::::: RIO DE JANEIRO - 14 DE NOVEMBRO DE 2007 :::::

 

Jornal do Brasil
14/11/2007
Avião dá susto no pouso

Um avião da Varig arremeteu pouco depois das 17h de ontem no aeroporto Santos Dumont, no Centro. Segundo a Infraero, a aeronave 737-300 vinha de São Paulo. O número de passageiros não foi informado.

De acordo com a Infraero, o procedimento foi adotado devido a uma mudança na direção dos ventos. Em seguida, o avião pousou sem problemas.

No início da tarde, outro avião da Varig arremeteu ao tentar pousar em Congonhas, São Paulo.

 

Folha de São Paulo
14/11/2007
Cliente de vôo regular tem embarque garantido, diz BRA
Companhia rebate OceanAir, que assegurou apenas bilhetes de vôos fretados
Acordo entre as duas empresas, que na prática garante a transferência da malha da BRA, ainda está sendo discutido

DA REPORTAGEM LOCAL

A BRA, empresa que parou de operar na semana passada, rebateu a OceanAir e afirmou ontem que todos os seus passageiros, inclusive aqueles de vôos que não sejam de fretamento, têm transporte garantido pela companhia presidida por German Efromovich.

Anteontem, a OceanAir havia assegurado o embarque apenas dos passageiros com pacotes de viagem da operadora PNX, cujos vôos são fretamentos com a BRA (o dono da operadora, Humberto Folegatti, é presidente da companhia). Os passageiros da BRA de vôos regulares serão alocados segundo a disponibilidade de assentos.

As duas estão em negociação para fechar acordo para que a OceanAir assuma o transporte de passageiros portadores de 70 mil bilhetes da BRA vendidos até março de 2008.

Segundo a Folha apurou, são dois contratos a serem assinados pelas companhias: um deles garante o embarque dos passageiros com pacote turístico pela PNX, de fretamento, e está praticamente fechado. O outro, ainda em discussão, dá as condições para a OceanAir, na prática, assumir a malha da BRA (esta transferiria os seus contratos de leasing e parte dos funcionários para a OceanAir).

A OceanAir vai pedir à agência reguladora autorização para operar vôos para oito cidades que eram destinos da BRA. As duas companhias ainda não fecharam o acordo porque a BRA tem objeções a alguns pontos do contrato. Não se decidiu se os contratos de aluguel de aviões ficam em nome da empresa aérea de Folegatti ou das empresas de leasing.

Na Anac, a avaliação é que, se o acordo fechado entre as duas não se configurar como uma operação da OceanAir de vôos regulares da BRA, não haverá problemas em aprová-lo.

Quando uma companhia deixa de operar, uma licitação tem que ser aberta caso uma mesma linha interesse a mais de uma empresa, já que é uma concessão de serviço público.

"Eles se comprometeram a alocar os passageiros. Isso não necessariamente acontecerá no mesmo vôo do bilhete emitido, mas a OceanAir se comprometeu a embarcar todos", disse Danilo Amaral, diretor da BRA. Segundo ele, o leasing "de três a cinco" aviões da BRA será transferido para a OceanAir.

Procurada pela reportagem, a OceanAir não se pronunciou sobre as declarações da BRA.

 

 

Folha de São Paulo
14/11/2007
Procuradora quer revisão de avisos prévios
DEISE DE OLIVEIRA DA FOLHA ONLINE

O Ministério Público do Trabalho de São Paulo propôs a reconsideração do aviso prévio dos funcionários da BRA, durante reunião ontem. Na semana passada, a BRA deu aviso prévio a 1.100 funcionários.

A advogada da BRA, Sonia Aparecida Ribeiro Soares Silva, destacou que a empresa tenta retomar suas atividades e que esse processo já foi iniciado no fim de semana, quando a BRA operou dois aviões em parceria com a OceanAir. Para a parceria, segundo a advogada, cerca de "cem avisos prévios foram reconsiderados". Silva disse que "a reconsideração ocorrerá à medida em que a empresa conseguir alçar vôo".

"Se não houver uma forma de solucionar as rescisões contratuais ou revertê-las, vamos entrar com uma ação [na Justiça]", disse a procuradora regional do Trabalho, Oksana Maria Boldo.

O modelo adotado pela BRA foi questionado pelo Sindicato dos Aeroviários do Estado de SP. Para o advogado da entidade, Jonas Matos, a BRA está burlando a lei, pois anunciou aviso prévio trabalhado (que prevê o pagamento da rescisão no final do período) sem que funcionários estejam em atividade.

A advogada argumentou que estão parados profissionais que trabalham nas aeronaves. "Sem as aeronaves, o pessoal que as opera não pode trabalhar, razão de ter sido comunicado para cumpri-lo [o aviso prévio] em casa."

 

 

Folha de São Paulo
14/11/2007
Trip leva Total e domina rotas regionais
Empresa absorve operação de passageiros de concorrente e fica com 63% do segmento no país; Anac ainda precisa aprovar operação
Com o negócio, as duas empresas passarão a atender 62 cidades brasileiras; plano é chegar a 70 municípios em 2008

MAELI PRADO DA REPORTAGEM LOCAL

A companhia aérea Trip comprou a operação de passageiros da Total Linhas Aéreas, em um negócio que vai garantir a ela 63,2% dos vôos regionais no Brasil e criará a maior empresa do segmento da América do Sul. Ambas possuem atualmente 1,2% dos vôos domésticos (regionais ou não).

A incorporação das linhas regulares da Total pela Trip está sujeita à aprovação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), que regula o setor aéreo, e a expectativa é que o negócio seja concretizado a partir de janeiro do ano que vem.

Oficialmente, as duas empresas anunciaram uma "fusão da operação de passageiros". Mas, segundo a Folha apurou, a Trip fechou contrato para, na prática, adquirir a malha da Total (por meio da transferência de contratos de leasing de aviões e da incorporação pela Trip de cerca de 400 funcionários da Total, por exemplo), assim como a marca da companhia.

A Total manteve a sua operação de cargas. Seus acionistas receberam parte em espécie e parte em ações (passarão a ter 10% da nova empresa). A Trip vai optar por manter as duas marcas por enquanto.

"O mercado regional está em franco crescimento", disse José Mario Caprioli, presidente da Trip. "O crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] fora dos grandes centros urbanos é maior do que o das grandes cidades, e a aviação regional cresce quase duas vezes a nacional", completou.

Uma companhia é considerada regional quando seu foco de negócios é a operação com aviões abaixo de 90 assentos. Caprioli definiu a incorporação das linhas da Total como "uma espécie de consolidação do mercado aéreo regional".

"Acreditamos que o mercado de aviação regional esteja muito fragmentado no Brasil", disse. "Estamos desenhando esse negócio há quatro meses. É uma coincidência anunciarmos no meio da crise da BRA", disse, ao destacar que as empresas não pretendem competir nas rotas ocupadas por empresas como TAM e Gol.

Atualmente, a Trip, com sede em Campinas (SP), voa para 34 cidades brasileiras e concentra suas operações principalmente no Centro-Oeste e no Norte. Opera dez aviões e transportou 300 mil passageiros no ano passado. Para este ano, espera uma alta de 50% na sua demanda e transportar quase 500 mil passageiros. Possui 0,58% do mercado, segundo a Anac.

Já a Total transporta cerca de 40 mil passageiros por mês, atende 28 cidades brasileiras e tem como sede e base de operações o aeroporto da Pampulha (MG). Opera principalmente em cidades do Norte, assim como em Brasília e em Minas Gerais. Possui 0,6% do mercado.
Juntas, as duas voam para 62 cidades. Com o negócio, a Trip, que estuda abrir o capital em 2009, espera chegar no ano que vem a 70 cidades atendidas. Um ponto que favorecerá a operação é que as frotas das empresas são formadas pelo mesmo tipo de avião, todos ATR-42 (entre 45 e 50 assentos) e ATR-72 (entre 66 e 70 assentos), o que reduz custos.

Hoje, o mercado regional representa cerca de 2% dos vôos regulares do país. Segundo o presidente da Trip, nos EUA e em países europeus o percentual chega a 20% do mercado.

De acordo com o Nectar (Núcleo de Estudos em Competição e Regulação do Transporte Aéreo), do ITA, de 1999 para cá, mais de 40 aeroportos do país deixaram de ser servidos por vôos regulares.

"Será uma regional de grandes proporções, que vai atender praticamente todas as regiões brasileiras", analisou o consultor Paulo Bittencourt Sampaio, que desenhou o programa de suplementação tarifária para incentivar a aviação regional nos anos 70. "E a frota padronizada ajuda a reduzir custos, inclusive de treinamento de tripulação."

 

 

Coluna Claudio Humberto
14/11/2007
Lula já sente saudades de Waldir


O presidente Lula confessou a um grupo de amigos e parlamentares aliados, esta semana, seu desapontamento com o desempenho do ministro Nelson Jobim (Defesa) na condução da crise aérea. Um dos interlocutores do presidente revelou a esta coluna que aconteceu "o que parecia impossível": Lula já começa a sentir saudades do ex-ministro da Defesa Waldir Pires, acusado de não conseguir resolver o caos no setor aéreo.

Carta em branco

O presidente Lula tem lembrado, a todo instante, que deu "carta branca" a Nelson Jobim. Mas o ministro ainda não soube o que fazer com ela.

 

 

O Estado de São Paulo
14/11/2007

Pedido de recuperação judicial divide sócios da BRA
Queda de braço entre fundos de investimento e irmãos Folegatti coloca decisão em suspenso
Mariana Barbosa

A queda de braço entre os investidores estrangeiros da BRA, que detêm 20% de participação, e os sócios Humberto e Walter Folegatti colocou em suspenso a decisão de entrar em recuperação judicial. A medida é defendida pelo Brazil Air Partners - fundo formado por Goldman Sachs, Darby, Gávea e outros. O escritório de advocacia Felsberg & Associados, já foi até contratado.

Como numa recuperação judicial o destino de uma companhia fica nas mãos dos credores, na prática a medida seria uma forma de tirar os Folegatti do controle da empresa. A idéia dos investidores estrangeiros, que aportaram R$ 180 milhões na BRA no final do ano passado, é fazer a empresa voltar a voar com um novo modelo de negócios, baseado em jatos de 100 lugares da Embraer.

Segundo fontes envolvidas na negociação, a paralisação das operações da BRA na última quarta-feira foi uma decisão unilateral de Humberto Folegatti como forma de sensibilizar o governo e pressionar o Brazil Air Partners a aportar mais recursos. A saída de Folegatti do comando foi uma exigência dos fundos e motivo de divergência entre os sócios. Com a paralisação, Folegatti deu aviso prévio a todos os seus 1.100 funcionários, mas a medida pode ser revertida.

Para garantir a continuidade das operações e evitar a falência da BRA, Folegatti fechou acordo com German Efromovich, da OceanAir. Pelo acordo, a OceanAir arcará com as despesas operacionais dos vôos de fretamento da BRA. Entretanto, as garantias dadas à OceanAir, como dois Boeings 767, desagradaram os credores. Os aviões estão em fase final de aquisição pela BRA e são dos poucos patrimônios da companhia aérea. O grupo Folegatti possui ainda outros negócios, como a rede de hotéis HWF e a empresa de turismo PNX Travel.

PASSAGEIRO REGULAR

As declarações de Efromovich de que o acordo com a BRA garantiria apenas os 27 mil bilhetes de pacotes da PNX Travel desagradaram o governo e a própria BRA. Ontem, o vice-presidente de relações institucionais da BRA, Danilo Amaral, disse que o acordo assinado dá garantias para que os demais 43 mil passageiros, com passagens para vôos regulares, tenham sua viagem assegurada.

Entretanto, como Efromovich havia anunciado, o atendimento desses passageiros dependerá da disponibilidade de assentos. Em dias normais, o passageiro poderá ser facilmente acomodado, pois a taxa de ocupação média dos aviões da OceanAir é de 65%. O problema são os destinos mais cobiçados durante datas como Natal e Ano Novo. Até o final da noite de ontem, OceanAir, BRA e Anac tentavam costurar um acordo que desse mais garantias aos passageiros de vôos regulares.
COLABORARAM BETH MOREIRA e TÂNIA MONTEIRO

 

 

O Estado de São Paulo
14/11/2007
Aviões grandes voltam a pousar em Caxias do Sul
Elder Ogliari

O Aeroporto Hugo Cantergiani, de Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, voltou ontem a receber aviões de grande porte, depois de recuperar a categoria 5 na classificação de segurança contra incêndios. O rebaixamento da categoria do aeroporto ocorreu depois de uma inspeção da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) constatar que o local tinha um caminhão de combate a incêndios, quando o exigido são dois veículos. Com o rebaixamento, o aeroporto deixou de receber aviões grandes.

 

 

O Estado de São Paulo
14/11/2007
Aéreas Trip e Total se unem
Trip assume controle da Total e cria empresa com receita de R$ 310 milhões por ano
Mariana Barbosa

A Trip Linhas Aéreas e a Total Linhas Aéreas, as duas maiores empresas de aviação regional do País, anunciaram ontem a incorporação da operação de passageiros da Total pela Trip. A incorporação, que depende da aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), cria uma empresa de R$ 310 milhões em receita já em 2008.

Os valores envolvidos no negócio não foram revelados. Ao final do processo, os donos da Total, presidida por Alfredo Meister, terão 10% do capital da Trip, empresa pertencente aos grupos Águia Branca e Caprioli. Além da fatia acionária, os sócios da Total receberão parte do pagamento em dinheiro.

Juntas, as duas empresas passarão a atender 63 cidades, transportando de 50 mil a 60 mil passageiros por mês. As malhas das duas companhias se complementam e abrangem o Sudeste, Norte e Centro-Oeste do País. “Vamos nos transformar na maior companhia regional da América do Sul”, afirma o presidente da Trip, Luiz Mário Caprioli, que planeja atender 70 municípios já no início de 2008. A nova empresa fechará 2008 com uma frota de 20 turboélices ATR, incluindo aviões que a Trip receberá de uma encomenda de US$ 200 milhões, envolvendo 14 ATRs, feita no início do ano.

A Trip é uma das mais bem estruturadas empresas de aviação regional do País e vinha experimentando um crescimento de 40% ao ano nos últimos três anos. “As duas companhias passam por momentos muito felizes, com alta ocupação e dinheiro em caixa”, diz Caprioli. “Não é uma junção de desesperados.”

Cada companhia possui 0,6% de participação no mercado doméstico brasileiro, de acordo com dados da Anac referentes a outubro. Mas como o indicador leva em conta o número de passageiros transportados por quilômetro e o percurso na aviação regional é menor, em números de embarques a fatia de mercado das duas cresce.

Caprioli, que trabalha para abrir o capital da Trip em 2009, tem um plano de negócios muito claro para a companhia. “Não queremos ser a terceira via do duopólio (TAM e Gol)”, diz. “Queremos liderar a aviação regional, sempre com aviões de menos de 100 lugares, complementando e alimentando a malha das grandes companhias.” Caprioli dá o exemplo da Skywest, uma potência regional nos Estados Unidos. “As grandes necessitam e dependem dessa força de capilarização. Cada empresa tem seu nicho, não dá para ser bom em tudo.”

O nicho da Trip/Total será atender destinos de baixa e média densidade, com aviões de 50 a 90 lugares. “Com uma frota de 20 aviões, eu ganho escala e consigo oferecer tarifas bastante competitivas na aviação regional.” A empresa pensa grande e faz planos para crescer no Cone Sul. “As ligações transfronteiriças são praticamente inexistentes no Brasil”, diz. “Queremos voar do oeste do País para uma não-capital da Argentina, Paraguai e Uruguai. Esse é um projeto para um horizonte de um ano.”

A incorporação da Total envolve frota (7 aviões ATR), funcionários e a marca Total. Alfredo Meister ficará com o CNPJ e a concessão (cheta) da Total, que se dedicará exclusivamente ao transporte de cargas.

Num primeiro momento, as duas marcas serão preservadas. “As duas marcas são fortes, por isso decidimos mantê-las inicialmente. Mas a idéia é contratar uma consultoria de marca para avaliar o que fazer, se devemos usar os dois nomes ou ficar com um só.”

NÚMEROS

R$ 310 milhões
será o faturamento em 2008 da empresa criada com a junção da Trip e da Total

20 aviões
será a frota da empresa

63 cidades
são atendidas pelos dois grupos

50 mil
a 60 mil passageiros são transportados por mês pelas empresas

 

 

Mercado e Eventos
13/11/2007 - 20:46h
Varig inicia vendas para Cidade do México

A Varig está iniciando hoje (13/11) a venda de passagens para a mais sua mais nova rota internacional: São Paulo – Cidade do México. O vôo incial sairá no dia 10 de dezembro do Aeroporto de Guarulhos às 11h, aterrissando na capital mexicana às 16h45 (horário local). No retorno ao Brasil, deixará o aeroporto Benito Juárez às 18h45 (horário local), chegando a São Paulo às 8h25.

"É com muita satisfação que anunciamos o início das vendas de bilhetes para o primeiro destino da VRG na América do Norte. A partir de 10 de dezembro, nossos vôos atenderão um dos parceiros econômicos mais importantes do Brasil: o México", afirma Lincoln Amano, diretor Comercial. "Até o final de 2007, vamos expandir nossas operações na América Latina, com vôos para Montevidéu, no Uruguai, e Santiago, no Chile; e na Europa, onde voaremos para Madri, na Espanha", complementa.

Atualmente, a empresa tem rotas internacionais para Bogotá, Buenos Aires e Caracas, na América do Sul; e para Frankfurt, Londres, Paris e Roma, na Europa.

As passagens para Cidade do México estão disponíveis para compra por meio no site www.varig.com.br ou pelo telefone 4003-7000 no Brasil.

 

O ESTADO DE SÃO PAULO
13/11/2007
Sem custos, OceanAir herda operações da BRA
Pelo acordo anunciado ontem, a OceanAir transportará passageiros de vôos fretados e ficará com a frota da BRA
Mariana Barbosa e Alberto Komatsu

Sem ter de desembolsar um tostão para adquirir formalmente a BRA, a OceanAir costurou um acordo que fará com que ela herde quase toda a operação da empresa. A companhia dos irmãos Folegatti parou de voar na quarta-feira com uma dívida de US$ 100 milhões e 70 mil bilhetes em aberto.

O acordo anunciado ontem pelo presidente da OceanAir, German Efromovich, prevê a transferência da frota da BRA para a OceanAir. Em troca, atendendo a um apelo do governo, a OceanAir bancará as operações de fretamento da BRA nos próximos 120 dias. Assim como fez no fim de semana, a OceanAir vai arcar com custos de combustível e tarifas aeroportuárias para que sejam realizadas viagens com aviões e tripulação da BRA, em vôos fretados que estavam programados antes da quebra da empresa.

Com esse acordo, os 27 mil passageiros que possuem pacotes da agência PNX Travel terão suas viagens garantidas. Mas o acordo não contempla os 43 mil passageiros com bilhetes de vôos regulares (ver abaixo).

Efromovich não revelou os custos envolvidos no acordo. “Não estamos comprando nada. Os vôos que estamos fazendo para a BRA têm um custo e esse custo é da BRA. A OceanAir só vai fazer uma coisa garantida e segura”, disse o empresário.

Os custos da OceanAir com as operações de fretamento serão pagos com dois Boeings 767 recentemente adquiridos pela BRA. Os dois aviões, que ainda não estão totalmente quitados, pertenceram à frota da velha Varig, mas nunca chegaram a voar com a bandeira da BRA porque a empresa ficou sem dinheiro para a manutenção.

Além desses dois aviões, a OceanAir acertou a transferência dos contratos de leasing de seis Boeings 737 e mais um 767 da BRA. Com a incorporação desses aviões, a OceanAir iniciará a contratação de 400 a 500 funcionários - seu quadro atual é de 1.400 funcionários.

Diferentemente da Varig, que tinha horários e autorizações de vôos em aeroportos cobiçados, a malha da BRA tinha poucos concorrentes e, por isso, pode ser ocupada sem disputas. A OceanAir, que tinha uma malha parecida com a da BRA, pretende ocupar esse espaço e já solicitou à Anac autorização para voar para oito destinos, como Manaus, Belém e Palmas, que eram atendidos pela BRA. A empresa também tem interesse nas rotas internacionais, como Milão, Lisboa e Madri, mas nesses casos terá de disputar com a TAM e a nova Varig.

A incorporação da frota da BRA representa um grande salto para a OceanAir - que deverá ser rebatizada em 2008 de Avianca, empresa colombiana que pertence a Efromovich.

Hoje a OceanAir possui 13 Fokkers 100, dois Boeings 767 e um Boeing 757. Com os Boeings da BRA, a OceanAir antecipa um crescimento que viria apenas com a chegada de uma encomenda de 30 Airbus A320, com entregas previstas para o período de 2008 a 2012.

“Eu acho que a OceanAir deve começar a ter um crescimento de fato com a operação da BRA, o que vai trazer a empresa, no curto prazo, para o patamar de uma empresa de médio porte”, disse o consultor aeronáutico Paulo Sampaio. Segundo ele, TAM, Gol e Varig estão trazendo uma quantidade grande de aviões no ano que vem para tentar neutralizar a expansão da concorrência.

Mesmo assim, Sampaio avalia que a OceanAir tem chances de realmente se tornar uma empresa que pode minimizar os efeitos do duopólio TAM/Gol.

 

 

ZERO HORA
13/11/2007
Grandes aviões voltam a Caxias do Sul

Depois de quase cinco anos em manutenção, o caminhão de combate a incêndios em aeronaves retornou ontem ao Aeroporto Regional Hugo Cantergiani, de Caxias do Sul, o que permitiu a reclassificação do terminal como categoria 5 pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A partir de hoje, a TAM e a Gol retomarão as operações em Caxias, suspensas desde que a Aeronáutica reduziu o espaço ao nível 3 na última quarta-feira. Neste nível, é desaconselhado pousos e decolagens de aviões de grande porte.

Desde então, as companhias aéreas reacomodaram os passageiros em vôos no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. Cerca de 2 mil pessoas foram prejudicadas.

O caminhão, de propriedade da Aeronáutica, sofreu um acidente em dezembro de 2002 e foi enviado para manutenção. Uma sindicância para apontar a responsabilidade do acidente levou dois anos para ser concluída. Em seguida, a Rosenbauer, empresa que deveria fazer o conserto do veículo, faliu. Só no ano passado, foi encaminhado para manutenção. Quando uma fiscalização da Anac constatou a falta do veículo, o Hugo Cantergiani foi rebaixado e as companhias cancelaram seus vôos. Só então, o Departamento Aeroportuário do Estado tomou providências para tornar mais ágil a volta do caminhão.

O caminhão Scania difere de um veículo normal de combate a fogo pela maior capacidade de armazenamento e porque carrega três diferentes agentes extintores: são 6 mil litros de água, 800 litros de líquido gerador de espuma e 200 quilos de pó químico. O veículo possui ainda dois canhões que podem lançar os líquidos a mais de 40 metros.

O fluxo
O Aeroporto Regional de Caxias conta com uma média de 360 passageiros por dia. Em um mês, o número de pessoas chega a 11 mil.

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Informe TGV - 14/11/2007
ACVAR em recesso entre os dias 14 e 20/11

Informamos ao quadro social que entre os dias 14 e 20 de novembro, as funções administrativas e do Serviço Social da ACVAR estarão suspensas, em virtude dos feriados da Proclamação da República e Dia da Consciência Negra (municipal).

Retornaremos dia 21/11, às 10h, com nossas atividades normais.

Desejamos a todos um bom feriado.

A Diretoria

 

AMVVAR
No Rio de Janeiro haverá expediente na Sexta-feira (16/11) e na Segunda-feira (19/11).
Em Porto Alegre haverá expediente na Segunda-feira (19/11).