Folha de São Paulo
10/10/2007
Infraero tem desvio anual de R$
100 mi, segundo auditoria
Problema está na falta
de controle na venda de espaços publicitários
em aeroportos; dez dirigentes foram punidos
Valor do desvio corresponde ao "potencial"
de aumento da receita com publicidade; estatal, que
teve 10 diretores punidos, não se manifestou
MARTA SALOMON
LEONARDO SOUZA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A falta de controle sobre a comercialização
de espaços publicitários nos aeroportos
é responsável por desvio estimado em R$
100 milhões por ano dos cofres da Infraero, calcula
a CGU (Controladoria Geral da União) em auditoria
concluída parcialmente ontem. Dez dirigentes
foram punidos.
O valor desviado equivale a cerca de 10% do que a Infraero
arrecada dos passageiros a cada ano com tarifas de embarque.
As investigações sobre a comercialização
de espaços publicitários começaram
no ano passado, a partir de denúncias de irregularidades
na compra superfaturada e sem licitação
de um programa de gerenciamento de mídia aeroportuária,
por R$ 26,8 milhões. O contrato com a empresa
FS3 Comunicação e Sistemas Ltda. foi suspenso
em dezembro de 2005.
As irregularidades apontadas ontem resultaram na demissão
de seis dirigentes da Infraero por improbidade administrativa
e a advertência a outros quatro funcionários
por falta de zelo. A decisão será publicada
hoje no "Diário Oficial" da União.
Desse grupo, dois diretores -Fernando Brendaglia de
Almeida e Adenauher Nunes- já haviam sido punidos
com demissão por justa causa em setembro por
conta de outros processos da CGU.
As investigações apontaram, no entanto,
para um fato mais grave do que a compra irregular: a
falta de controle sobre a venda dos espaços publicitários.
Documentos da controladoria apontam um "potencial"
de aumento de receita de R$ 100 milhões por ano.
A receita média anual com a venda de espaços
publicitários nos aeroportos é de R$ 30
milhões.
Depois da suspensão do contrato de controle,
foram reduzidos valores repassados à Infraero
de aluguéis de pontos de publicidade no aeroporto
de Congonhas (SP), o mais movimentado do país,
por exemplo. Em outro caso citado pela auditoria, a
Infraero receberia apenas R$ 1 por cada um dos carrinhos
para o transporte de bagagem dos aeroportos, mas o espaço
publicitário de cada carrinho seria alugado por
R$ 42.
Segundo a CGU, o desvio seria consumado por meio da
confecção de dois contratos. "Um
deles, com valor menor, seria apresentado pelas concessionárias
à Infraero e, sobre ele, se calculariam os repasses.
O outro, com valores efetivamente cobrados dos anunciantes,
seria "de gaveta.'"
A Infraero mantém contratos de uso de área
para publicidade com 63 empresas. Mas cerca de dez,
ligadas à Associação Brasileira
de Mídia Aeroportuária, concentram 80%
do faturamento. "Se estivesse em funcionamento
qualquer sistema similar [de controle], haveria ameaça
real aos interesses das grandes concessionárias
de mídia aeroportuária, sobretudo aquelas
vinculadas à ABMA." A Folha procurou José
de Oliveira Sobrinho, dono da Markplan e presidente
da ABMA, mas ele não ligou de volta.
Folha de São Paulo
10/10/2007
Governo multa TAM, BRA e OceanAir
por desrespeitar direito do consumidor
JULIANNA SOFIA DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O DPDC (Departamento de Proteção e Defesa
do Consumidor) do Ministério da Justiça
multou ontem três companhias aéreas -TAM,
BRA e OceanAir- em R$ 3,552 milhões por desrespeito
aos direitos do consumidor.
As punições são resultado de uma
operação de fiscalização
nos aeroportos de Brasília e Guarulhos no fim
de julho -um dos picos da crise aérea.
Segundo o diretor do departamento, Ricardo Morishita,
as companhias são obrigadas a prestar informação
e assistência aos passageiros (transporte, alimentação,
hospedagem e comunicação) nos vôos
com mais de quatro horas de atraso. A fiscalização
constatou descumprimento dessas obrigações,
que estão nos códigos Brasileiro de Aeronáutica
e de Defesa do Consumidor.
A TAM foi a empresa que recebeu as maiores multas. Por
problemas em Cumbica (Guarulhos, Grande SP) -atraso
em 16 vôos e dois cancelamentos de 20 a 25 de
julho-, recebeu multa de R$ 992 mil. Entre os dias 20
e 26 de julho, houve 27 cancelamentos e 19 atrasos em
Brasília, sem que os clientes tenham sido atendidos
devidamente. A multa nesse caso para a TAM foi de R$
2,379 milhões.
A companhia disse que sabe da decisão e que vai
tomar as medidas judiciais cabíveis.
Já a BRA foi punida com multa de R$ 140,6 mil,
por sete atrasos entre 20 e 26 de julho em Brasília.
A OceanAir terá de pagar R$ 6.800 por irregularidades
em um vôo em São Paulo e outros R$ 32,3
mil por quatro atrasos em Brasília. Até
a conclusão desta edição, as duas
empresas não se manifestaram.
Morishita afirmou que as companhias ainda podem encaminhar
recurso à secretária de Direito Econômico,
Mariana Tavares, contra as punições.
O Estado de São Paulo
10/10/2007
Alitalia pode ser vendida em um
mês
O presidente da Alitalia, Maurizio Prato, espera fechar
acordo para vender a companhia em um mês, afirmaram
representantes sindicais. Prato declarou que quer conversar
com a Air France-KLM, Deutsche Lufthansa, Air One, Aeroflot,
o fundo de investimentos TPG e um grupo de investidores
italianos liderado pelo empresário Antonio Baldassarre.
O governo italiano controla 49,9% da Alitalia.
O Estado de São Paulo
10/10/2007
Anac faz auditoria na BRA após
denúncias de irregularidades
Agência vê aumento
de queixas por atraso, carga excessiva de trabalho de
tripulações e até vôos sem
autorização
Alberto Komatsu e Bruno Tavares
A Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac) deu um ultimato à BRA e determinou a realização
de uma auditoria minuciosa na empresa aérea,
a terceira maior do País. No mês passado,
fiscais detectaram um aumento excessivo no número
de reclamações de passageiros sobre atrasos
e cancelamentos de vôos. Investigações
preliminares apontaram a realização de
vôos sem autorização de horário
(hotrans) e uma sobrecarga imposta às tripulações
- a agência recebeu denúncias de jornadas
de até 22 horas.
O presidente da Anac, Milton Zuanazzi, deu no dia 16,
terça-feira, prazo de 48 horas para a empresa
sanar os problemas. No dia seguinte foi iniciada a auditoria
nos Departamentos Operacional e Financeiro da BRA. Um
relatório parcial será emitido até
o fim desta semana. Dependendo do resultado, a empresa
corre o risco de ser multada ou mesmo perder a concessão.
Na quarta e quinta-feiras, técnicos da Anac e
executivos da BRA voltaram a se reunir no Rio e em Brasília
para discutir como atender às exigências.
Em maio de 2006, a BRA já havia sido enquadrada
pela Anac no artigo 299 do Código de Aeronáutica,
ficando sujeita a penalidades administrativas, multas
e até à exclusão do sistema. Em
ofício a que o Estado teve acesso, a agência
afirmava que a medida era resultado da “reincidência”
de irregularidades que poderiam “comprometer a
segurança de vôo”. Ontem, em nota,
a Anac informou que a BRA fez as correções
necessárias após o ofício e não
está mais enquadrada no artigo.
Desde aquela época, porém, surgiram denúncias
de que as tripulações estavam proibidas
de relatar panes nos diários de bordo, voavam
mais do que o permitido em lei e não tinham alimentação
adequada. Para verificar as condições
de trabalho, desde a semana passada inspetores da Anac
acompanham vôos da BRA. A vigilância também
foi intensificada com as aeronaves no solo.
Fiscais estarão em São Paulo hoje para
acompanhar o trabalho de manutenção. Em
agosto, a empresa foi notificada por falta de peças
e de mão-de-obra especializada e pelo tempo insuficiente
para revisão dos aviões. Segundo a Anac,
a BRA foi autuada e atendeu às providências
exigidas. “Esse é o típico caso
da empresa pequena que resolve dar um salto maior do
que a perna”, afirmou uma fonte da agência.
Entre 26 de agosto e 26 de setembro, a Anac registrou
454 queixas de passageiros contra a BRA. Dessas, 224
foram convertidas em infrações. A Anac
não informou o índice de aumento das reclamações,
mas alegou que o número de queixas é incompatível
com a participação da empresa no mercado
(Veja quadro ao lado).
“Encontramos situações em que a
empresa cancelou vôos simplesmente porque o número
de passageiros estava abaixo do necessário para
dar lucro”, disse o funcionário da Anac.
A alegação da empresa, segundo ele, foi
de que os aviões apresentavam panes “no
go”, que tecnicamente impedem a decolagem. A BRA
também voava entre Araguaína e Porto Nacional
(TO) sem hotran, o que configura vôo clandestino.
“Esperamos que a Anac faça a imediata fiscalização
para trazer a BRA para a normalidade, garantindo a segurança
dos trabalhadores e dos passageiros”, disse a
presidente do Sindicato dos Aeronautas, Graziella Baggio.
RAIO X
História: Fundada em 2000, a BRA operou inicialmente
apenas vôos charter. No início de 2006,
transformou-se numa empresa regular, com rotas domésticas
e internacionais
Mercado: detém hoje 3,4% do mercado doméstico,
ficando atrás apenas da TAM (49,11%) e da Gol
(39,83%)
Frota: tem 12 aviões da Boeing, modelos 737-300,
737-400 e 767
Rotas: voa para 59 destinos, 5 deles internacionais:
Madri, Lisboa, Porto, Milão e Bariloche
Funcionários: 800, entre pilotos, comissários,
técnicos e pessoal administrativo
O Estado de São Paulo
10/10/2007
Presidente da empresa nega falhas
e culpa aeroporto por reclamações
Rio
O presidente da BRA, Humberto Folegatti, negou ontem
irregularidades na manutenção de aviões
ou que a empresa esteja em crise financeira. Ele garantiu
que cumpre todas as normas de segurança de vôo
e as inspeções da Anac em curso são
normais, já que a fiscalização
foi intensificada desde a posse do ministro da Defesa,
Nelson Jobim. Ele creditou o aumento de reclamações
de passageiros a problemas no terminal onde a BRA opera
no Aeroporto de Brasília.
“A empresa está voando regularmente, sem
nenhum tipo de percalço. Exceto aqueles mecânicos
que ocorrem com qualquer empresa. As inspeções
da Anac são rotineiras”, disse o executivo.
Ele garantiu que foi achado “zero vírgula
zero” infração de segurança
na BRA.
Folegatti disse que a BRA tem contratos de manutenção
com empresas como TAP e KLM. A revisão dos motores,
afirmou, é feita na Delta e na Cingapore Airlines.
“Por ordem minha, nenhum avião decola
com qualquer tipo de problema”, afirmou Folegatti.
Para ele, se a manutenção da BRA, criada
há nove anos, tivesse problemas, já “era
para ter ocorrido algum acidente”. Ele admitiu
que há atrasos e cancelamentos, mas afirmou que
isso acontece em toda companhia.
“Virei uma vidraça do tamanho do Brasil”,
afirmou. Indagado, então, se ele ou a BRA se
sentiam perseguidos, Folegatti garantiu que não.
“Infelizmente, às vezes ocorre uma orquestração
por maldade. Não sei a quem interessa. As pessoas
passam informações sem embasamento. Às
vezes, vem uma enxurrada de problemas. Aí você
fala: ‘Puxa vida, de onde nasce isso tudo?’
Eu estou num setor que está em crise há
um ano.”
Folegatti atribuiu o crescente número de reclamações
e de autos de infração emitidos pela Anac
aos problemas de -estrutura do Terminal 2 de Brasília.
O terminal, segundo ele, não tem capacidade para
atender quatro aviões ao mesmo tempo, o que causa
atrasos e cancelamentos.
Folegatti afirmou que o fato de a Anac ter um posto
na frente do terminal facilita o registro de reclamações:
“Você pega um vôo que tem 130, 140
passageiros e está atrasado duas ou três
horas. O passageiro não tem o que fazer, ele
aproveita para fazer o quê? Existe um grande volume
de reclamações da mesma ocorrência.”
O Estado de São Paulo
10/10/2007
TAM, BRA e Ocean Air são
multadas em R$ 3,3 milhões
Isabel Sobral, BRASÍLIA
O Departamento de Proteção e Defesa do
Consumidor (DPDC) do Ministério da Justiça,
multou ontem as empresas TAM, Ocean Air e BRA em R$
3,55 milhões por falta de assistência aos
passageiros de vôos com atraso superior a quatro
horas. As irregularidades foram flagradas pela fiscalização
conjunta do DPDC, Polícia Federal e do Procon
entre 26 e 29 de julho nos Aeroportos de Brasília
e Cumbica, Guarulhos. As empresas ainda podem recorrer
das punições à Secretaria de Direito
Econômico (SDE), órgão ao qual o
DPDC é vinculado. A decisão foi publicada
ontem no Diário Oficial da União.
“Cabe recurso, mas estou tranqüilo quanto
ao descumprimento do dever de assistência que
constatamos na fiscalização”, disse
ontem o diretor do DPDC, Ricardo Morishita. O órgão
abriu cinco processos - dois contra a TAM, dois contra
a Ocean Air e um contra a BRA.
A TAM, que recebeu as multas mais altas, informou por
meio de sua assessoria que “já está
ciente das ações e vai tomar as medidas
judiciais cabíveis”. Pelas irregularidades
encontradas na fiscalização em Guarulhos
(16 vôos atrasados e 2 cancelados), a companhia
terá de pagar a multa de R$ 992,8 mil. Por outros
19 vôos atrasados e 27 cancelados em Brasília,
foi aplicada multa de R$ 2,38 milhões.
A BRA vai ter de pagar multa de R$ 140,7 mil por sete
atrasos no Aeroporto de Brasília. A empresa informou
que não comentaria o assunto antes de ser notificada
formalmente.
Já a Ocean Air recebeu multa de R$ 32,34 mil
por quatro vôos atrasados em Brasília e
mais R$ 6,81 mil por um atraso em Guarulhos. A companhia
informou que vai recorrer.
O Estado de São Paulo
10/10/2007
Juizado já dá resultado,
mas ainda é ignorado
Em Cumbica, 5 acordos fechados
Bruno Paes Manso, SÃO PAULO
O consultor de marketing Liraecio Tarini Junior andava
de cabeça quente. No dia 2, em um vôo de
São Paulo para a Brasília pela BRA, teve
a mala extraviada. A empresa achou a bagagem, que na
volta para São Paulo sumiu novamente. Dentro
da mala, Liraecio carregava um aparelho para tratar
da apnéia que sofre durante o sono. “O
equipamento é caro e eu não podia ficar
sem ele”, conta.
Soube que na segunda-feira havia começado o
serviço do juizado especial em Cumbica. Mesmo
cético, foi ontem ao aeroporto resolver o caso.
Chegou às 14h30 e foi atendido imediatamente.
Um representante da BRA foi chamado e se apresentou
em menos de meia hora. Dois conciliadores acompanharam
a discussão, que se encerrou com um acordo. Enquanto
não acha a bagagem, a empresa vai alugar o equipamento
para Liraecio. Caso não encontre a mala, pagará
um novo.
Nos dois primeiros dias de funcionamento, 8 ações
deram entrada no juizado especial de Cumbica e 17 no
de Congonhas. Cinco acordos foram fechados em Cumbica,
que ontem registrou movimento normal (50 mil embarques
e desembarques), com as já conhecidas filas para
embarque no início da noite, horário que
concentra vôos.
O analista de sistema Sérgio Jovele Viths foi
ao juizado resolver o problema da irmã. Ela tinha
um vôo marcado entre Porto Alegre e São
Paulo para ontem às 7 horas pela BRA. A empresa
cancelou o vôo, sem comunicar aos passageiros.
Para conseguir viajar, a irmã dele precisou
comprar uma passagem em outra companhia, a um preço
mais alto. Viths chegou ao balcão em Cumbica
sem muita esperança. Mas a representante da BRA
acertou o caso rapidamente. Vai depositar o valor da
passagem na conta da irmã. A quantia adicional
que ela pagou pela passagem da outra empresa foi paga
em dinheiro, na hora. “Espero que esse serviço
leve as empresas a diminuírem os transtornos”,
disse Viths.
Em Congonhas, a maioria do público ainda ignorava
a existência do juizado. Os que sabiam tinham
dificuldade em encontrá-lo atrás do check-in
da Gol.
Folha de São Paulo
10/10/2007
Consórcio com donos da
Gol obtém concessão
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A BRVias, que ficou com um trecho paulista da BR-153,
foi criada com o objetivo específico de administrar
estradas. A empresa tem como sócios o grupo de
telecomunicações Splice, o grupo de transporte
Áurea e a construtora WTorre.
"Somos o único grupo genuinamente brasileiro
entre os vencedores do leilão. Vencemos o leilão
da BR-153 e fomos vice-líderes nos demais. Esse
leilão teve um grau de competição
muito marcante, foi isso que impactou as tarifas para
baixo", disse Maria Célia Juanes, gerente
financeira da BRVias.
O grupo Áurea pertence à família
Constantino, controladora da Gol, segunda maior companhia
área do Brasil e que tem a origem de seus negócios
no setor de transporte rodoviário de passageiros.
A WTorre é especializada na construção
de galpões para indústria e, em parceria
com o Iguatemi, está construindo o shopping Parque
JK em São Paulo. A Splice pertence ao empresário
Antônio Beldi e atua no segmento industrial de
telecomunicações e serviços.
Em setembro, foi anunciado um consórcio entre
a BrVias e a espanhola Acciona para participar do leilão,
mas ele não se concretizou.
Mercado e Eventos
09/10/2007 - 10:38h
Governo esvazia poder da Anac
e cria Secretaria de Aviação Civil
Com o objetivo de buscar soluções para
a crise aérea o governo acaba de criar a Secretaria
de Aviação Civil (SAC) que será
presidida inicialmente pela economista Solange Paiva
Vieira. O decreto da nova entidade, que esvazia o poder
da Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac), foi assinado pelo presidente Luís Inácio
Lula da Silva na última sexta-feira (05/10).
A medida dá andamento ao processo de reestruturação
do setor aéreo e a nova secretaria terá
três departamentos: o de política de Aviação
Civil, infra-estrutura aeroportuária civil e
de infra-estrutura de Navegação Aérea.
O novo órgão terá a tarefa de assessorar
o ministro da Defesa, Nelson Jobim na coordenação
e supervisão dos órgãos e entidades
responsáveis pela gestão, regulação
e fiscalização da aviação
civil, da infra-estrutura aeroportuária civil
e da infra-estrutura de navegação aérea
civil vinculados ao Ministério da Defesa.
Caberá ainda à SAC elaborar estudos,
projeções e informações
relativos aos assuntos de aviação civil,
de infra-estrutura aeroportuária e de infra-estrutura
de navegação aérea, além
de assessorar o ministro da Defesa na formulação
de todas as diretrizes da política nacional de
aviação civil.