O
Estado de São Paulo
12/02/2008
Turbina explode em Airbus da TAM
Vôo Miami-SP teve de
retornar, deixando em pânico 200 passageiros;
empresa admite 'problemas técnicos'
Rodrigo Pereira
Um
forte estrondo seguido de uma labareda e muita fumaça
na turbina esquerda de um Airbus A-330 da TAM deixou
em pânico mais de 200 passageiros que vinham de
Miami para Guarulhos no vôo JJ-8091, na sexta-feira.
O acidente aconteceu cerca de 20 minutos depois da decolagem.
Em nota, a TAM afirma que houve “problemas técnicos
em um dos motores” e o avião “voltou
ao aeroporto de Miami, onde fez um pouso normal”.
Logo
após o estouro, a aeronave passou a trepidar
violentamente e foi tomada de uma névoa, provocando
desespero em boa parte de seus ocupantes. “Foi
um horror, tinha famílias inteiras no avião.
Eu mesma dei o maior escândalo. Tenho dois filhos,
bateu um desespero. Muita gente chorou até tudo
acabar”, disse a dermatologista Adriana Vilarinho,
de 38 anos.
“Meu
filho de 8 anos estava na janela e viu tudo. Ele perguntou
se íamos morrer”, disse o empresário
Antônio Carlos Germano Santos. “Ele e minha
esposa não dormem há três dias.”
Após
o choque inicial, o comandante estabilizou o avião
e voou em círculos sobre o mar com apenas uma
turbina - procedimento padrão, segundo um piloto
aposentado consultado pelo Estado. Ele explicou que
isso é feito para queimar combustível,
diminuir o peso da aeronave e garantir que os trens
de pouso suportarão o impacto da aterrissagem.
“Não correram risco algum”, disse
o piloto.
Ele
acredita que o incidente tenha sido provocado por um
apagão na turbina, que continuou a receber combustível
e, com uma nova ignição, provocou o estrondo
e a labareda. “É como riscar um fósforo
em um fogão com muito gás”, comparou.
Outra hipótese é a de alguma peça
ter se soltado e sido consumida pela turbina.
NOTA
Em
nota, a TAM afirmou que o motor passou por inspeção
no dia 18 de janeiro e tinha revisão programada
para fevereiro de 2009. A posição da companhia
irritou os passageiros. “Vem aquela dúvida
de falha de manutenção. Se acontece uma
tragédia, mais uma vez seria culpa do piloto,
que fez um trabalho maravilhoso”, disse Adriana
Vilarinho.
Segundo
a Assessoria de Imprensa da Agência Nacional de
Aviação Civil (Anac), em situações
do gênero a companhia tem 24 horas para notificar
o incidente. Até o início da noite de
ontem, porém, a TAM ainda não tinha informado
nada à agência reguladora.
A
Anac também afirmou que suspendeu o documento
de aeronavegabilidade do avião que apresentou
os problemas e ele só será revalidado
após o esclarecimento do incidente e a apresentação
de laudo técnico.
O
Estado de São Paulo
12/02/2008
Em Paris, controladores parados
Controladores de vôos dos aeroportos de Paris
entraram em greve ontem e forçaram o cancelamento
de vários vôos, segundo as autoridades
da Direção-Geral de Aviação
Civil da França. Na manifestação,
convocada pela CGT, maior central sindical do país,
os controladores criticam os planos das autoridades
de reorganizar os vôos na região de Paris,
o que pode implicar transferência de local de
trabalho de vários profissionais. A paralisação
deve seguir até o dia 15, segundo a central sindical
O
Estado de São Paulo
12/02/2008
Gol reformula operação
na América do Sul
A Gol informou ontem que vai reformular suas operações
de média distância na América do
Sul, tendo em vista o perfil dos usuários de
vôos com duração acima de quatro
horas, na maioria clientes corporativos. “Esse
público tem preferência por serviços
dentro do modelo tradicional, como a classe executiva,
o que não se aplica ao conceito de baixo custo
e baixa tarifa”, disse a empresa, em comunicado.
Por essa estratégia, a companhia suspenderá
exclusivamente os vôos diretos de São Paulo
para Lima (Peru) e para Santiago (Chile).
Coluna
Claudio Humberto
12/02/2008
VarigLog virou caso de polícia
Sócio da Volo do Brasil, que controla a VarigLog,
Marcos Haftel registrou Boletim de Ocorrência
na Divisão Anti-Seqüestro de São
Paulo acusando Valeska Teixeira, filha de Roberto Teixeira,
compadre de Lula, de ameaçar usar sua suposta
"força no governo" para prejudicá-lo.
Ela e o pai advogavam para a Volo, mas se bandearam
para o fundo Matlin Patterson, que briga pelo controle
da VarigLog.
Folha
de São Paulo
12/02/2008
Correios têm plano
para comprar a VarigLog
Estatal pretende ter uma empresa
aérea para transportar cartas e encomendas
ECT gasta R$ 500 milhões por ano com transporte
aéreo; custo estimado para montar nova companhia
seria de R$ 400 milhões
JANAINA LAGE DA SUCURSAL DO RIO
Os Correios estudam a possibilidade de adquirir a VarigLog,
a ex-subsidiária de transporte de cargas da Varig
que enfrenta hoje uma disputa societária envolvendo
o fundo de investimento americano Matlin Patterson e
três sócios brasileiros.
O presidente da ECT (Empresa Brasileira de Correios
e Telégrafos), Carlos Henrique Custódio,
afirma que, desde o fim de 2006, a estatal estuda uma
forma de constituir uma empresa aérea para efetuar
os serviços de transporte de cartas e de encomendas.
A iniciativa é resultado de recomendação
da CPI dos Correios, que investigou fraudes nas licitações
de empresas que operam a rede postal noturna.
Diante da complexidade envolvida na criação
de uma nova empresa, a ECT concluiu que o melhor seria
fazer uma parceria com uma empresa aérea. Segundo
Custódio, a ECT gasta R$ 500 milhões por
ano com os serviços de transporte aéreo.
O custo estimado para montar uma nova companhia seria
da ordem de R$ 400 milhões. A estatal tem R$
3 bilhões em caixa.
O problema é a falta de experiência no
negócio, como contratação de pilotos,
pessoal qualificado, e também a dificuldade para
regularizar a documentação. "Teríamos
de fazer concurso público para piloto se optássemos
por criar uma nova empresa. Além disso, só
o Cheta [Certificado de Homologação de
Empresa de Transporte Aéreo] leva quase um ano
para sair", disse Custódio.
Desde o final de 2006, o presidente da ECT manteve conversas
com TAM, Gol e VarigLog. Inicialmente, não houve
interesse pela proposta. No final de janeiro, em meio
à disputa com o fundo americano, o presidente
da VarigLog, João Luis Bernes de Sousa, procurou
a ECT perguntando se ainda havia interesse no assunto.
Apesar disso, ainda não há definição
sobre o negócio.
O Ministério das Comunicações confirmou
a existência de negociações. A VarigLog
informou, em nota, que mantém conversas com a
ECT. "O ministro Hélio Costa já tem
trabalhado no sentido de viabilizar a autorização
da mudança no estatuto [da ECT] que permitiria
a criação de uma empresa subsidiária",
afirma Custódio.
Segundo ele, será necessário ainda alterar
a Lei Postal e obter a aprovação do Congresso.
O governo ainda não sabe qual seria o melhor
modelo para a aquisição, mas pretende
ficar com o controle e a gestão da companhia.
A ECT avalia que a compra de uma empresa aérea
é uma decisão estratégica que permitiria
à estatal crescer mais no segmento de entrega
de encomendas.
"O comércio eletrônico está
crescendo em ritmo acelerado. Do lucro do ano passado,
50% do faturamento já vem do segmento de encomendas",
disse. Os Correios lucraram R$ 829 milhões no
ano passado.
Questionado sobre a viabilidade de comprar uma empresa
envolvida em disputa acionária, Custódio
disse que, se a VarigLog for a melhor proposta, passará
por "pente-fino" para verificar as dívidas
e ativos.
Folha
de São Paulo
12/02/2008
Northwest e Delta Air Lines estudam
fusão
DA BLOOMBERG
A
Delta Air Lines poderá fechar um acordo de fusão
com a Northwest Airlines, que formaria a maior companhia
aérea mundial, disseram duas pessoas familiarizadas
com as negociações que pediram para não
serem identificadas, já que o negócio
ainda é sigiloso. Segundo elas, o anúncio
da fusão pode ser feito nas próximas semanas.
A Delta e a Northwest teriam compartilhado os detalhes
sobre a fusão com as sucursais da Associação
dos Pilotos de Companhias Aéreas de cada uma
delas. Líderes sindicais estudarão a melhor
forma de unificar os cargos mais altos das empresas.
O apoio de órgãos trabalhistas é
importante para que as companhias aéreas possam
operar sem problemas e obter as economias programadas.
As empresas não quiseram comentar o assunto.
Jornal
do Brasil
12/02/2008
Anac adverte Globo durante gravação
A
Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac) advertiu a TV Globo no último sábado,
durante gravações externas de Beleza pura,
próxima novela das 19h, sobre acrobacias aéreas
com helicópteros sem autorização.
As cenas estavam sendo realizadas no píer da
Praça Mauá e mostrarão o lançamento
de um novo modelo de aeronave, desenhado pelo personagem
de Edson Celulari. A assessoria de imprensa da agência
reguladora informou que a "a Anac recebeu pedido
de autorização apenas para pouso e decolagem
de helicóptero para a gravação
da novela, e não para acrobacias".
Dois helicópteros foram utilizados nas gravações.
Um deles pertence à Polícia Civil do Rio.
O piloto-acrobata também é policial. Durante
as manobras, a aeronave teria se aproximado perigosamente
do elenco de apoio. Figurantes, assustados, gritaram.
Uma mulher chegou a apresentar quadro de crise nervosa
e chorou.
Alertada sobre o que estava acontecendo no píer,
a Anac enviou um fiscal ao local. Lá, ele pediu
à produção da emissora que mostrasse
o documento que liberaria as acrobacias. A Globo não
tinha. Procurada, a emissora também não
forneceu explicações sobre a necessidade
de utilizar, nas cenas, equipamento da Polícia
Civil uma vez que também havia contratado os
serviços da Aero Rio Táxi Aéreo
O
funcionário da Anac, na ocasião, emitiu
a notificação contra a empresa contratada
pela TV Globo e proibiu a emissora de realizar novas
acrobacias. A agência informou que não
pôde autuar piloto e helicóptero da polícia
porque não tem competência sobre as aeronaves
da instituição.
A assessoria da Secretaria da Segurança Pública
informou que não recebeu da TV Globo nenhum pedido
de empréstimo de aeronaves ou de pessoal. Ainda
de acordo com a assessoria, a autorização
foi dada pessoalmente pelo Chefe de Polícia do
Rio, Gilberto Ribeiro, que também teria permitido
que o helicóptero fosse pintado de azul, inutilizado-o
por alguns dias para uso oficial.
Jornal
do Brasil
12/02/2008
Gol suspende vôos para Lima
e Santiago
A
empresa aérea Gol informou que irá reformular
as operações de média distância
na América do Sul e já suspendeu, ontem,
os vôos diretos de São Paulo para Lima
(Peru). Vôos para Santiago (Chile) serão
suspenso a partir de 1º de março. Segundo
a companhia, a medida está relacionada ao perfil
do usuário desse tipo de serviço que prefere
o modelo tradicional, como a classe executiva, do que
o conceito de baixo custo e baixa tarifa. Os vôos
diretos ligando o Brasil ao Chile já estão
sendo realizados pela Linhas Aéreas Inteligentes
(GLAI), a VRG. O grupo estuda a possibilidade de operar
São Paulo-Lima também pela VRG.
Valor
Econômico
12/02/2008
Competição forte
tira Gol de duas rotas sul-americanas
Roberta Campassi
Pressionada pela forte concorrência com a chilena
Lan e a brasileira TAM dentro da América do Sul,
a Gol anunciou ontem que vai cancelar os vôos
diretos que ligam São Paulo e Santiago e São
Paulo e Lima. A Varig, subsidiária da companhia,
manterá seus vôos na primeira rota e poderá
ter operações no mercado peruano.
A justificativa da Gol para os cancelamentos é
a de que o público corporativo prefere serviços
tradicionais em vôos que duram quatro horas ou
mais, caso das duas ligações descartadas.
Por ser uma companhia aérea de baixo custo e
serviços reduzidos, a Gol informou num comunicado
que optou por reformular "operações
de média distância na América do
Sul". Dentre os serviços que ela não
oferece está, por exemplo, a classe executiva,
um produto que é oferecido pela Varig e pelas
rivais Lan e TAM nas rotas sul-americanas mais longas.
No mercado, comenta-se que a Gol estaria tendo prejuízos
nas rotas canceladas, mas a empresa não confirma
e afasta outros problemas operacionais. "Os cancelamentos
não têm ligação com taxas
de ocupação, elas estão até
bastante altas", afirma Tarcisio Gargioni, vice-presidente
de marketing e serviços, sem fornecer detalhes.
No dia 30 de janeiro, a malha internacional da Varig
também foi alvo de cortes: foram suspensos os
vôos para Paris, Roma e Londres.
No ano de 2007, a Gol registrou ocupação
de 60% na sua malha internacional. Esta também
inclui vôos para Uruguai, Bolívia, Paraguai
e Argentina. Já a Varig fechou o ano com 53%
de aproveitamento em seus vôos ao exterior. No
último trimestre de 2007, a taxa necessária
para cobrir os custos operacionais (break-even) era
de 59,8%, mas o número não é um
parâmetro tão preciso pois corresponde
a uma média das operações internacionais
e domésticas das duas empresas.
A Gol vai continuar oferecendo ligações
do Brasil para o Chile e o Peru em vôos com escalas
e não mais diretos. A Varig, por sua vez, já
realiza um vôo direto entre São Paulo e
Santiago por dia. "O grupo estuda a possibilidade
de operar a linha direta de São Paulo a Lima,
no Peru, também pela Varig", disse Gargioni.
O executivo acredita que os cancelamentos da Gol não
beneficiam diretamente a Varig. "Os passageiros
vão ser divididos entre todos as empresas."
Com a decisão de ontem, a Gol reiterou sua estratégia
de segmentação de marcas e produtos. "Faz
sentido que a Varig assuma as operações
mais longas, porque ela oferece um nível mais
alto de serviços e pode cobrar mais por isso",
afirma o analista chileno Felipe Mercado, do Santander
Investment. Ele lembra que a Lan fez a mesma separação
de produtos no ano passado, porém com uma mesma
marca. A companhia chilena adotou o modelo de baixo
custo nos mercados domésticos do Chile e do Peru
e este ano deve implementá-lo em todos os seus
vôos da América do Sul com menos de quatro
horas.
A Lan oferece cinco vôos diários entre
São Paulo e Santiago e mais quatro a partir do
Rio de Janeiro. A empresa também tem um vôo
por dia para Lima, operado em code-share com a TAM.
Esta tem um vôo próprio diário para
Santiago.
Num dia em que o Ibovespa fechou com alta de 2,65%,
as ações da Gol subiram 5,86% e as da
TAM, 4,36%. Para Caio Dias, do Santander no Brasil,
os investidores estrangeiros estão voltando a
comprar papéis brasileiros e têm buscado
as "pechinchas" do mercado.
Valor
Econômico
12/02/2008
Do piloto para torre. E você
na escuta
Scott McCartney, The Wall Street Journal
Atento às conversas do piloto com o controle
de tráfico aéreo enquanto voava nos Estados
Unidos pela United Airlines, Hugh Coppen ouviu o comandante
do vôo receber um alerta de aproximação
de turbulência. Viajante de longa data, Coppen
agiu depressa antes que o comandante avisasse os passageiros.
"Sabia que tinha de correr para o banheiro, porque
talvez não fosse permitido ir mais durante a
próxima hora", disse ele.
A informação privilegiada obtida por Coppen
veio do "Canal 9", o canal de áudio
que transmite a comunicação entre a cabine
de comando e os controladores de vôo, disponível
em aviões da United. O canal é muito conhecido
dos fãs de aviação e de quem viaja
com bastante freqüência.
A United diz que o Canal 9 tende a ser o canal mais
ouvido de seu sistema de entretenimento durante decolagens
e pousos. Muitos viajantes dizem que acham as agitadas
e às vezes bem-humoradas conversas com os controladores
de vôo mais interessantes do que o material normal
que é oferecido nos sistemas de entretenimento
em vôo, geralmente filmes que já passaram
no cinema e seleções musicais. E alguns
viajantes nervosos dizem que acham tranqüilizador
ouvir a voz confiante do comandante.
Mas permitir que os passageiros ouçam a cabine
é polêmico. Pilotos citam preocupações
em relação a ter muitos passageiros monitorando
seu desempenho do fundo do avião. Às vezes
eles perdem chamadas de rádio dos controladores,
por exemplo, e os passageiros podem ficar preocupados
sem motivo. (Os controladores ficam chamando até
receber resposta do avião). Um vídeo com
áudio da descida de um 747 da United em Hong
Kong colocado no YouTube também levantou preocupações
entre pilotos, embora a aterrissagem tenha sido rotineira
e tranqüila. E muitos comparam o Canal 9 a câmeras
em tribunais ou a gravações de vídeo
em salas de cirurgia - muitos profissionais não
gostam de ter gente espiando por cima do seu ombro.
Qual o grau de transparência que deve haver numa
cabine de comando é uma discussão antiga.
O Conselho Nacional de Segurança dos Transportes,
dos Estados Unidos, tem reivindicado a instalação
de câmeras de vídeo nas cabines para que
também haja imagem para completar o áudio
e os dados dos instrumentos gravados nas chamadas caixas-pretas,
que são essenciais para a investigação
de acidentes. Mas os sindicatos de pilotos se opõem
à gravação de tudo o que acontece
na cabine. E outras companhias aéreas já
pensam em acrescentar as comunicações
da cabine aos canais de áudio oferecidos aos
passageiros, mas decidiram não fazer isso apesar
da popularidade do serviço da United.
A American Airlines, da AMR Corp., oferecia a opção
de ouvir as comunicações de controle de
tráfego aéreo nos seus jatos DC-10 "wide
body", mas acabou com ela nos anos 80 porque o
canal passou a ser usado para outro serviço na
mudança do sistema de entretenimento, segundo
um porta-voz. A JetBlue Airways, que oferece televisão
por satélite em seus aviões, informa que
já considerou oferecer as comunicações
da cabine de comando, mas decidiu se concentrar em TV
e rádio por satélite.
Viajantes freqüentes dizem que até o Canal
9 da United tem ficado mais tempo desligado. Alguns
comandantes dizem que estão emudecendo esse recurso
para chamar a atenção para a atual disputa
salarial com a empresa. Outros alegam terem ficado temerosos
com possíveis exibições de seu
trabalho no YouTube e preocupados com a possibilidade
de serem processados se os passageiros ouvirem erros.
A United, da UAL Corp., informou que desconhece qualquer
campanha organizada de pilotos para emudecer o Canal
9, e que nem a empresa, nem nenhum de seus pilotos jamais
foram processados sobre qualquer coisa relacionada a
comunicação de controle de tráfico.
O canal é oferecido por decisão soberana
de cada comandante, observa uma porta-voz da empresa.
Coluna
Claudio Humberto
11/02/2008
Em pane
É desesperadora a situação dos
milhares de aposentados mais idosos do Aerus, fundo
liquidado pela Varig em 2006. Alguns recebem R$ 110
mensais. A Secretaria de Previdência Complementar
queria "salvá-los".
Mistério
no ar
É mais um, envolvendo o acidente do Boeing da
Gol com o jatinho Legacy, na Amazônia: os dois
pilotos americanos juram que o transponder estava ligado,
mas e o da Gol? Mês passado, avião da TAM
arremeteu em Congonhas (SP) após o transponder
alertar para colisão.
TAM: turbina pega fogo
em pleno vôo
Os passageiros do vôo 8091 da TAM, de Miami para
São Paulo, entraram em pânico na noite
de sexta-feira, quando uma das turbinas do Airbus A330
explodiu e ficou em chamas em pleno vôo. Houve
pânico e gritaria, vários passageiros passaram
mal. Apesar do susto e da aparente gravidade do problema,
o fogo foi logo debelado pelos mecanismos automáticos
do avião, que retornou a Miami com apenas uma
turbina funcionando. O problema ocorreu após
uma hora de vôo, que decolou às 19h20.
A TAM parece tentar manter o incidente sob sigilo: até
agora não ofereceu qualquer explicação,
nem mesmo aos passageiros - que voltaram a lembrar as
reiteradas suspeitas sobre a deficiente manutenção
dessa companhia aérea.