O Estado de São Paulo
12 /04/2007
Juiz manda altos executivos devolverem
R$ 1 milhão à Varig
Catorze executivos terão
que devolver dinheiro recebido como adiantamento de verbas
rescisórias, entre eles o ex-presidente da empresa,
Marcelo Bottini
Mônica Ciarelli
RIO - A Justiça do Rio de Janeiro determinou que
14 altos executivos da Varig devolvam à empresa
R$ 1.086.478,92 recebidos como adiantamento de verbas
rescisórias. A decisão foi dada pelo juiz
Roberto Ayoub, da 1ª Vara Empresarial do Rio, responsável
pelo processo de recuperação judicial da
companhia aérea. Entre os executivos que terão
de devolver dinheiro à Varig está o ex-presidente
da empresa, Marcelo Bottini.
O Tribunal informou que em 2006, Bottini recebeu, pontualmente,
salários de US$ 5 mil, enquanto outros empregados
tiveram limites restritos entre R$ 1.700 e R$ 700. A devolução
foi pedida pelo Ministério Público do Trabalho,
com base em relatório da auditoria contratada pela
Varig, que apontou as irregularidades.
"Não se justifica que milhares de funcionários,
igualmente essenciais, aguardem a recuperação
da empresa ou liberação do pagamento das
debêntures, enquanto outros se beneficiam de alguma
forma", afirmou o juiz. Segundo o procurador do trabalho,
Rodrigo de Lacerda Carelli, autor do pedido, mais de oito
mil empregados estão com salários atrasados.
O juiz pediu ainda que o Ministério Público
Estadual apure a punição dos responsáveis
e beneficiados. Ayoub entende que, em tese, esses executivos
cometeram crime previsto no artigo 172, parágrafo
único da Lei de Falências - praticar, antes
ou depois da sentença que decretar a falência,
conceder a recuperação judicial ou homologar
plano de recuperação extrajudicial, ato
de disposição ou oneração
patrimonial ou gerador de obrigação, destinado
a favorecer um ou mais credores em prejuízo dos
demais.
"Por mais nobre a intenção da administração
à época, é fato que os pagamentos
foram autorizados ao arrepio da lei", afirmou o juiz.
Na petição, o procurador Carelli afirma
que os 14 diretores e gerentes receberam as verbas rescisórias,
mas permaneceram na empresa em recuperação.
Segundo ele, nenhum outro empregado recebeu como os beneficiados
indenização de 40% sobre o saldo do fundo
de garantia.
Entre os casos apontados por Carelli está o do
gerente-geral de Finanças, Ricardo Saísse
Domingos, que autorizou o seu próprio pagamento
de mais de R$ 11 mil em salários atrasados, além
do seu 13º.
Integram o grupo de beneficiados, em sua maioria, funcionários
dos setores de recursos humanos e finanças, que,
segundo o procurador, têm poder de liberação
de verbas.
O Estado de São Paulo
12/04/2007
Gol tenta garantir rotas da Varig
Companhia contesta a TAM e sustenta
que poderá pedir à Anac prorrogação
de prazo para linhas internacionais
Beth Moreira
A Gol deverá trabalhar intensamente para iniciar
no menor prazo possível a operação
das linhas internacionais da nova Varig, antes do fim
do prazo estipulado pela Agência Nacional de Aviação
Civil (Anac), que se encerra em 14 de junho. A avaliação
é do advogado Roberto Teixeira, do escritório
Teixeira & Martins Associados, que atende à
Nova Varig.
Segundo o advogado, que atuou na venda da Varig para
a Gol, se mesmo assim a companhia não conseguir
iniciar a tempo as operações de algumas
linhas, um pedido de prorrogação poderá
ser encaminhado ao órgão. No entendimento
de Teixeira, se o alongamento do prazo for de 'interesse
público', não há nada que impeça
a prorrogação do prazo.
O vice-presidente da TAM, Paulo Castello Branco, rebate
a afirmação do advogado, citando a portaria
569, que estabelece o prazo de seis meses para o cumprimento
das rotas autorizadas pela Anac. 'Se o prazo não
for cumprido, o poder concedente é obrigado a promover
uma nova licitação', afirma.
A Gol anunciou que pretende reativar as principais rotas
internacionais da Varig ao longo dos próximos 12
meses, desde que a Anac concorde em prorrogar o prazo.
A Gol já está buscando aviões no
mercado. Castello Branco lembra, contudo, que como o setor
está extremamente aquecido, dificilmente a Gol
conseguirá novos aviões para operar as rotas
da Varig a tempo. 'A própria TAM perdeu a concessão
para voar para o Peru, no início de janeiro, porque
não conseguiu arrendar um avião dentro do
prazo previsto', afirma.
O posicionamento contrário a uma eventual prorrogação
de prazo para a Varig foi apresentado à diretoria
da Anac pelo presidente da TAM, Marco Antônio Bologna,
na terça-feira. Na ocasião, a TAM apresentou
suas demandas internacionais para 2007: a empresa quer
voar para Frankfurt e aumentar freqüências
para Londres e Paris.
A venda da nova Varig para a Gol conta com total respaldo
do governo. O próprio presidente Luiz Inácio
Lula da Silva - no dia do anúncio do negócio,
dia 28 de março, em uma cerimônia no Palácio
do Planalto - solicitou à Anac que aprovasse a
operação de forma rápida. A operação
foi aprovada no dia 3, em tempo recorde, apenas algumas
horas depois de a Gol apresentar formalmente seu plano
de negócios para a Varig.
MUDANÇA DE REGRAS
Para o advogado Adolpho Julio Carvalho, responsável
pelo setor aéreo no escritório Pinheiro
Neto Advogados, do ponto de vista técnico legal
não existe espaço para que a Anac prorrogue
os prazos para que a nova Varig reinicie os vôos
internacionais. 'O regulamento da Anac é claro.'
O advogado, que não atua no caso, lembra que a
Anac deve defender o consumidor. 'Se há outras
empresas interessadas em oferecer o serviço e podem
fazê-lo em um prazo menor do que a Gol se propõe,
isso seria melhor para o consumidor.'
Caso a Anac considere o pedido da Gol como um fato extraordinário,
será preciso alterar as regras. 'Só que
a alteração da legislação
afeta toda a comunidade e uma mudança não
pode ser feita para beneficiar uma única empresa',
diz.
Segundo Carvalho, como alternativa, a Gol poderia pedir
a prorrogação do prazo ao juiz Luiz Roberto
Ayoub, responsável pela recuperação
judicial da Varig. 'Se o juiz entender que há um
fato novo e relevante, poderá dar a prorrogação.
O pedido, no entanto, o colocaria em confronto com a Anac',
afirma.
O Estado de São Paulo
12/04/2007
Avião some em radar, diz
relatório
Controladores afirmam que sistema
também aponta altitudes erradas e multiplica vôos
João Domingos
Relatórios de perigo com o timbre do Sistema de
Investigação e Prevenção de
Acidentes Aeronáuticos (Sipaer), feitos por controladores
de vôo de Brasília, informam que aviões
desaparecem dos radares, se multiplicam inúmeras
vezes nas telas e mudam repentinamente de altitude. Os
relatórios foram entregues ao deputado Wanderley
Macris (PSDB-SP), que os repassou ao Estado.
De acordo com relatório do dia 13 de março,
os fenômenos de desaparecimento, multiplicação
e mudança de altitude foram verificados com os
vôos TAM 3507, 3823, 3863, 3833, 3096 e 3141, Gol
1567 e 1693 e Varig 2881. 'Ainda estão ocorrendo
inúmeras multiplicações de alvo (aviões)',
relatou o controlador. Em seguida, enumerou os vôos
e as posições em que se encontravam as aeronaves.
O comando da Aeronáutica informou ao Estado que
os relatórios de perigo são todos motivos
de investigação rigorosa do Sipaer. Podem
ser abertos por controladores de vôo e por qualquer
cidadão. É só entrar na página
na internet pegar o modelo, fazer um relatório
e encaminhá-lo à Agência Nacional
de Aviação Civil (Anac) ou a qualquer autoridade
da Aeronáutica ou da Infraero nos aeroportos. Mas
por que um cidadão, que não entende nada
do assunto, faria um relatório de perigo aeronáutico?
A Aeronáutica informou que ocorrem em muitos casos,
como, por exemplo, o sobrevôo de um helicóptero
muito baixo, a ponto de assustar moradores.
Em outro relatório, feito no dia 17 de fevereiro,
um controlador informa que, mesmo após a colisão
do Boeing da Gol com o jato Legacy, que matou 154 pessoas
em 29 de setembro,continuam a ocorrer falhas no controle
de altitude das aeronaves. Houve nesse dia, segundo ele,
mudança de nível de vôo automático
pelo sistema na tela de controle (quando o avião
mantém a altitude, mas o sistema informa incorretamente
que ela foi alterada dentro do que previa o plano de vôo).
'Isso ainda ocorre todos os dias', relatou o controlador.
No dia 2 de fevereiro um controlador disse que recebeu
a informação de que fora proibida a aplicação
de qualquer controle de fluxo (operação-padrão)
em vôos internacionais partindo do território
brasileiro ou que estivessem cruzando o espaço
aéreo nacional a partir de 29 de novembro. A ordem
foi dada por fax. O controle se insurgiu contra ela. 'Fax
não é documento formal para modificar ou
criar normas na legislação dos serviços
de tráfego aéreo', afirmou no seu relatório
de perigo.
O mesmo controlador acrescentou que a aplicação
do controle de fluxo visa a regular a quantidade de vôos
em determinado espaço aéreo. 'Deixando de
aplicar tais restrições aos vôos internacionais,
algum setor poderá ter sua capacidade operacional
ultrapassada, gerando sobrecarga de trabalho na equipe
(...) que resulta num serviço ineficiente e inseguro.'
Também foram entregues ao deputado Macris cópias
de ocorrências feitas nos sistemas de controle de
vôo. Uma delas informa que o monitor do equipamento
X-4000 do Cindacta-1 apresentava oscilações,
que um computador estava inoperante e havia problemas
com a freqüência na região de Três
Marias (MG).
O Estado de São Paulo
12/04/2007
Aposentados do INSS têm
reajuste de 3,3%
Índice vale para quem
ganha acima do salário mínimo
Rodrigo Gallo
Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS) que recebem mais de um salário mínimo
terão os benefícios reajustados em 3,3%
a partir deste mês, mas o aumento só chega
no bolso em maio, quando o pagamento será efetivado.
O índice, divulgado ontem pelo Ministério
da Previdência Social, desagradou aos 8,1 milhões
de segurados que ganham mais de um mínimo - a categoria
pedia correção de 8,57% nos vencimentos,
o mesmo porcentual concedido aos benefícios equivalentes
ao piso salarial.
Pela legislação do País, aposentadorias
e pensões superiores ao salário mínimo
devem ser reajustadas anualmente com base no Índice
Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). A última
variável do indexador foi publicada ontem e fechou
março em 0,44%. Com isso, o índice encerrou
o período de abril de 2006 a março deste
ano em 3,3%. Isso representa apenas a correção
da inflação do período e não
contempla nenhum porcentual de aumento real.
Os benefícios equivalentes ao salário mínimo
subiram 8,57%, passando de R$ 350 a R$ 380. Aposentados
que ganham acima do piso reivindicavam o mesmo índice.
'Pedimos o mesmo reajuste concedido para quem ganha o
salário mínimo, mas, por conta da mudança
de ministros, tivemos pouco tempo para negociar', lamentou
o presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas
da Força Sindical, João Batista Inocentini.
No início do mês, Luiz Marinho assumiu o
Ministério da Previdência Social no lugar
de Nelson Machado.
Há uma reunião agendada para sexta-feira,
com Marinho e representantes do sindicato, que vão
tentar negociar um novo índice, para que os aposentados
recebam aumento real. No entanto, Inocentini admite que
isso dificilmente será concedido. 'Mas podemos
conseguir algum outro benefício, como a antecipação
permanente da primeira metade do 13º salário.'
Mesmo com as reivindicações dos aposentados,
há quem defenda a posição do governo
em conceder apenas a reposição inflacionária.
Para o atuário Newton Conde, a obrigação
da Previdência Social é apenas corrigir a
inflação do período. 'Pela Constituição
Federal, a Previdência deve apenas manter o poder
aquisitivo dos aposentados. Se o INSS der aos aposentados
a correção do período já estará
cumprindo a lei', opinou. 'Mas, se a inflação
medida pelo INPC é insuficiente para os aposentados,
a discussão é outra.'
A divulgação do porcentual de aumento corrige
ainda o teto dos benefícios pagos pela Previdência,
que passará de R$ 2.801,82 para R$ 2.894,28. Contudo,
Conde alerta que, por causa do fator previdenciário
(índice aplicado no cálculo da concessão
das aposentadorias), os vencimentos dificilmente alcançam
esse limite.
De acordo com o advogado Wladimir Novaes Martinez, especialista
em direito previdenciário, o fator prejudica praticamente
todos os benefícios liberados pelo INSS, pois achata
os salários. Além disso, o novo índice
altera outros pagamentos: o auxílio-reclusão
é devido, com data retroativa a 1º de abril,
aos dependentes do segurado cujo salário de contribuição
à Previdência Social for igual ou inferior
a R$ 676,27.
As faixas de contribuição para os segurados
empregados, domésticas e mesmo trabalhadores avulsos,
como estivadores, também serão alteradas.
Jornal do Brasil
12/11/2007
Aviões continuam sumindo
ou se multiplicando nos radares
Brasília. Mesmo depois de mais de seis meses de
crise no setor aéreo, os problemas nos equipamentos
continuam. Relatórios oficiais produzidos neste
ano e divulgados ontem pelo site G1 informam que aviões
somem, multiplicam-se ou mudam subitamente de altitude
nos equipamentos do Centro de Controle Aéreo de
Brasília, o Cindacta-1. O documento mostra que,
há um mês, às 22h42 do dia 13 de março,
todos os aviões que eram monitorados sumiram da
tela do computador.
-Todas as aeronaves dos setores mudaram o símbolo
de bola para asterisco durante alguns segundos. Tal símbolo
(asterisco) representa que o sistema deixou de receber
o (s) alvo (s) - denuncia o documento.
O relatório acrescenta que a mesma falha já
havia ocorrido a uma semana antes, durante o turno da
tarde.
De acordo com controladores, o asterisco aparece quando
um dos radares pára de funcionar e não é
possível saber a posição das aeronaves.
Nesse caso, consulta-se o plano original da viagem.
Os incidentes ocorridos foram relatados em "relatórios
de perigo", que são encaminhados para o Sistema
de Investigação e Prevenção
de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer). Muitas vezes,
os documentos são anônimos. A Aeronáutica
informou que as situações relatadas terão
o tratamento adequado de acordo com o preconizado pelas
normas do sistema de prevenção.
Outro problema citado no documento é que o sistema
de controle de vôo atualiza automaticamente a altitude
dos aviões, sem que a aeronave tenha alterado a
rota. O problema - que ocorreu com o jato Legacy, que
colidiu com o avião da Gol matando 154 pessoas
- voltou a acontecer em 27 de fevereiro.
- Isso vem ocorrendo todos os dias em todos os turnos
- disse um controlador.
Em 13 de março, outro controlador registrou "inúmeras
multiplicações" de um avião
na tela. O problema acontece quando dois radares cobrem
a mesma região e acabam informando posições
diferentes para a mesma aeronave.
A comunicação entre pilotos e os controladores
também é problemática. Dois relatórios
divulgados pelo site descrevem problemas no dia 3 de março.
Um deles - o vôo 3845 da TAM - saiu de Brasília
e não conseguia contato com a torre para pousar
em Confins (MG), por causa de uma interferência
de telefone celular. Em audiência ontem na Câmara
dos Deputados, o comandante da Aeronáutica, Juniti
Saito, admitiu o problema e disse que já pediu
à Agência Nacional de Telecomunicações
(Anatel) para estudar os problemas.
Outro relatório reclama de "eco" na
freqüência, que teria impedido o controlador
de entender a altitude do avião. O piloto informou
a posição "380" (38 mil pés),
o 3 ecoou e "abafou" o 8, dando a interpretação
de que a aeronave estava na posição "330",
ou 33 mil pés. O problema teria acontecido em três
vôos da TAM: 3845 (Brasilia-Confins), 3519 (Brasilia-Vitória)
e 8006 (Salvador-Guarulhos-Buenos Aires).
Em documento entregue em 2 de fevereiro, um controlador
questiona determinação do comandante da
Aeronáutica, coronel Guilherme Francisco de Freitas
Lopes, chefe do Centro de Gerenciamento da Navegação
Aérea (CGNA), feita por fax em 29 de novembro de
2006, que proíbe qualquer controle de fluxo (operação-padrão)
para vôos internacionais. Ele informou que isso
poderá gerar sobrecarga de trabalho para os controladores
e colocar em risco a segurança dos vôos.
Valor Econômico
12/04/2007
TAP amplia participação
A companhia aérea portuguesa TAP passou a deter
todo o capital da Reaching Force, que controla 90% da
companhia brasileira VEM Manutenção e Engenharia,
após adquirir a parcela de 49% detido pela GeoCapital
na companhia, segundo anunciou a TAP. Jorge Sobral, administrador
executivo da TAP M&E e presidente do conselho de administração
da VEM, informou no comunicado que a VEM deve atingir
o break-even em 2008. "A TAP concretizou a operação
exercendo o direito de opção contratualmente
previsto e, simultaneamente, procedeu a um aumento do
capital social da VEM no valor de 24 milhões de
euros, dotando a organização de manutenção
brasileira com a estrutura financeira adequada ao plano
de recuperação já em execução",
disse. As informações são da Reuters.
Folha de São Paulo
12/04/2007
Executivos vão ter que devolver
R$ 1 mi à Varig
JANAINA LAGE DA SUCURSAL DO RIO
O juiz da 1ª Vara Empresarial do Rio, Luiz Roberto
Ayoub, determinou que 14 executivos do alto escalão
da Varig devolvam R$ 1,086 milhão recebidos como
adiantamento de verbas rescisórias. A Varig entrou
em recuperação judicial em meados de 2005.
Suas operações foram vendidas em leilão
em julho do ano passado.
Enquanto os credores trabalhistas ainda aguardam para
receber parte dos direitos, uma denúncia recebida
pelo MPT (Ministério Público do Trabalho)
indicava que uma parte dos executivos havia recebido de
forma adiantada os direitos trabalhistas. A explicação
dada para o pagamento foi a necessidade de manter funcionários
de cargos estratégicos no período de agravamento
da crise.
A lista inclui o nome do ex-presidente da Varig Marcelo
Bottini. Ele recebeu salários de US$ 5 mil em 2006,
enquanto outros empregados tiveram limites definidos entre
R$ 1.700 e R$ 700. Segundo Ayoub, os recursos pagos aos
executivos deverão ser devolvidos à "velha
Varig", parte da empresa que está em recuperação
judicial.
A devolução foi pedida pelo MPT. "Não
se justifica que milhares de funcionários aguardem
a recuperação da empresa e/ou liberação
do pagamento das debêntures, enquanto outros se
beneficiam de alguma forma", afirma Ayoub na decisão.