O Estado de São Paulo
13/06/2007
Anac passa a pagar passagem, mas
pede desconto de 50%
Funcionários da agência
que fiscaliza companhias aéreas viajavam de graça;
agora só inspetores têm ‘passe livre’
Bruno Tavares
Após um ano e dois meses viajando de graça,
diretores e funcionários da Agência Nacional
de Aviação Civil (Anac) - órgão
responsável pela fiscalização das
companhias aéreas - começaram este mês
a pagar pelas passagens que usam. Mas, graças a
um acordo firmado com o Sindicato Nacional das Empresas
Aeroviárias (Snea), eles terão, no mínimo,
50% de desconto. Também conseguiram manter a flexibilidade
de endosso, remarcação dos bilhetes e demais
prioridades, benefícios incomuns até mesmo
para altos executivos. Em ofício, enviado pela
Anac ao Snea em 18 de maio deste ano, a agência
confirma com as empresas o acordo.
Desde que a Anac foi instalada, em 20 de março
de 2006, o número de passagens gratuitas solicitadas
às empresas saltou de uma média de 600 por
mês para pouco mais de mil. Boa parte dos pedidos
era para sextas e segundas-feiras, o que levantava suspeitas
sobre uso para fins privados. Em novembro, quando a prática
foi revelada pelo Estado, o Snea enviou ofício
à agência comunicando a suspensão
imediata da emissão de passagens gratuitas. Na
ocasião, o presidente da agência, Milton
Zuanazzi, afirmou que as despesas com viagens passariam
a ser pagas com recursos próprios.
Mas não foi o que aconteceu. “Eles alegaram
dificuldades orçamentárias e decidimos dar
prazo até abril para que encontrassem alternativas”,
disse uma fonte ligada às empresas. Só neste
ano a Anac contratou uma agência de turismo para
comprar bilhetes para funcionários em viagens não-oficiais.
Desde o dia 1º, apenas os inspetores em missão
oficial têm direto ao passe livre. “Se analisarmos
bem, essa também é uma concessão
absurda. As empresas já pagam taxas de inspeção
que, em tese, deveriam cobrir esses custos”, disse
outra fonte do setor.
O acordo de passes livres foi assinado há cinco
anos, na gestão do brigadeiro Venâncio Grossi
no extinto Departamento de Aviação Civil
(DAC). A medida era emergencial e tinha como único
objetivo permitir que os inspetores de vôo, encarregados
de fiscalizar as companhias e tripulantes, pudessem fazer
seu trabalho depois que o governo Fernando Henrique começou
a contingenciar os recursos do órgão. “Como
tudo neste País, o que era para ser temporário
virou regra. E, com a criação da Anac, não
só os inspetores, mas toda a diretoria passou a
usar o passe livre”, contou uma fonte ligada às
empresas.
Em nota, a agência alegou que uma portaria do Ministério
do Planejamento “determina que todos os órgãos
da administração pública solicitem
passagens aéreas pelo menor preço”.
A Anac informou que tem conseguido, por intermédio
da agência de turismo, desconto médio de
70% em suas passagens, na tarifa cheia.
O Estado de São Paulo
13/06/2007
Não falta verba,
faltam aviões, garante Infraero
Eugênia Lopes
Em depoimento ontem à CPI do Apagão Aéreo
da Câmara, o presidente da Infraero, brigadeiro
José Carlos Pereira, negou escassez de recursos
para o setor, disse que há falta de aviões
e criticou as conclusões das auditorias do Tribunal
de Contas da União (TCU), que apontaram irregularidades
em obras de aeroportos brasileiros. No depoimento, o brigadeiro
reclamou ainda dos controladores que, segundo ele, fizeram
“chantagem e sabotagem” para tentar ter aumento
salarial.
“Os controladores precisam entender que não
é colocando uma Nação em xeque que
se consegue aumento. Não é com chantagem
e sabotagem que vão conseguir”, disse o brigadeiro.
Mais tarde, amenizou suas declarações. “Falei
em termos genéricos. Nenhuma classe tem o direito
de botar a Nação sua refém. Os controladores
sempre souberam de seu poder. Sei que não são
chantagistas nem sabotadores.”
O presidente da Infraero explicou à CPI que as
irregularidades de preço encontradas pelas auditorias
do TCU devem-se à falta de tabela de preços
para obras em aeroportos. Hoje, o TCU usa tabela da Caixa
Econômica Federal, que serve de referência
para a construção civil. “Um aeroporto
não é uma casa popular; uma pista de pouso
não é uma rodovia. A solução
é a criação de uma tabela específica
para aeroportos.”
Para ele, a Infraero não sofre com escassez de
recursos. “Estão no limite para atender as
necessidades. Agora, para atender o crescimento da demanda
os recursos são insuficientes.” Segundo Pereira,
a Infraero investiu R$ 889 milhões em 2006 em obras
de infra-estrutura nos aeroportos. “Na verdade,
o que há é falta de avião no País.
Estão faltando de 70 a 80 aviões da categoria
Boeing.”
Jornal do Brasil
13/06/2007
Presidente da Infraero acusa controladores
Leandro Mazzini
Brasília. O brigadeiro José Carlos Pereira,
presidente da Infraero, estatal que administra aeroportos
no país, criticou ontem os controladores de vôo
- a ponto de chamar de "chantagem" e "sabotagem"
o motim realizado em março - e disse que cabe à
Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac) solucionar a crise aérea. Em depoimento
à CPI do Apagão Aéreo na Câmara,
Pereira defendeu a militarização do controle
de tráfego e disse que a redistribuição
dos vôos é fundamental para garantir melhor
utilização dos aeroportos e comodidade aos
passageiros.
- A solução passa pelo 'repensamento' da
malha aérea. Num país como a Bélgica,
que é pequeno, seria maravilhoso operar. Mas no
Brasil esse sistema é difícil - declarou
Pereira. - No momento que há uma conexão
perdida, aí está o problema.
Segundo o brigadeiro, metade do Aeroporto do Galeão
(Internacional Tom Jobim, no Rio) está sem operação.
Confins, em Belo Horizonte, fica vazio. No Aeroporto de
Brasília, às 15h, não há movimento
algum. Tudo ocorre à noite, no horário de
pico, alegou. Pereira reconheceu que a Infraero tem de
melhorar os serviços nos aeroportos e lembrou que
a estatal estuda com a Anac penas duras para punir empresas
que cometem atrasos, mas eximiu as companhias de culpa
na crise.
Colocou o problema principal na cota dos
controladores.
- Estávamos numa crise em que o fator principal
não são as companhias aéreas, mas
sim o controle de tráfego - comentou Pereira. -
Não é por meio de chantagem ou sabotagem
que se consegue aumento salarial.
Depois do depoimento, Pereira atenuou o discurso. Em
coletiva, disse que respeita os controladores e tem grande
carinho por eles. Apesar do tom mais ameno, a categoria
não recebeu bem as declarações. Para
Jorge Botelho, presidente do Sindicato dos Controladores
de Tráfego Aéreo, Pereira foi "infeliz".
O sindicato enviará ofício hoje ao brigadeiro
pedindo explicações. Em pelo menos outro
tema Pereira se contradisse.
Aos deputados, afirmou que o país corre risco
de um "apagão de cargas" se não
investir no setor. Depois da sessão, arquivou o
vaticínio.
- Um apagão de cargas está descartado.
No próximo ano, vamos tomar mais medidas e isso
representa uma segurança de mais seis anos sem
crise.
Pereira se disse contra a desmilitarização
do controle de tráfego. Lembrou que cabe à
Justiça Militar punir ou não os controladores
que se amotinaram, num ato que culminou com a crise no
fim do mês de março.
- A desmilitarização não é
a solução. E a duplicidade (controle civil
e outro militar) é uma medida ainda mais insana.
O relator da CPI, deputado Marco Maia (PT-RS), declarou
que pretende apresentar outro requerimento para convocar
de novo o presidente da Anac, Milton Zuanazzi. Para Maia,
é fundamental que Zuanazzi esclareça pontos
que Pereira julgou serem de responsabilidade da agência.
- Há concentração em dois aeroportos
do país (Congonhas e Santos Dumont), e não
vamos superar essa crise se não ouvirmos a Anac
sobre isso - justificou o relator.
Ontem à tarde, Zuanazzi se reuniu com os cinco
diretores da Anac em Brasília, numa reunião
que entrou pela noite. No fim da sessão na CPI,
Pereira reforçou que não cabe só
à Infraero discutir o assunto. Acrescentou que
o problema do apagão é uma "questão
puramente matemática".
- Se eu informo que tenho espaço para aviões
nos aeroportos, a Anac concede a rota e a Aeronáutica
dá o aval. Matematicamente, é possível
- disse o brigadeiro. - Mas devem ser vistas outras questões.
Congonhas não opera à noite, por exemplo.
Folha de São Paulo
13/06/2007
Avião faz pouso forçado
em praia do Rio
DA SUCURSAL DO RIO
Um avião monomotor fez pouso forçado nas
areias da Reserva, praia da Barra da Tijuca (zona oeste
do Rio) ontem. A aeronave parou de cabeça para
baixo a poucos metros do mar, mas nenhum dos dois ocupantes
se feriu.
O piloto, Eli Ribeiro da Silva, disse aos integrantes
do Corpo de Bombeiros que os socorreram que o motivo do
pouso na praia foi uma pane mecânica no sistema
de motores.
Mercados e Eventos
13/06/2007
Varig retoma em agosto vôos
diários para Madri
O diretor comercial da Varig, Lincoln Amano, afirmou
ontem (12/06) ao MERCADO & EVENTOS, que a companhia
pretende retomar em agosto seus vôos para Madri.
"Nossa intenção é operar vôos
diários e diretos saindo do aeroporto de Guarulhos
(SP) com o Boieng 767", afirmou Amano.
De acordo com ele, também estão programadas
a retomada de vôos para o México em setembro,
as rotas de londres, Paris, Roma e Santiago do Chile em
novembro. "Além disso, marcamos para o início
do ano que vem entrar de vez nos Estados Unidos",
disse Amano.
O diretor confirmou ainda a chegada até o final
do ano de mais 13 aeronaves, sendo cinco boeing 737 e
oito boeing 767. "Já recebemos três
novas aeronaves que servirão para a nossa segunda
frequência para Frankfurt do Galeão e Buenos
Aires que começam a operar no próximo dia
16 de junho", destacou.
Sobre as expectativas de ocupação, o gerente
comercial de rotas da Varig, Dirk Graetz, ressaltou que
a companhia pretende atingir uma ocupação
de no mínimo 65% com a volta no mercado internacional.
Valor Econômica
13/06/2007
Presidente da Infraero alerta para
risco de apagão no transporte de carga
Thiago Vitale Jayme
O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos
Pereira, avisou ontem que o sistema de transporte de cargas
do país chega próximo ao colapso. A declaração
foi dada à CPI do Apagão Aéreo da
Câmara. Pereira informou também que a estatal
tem obras em andamento para dar vazão à
expansão do setor.
"Um apagão do transporte de carga não
vai haver. Mas só porque obras serão feitas
para isso. Esse setor crescer 6% ao ano. Hoje, estamos
com 80% da capacidade da infra-estrutura em uso. Logo,
precisamos de investimentos para não deixar acontecer
um apagão", afirmou o presidente da Infraero.
Segundo Pereira, as obras em andamento agora darão,
até dezembro, um aumento de 20% na capacidade do
sistema de absorver o crescimento do setor. Em 2008, outras
obras serão feitas. "Teremos garantias para
o crescimento do setor até 2015, pelo menos",
disse. As principais obras serão feitas nos aeroportos
de Porto Alegre e Curitiba.
Para o brigadeiro, o sistema aéreo brasileiro
sofre também com a falta de aviões. Pereira
considera que existe um déficit de 80 aeronaves
de grande porte no Brasil. Esse problema surgiu em função
da falência da Vasp e da Varig.
A afirmação do presidente da Infraero
contrasta com a dos representantes das companhias aéreas,
que disseram reconhecem haver menos aviões em circulação,
mas o problema é compensado com o aumento das horas
de uso dos aviões e do número de lugares
nas aeronaves.
Sobre as denúncias de corrupção
dentro da estatal, Pereira disse que a empresa investiga
todas as suspeitas e obedece a todas as determinações
do Tribunal de Contas da União (TCU). Ainda assim,
o brigadeiro reclamou das auditorias feitas pela corte
nas obras em aeroportos.
No geral, o tribunal tem apontado preços fora
do padrão para as obras. Pereira classificou como
"incompatíveis" com a realidade as exigências
e as recomendações por redução
de preços feitas pelo TCU. O brigadeiro disse que
"aeroporto não é casa popular"
e "pista de pouso não é rodovia".
"Portanto, o preço não pode ser popular",
concluiu. Depois de ouvir Pereira, a CPI colheu depoimento
do ex-presidente da Infraero e brigadeiro Eduardo Petengill,
que comandou a estatal de 1998 a 2000.
A maior preocupação do ex-presidente é
com a demora nas obras de melhoria da infra-estrutura
dos aeroportos. "Vejo que Guarulhos, Florianópolis
e Brasília estão no limite. E as obras em
quase todo lugar estão paradas", disse Petengill.
Para ele, a Lei de Responsabilidade Fiscal atrapalha a
expansão do setor. "Ela (a lei) não
impede o ladrão de roubar, mas impede o honesto
de trabalhar", disse, referindo-se às várias
exigências da legislação.
Petengill teve de explicar sobre as irregularidades
apontadas na ampliação do aeroporto de Salvador,
em 1998. Na ocasião, o TCU apontou R$ 6 milhões
em superfaturamento na obra - e o ex-presidente da Infraero
foi condenado a pagar multa de R$ 23 mil. Perguntado se
existe um conluio entre empreiteiras para combinar preços
e orçamentos apresentados em licitações,
o ex-presidente da Infraero deixou a questão no
ar. "Pode ser que tenha havido conluio em Salvador,
por exemplo, mas eu não posso afirmar. Só
posso imaginar", disse.
O Globo
12/06/2007 às 19h16m
Varig: leilão de obras é aguardado
para pagar dívidas trabalhistas
Erica Ribeiro
RIO - O resultado do leilão de obras de arte do acervo
pertencente à antiga Varig será divulgado, nesta quinta-feira,
a partir das 17h, e será acompanhada de perto pelos dirigentes
do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA). O valor arrecadado
com o leilão será usado para, entre outras atribuições,
reduzir o passivo trabalhista. A venda das obras foi autorizada
pela 1ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio,
que acompanha o processo de recuperação judicial da antiga
Varig.
De acordo com a presidente do SNA, Graziella Baggio,
a venda das obras é mais uma oportunidade de resgatar
a dívida que a empresa tem com os trabalhadores e aposentados.
Ela fez um apelo para que potenciais compradores participem
ativamente do leilão.
De acordo com o sindicato, a estimativa é que o leilão
arrecade mais de R$ 2 milhões. Ao todo, 292 peças serão
leiloadas, sendo que o quadro "Baianas", de Di Cavalcanti,
é o destaque do leilão. A obra tem o preço mínimo de R$
1,1 milhão e, segundo o sindicato, já recebeu mais de
30 lances. A segunda peça de maior valor no acervo é o
quadro a óleo de Tomie Otake, sem título, com lance inicial
de R$ 70 mil.
Mercado e Eventos
12/06/2007 - 14:48h
Varig contratará mais 2.500
funcionários este ano
Leila Melo
O diretor comercial da Varig, Lincoln Amano, confirmou
que serão contratados mais 2.500 funcionários
até o final do ano, entre tripulação
e equipe de call center. Amano confirmou ainda que está
prevista a chegada de mais três executivos de contas
em São Paulo, dois no Rio e um para o mercado de
Curitiba.
Mercado e Eventos
12/06/2007 - 14:48h
Varig quer parceria para
ações de marketing
Leila Melo
Murilo Barbosa, diretor marketing da Varig, diz que a
companhia pretende voltar suas atenções
para atividades de marketing englobando o Cartão
Fidelidade Smiles. Segundo ele, a intenção
é formar parcerias com outras empresas para trazer
mais benefícios aos 6 milhões de clientes
cadastrados nos smiles da Varig.
O Dia
12/6/2007 - 12:58h
Infraero prevê apagão
aéreo no setor de transporte de cargas
Presidente da Infraero também
admitiu em CPI que o sistema de informações
aos passageiros é falho
André Zahar
Brasília - O Brasil pode viver um apagão
do sistema de transporte aéreo de cargas no prazo
de três anos se não forem feitos investimentos
em infra-estrutura aeroportuária. O alerta foi
feito nesta terça-feira pelo presidente da Infraero,
brigadeiro José Carlos Pereira, durante depoimento
à CPI do Apagão Aéreo da Câmara.
A previsão pessimista leva em conta as condições
atuais dos principais aeroportos do país. Ele admitiu
que os recursos atuais não são suficientes
para atender o aumento de demanda de passageiros (15%
ao ano) e o aumento de carga área (6% ao ano).
"A Infraero mal termina a ampliação
de um aeroporto e em 1 ano já está sofrendo
com a alta demanda novamente", reclamou Pereira.
Prioridade para os passageiros que reclamam
mais
O brigadeiro também admitiu que o sistema de informações
aos passageiros é falho no Brasil. Segundo ele,
no auge da crise aérea, deflagrada após
o acidente com o Boeing da Gol, o grau de tumulto era
o critério adotado pela Infraero na hora de escolher
os vôos que decolariam. Se o tumulto relacionado
a um vôo para Porto Alegre fosse maior que para
outra cidade, voariam os passageiros com destino à
capital gaúcha.
O presidente a Infraero disse que o país precisa
com urgência de um plano aeroviário e uma
nova legislação para o setor aéreo.
Pereira atribui a atual crise à ausência
de um plano que trate do tráfego aéreo,
da infra-estrutura dos aeroportos e da relação
entre as empresas aéreas e a Infraero e a Agência
Nacional de Aviação Civil (Anac).
Pereira, que participa da audiência desde as 9h,
também criticou o excesso de escalas nos vôos
brasileiros. As escalas, segundo ele, barateiam os vôos,
mas provocam atrasos e congestionamentos do espaço
aéreo.
Controladores são acusados de chantagem
Pereira reforçou o coro contra os controladores
de vôo, que acusou de fazer chantagem e sabotagem
para conseguir aumento salarial. "Não é
colocando um povo em xeque, que se consegue aumento salarial.
Defende-se aumento, mas não é através
de chantagem e sabotagem que eles vão conseguir",
declarou.
Apesar do problemas citados, ele reiterou sua posição
contrária à desmilitarização
do tráfego aéreo ou a duplicação
do sistema de controle, com a instalação
de radares militar e civil. Para ele, desmilitarizar a
carreira é como curar uma febre destruindo o termômetro.
"Eu não acredito na incompatibilidade da
carreira militar com o controle de vôo. Ambas andam
perfeitamente juntas", disse. "A desmilitarização
não tem o poder de transformar algo em eficiente
e seguro. O acidente [da Gol] teria acontecido do mesmo
jeito. É preciso aumentar a eficiência e
melhorar as condições de trabalho. É
necessário formação de pessoal, criação
de liderança. E há um problema salarial,
sem dúvida".