::::: RIO DE JANEIRO - 13 DE DEZEMBRO DE 2007 :::::

 

Site da ALERJ
13/12/2007
TRABALHADORES DO FUNDO AERUS REIVINDICAM SEUS DIREITOS EM AUDIÊNCIA

A Comissão de Trabalho, Legislação Social e Seguridade Social da Assembléia Legislativa do Rio, presidida pelo deputado Paulo Ramos (PDT), realiza, nesta quinta-feira (13/12), às 10h30, na sala 316 do Palácio Tiradentes, uma audiência pública sobre a situação dos trabalhadores do Fundo de Pensão Aerus da Varig.

Segundo Ramos, em função da venda da companhia aérea, até hoje os funcionários não receberam todos os benefícios a que tinham direito. "O Governo federal tem um débito com a empresa e, de acordo com decisão da própria União, essa quantia seria destinada ao pagamento dos funcionários.

O objetivo dessa audiência é ver como está essa questão. Quando será feito o pagamento para a empresa para que os trabalhadores possam ser ressarcidos”, declarou o pedetista, que também presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Varig na Alerj.

 

 

O Globo
13/12/2007

 

 

O Estado de São Paulo
13/12/2007
Empresas devem ter lucro menor em 2008

O preço do petróleo e a crise de créditos nos EUA terão forte impacto no setor aéreo em 2008 e a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) já revê para baixo os lucros do setor para o próximo ano. Para a América Latina, a previsão é de um lucro marginal. Segundo a organização, que reúne as 200 maiores empresas do mundo no setor, os lucros das companhias chegarão a US$ 5 bilhões em 2008, abaixo dos US$ 5,6 bilhões deste ano. Este ano, a alta dos combustíveis foi compensado por aumento do número de passageiros em 5,9%.

 

 

O Estado de São Paulo
13/12/2007
Alternativas para a terceira pista de Cumbica
Corrado Balduccini*

O Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica (Guarulhos), conta com duas pistas paralelas, uma de 3.700 metros e outra de 3.000, separadas por 350 metros e interligadas com várias pistas de taxiamento de aviões. Essa distância entre as duas pistas impede que operem simultaneamente: quando uma funciona, o movimento na outra fica paralisado.

Por esse motivo, o aeroporto de Guarulhos tem praticamente apenas uma pista em operação. Na decolagem, as aeronaves, obedecendo a carta de aproximação visual, que todos os aeroportos possuem, devem obrigatoriamente arremeter à direita. Não podem arremeter à esquerda porque na trajetória estão as Serras da Cantareira e da Mantiqueira. Caso fosse construída uma terceira pista de, no máximo, 1.800 metros, mesmo que a uma distância que permitisse operação simultânea com uma das duas outras pistas existentes, os aviões seriam obrigados a arremeter à direita e continuariam sob risco de colidir no ar com as aeronaves decolando das pistas existentes.

Em reuniões na Câmara Municipal de Guarulhos e em Brasília, engenheiros de comprovada experiência no setor aeroportuário propuseram uma alternativa simples e barata, demonstrando que a terceira pista e o terceiro terminal não ajudariam em nada a eficiência do aeroporto. Serviriam somente para aumentar geometricamente os custos de construção, de operação e social. A alternativa apresentada e, evidentemente, a ser objeto de estudo detalhado, em síntese, seria:

- Não construir, por enquanto, o terceiro terminal de passageiros e sua estrutura viária;

- Não trabalhar as áreas próximas ao futuro terceiro terminal, com a retirada de toneladas de solo mole;

- Não construir a terceira pista nem implementar as caríssimas obras complementares naquele tipo de solo;

- Aproveitar a pista de 3.700 metros exclusivamente para pousos e decolagens com destinos e procedências intercontinentais (vôos de máxima autonomia), utilizando o apoio dos dois terminais existentes;

- Não aproveitar operacionalmente nenhuma das pistas de taxiamento entre as duas principais existentes;

- Aproveitar a pista menor de 3.000 metros exclusivamente para pousos e decolagens domésticos e até o limite de 8.000 quilômetros ou 9.000 quilômetros - o que atingiria a América Latina e destinos até Miami;

- Construir um novo terminal de dimensões bem mais modestas do que as do terceiro terminal-shopping em projeto, adequado apenas ao apoio da pista de 3.000 metros. Este novo TPS poderá ser localizado em uma parcela de terreno a ser cedida (e compensada) pela base aérea. Essa nova construção poderá ser executada em estruturas metálicas de rápida montagem e com área bem menor do que a área prevista para o monumental shopping-terminal;

- Essa alternativa permitiria operar alternadamente as duas pistas com menor tempo de espera, por causa da ausência de pistas de taxiamento.

A proposta alternativa tem diversas vantagens. Vai permitir que os custos das obras civis do novo e mais modesto terminal e dos acessos sejam extremamente reduzidos. O custo social, quando se dispensa a remoção dos moradores do entorno, seria praticamente zero. Os custos operacionais também serão menores do que os custos com a terceira e inútil pista de 1.800 metros. Essa medida permitirá ainda a simplificação do sistema de controle de vôo.

A solução é de rápida execução e permitirá ainda às autoridades competentes ter bastante tempo à disposição para a definição de um novo aeroporto internacional em São Paulo, em um local a ser devidamente analisado.

 

 

O Estado de São Paulo
13/12/2007
Mau tempo obriga Airbus a pouso de emergência

Um Airbus A319 da TAM fez pouso de emergência no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, ontem às 21h04. Segundo a Assessoria de Imprensa da companhia, o vôo 3950 saiu de Congonhas, na zona sul de São Paulo, com destino ao Aeroporto Santos Dumont, no Rio. Por causa do mau tempo na capital fluminense, a aeronave retornou a São Paulo e, segundo informações da Infraero, a aterrissagem ocorreu normalmente. Às 22h53, o avião decolou novamente para o Rio.

 

 

Folha de São Paulo
13/12/2007
Aviões da Embraer serão vistoriados por rachaduras
DA BLOOMBERG

A American Eagle e outras companhias aéreas dos EUA terão de inspecionar rachaduras na fuselagem de mais de 600 aviões para vôos regionais da Embraer. Essas falhas podem causar uma descompressão rápida da cabine, disseram autoridades reguladoras.

A diretriz do Departamento Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) inclui o modelo 135 da Embraer, de 37 assentos, e o modelo 145, de 50 assentos. As inspeções foram determinadas após a Embraer ter descoberto rachaduras durante testes sob condições extremas.

A Embraer informou por meio de sua assessoria que o documento do FAA "é resultado de uma ação preventiva e usual do setor aeronáutico".

 

 

Valor Econômico
13/12/2007
Riscos de fissuras provocam inspeção em jatos da Embraer
Patrícia Nakamura

O Federal Aviation Administration (FAA) determinou que as aeronaves ERJ-135 e ERJ-145 - produzidas pela Embraer - em operação nos Estados Unidos sejam inspecionadas em busca de fissuras na fuselagem. A medida atinge 624 jatos, que devem passar por inspeção nos próximos seis meses a partir de 2 de janeiro ou antes que eles atinjam um total de 22 mil decolagens e aterrissagens. Os aviões poderão operar normalmente.

A fiscalização foi ordenada em 29 de novembro. Rachaduras foram detectadas pela própria Embraer durante testes de fadiga (que simula vôos em condições extremas) realizados em duas aeronaves. As rachaduras podem causar a rápida descompressão da cabine de passageiros, de acordo com o FAA, órgão que regulamenta o setor aéreo nos EUA. "Essas fendas podem rapidamente atingir um comprimento crítico, reduzindo a integridade estrutural da aeronave, com a possível descompressão da aeronave", destaca o documento da FAA.

American Eagle (subdiária de aviação regional da American Airlines), ExpressJet Holdings, ExpressJet, Mesa Air Group e Republic Airways estão entre as proprietárias americanas dos jatos ERJ -135 (37 assentos) e ERJ-145 (50 assentos). A revisão de cada aeronave pode levar até 60 horas e com custo de cerca de US$ 6 mil. Ao todo, as empresas aéreas deverão desembolsar perto de US$ 4 milhões, sem contar possíveis gastos com substituição de peças. Por meio de sua porta-voz, a American Eagle afirmou que já iniciou a inspeção de sua frota, composta por 108 modelos ERJ-145 e 39 ERJ-135. A companhia aérea também possui 59 Embraer-140 (versão comercializada pela Embraer nos Estados Unidos, com 44 assentos), mas essas aeronaves não serão alvo de fiscalização.

"O procedimento do FAA é algo normal dentro da aviação, e tem caráter preventivo", afirmou o coronel Ozires Silva, ex-presidente da Embraer. De acordo com o especialista, a possível presença de fissuras na fuselagem é uma das características do alumínio, principal material da fuselagem do avião. Por meio de sua assessoria de imprensa, a Embraer informa que "o documento do FAA é resultado de uma ação preventiva e usual e tem como objetivo garantir a continuidade da aeronavegabilidade da família de jatos".

Até o terceiro trimestre, a Embraer acumulava 915 pedidos firmes da família ERJ-135/145, com 864 unidades entregues em todo o mundo. A linha é comercializada há 10 anos. Atualmente, a produção do modelo 145 está concentrada na subsidiária da Embraer em Harbin, na China. No Brasil, o ERJ serve de plataforma para o jato executivo Legacy 600, com capacidade para até 16 passageiros.

 

 

O Dia
13/12/2007
Gratificação para os pilotos de helicóptero
Estado prepara pacote de reforço na remuneração de equipes aéreas para evitar perda de efetivo para empresas privadas

Rio - Para evitar que os 35 policiais civis e militares que foram especializados para operações aéreas acabem em empresas privadas, o governo do estado decidiu criar uma gratificação especial para pilotos de helicópteros, como noticiou ontem a coluna ‘Informe do DIA’. A defasagem salarial em relação ao mercado de aviação chega a mais de 300%.

“É um incentivo ao bom profissional. Na realidade, o que se busca é equiparar o salário com o do mercado. Não tem nada extrapolando, de errado”, comentou o delegado da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), Rodrigo Oliveira. Recentemente, o policial do Serviço Aeropolicial (Saer) Eduardo Henrique Mattos morreu quando estava na aeronave Águia 2, no Morro do Adeus, em Ramos.

O Sindicato dos Aeronáuticos estima que um piloto de helicóptero recebe em torno de R$ 10 mil de salário. A Secretaria Estadual de Planejamento confirmou que a decisão do governador Sérgio Cabral foi motivada pelo risco de se perder os pilotos para a iniciativa privada. Um policial civil que atual no Saer recebe, em média, R$ 2,3 mil de salário líquido.

Com o abono, alguns dos pilotos podem ter remuneração maior que delegado em início de carreira, que ganha cerca de R$ 5, 8 mil — o que estaria causando constrangimento tanto na PM como na Polícia Civil. “Desconheço essa história de mal-estar por causa de proximidade de remuneração”, disse o delegado da Core.

O decreto já foi publicado e, inicialmente, prevê a gratificação somente para pilotos de helicópteros da PM, mas há a intenção de ampliar o abono para a Polícia Civil e Corpo de Bombeiros. “A medida visa a valorizar o profissional para que permaneça motivado na corporação”, explicou o relações-públicas da PM, tenente-coronel Rogério Seabra.

Para e entrar para o Saer, o policial tem que passar por 240 horas de aulas. A desistência chega a 20%. Em 90% dos vôos, os agentes estão na chamada “curva do homem morto” — relação entre a altura e a velocidade que pode ser fatal em uma falha.

TERRENO DE DELEGACIAS À VENDA

Impedido de negociar o terreno do 23º BPM (Leblon), localizado num dos pontos mais caros da Zona Sul, o governador Sérgio Cabral estuda uma nova opção para fazer dinheiro com a venda de terrenos do estado. A meta agora é vender a área de seis mil metros quadrados ocupada hoje por três delegacias da Polícia Civil: 14ª DP (Leblon), Divisão Anti-Seqüestro (DAS) e Delegacia de Atendimento ao Turista (Deat), na Avenida Afrânio de Melo Franco.

Corretores que atuam na região avaliam que o estado arrecadaria no mínimo R$ 18 milhões com a venda do terreno. Para isso, no entanto, há pelo menos dois obstáculos: uma lei estadual que proíbe a construção de edifícios residenciais no local e problemas de documentação do terreno.

“Ao contrário do que pensávamos, a área não está devidamente registrada. Teremos que resolver esta pendência primeiro para depois pensar em colocá-la à venda”, explicou o chefe da Casa Civil, Régis Fichtner. A idéia inicial é transferir as delegacias para a área do 23º BPM (Leblon), onde funcionaria um pólo de segurança do bairro.

 

 

Site da ALERJ
12/12/2007 - 21:04h
Alerj aprova final da CPI da Varig
Por Redação, com ACS - do Rio de Janeiro

Após dez meses de trabalho e 30 depoimentos, o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o processo de venda da Varig foi aprovado, nesta quarta-feira, pelo plenário da Assembléia Legislativa do Rio.

Segundo o presidente da CPI, deputado Paulo Ramos (PDT), o documento conclui que houve uma orquestração, que passou por decisões do Governo federal e pelo processo de recuperação judicial da empresa, para que a Volo fosse usada como intermediária da Gol Linhas Aéreas na compra da Varig.

— Além de não ter havido esforço algum para a recuperação da empresa, parece-me que houve uma condução para que a Gol fosse a grande vencedora da venda —, afirmou Ramos, informando que o relatório será enviado para diversos órgãos, como o Ministério Público do Estado e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

De acordo com Ramos, caberá à Justiça dar continuidade às investigações da comissão.

— O mais importante agora é conseguir que a quebra de sigilo bancário, fiscal e telefônico de Marcos Haftlel, Lap Wai Chan, Luiz Eduardo Gallo e Marco Antônio Audi seja levado adiante pela Justiça —, resumiu o pedetista, referindo-se aos sócios da empresa Volo.

— Os quatro tinham conseguido liminar na justiça impedindo a liberação dos dados —, complementou o deputado, que está sendo processado pelo grupo.

Em setembro, após a conclusão do trabalho da CPI na Alerj, Paulo Ramos sugeriu a quebra de sigilo dos quatro empresários à CPI do Apagão Aéreo, da Câmara Federal, onde esteve prestando depoimento.

— Nosso trabalho no Rio já havia acabado, então propus que eles fizessem esta investida. Agora, após o encerramento, também, desta investigação, só me resta esperar que o Ministério Público dê seqüência ao nosso trabalho", comentou Ramos.