O
Estado de São Paulo
11/04/2008
Depois de sacar dinheiro da VarigLog,
Lap Chan deixa o País
O sócio do fundo de investimentos
Matlin Patterson estava proibido pela Justiça de
sair do Brasil
Mariana Barbosa
O
sócio do fundo Matlin Patterson, Lap Wai Chan, dono
da VarigLog, deixou o País anteontem no final da
tarde, antes que a Polícia Federal tivesse sido informada
de uma decisão da Justiça proibindo sua saída.
Lap deveria ter se apresentado ontem às 13 horas
no Fórum João Mendes. O juiz José Paulo
Magano, da 17ª Vara Cível de São Paulo,
determinou que Lap Chan não saísse do País
depois de tomar conhecimento de que o empresário
descumpriu uma ordem judicial e ordenou a transferência
de mais de US$ 70 milhões da conta da VarigLog para
uma conta do Matlin, em Nova York.
O
fundo Matlin Patterson, por meio de sua subsidiária
Volo Logistics, é o sócio estrangeiro da VarigLog
e está em litígio com os sócios brasileiros,
Marco Antonio Audi, Luiz Eduardo Gallo e Marcos Haftel.
No dia 1º, uma decisão do juiz Magano afastou
os brasileiros da sociedade e da gestão - sob acusação
de gestão temerária - e entregou a gestão
para a Volo Logistics. Como a Volo não pode deter
o controle de uma companhia aérea brasileira, por
ser uma empresa estrangeira, o juiz deu prazo de 60 dias
para que ela encontre novos sócios e regularize sua
situação junto à Anac.
No
lugar de Lap, compareceram à audiência alguns
de seus advogados e um representante do fundo. A audiência,
que contou ainda com a participação de dois
procuradores da Agência Nacional de Aviação
Civil (Anac) e advogados dos sócios brasileiros da
VarigLog, durou toda a tarde. Não se chegou a uma
conclusão. O juiz Magano deixou o fórum por
volta das 19 horas sem proferir nenhuma sentença.
Em
um comunicado divulgado à imprensa no início
da noite, o fundo Matlin defende-se afirmando que tudo não
passou de um grande “mal-entendido”. “O
pedido de transferência dos recursos que se encontram
na Suíça estava associado à abertura
de uma linha de crédito destinada a reestruturar
a VarigLog, conforme obrigação assumida perante
a Justiça”. O Matlin acusa os sócios
brasileiros de “ilicitamente interceptar correspondências”
e de induzir o juiz ao erro.
As
correspondências de Lap Chan ao banco Lloyds na Suíça,
cujo conteúdo foi revelado ontem pelo Estado, mostram
que ele tentou transferir todo o saldo (aproximadamente
US$ 88 milhões) para a conta da Volo no JP Morgan
no dia 3 de abril. Um litígio com a companhia chilena
Lan, que conseguiu o bloqueio da conta em cortes internacionais,
impediu a transferência de todo o saldo. Assim, no
dia 8 de abril, Lap faz uma nova ordem de transferência.
Dessa vez, ele pede que US$ 17 milhões sejam depositados
na conta de uma subsidiária da Lan e o restante na
conta da Volo em Nova York.
O
despacho do juiz Magano dando poderes temporários
ao Matlin estabelece que o dinheiro da conta na Suíça
deveria ser destinado “exclusivamente às sociedades,
e não para pagamento de si próprio ou da Volo
LLC”.
Lap
Chan tinha compromissos marcados para hoje em São
Paulo. Segundo fontes do setor, uma das reuniões
que Lap deixou de comparecer por deixar o país foi
com o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Junior.
A reunião havia sido marcada para tratar de uma dívida
de R$ 160 milhões que a Gol cobra do Matlin relacionada
a passivos da velha Varig no exterior. Procurada, a Gol
não confirma a informação da reunião.
BRIGA
A
briga do fundo Matlin com os sócios brasileiros começou
após a venda da Varig para a Gol, em 29 de março
do ano passado. O Matlin, que por meio da VarigLog pagou
US$ 20 milhões pela Varig no leilão judicial
em 2006, argumenta que o dinheiro da venda (US$ 98 milhões,
mais 6 milhões de ações da Gol) deveria
ser destinado ao próprio fundo, como parte de pagamento
de uma série de empréstimos feitos pelo fundo
para a VarigLog e também para a própria Varig.
Para o Matlin, esses empréstimos venceram com a concretização
da venda da Varig.
Já
os sócios brasileiros argumentam que os empréstimos
só venceriam em 2011 e defendem que o dinheiro fique
na VarigLog. Em meio a briga, o Matlin acusa os brasileiros
de má-gestão e de desviar recursos em benefício
próprio; e os brasileiros acusam o Matlin de propositadamente
promover a falência da companhia.
A
DECISÃO E A DEFESA
O
que diz a Justiça: O despacho do juiz Magano dando
poderes temporários ao Matlin estabelece que o dinheiro
da conta na Suíça deve ser destinado “exclusivamente
às sociedades, e não para pagamento de si
próprio ou da Volo LLC”.
O
que diz o fundo Matlin: “O pedido de transferência
dos recursos que se encontram na Suíça estava
associado à abertura de uma linha de crédito
destinada a reestruturar a VarigLog, conforme obrigação
assumida perante a Justiça.”
O
Estado de São Paulo
11/04/2008
American cancela 2,5 mil vôos
em três dias
A American Airlines cancelou ontem mais de 900 vôos
para consertar cabos defeituosos em centenas de aviões
de sua frota de MD-80, no terceiro dia consecutivo de crise
na operação da AA nos aeroportos dos Estados
Unidos. Cerca de 2.500 vôos já foram cancelados.
A
American informou que nenhum vôo com origem no Brasil
ou que venha para o País terá problemas de
cancelamento. Por isso, passageiros em trânsito entre
os dois países não devem enfrentar problemas.
A empresa realiza sete vôos diários entre os
EUA, São Paulo e Rio de Janeiro.
A
empresa está revisando toda a sua frota de aviões
MD-80, utilizados em vôos dentro dos EUA, a pedido
da Agência Federal de Aviação (FAA,
em inglês). A entidade não aprovou alguns aspectos
relacionados aos cabos no compartimento que guarda o trem
de pouso da aeronave. Os vôos para o Brasil e outros
destinos internacionais são realizados em Boeings
767 e 777.
Os
cancelamentos devem prosseguir até sábado.
Dos 300 aviões MD-80, apenas 60 estavam prontos para
voltar a voar.
A
empresa orientou os clientes a consultarem o site (em inglês),
onde há a lista completa de vôos cancelados.
No Brasil, é possível ser atendido pelo telefone
(11) 4502-4000 ou 0300-789-7778, entre 8h e 22h.
CAOS
O
vice-presidente mundial da empresa, Daniel Garton, afirmou
que os cancelamentos nos Estados Unidos devem durar até
a sexta-feira, 11. O retorno à normalidade depende
da rapidez com que os mecânicos conseguirão
inspecionar e consertar os jatos. A American Airlines opera
cerca de 2.300 vôos por dia. Segundo a companhia,
a segurança dos passageiros nunca esteve comprometida.
Segundo
o The New York Times, os passageiros das companhias americanas
poderão continuar a enfrentar o caos nas próximas
semanas, enquanto a FAA continua a inspecionar os aviões.
ANA PAULA LACERDA, COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS
Folha
de São Paulo
11/04/2008
Fundo nega tentativa de desvio de
US$ 88 milhões da VarigLog
MARINA GAZZONI COLABORAÇÃO
PARA A FOLHA
O
fundo americano Matlin Patterson, gestor da Varig- Log,
negou ontem que tenha tentado desviar recursos da companhia
aérea. Uma determinação do juiz José
Paulo Magano, da 17ª Vara Cível de São
Paulo, impediu a transferência de US$ 88 milhões
de uma conta na Suíça da VarigLog para a Volo
Logistics, subsidiária do fundo.
O juiz chegou a solicitar anteontem à Polícia
Federal que impedisse que o executivo chinês Lap Wai
Chan, sócio do Matlin, saísse do Brasil. Segundo
seus assessores, ele viajou anteontem, antes da decisão
judicial, e está na sua residência em Nova
York.
Em comunicado, o Matlin informou que, entre os recursos,
US$ 17 milhões destinavam-se ao pagamento de débito
à companhia aérea Lan Chile, imposto por uma
decisão judicial no exterior. O restante -US$ 61
milhões- seria utilizado na abertura de uma linha
de crédito para reestruturar a VarigLog, segundo
o fundo.
O Matlin classificou a decisão judicial como um "mal-entendido",
provocado pela interceptação ilícita
de uma carta da VarigLog pelos antigos sócios -Marco
Antonio Audi, Luiz Eduardo Gallo e Marcos Haftel, excluídos
da sociedade pela Justiça.
Audi confirmou que obteve a correspondência, mas negou
que tenha sido de forma ilícita. "É uma
comunicação da empresa para o banco dela,
a que temos acesso. Não fomos excluídos [da
sociedade] em segunda instância."
O empresário também disse que ele e os outros
sócios brasileiros utilizarão agravo de instrumento
pedindo a revisão da decisão do juiz que os
exclui da sociedade.
Disputa
Desde a metade do ano passado, o Matlin Patterson e os sócios
brasileiros da VarigLog travam disputas judiciais no Brasil
e no exterior. O fundo americano se associou, por meio da
Volo do Brasil, com os três sócios brasileiros
para controlar a VarigLog. Eles se desentenderam na administração,
feita pelos brasileiros, dos recursos recebidos pela venda
da Varig para a Gol.
Coluna
Claudio Humberto
11/04/2008
TAP todo dia
O vice-presidente da TAP, Luiz Mór, anunciará
hoje em Salvador que será diário o vôo
Brasília-Lisboa, antes de completar um ano. Começou
cinco dias semanais, passou a seis e agora terá vôo
também às sextas.
Jornal
do Brasil
11/04/2008
Chinês ignora Justiça
e viaja ao exterior
Lap Wai Chan não comparece
a audiência com juiz e gestores da Matlin poderão
ser presos
Cláudio Magnavita
Especial para o JB
O
clima ferveu ontem no Fórum João Mendes, em
São Paulo. Lap Wai Chan descumpriu mais uma ordem
judicial que o obrigava a comparecer às 13h, à
presença do juiz da 17ª Vara, José Paulo
Magano, para explicar as tentativas de transferência
irregular para a Suíça de US$ 89 milhões.
O dirigente da Matlin Patterson, que é o primeiro
estrangeiro a dirigir uma empresa aérea no Brasil,
está bem longe. Viajou para o exterior e segundo
uma fonte da própria VarigLog, o destino da viagem
teria sido a Suíça, onde estaria tentando
a liberação do dinheiro, em companhia de uma
advogada brasileira, contrariando a decisão judicial
que previa o repatriamento dos dólares para pagamentos
dos credores e salários atrasados dos funcionários.
Segundo outra versão, ele estaria em Nova York.
Presente
à audiência como preposto da Matlin, o argentino
Santiago Burn passou pelo constrangimento de uma repreensão
pública e foi avisado de que, se houver a concretização
da transferência dos fundos na Suíça
ou se já tiver ocorrido e o dinheiro não retornar
para a conta imediatamente, ele ordenará a prisão
por crime de desobediência.
Profundamente
irritado, principalmente pela ameaça que a não
repatriação destes fundos causará à
saúde da empresa, e principalmente no pagamento dos
salários atrasados, o juiz Magano aplicou uma multa
diária de R$ 2 milhões contra a Matlin se
forem transferidos recursos, até R$ 160 milhões,
equivalente ao depositado na Suíça.
Sem contestar nenhum dos documentos apresentados, foi esboçado
o argumento de defesa que o dinheiro transferido para a
Volo LLC retornaria na forma de um contrato de mútuo,
como uma forma de proteger os valores de novos bloqueios
por parte dos credores.
O
representante do comitê judicial, Alfredo Luis Kugelmas,
protocolou um pedido solicitando que qualquer movimentação
das reservas da VarigLog em Genebra passem a ser realizadas
exclusivamente com autorização judicial. E
os advogados de Marco Audi, Luís Eduardo Gallo e
Marcos Michel Haftel peticionaram para que a gestão
da empresa passe a ser exclusivamente judicial.
Enquanto
o chinês Lap Wai Chan assiste ao desmoronamento de
seu império de aviação, os problemas
aumentam pelos atalhos jurídicos que escolheu trilhar.
Nos Estados Unidos, a concordata da ATA Airlines. Agora,
o desmonte do esquema de transferência dos fundos
milionários na Suíça. E abre-se uma
nova frente de litígio na Justiça: a Gol,
que adquiriu a Varig, está procurando uma arbitragem
internacional para receber uma conta de R$ 160 milhões
referentes a cobranças no exterior de despesas que
não foram contabilizadas, como comprovam e-mails
sobre os débitos de Madrid que nunca foram apresentados.
As
operações do Lap Wai Chan levaram a Varig
remanescente, através de decisão do juiz Luiz
Roberto Ayoub, da 1ª Vara Empresarial do Rio, responsável
pela recuperação judicial da empresa, a penhorar
parte das ações da Gol que foram dadas em
pagamento pela venda da Varig. Pelo balanço da própria
VarigLog, a empresa em recuperação judicial
é credora de R$ 38 milhões, aos quais deverá
somar-se R$ 13 milhões de pagamentos indevidos no
exterior.
Além do processo na 17ª Vara de São Paulo
por ter aparentemente tentado driblar a Justiça e
fazer transferência dos saldos no exterior, enfrenta
ação movida pela Gol de R$ 160 milhões
e da Varig com mais R$ 38 milhões remanescentes já
contabilizados no balanço da cargueira. Nos EUA,
a companhia aérea do grupo fez 2 mil demissões
e cancelou 50 vôos, entrando em concordata. Duas semanas
antes, o presidente da ATA, Subodh Karnik, renunciou por
forte pressão dos principais investidores, no caso,
a Matlin.
No
mesmo dia que estourou o escândalo, e horas antes
de o juiz ordenar que Polícia Federal impedisse a
saída do Brasil de Lap Wai Chan, a Anac recebia fax
do escritório Teixeira Martins & Advogados, assinado
pelos advogados Waleska Texeira Zanin Martins e Cristiano
Zanin Martins, pedindo à agência que fosse
marcada reunião para promover a implantação
das decisões da sentença que até então
estava em vigor e que, contrariando o artigo 181 do Código
Brasileiro Aeronáutico, colocava o chinês no
comando da VarigLog.
O
documento é assinado pela filha e pelo genro do polêmico
advogado Roberto Teixeira, conhecido pela sua intimidade
com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Assim,
o escritório assume, na prática, perante a
Anac, funções administrativas que caberiam
aos gestores da empresa aérea.
Jornal
do Brasil
11/04/2008
American Airlines tem 2.500 vôos
cancelados
A
companhia aérea American Airlines já cancelou
cerca de 2.500 vôos desde terça-feira. O motivo,
segundo a empresa, é a necessidade de fazer uma revisão
de toda a frota de aviões MD-80. Só ontem
foram cancelados mais de 930 vôos.
A
empresa admitiu que os cancelamentos devem prosseguir até
amanhã. De acordo com o porta-voz da American Airlines,
Tim Wagner, ontem pela manhã, a FAA (a entidade reguladora
do transporte aéreo americano) tinha liberado 101
dos 300 aviões MD-80 da companhia, e 16 esperavam
pela inspeção. Porém apenas 60 estavam
prontos para voar.
As
inspeções de segurança também
já atingiram outras companhias aéreas nas
últimas semanas, como a United, Southwest, Delta,
Alaska Airlines e Midwest Airlines. As duas últimas,
inclusive, cancelaram cerca de 30 vôos ontem. Estima-se
que cerca de 250 mil passageiros da American Airlines foram
prejudicados.
Segundo
analistas, o problema pode estar apenas no começo.
As últimas inspeções fazem parte da
segunda fase de auditoria realizada pela FAA na documentação
de manutenção dos aviões de todas as
companhias aéreas domésticas. A atual rodada
de inspeções só deve acabar em 30 de
junho.
O
Globo
11/04/2008
Site
Brasilturis
10/04/2008 - 20:45h
Varig vai suspender INTERNACIONAIS
A partir de junho, concentrará
Am. Sul deixando Paris, Madri e México
Ainda não houve nenhum pronunciamento oficial por
parte da Varig ou do grupo GOL, mas segundo a informação
da presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Graziela
Baggio, a Varig vai suspender as rotasde Paris, Madri e
Cidade do México a partir de junho, concentrando
suas operações internacionais exclusivamente
na América do Sul.
O
motivo da interrupção seriam os prejuízos
que as rotas excluídas tem mostrado para a companhia
e a questão da liberação tarifária
que a Anac está estabelecendo para a Europa e América
do Norte.
Para
Graziela, os argumentos utilizados pela empresa para a medida
também têm consistência de reorganização,
depois da suspensão anterior dos vôos para
Frankfurt, Roma e Londres.
A
Varig informou ao sindicato que já fez acordos operacionais
com outras companhias para atender seus passageiros a partir
de junho.
"Tudo
isso na verdade é uma reação à
postura do governo e da Anac (Agência Nacional de
Aviação Civil), que querem liberar as tarifas",
segundo a dirigente do Sindicato.
Amanhã
(11), durante a Feira da Aviação Civil promovida
pela Anac, em Brasilia, este será, certamente, um
assunto em pauta.
Na
programação internacional da Varig, desde
sua compra pela GOL, o plano de retomada do exterior era
um dos pontos prioritários, e assim começou
com a reabertura de algumas das principais rotas. O plano,
porém, sofreu alterações desde o ano
passado. Uma das etapas previstas para este ano - antes
da nova decisão - seria a retomada de vôos
para Nova Iorque no segundo semestre, com a previsão
de que um ou dois deles (semanais) seriam a partir de Brasilia.
Na
recente comemoração do primeiro aniversário
de aquisição da marca Varig pelo Grupo GOL,
os vôos para os Estados Unidos foram festejados.
Porém, na semana passada, ainda dentro deste cenário,
a GOL entrou com uma arbitragem internacional contra o fundo
americano Matlin Patterson para cobrar uma conta de R$ 160
milhões (US$ 92 milhões). O fundo Matlin,
por meio de sua subsidiária Volo Logistics LLC, é
sócio da VarigLog, empresa cargueira que vendeu a
nova Varig, rebatizada de VRG Linhas Aéreas, para
a GOL , em 29 de março do ano passado.
A conta é referente, principalmente, a cobranças
que foram feitas à VRG no exterior, acertos de contas
com aeroportos, fornecedores e prestadores de serviço
e trabalhadores no exterior, sobretudo na Europa e na Argentina.
Agencia
Brasil
11/04/2008 - 08:30h
11 de Abril de 2008 - 09h28
Aeronautas e aeroviários da
Varig pedem solução para fundo de pensão
Agência Brasil
Brasília
- Dois anos depois da intervenção da Secretaria
de Previdência Complementar (SPC) no Aerus - Instituto
de Seguridade Social dos funcionários da Varig -
aeronautas e aeroviários promovem manifestações
pelo Brasil.
Eles
aguardam uma solução definitiva para o fundo
de pensão complementar e lutam pelo restabelecimento
de suas aposentadorias. As manifestações ocorrem
hoje (11) em São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba
e no domingo (13), em Porto Alegre.
Desde
a intervenção, em 12 de abril de 2006, os
mais de 18 mil participantes do fundo tiveram suas aposentadorias
reduzidas em cerca de 80%, por falta de liquidez do fundo.
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