O Globo
11/08/06
Nova malha de vôos da Varig terá 13 destinos
Erica Ribeiro
RIO e BRASÍLIA. A nova malha aérea da Varig, que entrará em operação a partir do próximo dia 25, terá dez destinos nacionais, três internacionais e uma frota de 18 aviões, abrindo espaço para 2.100 empregos. Essa é a primeira de três etapas do plano de negócios da empresa, adquirida pela VarigLog.
Segundo Marco Antonio Audi, presidente do conselho de administração da VarigLog, em duas semanas a empresa deverá anunciar a aquisição de mais 50 aeronaves, a partir de negociações com empresas de leasing , que envolvem compra e aluguel de aviões. Deverão ser criados mais seis mil empregos.
A nova malha aérea prevê 75 vôos diários na ponte Rio-São Paulo, três destinos internacionais (Frankfurt, Caracas e Buenos Aires) e sete vôos domésticos diretos para Brasília, Curitiba, Fortaleza, Salvador, Porto Alegre, Recife, Fernando de Noronha. A empresa voará também para Manaus em escala de vôos internacionais. O plano foi entregue ao juiz da 8Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio, Luiz Roberto Ayoub, que encaminhou a documentação à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Previsão é de que a Anac aprove a nova malha
Segundo fontes que acompanham as negociações, a Anac tende a aprovar a nova malha hoje e deverá redistribuir todas as demais rotas. Audi, no entanto, diz que a partir da nova autorização terá 30 dias para pôr em prática uma malha completa de vôos nacionais e 180 dias para os destinos internacionais.
— O que não for cumprido será devolvido. Mas vamos negociar novos contratos bilaterais — afirmou.
Segundo a fonte, é grande a pressão das companhias concorrentes e do Ministério Público do Rio, que notificou a agência pedindo que soluções rápidas sejam dadas, tendo como eixo central o consumidor.
A redistribuição das rotas é considerada urgente pela Anac. Isso porque em várias cidades atendidas pela Varig a cobertura é feita apenas pela companhia brasileira e outra estrangeira (um vôo de ida e outro de volta), como é o caso de Milão. Com isso, há monopólio em várias rotas, o que pode prejudicar o consumidor.
Audi disse que o investimento da nova empresa na aquisição dos 50 aviões equivale a US$ 300 milhões. Ele afirmou que não há motivos para a Infraero redistribuir os balcões da Varig nos aeroportos, já que a empresa tem um plano de negócios para voltar a crescer. Ele admitiu que ainda há problemas com passageiros, mas crê que a situação está sob controle.
O executivo da VarigLog disse que ofereceu a presidência da nova Varig à ex-presidente da CSN Maria Silvia Bastos Marques, que não aceitou o cargo.
— Ela tem dúvidas (jurídicas e comerciais) que ainda não consegui “matar”. Quando resolver isso, a Varig estará de portas abertas. Procuramos bons profissionais no estilo de Maria Silvia, acostumados a “pegar o boi no laço”, com perfil agressivo — disse.
Audi disse que parcerias também fazem parte da estratégia. Uma delas é com a Air Canada que, segundo ele, está ajudando a Varig a melhorar o programa de milhagem Smiles. Ele descartou a venda do programa da Varig para a Aeroplan, empresa do mesmo segmento pertencente à Air Canada.
Sobre a ação civil pública que o Ministério Público do Trabalho deu entrada no início da semana para que a VarigLog responda pelo pagamento de indenizações, Audi limitou-se a dizer que confia na lei de falências, que não prevê a sucessão de dívidas trabalhistas para o novo controlador.
Colaborou Geralda Doca
O Globo
11/08/06
Nem barrinha nem caviar
A queda vertiginosa de participação de mercado da Varig em julho (3,5% no mercado doméstico e 29,9% no internacional) não afetou os planos de crescimento da nova empresa. O presidente do conselho de administração da VarigLog, Marco Antonio Audi, aposta na retomada da companhia a partir de nichos intermediários no mercado. Para ele, a nova Varig não será a empresa da barrinha de cereal nem a companhia aérea do caviar.
— A nova Varig vai voltar a ocupar seu espaço. Na aviação moderna não cabe mais uma empresa ter 80% do mercado internacional. Nem uma só empresa dominar o mercado doméstico. Hoje, existe um duopólio na aviação (referindo-se às empresas TAM e Gol) e vamos quebrar isso. A Varig vai disputar um nicho intermediário que não será o da barrinha de cereal nem o do caviar.
Audi disse que a nova empresa vai investir em atendimento e serviços para reconquistar a confiança do consumidor. Na próxima semana, quatro agências de publicidade, cujos nomes não foram divulgados, vão apresentar idéias para a campanha publicitária com foco em credibilidade.
— Será uma verba pesada. Vamos manter a mesma marca, logotipo, cores, tudo que já está na cabeça do consumidor.
O Estado de São Paulo
11/08/06
'Varig fica entre barrinha e caviar'
Marco Antonio Audi. executivo da VarigLog, diz que empresa terá preços e serviços entre a Gol e a TAM
Alberto Komatsu
A Varig planeja começar a operar sua nova malha de vôos no próximo dia 25 de agosto, com uma frota de 18 aviões e 2.160 funcionários. Segundo o presidente do conselho de administração da VarigLog, Marco Antonio Audi, nas próximas duas semanas a empresa vai comprar 50 aviões, num investimento estimado em US$ 300 milhões.
O plano inicial de vôo da companhia foi reapresentado à Justiça na quarta-feira e tem poucas mudanças em relação ao projeto entregue na semana passada, quando a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) pediu mais detalhamentos sobre a operação no curto prazo. Agora, foram incluídas as rotas para Caracas e Curitiba, além da conexão para Fernando de Noronha.
NEGOCIAÇÃO
O executivo apresentou planos ambiciosos para a Varig, empresa que hoje está com menos de 4% do mercado, tem dificuldades para negociar com credores e enfrenta ações na Justiça por parte dos empregados.
Audi disse estar “negociando com todas as fabricantes”, incluindo a brasileira Embraer e o consórcio europeu Airbus, a compra dos novos aviões. A Embraer não quis comentar as declarações de Audi. Segundo Audi, a nova Varig terá três tipos de aviões, para rotas no mercado nacional, da América Latina e vôos transcontinentais.
CAVIAR
O plano da Varig, de acordo com Audi, é ser uma empresa com preço reduzido de passagens, mas com foco na qualidade dos serviços. Ele indicou que a Varig será uma empresa intermediária entre a Gol, no que se refere a preços, e a TAM, no que se refere aos serviços. “A Varig não vai operar com margem muito grande. É preço mais serviço. Às vezes você não quer comer barrinha, mas também não quer pagar caviar.”
Audi também disse que não vê necessidade de a Varig devolver balcões de atendimento aos passageiros nos aeroportos brasileiros, conforme a Infraero pretende fazer para redistribuí-los às demais companhias aéreas. Apesar de deter atualmente uma participação de apenas 3,54% do mercado doméstico brasileiro, a Varig ocupa o mesmo espaço de quando tinha 45% do mercado.
O executivo afirmou que há um duopólio no mercado brasileiro, referindo-se, ainda que sem citar nominalmente, à Gol e à TAM. Segundo ele, a “Varig será a empresa que vai quebrar” essa hegemonia das duas atuais líderes do setor.
MARIA SILVA
O executivo também informou que a ex-presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) Maria Silvia Bastos Marques ainda não conseguiu “matar suas dúvidas” jurídicas e sobre o futuro da operação da Varig para poder aceitar o cargo de presidência da nova companhia. Ele disse que a empresa sempre estará aberta para conversar com Maria Silvia quando ela solucionar essas dúvidas.
A empresa aérea prepara uma grande campanha de marketing, com “investimento pesado”, conta Audi, para revelar como será a nova Varig, que continuará com a mesma marca, o mesmo logotipo e as mesmas cores. Propostas para a campanha estão sendo apresentadas por quatro agências de publicidade, cujos nomes não foram revelados.
SATA
Os funcionários da empresa de serviços aeroportuários Sata encerraram ontem a greve no Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim (Galeão), que havia sido iniciada anteontem. Eles decidiram voltar ao trabalho após a empresa ter pago 50% dos vales-refeição e transporte, além de 50% do salário de quem recebe até R$ 1.000 e 25% para quem ganha acima desse valor.
A presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Selma Balbino, afirma que na segunda-feira a Sata terá de enviar um documento para indicar quando serão pagos os demais benefícios e o resto dos salários.
Segundo ela, caso a empresa não atenda aos interesses dos trabalhadores, eles podem decidir pela greve por tempo indeterminado em assembléia a ser realizada na terça-feira.
O Estado de São Paulo
11/08/06
PLANO DE VÔO
Destinos nacionais: A Varig informou que manterá vôos para Brasília, Congonhas (São Paulo), Curitiba, Fernando de Noronha, Fortaleza, Galeão (Rio de Janeiro), Guarulhos, Manaus, Porto Alegre, Recife e Salvador
Destinos internacionais: Buenos Aires (Argentina), Frankfurt (Alemanha) e Caracas (Venezuela)
Ponte aérea: Continuará operando normalmente, segundo a empresa
Funcionários: A Varig está operando com cerca de 2,1 mil funcionários - são 400 a mais do que havia sido anunciado antes
Frota: A empresa conta atualmente com 18 aeronaves. Segundo o presidente do conselho de administração da VarigLog, Marco Antonio Audi, nas próximas duas semanas a empresa deverá anunciar a compra de 50 aviões de duas fabricantes diferentes. O investimento da Varig na compra das aeronaves será de US$ 300 milhões.
Folha de São Paulo
11/08/06
Nova malha terá 18 aviões, afirma Varig
Empresa anuncia em duas semanas contrato de arrendamento e compra de 50 aeronaves, negócio estimado em US$ 2 bi
Novos donos dizem que empresa pretende quebrar "duopólio" do mercado de aviação e que perfil ficará entre "a barrinha e o caviar"
JANAINA LAGE DA SUCURSAL DO RIO
A Varig pretende iniciar as operações de seu novo conjunto de rotas a partir do dia 25 deste mês com 18 aeronaves, segundo o presidente do conselho de administração da VarigLog, Marco Antonio Audi. A companhia opera atualmente com dez aviões. Dentro de duas semanas, a Varig pretende anunciar um contrato de arrendamento e compra de 50 aeronaves no total. O negócio é da ordem de US$ 2 bilhões e o desembolso inicial será de no mínimo 15% desse total, o equivalente a US$ 300 milhões.
A nova malha inclui vôos para Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Fortaleza, Recife, Fernando de Noronha, Manaus, Curitiba, Brasília, Porto Alegre, além de vôos da ponte aérea Rio-São Paulo. Para o exterior, a Varig vai voar para Frankfurt, Buenos Aires e Caracas. A empresa pretende retomar vôos também para Londres e Madri.
A expectativa é que, até 25 de agosto, a nova Varig já tenha obtido o Cheta (Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo) pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A partir daí, o prazo para que a empresa não perca suas concessões é de 30 dias para vôos domésticos e 180 dias para vôos para o exterior. "O que não conseguirmos fazer nesse prazo, devolveremos à agência", disse Audi.
Barrinha e caviar
De posse dos novos aviões, a Varig pretende "brigar" para conquistar mercado. Segundo Audi, há claramente um "duopólio" no mercado de aviação. "A Varig vai ser a empresa para quebrar esse duopólio", afirmou em alusão às companhias TAM e Gol, que responderam por mais de 80% do transporte de passageiros em julho, mês em que a Varig intensificou o cancelamento de vôos.
Segundo Audi, a nova empresa vai oferecer preços mais baixos com serviços de qualidade, algo entre a barrinha de cereais e o caviar. "Às vezes no barato você não quer comer barrinha, mas também não quer pagar caviar", disse. Ele reconheceu, no entanto, que não há mais espaço para que a Varig domine os vôos para o exterior. "Não cabe mais no mundo moderno ter uma empresa com 90% do mercado internacional", disse.
A nova empresa deve operar com três modelos de avião. A malha apresentada à Justiça e encaminhada pelo juiz Luiz Roberto Ayoub, da 8ª Vara Empresarial à Anac, lista apenas Boeings 737-300 e MD-11.
A nova Varig ainda não conseguiu fechar um quadro executivo. Audi confirmou o convite feito pela empresa a Maria Silvia Bastos Marques para exercer a presidência da empresa. "Ela precisa estudar e ainda não conseguiu matar as dúvidas jurídicas e comerciais. No dia em que conseguir, vamos estar abertos para conversar", disse. Ele destacou que procura profissionais de perfil semelhante ao dela, avaliado como agressivo, de quem "está acostumada a pegar boi no pasto", disse.
A nova Varig mantém conversações com a Air Canada para o fechamento de uma parceria do Smiles com o Aeroplan, o programa de milhagem da empresa canadense. "Com o Aeroplan você compra de tudo. A idéia é pegar a experiência deles e aplicar no Smiles", disse.
A empresa pretende lançar uma grande campanha publicitária para reconquistar a confiança dos clientes. Nesta semana, ela ouve as propostas de quatro agências. Audi não quis detalhar o valor, mas disse que será um "investimento pesado". Audi também reiterou que a nova Varig não pretende assumir as dívidas dos trabalhadores.
Fornecedores
Apontada pela Varig como possível fornecedora de aviões para sua frota, a Embraer disse que não irá se pronunciar sobre o assunto, apesar de confirmar que não deixaria de vender seus aviões, caso a operação fosse financiada por terceiros.
Além da fabricante brasileira, a européia Airbus também foi indicada pela Varig como provável opção para a recuperação da frota da aérea.
Segundo a Embraer, a empresa não faz operações de financiamento próprio e, portanto, uma vez que uma companhia como a Varig se apresente com financiamento garantido e cumpra as exigências normais, a venda é realizada.
Folha de São Paulo
11/08/06
Funcionários da Sata põem fim à paralisação
DA SUCURSAL DO RIO
Os funcionários da Sata, que presta serviços em terra para a Varig, decidiram ontem retomar as operações após paralisação de 24 horas.
Caso a empresa não cumpra as exigências, os trabalhadores ameaçam iniciar uma greve por tempo indeterminado a partir da próxima terça-feira.
Segundo Selma Balbino, presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, a empresa se comprometeu a depositar 50% do vale-refeição e 50% do vale-transporte dos empregados. Além disso, se dispôs a pagar metade dos salários dos funcionários que ganham até R$ 1.000 e 25% para os que ganham acima desse patamar.
De acordo com Balbino, a empresa se prontificou a divulgar na segunda-feira a forma como pagará o restante dos benefícios e dos salários atrasados.
A Sata é uma empresa controlada pela Fundação Ruben Berta. Ela presta serviços como carregamento de bagagem e limpeza de aeronaves a diversas empresas. Segundo a sindicalista, a empresa desviou funcionários administrativos para evitar que as companhias sofressem com a paralisação.
Valor Econômico
11/08/2006
Varig pretende iniciar nova malha com 18 aviões
Ana Paula Grabois* e Janaina Vilella
A Varig deverá iniciar no dia 25 a primeira etapa de sua nova malha de vôos. A expectativa do presidente do conselho de administração da VarigLog, Marco Antonio Audi, é começar esta fase inicial com 18 aeronaves e 2.100 funcionários, 400 a mais do que o previsto inicialmente pela nova dona da aérea. Mas para colocar o plano em prática, a empresa ainda depende da concessão de transporte aéreo regular fornecida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A expectativa de Audi, é de que a autorização saia até o dia 25.
O executivo se reuniu ontem com o juiz da 8ª Vara Empresarial do Rio, Luiz Roberto Ayoub, para detalhar a nova malha de vôos da companhia, que será implementada em três etapas. A frota um pouco maior, segundo Audi, possibilitou a contratação de um número superior de empregados. Hoje, a Varig opera com dez aviões. Ontem mesmo, Ayoub encaminhou a malha à Anac.
Na primeira fase do plano, a empresa voaria com 18 aeronaves para dez destinos no país - São Paulo, Rio, Porto Alegre, Manaus, Salvador, Recife, Fernando de Noronha, Brasília, Fortaleza e Curitiba - e outros três no exterior - Frankfurt, Buenos Aires e Caracas. Também seriam mantidas as 36 freqüências na ponte aérea Rio-São Paulo. O executivo não detalhou as outras duas etapas da malha.
Nas próximas duas semanas, a nova Varig pretende adquirir, por meio de leasing ou compra direta, 50 novas aeronaves, possivelmente de duas fabricantes diferentes, em contratos que devem alcançar cerca de US$ 2 bilhões. Cerca de 15% deste valor, de acordo com Audi, seria investimento da própria companhia. O executivo disse que está negociando "com todas as fabricantes", incluindo a brasileira Embraer e a européia Airbus.
A Embraer informou ontem que não irá se pronunciar sobre o assunto, apesar de confirmar que não deixaria de vender seus aviões, caso a operação fosse financiada por terceiros. De acordo com a assessoria de imprensa da empresa, a Embraer não faz operações de financiamento próprio e, portanto, uma vez que uma empresa como a Varig se apresente com financiamento garantido e cumpra as exigências normais, a venda é realizada.
A nova Varig, na avaliação de Audi, será mais enxuta, mas não chegará a ser uma companhia de baixo custo. "Será uma empresa intermediária, entre a Gol e a TAM. Ficará entre a barrinha de cereal e o caviar", disse Audi. O executivo afirmou que neste momento tanto a Gol quanto a TAM já operam com uma margem de lucro "muito grande" e que a Varig vai tentar "quebrar esse duopólio", "oferecendo preço e serviço".
Audi também disse que não pretende revender a Varig no futuro, como se comenta no mercado. Ele acrescentou, no entanto, que não descarta a possibilidade de entrada de novos sócios no negócio. Sem dar detalhes, Audi afirmou que deve fechar uma parceria com a Air Canada, envolvendo os programas de milhagem das duas empresas.
A expectativa em torno da possibilidade de a Varig ser revendida deve-se ao fato de o fundo de investimento americano Matlin Patterson ser um dos acionistas da VarigLog e já ter feito operações semelhantes com outras companhias aéreas no mundo.
O executivo confirmou o convite a Maria Silvia Bastos, ex-presidente da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), para presidir a Varig. Embora a executiva tenha declinado do convite, Audi espera que ela reveja sua decisão. O executivo disse procurar alguém com o perfil "agressivo" de Maria Silvia. Sua expectativa é de ter uma nova diretoria formada entre os dias 20 e 25 de agosto.
Em relação a possível redistribuição dos balcões de check-in da Varig para outras companhias em caráter temporário, Audi disse que "não existe essa necessidade". Ele acrescentou que não está ocorrendo nenhum transtorno aos usuários. Segundo a Infraero, os balcões de outras companhias estão sobrecarregados, enquanto os da Varig estão ociosos.
(*Do Valor Online)
Folha Online
10/08/2006
-
17h18
Nova Varig ficará "entre a barrinha e o caviar", diz VarigLog
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio de Janeiro
A nova Varig será uma empresa que ficará "entre a barrinha e o caviar", segundo Marco Antônio Audi, presidente do conselho de administração da VarigLog, controladora da empresa aérea.
Audi explicou que a nova Varig não terá a política de "baixo custo, baixa tarifa", que marcou a Gol durante os primeiros anos após seu lançamento. A barrinha de cereal era servida nos aviões da empresa enquanto concorrentes como Varig e TAM ainda ofereciam cardápios elaborados por chefs e talheres de metal.
O executivo afirmou que neste momento tanto a Gol quanto a TAM (suas principais concorrentes) já operam com uma margem de lucro "muito grande" e que a Varig vai tentar "quebrar esse duopólio", "oferecendo preço e serviço".
Ele admitiu que a nova Varig vai ser uma empresa mais enxuta. Não vai ter mais 80% do mercado de vôos para o exterior, como aconteceu com a velha Varig durante muitos anos.
O executivo estima que a nova Varig vai possuir 18 aviões e 2.100 funcionários até o dia 25 de agosto, quando espera receber a autorização de vôo da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Ele afirmou que já começou o processo de seleção dos funcionários e que em duas semanas planeja informar um plano de compra e leasing (arrendamento) de 50 aviões, em contratos que devem alcançar US$ 2 bilhões.
Segundo Audi, não há motivos para a Infraero (empresa que administra os aeroportos brasileiros) redistribuir parte dos balcões da empresa, nem mesmo de forma temporária.
Ontem, a Infraero decidiu redistribuir os balcões de check-in em 12 dos 67 aeroportos administrados pela estatal como forma de evitar filas, o que incluiu a transferência de áreas ocupadas pela Varig para suas concorrentes --já que a Varig tem os maiores espaços, mas perdeu boa parte de sua participação de mercado.
Audi disse que convidou Maria Sílvia Bastos, ex-presidente da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), para presidir a Varig . No entanto, a executiva ainda analisa a proposta.
Segundo o executivo, a VarigLog procura alguém com o perfil "agressivo" da Maria Sílvia, "acostumada a buscar o boi no laço", para conduzir a nova Varig.
Reuters
10/08 - 15:58h
Britânica TAA assume 50% da companhia aérea
boliviana LAB
LA PAZ (Reuters) - A companhia britânica Transatlantic
Aviation Limited (TAA) assumiu na quinta-feira 50 por cento das ações
da endividada e parcialmente paralisada companhia aérea boliviana
LAB, informaram executivos da empresa andina.
A TAA recebeu as ações que o ex-presidente
da Lloyd Aéreo Boliviano (LAB), Ernesto Asbún, havia transferido
sem custo, no mês passado, para os funcionários da empresa,
com a condição de que suspendessem processos por falta de
pagamento de salários e outras obrigações sociais
da companhia aérea, que possui dívida de cerca de 180 milhões
de dólares.
"Eles (TAA) acabam de receber suas ações,
endossadas diretamente a eles e esperamos que nos próximos dias
cheguem dois aviões", disse o gerente da LAB, Franklin Taendler,
a uma rádio local.
O ex-presidente da LAB está desaparecido desde
o início de julho, enquanto a companhia aérea deixa de operar
a maioria de suas rotas domésticas e internacionais --por decisão
própria ou por determinação de órgãos
reguladores-- por ter apenas três aviões disponíveis,
um quarto da sua frota no início do ano.
Taendler informou que a TAA comprometeu-se a entregar
à LAB imediatamente dois aviões Boeing 767-200, com os quais
a empresa espera retomar seus vôos para a Espanha e retomar o serviço
para os Estados Unidos, um de seus destinos mais lucrativos.
O gerente não disse, porém, como serão
encaminhadas as dívidas da empresa, a maior parte em salários,
assistência médica e recursos ao fundo de pensão.
A LAB tem permissão para voar para todos os países
sul-americanos, além de Cuba, México, Panamá, Estados
Unidos e Espanha. Taendler disse que a companhia será "uma
das melhores empresas da América Latina" e acrescentou que
"todos os acionistas estão de acordo" com a chegada da
TAA.
A crise da LAB, iniciada há seis meses por greves
que exigiram pagamento de salários atrasados, se agravou no final
de julho, quando a autoridade reguladora do setor aéreo mandou
a empresa suspender vôos para os EUA por "incapacidade operacional"
e um fiscal confirmou o desaparecimento de Asbún.
Os fiscal Fernando Ganam, de La Paz, disse que iniciou
trâmites para pedir a extradição de Asbún da
Espanha e Taendler anunciou no começo da semana que a proibição
de vôos aos EUA perdeu efeito.
A crise na LAB, afetada por suposta corrupção,
é outro sinal da fragilidade de algumas companhias aéreas
da América Latina, que vêm sofrendo por custos altos dos
combustíveis e por forte concorrência.
Valor Online
10/08 - 15:43h
Funcionários da Sata encerram greve após
pagamento parcial de salários e benefícios
RIO - Os cerca de dois mil funcionários
da Sata encerraram a paralisação de 24 horas nesta quinta-feira.
A direção da Sata, que pertence
à Fundação Rubem Berta, pagou metade dos salários
de até R$ 1.000 e 25% do salários superiores a R$ 1.000.
A Sata também pagou metade do vale-transporte
e do vale-refeição que estava em atraso.
E entregou uma de duas cestas básicas
cuja distribuição estava atrasada.
Na segunda-feira, a Sata vai divulgar
um documento informando quando e como irá pagar o restante dos
salários e benefícios.
De acordo com a presidente do Sindicato
Nacional do Aeroviários, Selma Balbino, na terça-feira os
funcionários se reúnem em assembléia para avaliar
a proposta da empresa.
Se as reivindicações não
forem atendidas, diz a sindicalista, os empregados podem decidir em fazer
uma greve por tempo indeterminado em todo o país.
Ontem, a paralisação ocorreu
apenas nos aeroportos Tom Jobim e Santos Dumont, no Rio de Janeiro.
A Sata presta serviços de carga
e descarga de bagagens e de limpeza de aeronaves para a Varig e outras
companhias aéreas internacionais, como LanChile, Air France e Ibéria.
A empresa é a principal prestadora
de serviços da Varig e tem sofrido com a crise da aérea,
agravada desde o início deste ano.
A companhia faz parte dos negócios
da Fundação Rubem Berta, ex-controladora da parcela da Varig
que está sob recuperação judicial e herdou uma dívida
de R$ 7 bilhões.
(Ana Paula Grabois | Valor Online)
O Globo Online
10/08/2006 - 15h35m
Trabalhadores da Sata encerram a
greve
Erica Ribeiro - O Globo
RIO - A presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Selma Balbino,
disse nesta quinta-feira que a greve dos trabalhadores da Sata, empresa
de serviços auxiliares (movimentação de bagagem e limpeza de aviões, entre
outros) ligados à fundação Rubem Berta) decidiram suspender a greve iniciada
ao meio-dia desta quarta-feira, em função do atraso nos salários.
De acordo com Selma, a empresa se comprometeu a depositar
nesta quinta-feira 50% dos vencimentos de quem ganha até R$ 1 mil e 25%
de quem recebe acima desta quantia. A empresa também ficou de garantir
aos trabalhadores 50% do vale-transporte e do vale-refeição, além de uma
cesta básica.
Ainda segundo a sindicalista, no próximo dia 14, a Sata
vai apresentar um documento aos trabalhadores informando quando e de que
forma irá pagar o restante dos salários e benefícios atrasados.
No dia 15, uma nova assembléia dos empregados da Sata
será realizada para avaliar se a proposta da empresa se encaixa aos interesses
dos trabalhadores. Se isso não acontecer, afirmou Selma, será deflagrada
uma greve geral por tempo indeterminado em todo o país.
A Sata teria em torno de 4 mil empregados, sendo metade
no Rio de Janeiro.
Folha Online
10/08/2006 - 15h34
Funcionários da maior prestadora de serviços
para Varig interrompem greve
CLARICE SPITZ - Rio de Janeiro
Os funcionários da Sata, maior empresa prestadora
de serviços para a Varig, decidiram retornar ao trabalho nesta
quinta-feira, após paralisação nos aeroportos do
Rio de Janeiro por 24h, mas não descartam retomar a greve por tempo
indeterminado na próxima semana.
A empresa se comprometeu a pagar hoje 50% do vale-transporte,
50% do vale-refeição, e uma cesta básica, além
da metade dos salários de quem ganha até R$ 1.000 e 25%
dos salários acima deste valor, segundo Selma Balbino, presidente
do Sindicato Nacional dos Aeroviários.
De acordo com a sindicalista, a empresa deve divulgar
na próxima segunda-feira (14) a data de quando pretende pagar o
restante dos benefícios e salários.
Os trabalhadores marcaram assembléia para analisar
a proposta na próxima terça-feira (15), quando decidem se
entram ou não em greve.
A Sata não pertence nem à nova nem à
velha Varig. É uma empresa da antiga controladora da empresa aérea,
a Fundação Ruben Berta. A empresa cuida do carregamento
e descarregamento de aeronaves e faz limpeza de aviões de várias
companhias, entre outros serviços.
Além da Varig, a Sata presta serviços para
a VarigLog, além de companhias aéreas como a Air France,
Aerolíneas Argentinas, entre outras.
Estadão
10 de agosto de 2006 - 15:06
Varig já entregou nova malha de vôos
à Justiça
Luiz Roberto Ayoub, responsável pela
recuperação judicial da Varig, disse ter encaminhado o material
- que ainda não viu - à Anac
Adriana Chiarini
RIO - O juiz Luiz Roberto Ayoub, responsável pela recuperação
judicial da Varig, disse nesta quinta-feira que recebeu da companhia aérea,
na última quarta-feira, as informações sobre a malha
de vôos que a empresa pretende ter. Segundo Ayoub, ele repassou
o material para a Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac). O juiz afirmou que ainda não viu o plano da malha.
Ayoub
deu as declarações em rápida conversa com jornalistas
ao deixar a Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ)
onde foi prestigiar a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ellen
Gracie, que deu palestra.
A
notícia foi dada na mesma semana que dados da Anac mostraram que
a TAM ultrapassou pela primeira vez na história da aviação
brasileira - e de longe - a Varig como principal empresa de transporte
de passageiros no mercado internacional. Em julho, a participação
da TAM no número de passageiros transportados por quilômetro
em linhas internacionais subiu para 52,64%, bem mais que o dobro dos 20,73%
de participação em igual mês de 2005. A Varig, por
outro lado, despencou a sua fatia para 29,96% - quase um terço
dos 74,84% de participação que detinha em julho de 2005.
Apesar
de ter perdido participação, a Varig se manteve na liderança
no que diz respeito aos dados acumulados de janeiro a julho do ano passado.
Nos sete primeiros meses deste ano, a queda foi de 78,5% para 63,62%,
na comparação entre o mesmo período do ano passado.
A TAM, por sua vez, elevou a participação para 28,52% (ante
16,92% em igual período de 2005) no período, permanecendo
no segundo lugar.
UOL
- Últimas Notícias
10/08/2006 - 09:09h
Polícia britânica evita atentados contra
aviões em Londres
Ana María Echeverría EFE
Vôos cancelados superlotam maior aeroporto de Londres
LONDRES,
10 ago (AFP) - A polícia britânica desbaratou um plano terrorista
para derrubar aviões durante os vôos entre a Inglaterra e
os Estados Unidos, que, segundo as autoridades, teria causado um assassinato
em massa de dimensão inimaginável. O alerta máximo
foi decretado em todo o país.
"Acreditamos
que o objetivo dos terroristas era introduzir explosivos nos aviões
em bagagens de mão e detoná-los durante o vôo",
disse o comissário adjunto da Scotland Yard, Paul Stephenson.
"Os
terroristas pretendiam cometer um assassinato em massa em uma escala inimaginável",
acrescentou.
Fontes
policiais acreditam que os terroristas planejavam explodir até
dez aviões, em um ataque simultâneo.
O
complô levou as autoridades britânicas a decretar alerta terrorista
máximo em todo o território, aumentando o nível de
"grave" para "crítico", o mais elevado.
O
primeiro-ministro Tony Blair, de férias no Caribe, informou os
fatos ao presidente americano George W. Bush, segundo Downing Street.
De
acordo com o gabinete do premier, Blair esteve em contato permanente com
Londres.
O
plano terrorista para explodir aviões durante os vôos entre
a Grã-Bretanha e os Estados Unidos tem "dimensões globais",
afirmou o chefe da unidade anterrorista da polícia britânica,
Peter Clarke.
"A
inteligência sugere que os terroristas estavam planejando explodir
aviões transatlânticos utilizando explosivos fabricados na
Grã-Bretanha", acrescentou Clarke.
"Não
podemos enfatizar muito a gravidade que este plano representava. Falando
de maneira simples, esta foi uma tentativa de cometer assassinatos em
massa em uma escala inimaginável", disse Stephenson.
O
comissário adjunto destacou que a polícia prendeu 21 pessoas
relacionadas ao plano terrorista.
Os
"principais atores" do plano terrorista para explodir aviões
em vôo entre a Grã-Bretanha e os Estados Unidos "estão
sob custódia", afirmou o ministro britânico do Interior,
John Reid.
"Os
terroristas queriam derrubar vários aviões durante o vôo,
provocando a perda de um número considerável de vidas".
"A
polícia efetuou uma grande operação antiterrorista
para acabar com o que pensamos ser uma ameaça maior contra o Reino
Unidos e seus parceiros internacionais", acrescentou o ministro.
A
lista de detidos pode aumentar porque a ampla operação antiterrorista
prossegue e a polícia revista várias casas.
Paul
Stephenson não divulgou detalhes sobre a nacionalidade das pessoas
que estão sendo interrogadas pela polícia, mas uma fonte
policial afirmou que a maioria dos detidos tem origem paquistanesa.
As
pessoas foram presas durante a madrugada em Londres e seus subúrbios,
assim como em Birmingham (centro da Inglaterra).
Stephenson
se limitou a mencionar durante a entrevista coletiva que as pessoas se
"escondem na comunidade, por trás de algumas religiões",
o que poderia sugerir que os detidos integram a forte comunidade muçulmana
na Grã-Bretanha.
A
BBC e outros meios de comunicação que citam fontes ligadas
à investigação também afirmaram que os detidos
são britânicos muçulmanos de origem paquistanesa.
O
alerta terrorista provocou uma grande confusão na Europa, com centenas
de vôos cancelados com destino ou decolagem prevista para os aeroportos
londrinos, onde foram adotadas rígidas medidas de segurança.
A
British Airways anulou todos seus vôos domésticos e europeus
saindo ou partido de Heathrow e as companhias aéreas alemãs
Lufthansa e Air Berlim também decidiram cancelar. As medidas de
segurança aérea também foram reforçadas na
Alemanha.
A
Air France igualmente anulou seus vôos para Londres, medida igualmente
tomada pela portuguesa TAP e a italiana Alitalia. O presidente do governo
espanhol, José Luis Rodriguez Zapatero, anunciou o reforço
das medidas de segurança aérea na Espanha.
Milhares
de passageiros esperam pacientemente em filas intermináveis, principalmente
no aeroporto de Heathrow, e são submetidos a meticulosas revistas
antiterroristas. Cães farejadores procuram bombas nas malas.
Os
passageiros foram proibidos de transportar bagagens de mão e líquidos
a bordo. Só podem carregar sacos transparentes com os objetos indispensáveis,
como documentos pessoais, medicamentos, óculos e leite para as
mulheres que amamentam, que no entanto são obrigadas a provar o
mesmo.
"Os
passageiros não podem levar bebidas ao avião. As mães
podem levar leite para o bebê, mas só depois que tivermos
certeza que as garrafas contêm leite", disse uma fonte da segurança
do aeroporto Stansted, nas proximidades de Londres.
Os
carrinhos infantis e as bengalas devem ser submetidos a raios X, e apenas
as cadeiras de rodas fornecidas pelos aeroportos são autorizadas
na zona de embarque.
A
segurança também foi aumentada nos portos do canal e no
terminal do Eurotúnel, em Folkestone, informou a polícia
de Kent.
Alguns
especialistas mencionaram na televisão e rádio britânicas
a hipóteses da rede terrorista Al-Qaeda estar por trás do
complô, que teria provocado milhares de mortes.
O
Departamento americano de Segurança Interna informou nesta quinta-feira
que aumentou o nível de alerta para os aviões com destino
aos Estados Unidos, depois que a polícia da Grã-Bretanha
desbaratou um plano para explodir aviões durante o vôo entre
os dois países.
O
nível de alerta para os vôos comerciais procedentes da Grã-Bretanha
foi elevado para a cor vermelha (crítico), o maior na escala americana,
afirma um comunicado oficial.
"Este
ajuste reflete o nível de alerta crítico que entrou em vigor
na Grã-Bretanha", explica o texto.
"Para
nos protegermos de qualquer ameaça que surja deste complô,
colocamos em nível elevado, ou laranja, o alerta para os outros
vôos comerciais", acrescenta o comunicado.
"Em
virtude da natureza da ameaça revelada pela investigação,
proibimos o embarque nos aviões de qualquer líquido, inclusive
bebidas, produtos para o cabelo ou perfumes", prossegue.
Agência
EFE
10/08 - 05:35h
Companhias alemãs cancelam vôos para
o Reino Unido
Várias
companhias aéreas alemãs cancelaram todos os seus vôos
com destino ao Reino Unido, pelo menos até as 12h (9h de Brasília),
devido ao alerta de terrorismo em Londres.
Uma
porta-voz da Lufthansa afirmou que a medida foi tomada porque ainda não
há certeza da situação nos aeroportos britânicos.
A Air Berlim também cancelou a maioria de seus vôos para
o Reino Unido, disse uma porta-voz.
A
Alemanha adotou o nível máximo de alerta em todos os vôos
entre o país e o Reino Unido. Não será permitido
levar nenhum tipo de bagagem de mão, com exceção
de óculos, passaporte, carteiras, remédios com receita e
leite para bebês.
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