e três internacionais, o que corresponde a 30% de toda a malha aérea da Varig, com frota de 18 aviões. Segundo a nota do TJ, a Anac entendeu que não interessaria para a nova controladora da Varig, a VarigLog, 70% da operação restante, ressaltando que a agência comunicou que faria a redistribuição imediatamente desses slots que restaram.

"É certo que a Anac não está obrigada a aceitar qualquer projeto que ultrapasse o lapso temporal referido, bem como não pode exigir que a licitante opere plenamente antes do decurso do prazo regulatório. Neste sentido, não é certo afirmar haver, neste momento, desinteresse por parte da vencedora", afirma Ayoub, por meio de comunicado.


Folha Online
14/08/2006 - 17h31
Justiça proíbe distribuição imediata de rotas da Varig a concorrentes
CLARICE SPITZ da, no Rio

O juiz da 8ª Vara Empresarial do Rio, Luiz Roberto Ayoub, proibiu a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) de redistribuir imediatamente as rotas não utilizadas pela Varig.

A VarigLog, nova dona da Varig, informou na semana passada que a primeira etapa do seu plano de negócios prevê vôos para dez destinos nacionais e três internacionais, o que corresponde a apenas 30% de toda sua malha.

Antes da decisão judicial que "congelou" as linhas da Varig para torná-la mais atraente em leilão, a aérea tinha 272 vôos. Com o plano apresentado à agência, o número cai para 124 vôos. Na prática, a empresa vai deixar de realizar 148 vôos, que poderiam ser redistribuídos entre suas concorrentes.

Com isso a agência informou que abriria licitação para que outras empresas pudessem operar slots (espaços e horários para pousos e decolagens) que deixaram de ser ocupados pela aérea no aeroporto de Congonhas (SP).

A Varig ocupava 125 slots, mas, com o novo plano apresentado à agência, 53 deles foram dispensados.

Segundo Ayoub, a VarigLog terá 30 dias, a contar da data da assinatura do contrato de concessão, para operar a malha área doméstica ofertada no leilão judicial. No caso das rotas internacionais, o prazo é de 180 dias.

Somente depois desse prazo, diz o juiz, a agência poderá redistribuir essas rotas.

Colaborou a Folha de S.Paulo


Folha Online
14/08/2006 - 17h22
Varig cumpre 17% dos vôos nacionais e 15% dos internacionais em julho

A Varig cumpriu 17% dos seus vôos domésticos programados no mês passado. No caso do mercado internacional, apenas 15% dos vôos previstos decolaram, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Em junho, a regularidade dos vôos havia alcançado 51% no mercado doméstico, despencando para 17% em julho. Em janeiro, o número estava em 96%. No caso das viagens internacionais, a regularidade caiu de 46% para 15%. No primeiro mês do ano, o índice era de 90%.

O índice de pontualidade dos vôos domésticos mantidos subiu de 82% para 89% de junho para julho. Nas rotas internacionais, a pontualidade caiu de 83% para 79% de junho para o mês passado.

O índice de eficiência operacional da Varig nos vôos domésticos --média entre regularidade e pontualidade-- despencou de 42% em junho para 15% em julho. Em janeiro esse índice era de 82%.

Nas rotas internacionais, a eficiência operacional caiu de 38% para 12% de junho para julho. Em janeiro era de 78%.

As quedas nos indicadores de regularidade da Varig puxam para baixo as médias do setor e as aéreas tiveram eficiência operacional de 72% nos vôos domésticos e de 52% nos internacionais. Em janeiro, as médias eram de 75% nas rotas nacionais e de 82% nas internacionais.

Outras companhias

O índice de eficiência operacional da TAM, líder do mercado aéreo doméstico que assumiu a liderança nas rotas internacionais a partir de julho, caiu de 90% para 89%, de junho para julho nos vôos nacionais. Neste período, o indicador de regularidade caiu de 94% para 93%. A pontualidade teve queda de 96% para 94%.

Nas rotas internacionais, a TAM teve alta no índice de eficiência operacional de 94% para 96%, de junho para julho. A regularidade subiu de 99% para 100% e, a pontualidade, subiu de 94% para 96%, de junho para julho.

A Gol, segunda maior empresa do mercado doméstico, registrou em julho um índice de eficiência operacional nas rotas nacionais de 91%, mesmo número de junho. O indicador de regularidade permaneceu em 93% e a pontualidade ficou estável em 98%.

Nos vôos internacionais, a Gol teve queda no índice de eficiência operacional de 88%, em junho, para 85%, em julho. O recuo foi acompanhado pela regularidade, que caiu de 89% para 88%, e pela pontualidade, com redução de 99% para 96%.


O Globo
14/08/2006 às 15h46m
Anac: Varig foi a menos pontual em julho
Erica Ribeiro - O Globo

RIO - A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgou nesta segunda-feira os dados referentes ao mês de julho dos índices de regularidade (vôos previstos e realizados sem cancelamento), pontualidade (horários de vôos previstos e cumpridos) e eficiência operacional (combinação do desempenho em regularidade e pontualidade dos vôos). Em regularidade no setor doméstico, a Varig despencou para 17% (em junho a empresa tinha 51% de regularidade), enquanto TAM e Gol tiveram o mesmo percentual de 93%, mantendo sem oscilação em relação a junho. No mercado internacional, o desempenho da Varig foi de apenas 15% de regularidade nos vôos, contra 46% em junho. A TAM teve 100% e a Gol, 88%, mesmos percentais de junho.

No índice referente à pontualidade de vôos no mercado doméstico, a Gol ficou na frente da TAM, com 98%, mesmo índice de junho. A TAM, com 94% em julho, teve um desempenho menor em relação a junho, quando regustrou 96% de pontualidade. A Varig, pelos dados da Anac, ficou com 89% e registrou aumento em relação a junho, quando tinha 82% de pontualidade. No mercado internacional, Varig ficou com 79% de pontualidade contra 83% de junho. TAM e Gol tiveram o mesmo índice, de 96%, sendo que a TAM cresceu em relação a junho, quando registrou 94% e a Gol registrou queda, já que em junho tinha 99% de pontualidade no mercado internacional. Em eficiência operacional a Gol liderou o índice com 91% , mantendo o percentual de julho. A TAM, com 89%, registrou queda em relação a junho (90%). A Varig registrou 15% contra 42% em junho.


INVERTIA
Segunda, 14 de Agosto de 2006, 13h17
Embraer diz que está aberta a negociar com Varig

A Embraer anunciou nesta segunda-feira que está aberta a possíveis negociações para fornecer aeronaves à Varig. Contudo, segundo o vice-presidente-executivo da companhia, Antonio Luiz Pizarro Manso, as negociações ocorrerão apenas depois que a aérea passar por seu plano de reestruturação.

De acordo com o executivo e com a assessoria de imprensa da Embraer, a empresa está interessada em "todos os clientes em potencial", e a Varig é um deles.


INVERTIA
Segunda, 14 de Agosto de 2006, 12h32
Apesar da crise, 4 agências publicitárias disputam Varig

Quatro agências publicitárias estão competindo para obter a conta da Varig. A agência que for escolhida terá como missão focar em uma campanha para resgatar a credibilidade da aérea arrematada em leilão pela ex-subsidiária Varig Log.

Segundo a Varig, citada pelo site Meio & Mensagem, as agências disputam por uma "verba pesada" que será aplicada na próxima campanha. A verba será aplicada apesar dos problemas financeiros enfrentados pela companhia - principalmente as dificuldades em cumprir os pagamentos trabalhistas aos 5,5 funcionários demitidos no mês passado.

A Varig também informou que as cores e a logomarca da empresa serão mantidas. A aérea era atendida pela agência de publicidade NBS desde junho de 2005.