Valor
Econômico
13/02/2007
Varig espera LAN para ampliar frota
Janaina Vilella e Roberta Campassi
Leo Pinheiro/Valor
Laager,
presidente da Varig:
LAN pode tornar-se sócia ainda neste semestre
A nova Varig aposta na entrada da chilena LAN em seu capital
ainda no primeiro semestre deste ano. Esse acordo possibilitaria
à empresa brasileira ampliar a frota de aeronaves
e viabilizar um plano de expansão no mercado internacional.
A LAN fez um aporte de US$ 17,1 milhões na Varig
e tem o direito de exercer a compra de ações.
Em entrevista ontem, o presidente da Varig,
Guilherme Laager, negou que a Gol ou a TAM tenham procurado
a empresa para negociar sua compra depois dos rumores de
que a empresa chilena entraria no capital da Varig.
Como a Varig enfrenta dificuldades para
negociar contratos de arrendamento com empresas de leasing,
a LAN poderia transferir aviões de sua frota para
a empresa brasileira ou facilitar o fechamento de novos
contratos de arrendamento. "Apareceu um [grupo] estratégico
para se juntar a nós, a LAN. A chilena compra Airbus
e Boeing. No Chile, o custo de dinheiro é uma maravilha",
disse Laager.
A Varig pretende dar continuidade à
estratégia de concentrar as operações
no mercado doméstico. Para isso, deseja ampliar o
número de destinos atendidos e de freqüências
nas rotas que já opera. "Existe uma demanda
muito grande aqui. O Brasil já tem muitos Brasis.
Se eu conseguir crescer aqui, já vai ser um grande
sucesso."
No mercado internacional, a Varig cogita
firmar acordos de compartilhamento de vôos com a LAN
ou com outras empresas. A companhia já possui um
contrato com a Air Canada e recentemente saiu da Star Alliance.
Segundo Laager, entrar em uma nova aliança de companhias
aéreas não é a estratégia principal.
Apesar de ter permissão para voar para 26 destinos
no exterior, a Varig opera atualmente apenas quatro deles
(Bogotá, Caracas, Buenos Aires e Frankfurt).
Desde que foi comprada em leilão
pela ex-subsidiária VarigLog, em julho, a Varig ampliou
a frota de quatro para 18 aeronaves, oito delas compradas
pelo fundo americano de investimentos MatlinPatterson da
empresa de leasing Bavaria. O Matlin detém 20% do
capital votante da Varig. Caso a LAN decida tornar-se sócia
da Varig, o fundo terá que vender parte de suas ações,
uma vez que a legislação brasileira não
permite uma participação estrangeira maior
do que 20% do capital votante das aéreas.
Laager informou que parte do dinheiro
emprestado pela LAN será usado para reincorporar,
em março, duas aeronaves Boeing 737-300 que já
foram operadas pela Varig e estavam paradas no Brasil. Outros
dois aviões também podem ser entregues à
empresa em junho. A Varig espera chegar a 2008 com uma frota
de 40 a 50 aeronaves com um participação de
mercado de 20%. Hoje a empresa tem em torno de 5%.
A compra de aviões da Embraer com
financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social (BNDES) não é mais uma prioridade
nos planos da Varig. Logo após ser vendida, os novos
donos anunciaram que pretendiam adquirir 50 aeronaves da
fabricante por meio de empréstimo do banco.
"Não descartamos, mas pode
ser um número menor de aviões", disse
Laager. Ele explicou que o uso de aviões da Embraer
na ponte aérea Rio-São Paulo, por exemplo,
é menos rentável do que a de outros fabricantes
porque os da Embraer têm um número menor de
assentos. "Vejo os aviões da Embraer com muito
bons olhos para fazer a operação regional,
mas não na ponte aérea." (Colaborou Ana
Paula Grabois, do Valor Online)
Folha de São Paulo
13/02/2007
LAN deve ter participação
na Varig até junho
Previsão é do presidente
da empresa brasileira, que elevou sua fatia no mercado doméstico
em janeiro
JANAINA LAGE DA SUCURSAL DO RIO
O presidente da Varig, Guilherme Laager,
informou ontem que prevê a entrada da LAN no capital
da companhia até o fim do primeiro semestre. A mudança
no quadro de acionistas abre espaço para um aumento
mais significativo da frota, a expansão das rotas
e um aumento de freqüências.
A Varig planeja retomar rotas para Foz do Iguaçu,
Natal e Belém neste ano. Além disso, pretende
elevar a freqüência para Manaus, Recife e Salvador.
Atualmente, a Varig opera com 15 aeronaves 737-300, um 767-300
e dois MD-11. Está prevista a chegada de mais dois
Boeings 737-300 até março e de outros dois
até julho.
Segundo Luiz André Patrão, diretor de Planejamento
da Varig, a empresa estuda a melhor forma de integração
com a LAN. Ela poderá usar aeronaves da companhia
chilena registradas no Brasil ou adotar compartilhamento
de vôo em determinadas rotas internacionais. A Varig
tem até junho para retomar essas rotas, conforme
a legislação da Anac (Agência Nacional
de Aviação Civil).
No final do mês passado, a LAN comunicou ao mercado
um empréstimo de US$ 17,1 milhões à
Varig com a opção de converter os créditos
em ações. Questionado sobre até quando
deverá pagar o empréstimo, Laager afirmou
que a empresa chilena ofereceu um sinal e que está
disposta a entrar no capital da Varig. Executivos da LAN
já acompanham o dia-a-dia das operações
da Varig.
A LAN é uma holding com subsidiárias na Argentina,
no Equador e no Peru. Com a sua entrada, está prevista
uma redução na participação
do fundo americano Matlin Patterson na Varig. Dessa forma,
seria possível manter a participação
estrangeira na aérea no limite de 20% estabelecido
em lei.
Laager disse que não foi procurado oficialmente por
TAM e Gol, mas que o eventual interesse das duas na compra
de participação da Varig pode ser uma reação
à LAN. "Se o Rolim [Amaro, ex-presidente da
TAM] fosse vivo, ele teria comprado a Varig. Uma marca como
a Varig... Infeliz daquele que não vê a força
dela."
Em janeiro, a nova Varig elevou sua participação
no mercado doméstico de 2,68% para 4,54%, segundo
a Anac. Quem mais perdeu foi a TAM, que caiu de 49,13% para
47,21%.
A queda ocorre após os incidentes com a aérea
em dezembro, quando a parada para manutenção
de seis aviões, em meio a suspeitas de "overbooking",
provocou diversos atrasos e cancelamentos em vôos.
O Estado de São Paulo
13/02/2007
TAM e Gol enfrentam a LAN
Chilenos avaliam as contas da
Varig e rivais tentam barrar o negócio
Mariana Barbosa
Os controladores da chilena LAN Airlines
passarão o carnaval analisando os dados da due diligence
(investigação de dados financeiros) que está
sendo realizada na Varig. A intenção é
decidir, até quarta-feira ou quinta-feira após
o Carnaval, se eles entram ou não no capital da companhia
brasileira.
A due diligence começou na semana
passada, com a chegada de executivos da companhia chilena.
Eles passarão mais esta semana coletando informações
e esclarecendo dúvidas.
O interesse da LAN é forte e já
tem provocado reações na concorrência.
A Gol não se preocupou em desmentir rumores, aparentemente
espalhados pelo patriarca da família, Constantino
de Oliveira, Seu Nenê, de que a empresa estaria conversando
com o fundo Matlin Patterson, sócio da Varig, nos
EUA, para negociar a compra da concorrente.
No final de semana, o vice-presidente da
Gol, David Barioni, deixou as portas abertas para especulações:
“Somos um competidor atento. Nunca estamos fechados
para nada.”
Fontes em Brasília revelam que é
forte a articulação da TAM e da Gol, por meio
do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea),
para barrar a entrada da Lan, com o argumento de que a lei
brasileira limita em 20% a participação estrangeira
no setor aéreo. Em contrapartida, a LAN trabalha
com o advogado Roberto Teixeira para agendar um encontro
de seu presidente, Enrique Cueto, com o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva.
Há duas semanas, a LAN anunciou
um empréstimo de US$ 17,1 milhões para a Varig,
com a opção de conversão do valor em
ações. Segundo analistas, se decidisse exercer
a opção, a Lan ficaria com uma participação
de 5% a 6%. Mas ela não pretende parar por aí.
“A LAN é muito agressiva e não entra
em nenhum negócio para ser minoritária. Ela
quer o controle”, diz um executivo do setor.
As informações coletadas
na Varig até o momento têm animado os chilenos.
“Há uma expectativa muito otimista”,
diz um outro executivo ligado à LAN, que também
prefere não se identificar. “O mercado brasileiro
é a pérola que falta no colar da LAN.”
No entanto, restam muitas incertezas sobre
o risco de sucessão trabalhista e fiscal. “Eles
estão consultando diversos advogados. Se não
ficar claro que a não sucessão é definitiva,
a LAN desiste do negócio”, revela o executivo.
Outra questão crucial é a
reação, por parte do governo, da entrada de
uma companhia estrangeira. A legislação limita
em 20% a participação estrangeira no controle
(ações com direito a voto)de uma empresa aérea,
mas não estabelece limites sobre o capital total.
Se decidir adquirir a Varig, o grupo Lan
tem duas alternativas. A primeira seria a própria
LAN comprar a Varig - medida que poderia gerar incertezas
por ela ser estrangeira. A segunda opção seria
efetuar a comprar por meio da ABSA, empresa de cargas brasileira,
pertencente à LAN. Constituída dentro do limite
de 20% de capital votante, a ABSA é homologada pela
Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)
e membro do Snea.
De acordo com o presidente da Varig, Guilherme
Laager, a Lan teria interesse em assumir os vôos internacionais,
enquanto o foco da Varig é o mercado doméstico.
Para a Varig, a entrada da LAN pode ajudar na aquisição
de novas aeronaves. Segundo Laager, a LAN poderia ceder
seu “lugar na fila” em encomendas já
realizadas com Boeing ou Airbus.
“O interesse da LAN pela Varig é
estratégico. Eles também estão interessados
no tráfego de quinta ou sexta liberdade, que são
vôos do Brasil para qualquer ponto da América
do Sul”, diz o diretor de planejamento da Varig, Luiz
André Patrão. Laager lembrou que alguns aviões
da LAN podem ser retirados de rotas não rentáveis
e “matriculados” no País.
INVERTIA
13 de fevereiro de 2007
Concorrentes tentam barrar acordo
da Varig com LAN, diz jornal
As companhias aéreas TAM
e Gol estariam se articulando, por meio do Sindicato Nacional
das Empresas Aéreas (Snea), para barrar a entrada
da chilena LAN Airlines no capital da Nova Varig, segundo
o jornal Estado de S. Paulo.
O argumento das concorrentes seria que
a lei brasileira limita em 20% a participação
estrangeira no setor aéreo. Em contrapartida, a LAN
trabalha com o advogado Roberto Teixeira para agendar um
encontro de seu presidente, Enrique Cueto, com o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, ainda de acordo com o
jornal.
Há duas semanas, a LAN anunciou
um empréstimo de US$ 17,1 milhões para a Varig,
com a opção de conversão do valor em
ações. Segundo analistas, se decidisse exercer
a opção, a Lan ficaria com uma participação
de 5% a 6%.
Se decidir adquirir a Varig, o grupo LAN
tem duas alternativas. A primeira seria a própria
chilena comprar a Varig. A segunda opção seria
efetuar a comprar por meio da ABSA, empresa de cargas brasileira,
pertencente à LAN. Constituída dentro do limite
de 20% de capital votante, a ABSA é homologada pela
Agência Nacional de Aviação Civil (Anac)
e membro do Snea.
De acordo com o presidente da Varig, Guilherme
Laager, o interesse da LAN seria assumir os vôos internacionais,
deixando o mercado doméstico com a Varig.
"O interesse da LAN pela Varig é
estratégico. Eles também estão interessados
no tráfego de quinta ou sexta liberdade, que são
vôos do Brasil para qualquer ponto da América
do Sul", diz o diretor de planejamento da Varig, Luiz
André Patrão.
Os controladores da LAN passarão
o Carnaval analisando os dados da due diligence (investigação
de dados financeiros) que está sendo realizada na
Varig. A intenção é decidir, até
a semana após o feriado, se eles entram ou não
no capital da companhia brasileira.
A due diligence começou na semana
passada, com a chegada de executivos da companhia chilena.
Eles passarão mais esta semana coletando informações
e esclarecendo dúvidas.
O Globo
13/02/2007
Ancelmo Góis
Estadão
12 de fevereiro de 2007 - 17:52h
Varig espera fechar parceria com chilena
LAN até junho
Novo presidente nega que concorrentes
no Brasil estejam no páreo por fatia
Reuters
RIO DE JANEIRO - A entrada da chilena LAN Airlines no capital
da Varig deve ocorrer até junho e há possibilidade
de a nova parceira operar as linhas internacionais da companhia
brasileira.
A sinalização foi dada pelo
presidente da Varig, Guilherme Laager, nesta segunda-feira.
Em plena negociação com a
pretendente chilena, que o impede de informar detalhes,
Laager - estreando no setor aéreo após anos
como diretor de logística na Companhia Vale do Rio
Doce - vê com bons olhos a concretização
da operação com a LAN.
Ele nega que as concorrentes no mercado
doméstico TAM e Gol também estejam no páreo
por uma fatia da Varig. "Ninguém nos procurou",
afirmou ele a jornalistas.
"O interesse da LAN pela Varig é
estratégico: ela pode fazer vôos do Brasil
para o mundo todo por acordos operacionais, seria uma grande
sinergia operacional", explicou, horas antes de se
reunir com executivos da empresa chilena, no Rio de Janeiro.
Segundo Laager, após receber a autorização
da Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac), há 45 dias, a Varig iniciou estudos para
expansão que foram interrompidos pelo aporte de US$
17 milhões feitos pela LAN. Isso ocorreu porque os
planos agora serão feitos em conjunto para integrar
as duas companhias.
A "Nova Varig", adquirida pelo
fundo de investimento norte-americano Matlin Patterson e
empresários brasileiros, vai usar os recursos da
LAN Chile para acelerar a chegada de mais dois aviões
737-300, prevista para março, e outros dois em julho.
Os novos aviões irão se somar
à frota atual de 15 aeronaves do mesmo modelo, dedicados
ao mercado interno, e aos dois MD-11 e um 767-300 que atendem
às rotas internacionais de Buenos Aires, Bogotá,
Caracas e Frankfurt.
Laager não descartou a compra de
aviões Embraer, em estudo na Varig antes da sua posse,
mas avaliou que as condições financeiras,
devido a impostos, tornam as aeronaves da fabricante brasileira
menos atraentes do que outras alternativas.
"A LAN Chile pode repassar opções
de aviões para a Varig, da Airbus e Boeing, ou registrar
aviões para operar a partir do Brasil. Com isso,
poderemos retomar os vôos para o Japão, por
exemplo", disse Laager, ressaltando que a tendência
é de a Varig priorizar o mercado doméstico
e a LAN, o internacional.
Ele lembrou que a demanda no Brasil está
forte e que os problemas com atrasos vividos pelas principais
companhias aéreas do país em dezembro e janeiro
ajudaram a Varig a recuperar passageiros, principalmente
da área corporativa, para quem pontualidade é
essencial.
"Semana passada tivemos 73% de ocupação
na ponte aérea (Rio/São Paulo). O boca a boca
está funcionando e vamos continuar investindo na
qualidade do atendimento", diz.
Segundo dados da Agência Nacional
de Aviação Civil (Anac), a Nova Varig (VRG
Linhas Aéreas) teve em janeiro 4,54% de participação
no mercado interno, enquanto a líder TAM registrou
fatia de 47,21%. A Gol ficou com 38,40%.
Laager estima que até 2008 a Nova
Varig terá entre 40 e 50 aviões e assim poderá
subir para 20% de participação de mercado.
Estadão
12 de fevereiro de 2007 - 17:26
Anac abre concurso para mais de 500
vagas no País
São 175 postos de nível
médio e 409, de superior, com salários de
até R$ 4.797
SÃO PAULO - Foram abertas nesta segunda-feira as
inscrições do concurso público com
584 vagas para Agência Nacional de Aviação
Civil (Anac). Serão 175 postos de nível médio
e 409 de nível superior.
Os cargos a serem preenchidos são
para analista, especialista e técnico. Das 409 vagas
de nível superior, 102 são para analista administrativo
e 307 para especialista em regulação de aviação
civil, cargos que têm vencimentos de R$ 3.257 e R$
4.797 respectivamente.
Com exigência mínima de nível
médio, há nos Estados 44 vagas de técnico
administrativo e 77 de técnico em regulação
de aviação civil, na área de atendimento.
Além disso, estão sendo oferecidas oportunidades
para técnicos em eletrônica, edificações
e topografia, entre outras áreas. As remunerações
serão de R$ 1.598 para técnico administrativo
e de R$ 2.340 para técnico em regulação.
Os interessados em concorrer a uma vagas
podem se inscrever até o dia 13 de março pela
internet. O endereço é www.nce.ufrj.br, na
página do Núcleo de Computação
Eletrônica (NCE), empresa responsável pela
organização do concurso. De 26 de fevereiro
a 09 de março, as inscrições poderão
ser feitas nas agências credenciadas dos Correios.
As taxas são de R$ 35 para técnico administrativo,
R$ 55 para técnico em regulação, R$
75 para analista ou R$ 95 para especialista.
A Anac tem dois quadros de pessoal: o efetivo,
a ser provido por concurso público, e o específico,
a ser provido por servidores redistribuídos, desde
que em 31 de dezembro de 2004, se encontrassem em exercício
nas unidades do Ministério da Defesa, cujas competências
foram transferidas para a Anac.
Atualmente, estão em processo de
redistribuição para a agência, 240 servidores,
além dos militares que estavam em exercício
nos órgãos do Comando da Aeronáutica
correspondentes às atividades atribuídas à
Anac e que passaram a ter exercício no órgão,
na data de sua instalação, sendo considerados
como em serviço de natureza militar e que deverão
retornar àquela força, no prazo máximo
de 60 meses, à razão mínima de 20%
a cada 12 meses.
Jornal de Turismo
12 de Fevereiro de 2007 - 15:20h
VarigLog: primeiro Boeing 757-200
da América Latina
Chega nesta terça-feira ao terminal
de cargas do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro o
primeiro dos sete aviões cargueiros Boeing 757-200
arrendados pela VarigLog para ampliação de
sua frota.
A aeronave faz parte de um lote de sete
aviões, fabricados com a mais alta tecnologia, que
vão ampliar a frota da empresa ao longo de 2007,
que atualmente é composta por 18 cargueiros –
entre eles, cinco de grande porte (modelos MD11F e DCF).
Com essa transação, a VarigLog
torna-se a primeira empresa da América Latina a operar
com as aeronaves B757. Com capacidade para transportar 30
toneladas, o Boeing 757 possui a mais alta tecnologia e,
por isso, utiliza menos combustível, tornando os
vôos mais econômicos.
O presidente da VarigLog, João
Luis Bernes de Sousa, estará no terminal de cargas
para receber a nova aeronave.
O
Globo Online
12/02/2007 às
13h11m
Nova Varig quer dar prioridade ao
mercado doméstico
Erica Ribeiro - O Globo
RIO - O presidente da Nova Varig, Guilherme
Laager, afimou nesta segunda-feira que a prioridade da companhia
é ampliar o atendimento no mercado doméstico. Segundo ele,
a empresa pretende aumentar freqüências para Recife e Salvador
e retomar rotas como Belém, Natal e Foz do Iguaçu. Apesar
de a rota de Santiago, no Chile, ser do interesse da companhia,
a entrada da Varig no país não é prioridade. Laager disse
que, fechado o acordo para entrada da Lan na companhia,
a Varig pode se tornar uma força de vendas para a Lan neste
destino.
- A prioridade da companhia é o mercado
doméstico. Não estou preocupado com prazos (referindo-se
ao período para retomada das rotas internacionais garantidas
em leilão) e sim em prestar um bom atendimento no mercado
doméstico onde há demanda. Até o fim do ano, chegamos a
20 destinos domésticos. Quanto ao programa de milhagem Smiles,
Laager deixou claro que o ativo pode ser comercializado
para outra empresa por ser uma marca forte. Mas não informou
se já existe alguma negociação em andamento.
Sobre a escolha da aliança internacional
da qual a Nova Varig fará parte (a empresa ainda não anunicou
se seguirá o caminho da Varig antiga, que fazia parte da
Star Alliance), Laager disse que tudo dependerá das estratégias
da empresa. A Lan, por exemplo, faz parte da aliança internacional
One World.
Mercado e Eventos
12/02/2007 - 12:03h
Varig critica política tarifária
da Anac e falta de incentivos fiscais
Luiz Marcos Fernandes
O diretor de Planejamento da Varig, Luís André
Patrão, criticou a política tarifária
adotada pela Agência Nacional de Aviação
Civil (Anac). Segundo o dirigente, a abertura do mercado
para novas empresas tem sido feita de forma desordenada
e os preços praticados são prejudiciais a
todo o setor.
"Há uma defasagem nos preços praticados
de 30% a 40% num momento em que a demanda está bastante
aquecida e se observa um crescimento em torno de 15% da
aviação comercial. Ou seja, parte dos recursos
obtidos estão sendo transferidos para outros segmentos
da economia".
O dirigente criticou também as condições
de financiamento que impedem a compra de aviões da
Embraer. "Poderíamos comprar aviões para
usar em rotas da região Sul, mas as condições
de financiamentos com impostos e juros impedem qualquer
transação", admitiu.
Já o presidente da Varig Guilherme Laager reconheceu
a importância da Anac como órgão regulador,
mas não deixou de lamentar a demora na concessão
do cheta. "Nossa previsão era de 30 dias e demorou
quase seis meses, prejudicando nosso planejamento estratégico".
Mesmo assim, confirmou a meta de chegar em dois anos a ter
uma frota com 40 ou 50 aeronaves, "o que nos permitiria
obter um market share de 16% a 18% no mercado".
Mercado e Eventos
12/02/2007 - 10:51h
Varig anuncia contratação
de agência de marketing
Luiz Marcos Fernandes
A empresa Copernicus é a nova agência de marketing
contratada pela Varig. O anúncio foi confirmado hoje
(12/02), pelo presidente da Varig, Guilherme Laager, depois
de afirmar que a companhia esta aberta a novos investidores.
Em relação a futuras campanhas,
o dirigente afirmou que o serviço Varig tem sido
a melhor propaganda da empresa. O dirigente descartou ter
recebido qualquer proposta da Tam ou da Gol e admitiu mudanças
ainda para este ano no programa de vendas online e ao passageiro.
"Já trabalhamos com reservas
web check in e vamos instalar em breve totens móveis
em alguns aeroportos", afirma Laager.
Mercado e Eventos
12/02/2007 - 10:51h
Mario Bruni não faz
mais parte da Varig
Luiz Marcos Fernandes
O presidente da Varig, Guilherme Laager, anuncia que Mario
Bruni não faz mais parte dos quadros da empresa.
O nome do novo diretor internacional da companhia deverá
ser anunciado na próxima sexta-feira.
Mercado e Eventos
12/02/2007 - 10:29h
Code-share com Lan abrirá rotas
internacionais para a Varig
Luiz Marcos Fernandes
Depois de garantir que a Varig não irá alterar
sua política de comissionamento aos agentes de viagens,
o presidente da companhia aérea, Guilherme Laager,
confirmou ontem (12/02), em café-da manhã
no Sofitel, no Rio de Janreiro, que o acordo comercial que
está sendo negociado com a Lan irá permitir
a ampliação de frota, bem como a operação
de novas rotas internacionais, incluindo vôos para
Santiago ainda este ano.
"O acordo foi fechado há apenas
15 dias e estamos estudando as várias alternativas
que possibilitarão à empresa dobrar em dois
anos seu market share que atualmente está de 5,6%",
disse Laager.
O executivo confirmou para março
a chegada de mais duas aeronaves Boeing 737-300 e manifestou
sua confiança na recuperação total
do mercado, chegando a afirmar que se o Comandante Rolim
Amaro fosse vivo, teria comprado a Varig, segundo Laager,
"por ser um homem visionário".
Além de Laager, participaram do
evento o diretor de Planejamento da Varig, Luiz André
Patrão, e o diretor de Operações da
empresa, John Long.
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