Zero
hora
09/08/06
Porta de avião Fokker 100 cai
em pleno vôo
Um avião Fokker 100 da TAM que ia de São Paulo
para o Rio de Janeiro, com 79 passageiros, interrompeu o
vôo depois que uma porta se soltou na tarde de ontem.
A porta dianteira, no lado esquerdo do avião, caiu
sobre o supermercado Extra da Avenida Ricardo Jafet, no
bairro Ipiranga (zona sul), em São Paulo. Não
houve feridos, segundo a Polícia Militar.
O avião havia decolado do aeroporto
de Congonhas (zona sul) às 13h47min. Segundo a TAM,
a porta de soltou minutos depois, e o piloto pediu para
retornar a Congonhas, pousando às 14h4min. A peça
caiu em uma marquise sobre o supermercado, local ao qual
os clientes não têm acesso. De acordo com a
assessoria de imprensa da rede, a loja não foi fechada.
Os passageiros que iriam para o Rio foram
colocados em outros vôos, de acordo com a empresa
aérea.
- A porta de soltou e bateu na asa do avião.
Todo mundo entrou em pânico - contou a estudante Camila
Silva, 24 anos, uma das passageiras do vôo 3040.
Ricardo Kocher, 39 anos, que pegaria um
vôo para a Suíça no Rio, era um dos
passageiros mais indignados.
- E se fosse a uma altitude maior? Uma
aeromoça que estava perto da saída ficou toda
descabelada e teve de se segurar para não ser jogada
para fora - disse.
Apesar de ninguém ter se ferido,
pelo menos dois passageiros necessitaram receber atendimento
médico no aeroporto por nervosismo ou problemas de
pressão.
Número
A frota da TAM é de 87 aeronaves, das quais 65 são
modelos Airbus (A319, A320 e A330) e 22 são Fokker
100
Contraponto
O que diz a TAM, em nota
As causas do ocorrido já estão sob investigação
das equipes de segurança de vôo das autoridades
aeronáuticas e da empresa. Não há indícios
de qualquer problema mecânico. O avião passou
por checagem regular em 28 de junho, estando com sua programação
de manutenção rigorosamente em dia.
Outros acidentes da empresa
12 de fevereiro de 1990: um Fokker 100 caiu perto do aeroporto
de Bauru (SP). Atingiu casas e um carro. Os 36 passageiros
e três tripulantes sobreviveram. A motorista do veículo
e o filho de quatro anos morreram.
31 de outubro de 1996: um Fokker 100 caiu 25 segundos após
decolar, do aeroporto de Congonhas, e se chocou com prédios
residenciais no Jabaquara (SP). Três pessoas atingidas
em solo, os 96 passageiros e a tripulação
do avião morreram.
9 de julho de 1997: a explosão de uma bomba caseira
em um Fokker 100 causou a destruição de parte
da fuselagem do avião. O piloto fez um pouso de emergência
em Congonhas, e nove pessoas se feriram.
18 de novembro de 1999: um Fokker 100 derrapou ao pousar
no Aeroporto Santos Dumont (Rio) e parou a cerca de 100m
da baía da Guanabara. Não houve feridos.
Folha de São Paulo
09/08/06
Varig tem 10 dias para entregar lista
de demitidos
DA SUCURSAL DO RIO
A juíza Maria Theresa da Costa Prata,
da 63ª Vara do Trabalho, deu dez dias para a Varig
fornecer relação dos demitidos de julho a
agosto, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. A
aérea anunciou corte de 5.500 funcionários
no dia 28.
Os sindicatos pediram à Justiça a liberação
das guias de FGTS e seguro-desemprego, o que não
é possível sem a lista. Álvaro Quintão,
advogado dos sindicatos, diz que caso a aérea não
entregue as guias, a juíza pode liberar o FGTS por
alvará.
Os funcionários da Sata, que presta serviços
em terra para a Varig, ameaçam começar uma
greve de 24 horas a partir do meio-dia de hoje caso não
sejam depositados vale-refeição e outros benefícios
dos últimos dois meses. (JL)
Folha de São Paulo
09/08/06
TAM ultrapassa Varig em vôo
ao exterior
No mercado doméstico, empresa
aérea em crise também perde participação
no mercado e cai para 4º lugar, atrás da BRA
Número de passageiros transportados pela Varig em
vôos internacionais recua 78% em julho; no mercado
interno, a queda é de 86%
JANAINA LAGE DA SUCURSAL DO RIO
A TAM assumiu a liderança no transporte
de passageiros em vôos internacionais pela primeira
vez na história da aviação brasileira,
segundo dados divulgados pela Anac (Agência Nacional
de Aviação Civil). Em julho, a empresa representou
52,64% do total de passageiros transportados em linhas internacionais.
Em igual período de 2005, eram 20,73%. Os dados da
agência consideram apenas o desempenho das companhias
brasileiras.
Segundo Paulo Sampaio, consultor em aviação,
a liderança da TAM pode ser atribuída à
crise da Varig. Em julho, o número de passageiros
transportados pela companhia caiu 78,2% nos vôos ao
exterior. "É a primeira vez em 45 anos que a
Varig perde o primeiro lugar."
A Varig representou 29,96% dos passageiros transportados
em linhas internacionais em julho. Segundo Sampaio, caso
a empresa mantenha vôos apenas para Frankfurt e Buenos
Aires até o fim do ano, deve manter a segunda colocação.
A Gol ficou em terceiro lugar, com 10,92%. Em julho de 2005,
representava 2%. A BRA ficou em quarto lugar, com 6,02%.
Em mês de férias, a taxa de ocupação
da TAM nos vôos internacionais foi de 85%, acima da
média do mercado, de 81%.
A crise da Varig, que cancelou a maioria dos vôos,
afetou o desempenho do setor. O número de passageiros
caiu 45,6% nos vôos internacionais.
Mercado doméstico
Os efeitos da crise atingiram também o mercado doméstico.
O número de passageiros transportados caiu 0,9% em
julho. "Embora TAM e Gol tenham aumentando muito a
oferta, não foi suficiente para suprir o que a Varig
deixou de atender", afirmou Sampaio. No ano, o setor
cresceu 17,3%.
No auge da crise de cancelamento de vôos, a participação
da Varig no mercado doméstico caiu para 3,54% em
julho. A empresa ficou em quarto lugar, atrás da
BRA, que respondeu por 4,38% do mercado. Em julho do ano
passado, a Varig representava 24,79% do total de passageiros
transportados. Em números absolutos, a Varig transportou
129.084 passageiros, um número 85,8% menor do que
em julho de 2005.
A TAM expandiu sua participação no mercado
doméstico e já representa 51,22% dos passageiros
transportados. Em julho de 2005, a TAM respondia por 41,77%
do total de passageiros.
"O retrato da Varig em julho não diz muito sobre
a tendência futura do mercado, é preciso observar
quantos aviões ela vai voltar a operar e a condição
de entrada de novas empresas", disse Cleveland Prates,
da FGV (Fundação Getulio Vargas). Para ele,
ainda não é possível prever se a concentração
do mercado doméstico em duas empresas trará
conseqüências ao consumidor, como o aumento dos
preços das passagens.
A Gol aumentou sua participação de 24,71%
em julho de 2005 para 36,0% em julho deste ano. Juntas,
TAM e Gol transportaram 87,23% dos passageiros em vôos
domésticos.
Valor Econômico
09/08/09
Funcionários da Sata ameaçam
paralisação
Ana Paula Grabois
Os funcionários da Sata, empresa da Fundação
Rubem Berta (FRB), ameaçam fazer uma paralisação
de 24 horas nos aeroportos Tom Jobim e Santos Dumont, no
Rio de Janeiro, a partir de hoje. Os cerca de dois mil trabalhadores
reivindicam o pagamento regular dos salários, que
vêm sendo pagos de forma parcelada há quatro
meses. Além disso, os empregados estão, há
dois meses, sem receber os benefícios da cesta básica
e do vale-refeição.
De acordo com o diretor do Sindicato Nacional
dos Aeroviários, Fernando Galdino da Silva, se até
às 11 horas de hoje a direção da empresa
não atender as reivindicações, a paralisação
será iniciada ao meio-dia.
A Sata presta serviços de carga,
descarga e limpeza de aeronaves e tem como principal cliente
a Varig. Apesar de fazer parte dos negócios da FRB
(dona de 87% das ações da velha Varig), a
empresa não tem participação na velha
nem na nova Varig.
De acordo com o Sindicato dos Aeroviários,
os funcionários da Sata que trabalham no aeroporto
de Guarulhos, em São Paulo ainda devem decidir se
aderem ou não à paralisação.
O quadro da empresa conta atualmente com
cerca de 5,3 mil.
Valor Econômico
09/08/09
Participação da Varig
no mercado doméstico cai para 3,5% em julho
Daniel Rittner
Ainda tentando sair da pior crise da sua história,
a Varig continua em rota descendente e foi rebaixada em
julho à condição de quarta empresa
do mercado de vôos domésticos. Já esperada
pelos analistas, a expansão da OceanAir e da BRA
garantiu uma mudança no ranking do setor - esta última
assumiu o terceiro lugar no "market share" nacional,
conforme apontam estatísticas divulgadas ontem pela
Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Na média de julho, a Varig teve
apenas 3,54% do mercado, com o cancelamento da maior parte
de suas linhas. Consolidada na liderança, a TAM ultrapassou
pela primeira vez a marca de 50% de participação
- chegou, no mês passado, a 51,22%. Além disso,
a Varig perdeu para a companhia fundada pelo comandante
Rolim Amaro a sua histórica hegemonia no segmento
de linhas internacionais. Com o enxugamento da malha destinada
ao exterior, a Varig viu a sua participação
cair de 74,84% em julho do ano passado para 29,96% em igual
mês deste ano. No mesmo período, a fatia da
TAM em vôos internacionais subiu de 20,73% para 52,64%.
Os dados não contabilizam os passageiros transportados
por empresas estrangeiras.
Enquanto a nova Varig, comprada em leilão
pelo grupo Volo do Brasil, limitou os seus vôos internacionais
apenas a Buenos Aires e a Frankfurt num primeiro momento,
as outras companhias preparam ou já executam planos
de expansão.
A TAM vai iniciar em outubro seus vôos
para o aeroporto de Heathrow, o mais bem situado de Londres.
Além disso, já transformou os vôos para
Nova York em diários, aumentou o número de
freqüências para Miami (com uma rota via Manaus)
e só concorre com a Air France na ligação
com Paris. Também está de olho em Milão
e Caracas, destinos deixados pela Varig.
A Gol está aumentando o número
de freqüências para Buenos Aires e vai inaugurar
dois novos destinos até o fim do ano: Santiago e
Lima. A BRA iniciou suas primeiras linhas internacionais
regulares, Lisboa e Madri. Já a OceanAir busca integrar
as operações com as companhias do mesmo grupo
na América do Sul. Com isso, a OceanAir pretende
fazer as rotas (com bandeira brasileira) a três destinos:
Lima, Bogotá e Los Angeles.
No mercado de vôos domésticos,
a Gol alcançou 36% de participação
em julho. A BRA atingiu uma fatia de 4,38%. E a OceanAir,
que readequou a sua malha recentemente, elevou a sua participação
para 2,27% - um ano atrás, era de apenas 0,27%. A
companhia incorporou novos aviões do modelo Fokker-100
à sua frota e implementou um novo plano de rotas,
com foco na ligação de cidades do Nordeste
a capitais do Sudeste e Sul do país.
Apesar de toda a movimentação
do mercado, o crescimento das demais companhias não
conseguiu evitar a redução de 2,7% da oferta
em julho. Isso ocorreu porque a Varig diminuiu em 81% a
oferta, segundo os dados da Anac.
A diretoria-executiva da Infraero decide
hoje sobre a redistribuição dos espaços
ociosos da Varig em aeroportos para outras companhias. A
estatal informou que a nova distribuição,
caso aprovada, pode ser implementada de imediato. A medida
vale até que a nova Varig tenha a malha de vôos
aprovada pela Anac.
(Com Valor Online, do Rio)
O
Globo
09/08/06
BRA já tem mais mercado que a Varig
no país
Patrícia Duarte, Erica
Ribeiro e Ronaldo D’Ercole
BRASÍLIA, RIO e SÃO PAULO.
Em crise financeira aguda e provocando o encolhimento do
número de passageiros transportados, em julho, pela primeira
vez em 2006, a Varig foi ultrapassada pela BRA e é agora
a quarta companhia do mercado doméstico de aviação. A fatia
da empresa — que cancelou rotas, pediu um plano de emergência
e foi comprada pela VarigLog há menos de um mês — ficou
em 3,54%, conforme antecipado pelo GLOBO ontem, bem abaixo
dos 10,51% de junho. A BRA, por sua vez, saltou de 3,78%
para 4,38% nesse período.
A má fase da concorrente
também consolidou a liderança da TAM, que detém mais de
metade (51,22%) do total, de acordo com dados da Agência
Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgados ontem. A Gol,
vice-líder do setor, viu sua participação passar de 35,05%
para 36% em julho.
No geral, o mercado doméstico
encolheu 0,84% em julho, com o transporte de 3,645 milhões
de passageiros. Os vôos da Varig levaram 129 mil pessoas,
quase 86% menos do que em julho de 2005, quando detinha
24,79% do mercado nacional. A TAM, por sua vez, transportou
1,867 milhão (alta de 22%) de passageiros em julho, enquanto
a Gol, 1,312 milhão, 45% mais do que junho.
Empresas menores também
avançaram. A Ocean Air, por exemplo, registrou participação
de 2,27% no mercado doméstico em julho, acima do 0,97% do
mês anterior.
No mercado internacional,
a Varig também foi ladeira abaixo. Perdeu a liderança para
a TAM, que passou a deter 52,64% do total, acima dos 37,91%
do mês anterior. A Varig viu sua fatia despencar de 53,78%
para 29,96%. A Gol conseguiu crescer neste segmento, de
5,61% para 10,92%.
Ao todo, 402.932 pessoas
fizeram vôos internacionais no mês passado, quase 50% menos
do que em junho. A retração veio basicamente dos cancelamentos
de vôos da Varig. A empresa tem quase 80% das rotas internacionais
mas deixou de operar a maior parte.
O analista Marcelo Ribeiro
diz que a queda de participação da Varig, tanto no mercado
doméstico quanto no internacional, é isolada. Para ele,
a partir do crescimento da companhia e da percepção pelos
clientes do retorno da normalidade nas operações, a fatia
da Varig voltará a crescer:
— A marca Varig ainda é
muito forte e isso ajudará na retomada do crescimento.
O vice-presidente de Marketing
e Serviços da Gol, Tarcísio Gargioni, acredita que apesar
de a indústria brasileira de aviação ter ficado negativa
em 0,9% no mês de julho, o setor está aquecido e a previsão
é que encerre o ano com 20% de crescimento. O resultado
da Gol em julho é explicado por Gargioni pelo aumento na
oferta de assentos devido ao maior número de aviões.
— No mercado internacional,
houve aumento também no número de destinos. No ano passado
voávamos apenas para Buenos Aires e agora temos vôos também
para Montevidéu, Córdoba, Rosário e Bolívia. Até o fim do
ano, teremos vôos para o Chile e Peru. Vamos aumentar a
frota de 51 para 62 aviões até dezembro.
Infraero deve redistribuir
balcões em aeroportos
A Infraero deve autorizar
hoje a redistribuição de boa parte dos balcões de check-in
da Varig nos aeroportos, para outras empresas, especialmente
TAM e Gol. A informação foi dada pelo diretor de Operações
da Infraero, Rogério Barzellay, depois de reunião com representantes
das empresas em São Paulo. Segundo Barzellay, a redução
dos vôos vem trazendo “prejuízo moral” à estatal por causa
dos transtornos causados a passageiros:
— Há uma determinação do
governo e da Infraero para que os transtornos sejam resolvidos
imediatamente. A intenção é diminuir a angústia dos passageiros.
A redistribuição das áreas
será objeto de reunião hoje em Brasília. O rearranjo não
será restrito às áreas da Varig e terá caráter temporário.
A Aéreo Transportes Aéreos (ATA), que comprou as operações
da Varig no leilão, se opôs à iniciativa da estatal.
O
Globo
09/08/06
Avião da TAM perde porta ao decolar
Rodrigo Ferreira
- Do “Diário de S.Paulo”
SÃO PAULO. A porta da frente de um jato
Fokker 100 da TAM desprendeu-se e caiu ontem logo depois
de decolagem no aeroporto de Congonhas. A peça caiu de uma
altura de quase dois mil metros sobre a laje de um supermercado
da rede Extra, na movimentada Avenida Ricardo Jafet, na
Zona Sul da cidade. O avião retornou ao aeroporto e fez
um pouso de emergência 17 minutos depois da decolagem. Ninguém
se feriu.
O vôo 3040 da TAM saiu de Congonhas às
13h47m de ontem com destino ao Aeroporto Internacional Tom
Jobim, no Rio, onde faria escala. De lá, seguiria para Salvador
e, depois, Maceió.
Dez minutos sem porta e aeromoça
quase sugada
Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac), a porta se desprendeu do avião a uma altura de aproximadamente
6.000 pés, quando ainda não há problema de despressurização
da cabine. Depois de se soltar, a porta ainda bateu na asa
esquerda da aeronave.
Um estrondo foi ouvido pelos 79 passageiros
a bordo, seguido de um forte vento no interior do avião.
Houve pânico e muitas pessoas começaram a chorar e gritar.
— Logo após o avião decolar houve um estouro,
um barulho muito alto. Vi a aeromoça que estava sentada
na beira da porta toda descabelada, se segurando para não
cair do avião. Aí o pessoal entrou em pânico — disse o desempregado
Richard Kocher, de 35 anos.
Segundo os passageiros, as máscaras de
oxigênio não foram acionadas. A aeromoça que viajava sentada
ao lado da porta que se desprendeu quase foi arremessada
para fora do avião. Ela teria sofrido escoriações.
A assessoria da TAM afirmou desconhecer
o fato.
Durante cerca de dez minutos a aeronave
voou sem a porta. Segundo a Infraero, antes do pouso foi
feito um rastreamento na pista para detectar possíveis perigos
ao pouso. A equipe de bombeiros foi posta em prontidão.
A aeronave tocou o solo às 14h04m, 17 minutos após a decolagem.
O pouso de emergência não interrompeu as operações do aeroporto.
A Anac disse que abriu uma investigação
para apurar as causas do incidente. A caixa preta da aeronave
foi recolhida. O laudo sairá em até 90 dias.
O
Estado de São Paulo
09/08/06
Varig é ultrapassada pela BRA
Com a crise, ex-líder do
setor registrou em julho uma participação
de apenas 3,54% no mercado doméstico
Alberto Komatsu
A crise da Varig derrubou
a participação da empresa no mercado doméstico
para 3,54% do volume de passageiros transportados em julho.
Com isso, a companhia caiu para a quarta posição
do ranking, atrás dos 4,38% da BRA. No mercado internacional,
pela primeira vez em 45 anos a Varig perdeu a liderança.
A nova líder é a TAM. O encolhimento da Varig
também levou o setor a registrar queda de 0,9% em
julho, primeiro desempenho negativo desde janeiro de 2003.
No exterior, o recuo foi de 45,46%. Juntas, TAM e Gol já
respondem por 87,22% do tráfego aéreo interno.
"A Varig puxou todo
o setor para baixo", diz o consultor de aviação
Paulo Sampaio. Atendendo apenas duas cidades no exterior,
em comparação a 30 do início deste
ano, a Varig viu sua fatia no transporte internacional encolher
78,2% em julho, quando teve 29,96% de participação.
No mesmo período do ano passado, tinha 74,84%. Já
a TAM ultrapassou a Varig e liderou a demanda com 52,64%,
em comparação a 20,73% de julho de 2005. O
desempenho da Gol, por sua vez, cresceu mais de cinco vezes,
situando-se em 10,92%.
O encolhimento da Varig
consolidou a hegemonia da TAM no transporte doméstico
de passageiros. Pela primeira vez em sua história,
a TAM transportou mais da metade dos passageiros que viajaram
de avião no País, com 51,22%. "As taxas
de ocupação da TAM (81%) e Gol (84%) não
são observadas por outras empresas. Isso mostra que
os passageiros ainda não confiam nas empresas pequenas",
diz Sampaio.
Segundo o especialista,
no médio prazo não há nenhuma empresa
com condições de ocupar o terceiro lugar com
chances de rivalizar com a TAM e a Gol. Para Sampaio, que
chama a atual operação da Varig de "residual",
o fundo de investimentos americano Matlin Patterson, acionista
da nova controladora da empresa, a VarigLog, está
fazendo com a Varig o mesmo que fez com a companhia aérea
americana ATA: redução de frota e de oferta
de vôos.
Na média de janeiro
a julho, a Varig continuou no terceiro lugar no mercado
doméstico, com 14,58%. A TAM liderou com 45,81%,
enquanto a Gol registrou 32,13%. No mercado internacional,
a Varig continuou na liderança na média do
primeiro semestre, com 63,62%. A TAM teve 28,52% e a Gol
5,12%.
LISTA
DE DEMITIDOS
A juíza Maria Thereza da Costa Prata, da 63ª
Vara do Trabalho do Rio, determinou ontem que a Varig forneça,
em 10 dias, a lista dos empregados que estão sendo
demitidos. O pedido foi motivado por uma ação
ajuizada por sindicatos de trabalhadores da Varig, que pede
a liberação do FGTS e do seguro-desemprego
para os funcionários, que não recebem há
quatro meses.
O
Estado de São Paulo
09/08/06
NÚMEROS
51,22% foi a participação
da TAM no mercado doméstico em julho, com índice
de ocupação de 81%
36% foi a participação da
vice-líder Gol no mercado doméstico em julho,
com taxa de ocupação de 84%
4,38% foi a fatia de mercado conquistada
pela BRA em julho
3,54% foi a participação
registrada pela Varig no mês passado.
O
Estado de São Paulo
09/08/06
Briga por espaço em
aeroportos
MARIANA BARBOSA
A Infraero e as companhias aéreas
não chegaram a um acordo ontem sobre a distribuição
temporária das áreas de check-in da Varig,
que não quer devolver os espaços. A empresa
argumenta que o direito de uso das áreas, assim como
os direitos de vôo (slots), foram "congelados"
por decisão judicial em março. Assim, devem
permanecer enquanto durar a recuperação judicial,
até 2008.
Isso significaria manter balcões
mesmo em cidades onde a Varig não mais opera e onde
não pretende operar pelos próximos dois anos,
como, por exemplo, Caxias do Sul. Com menos de 4% do mercado
doméstico, a Varig ainda detém os mesmos espaços
nos aeroportos que mantinha quando tinha 45% do mercado.
TAM e Gol argumentam que suas operações estão
sofrendo atrasos por problemas de atendimento.
Estadão
08 de agosto de 2006 - 20:00
Varig terá que listar demitidos
em 10 dias
Pedido foi motivado por ação
que pede a liberação do FGTS e do seguro desemprego
para os empregados
Alberto Komatsu
RIO - A juíza Maria
Thereza da Costa Prata, da 63ª Vara do Trabalho do
Rio, determinou nesta terça-feira que a Varig forneça,
em 10 dias, a lista de todos os empregados que serão
demitidos. O pedido foi motivado por uma ação,
ajuizada por sindicatos de trabalhadores da Varig, que pede
a liberação do FGTS e do seguro desemprego
para os empregados, que estão sem salários
há quatro meses.
Como a juíza não
tinha uma relação dos funcionários
representados no recurso, pediu para a empresa, que também
deverá se manifestar sobre as antecipações
solicitadas pelos sindicatos no mesmo prazo de tempo.
Valor
Online
08/08 - 17:33h
Dois mil funcionários de empresa
da Fundação Rubem Berta ameaçam paralisação
RIO - Os funcionários da Sata, empresa da Fundação
Rubem Berta (FRB), ameaçam fazer uma paralisação
de 24 horas nos aeroportos Tom Jobim e Santos Dumont, no
Rio de Janeiro, a partir de amanhã
Os
cerca de dois mil trabalhadores reivindicam o pagamento
regular dos salários, que vêm sendo pagos de
forma parcelada há quatro meses.
Além
disso, os empregados estão, há dois meses,
sem receber os benefícios da cesta básica
e do vale-refeição.
De
acordo com o diretor do Sindicato Nacional dos Aeroviários,
Fernando Galdino da Silva, se até às 11 horas
de amanhã a direção da empresa não
atender as reivindicações, a paralisação
será iniciada ao meio-dia.
A
Sata presta serviços de carga, descarga e limpeza
de aeronaves e tem como principal cliente a Varig.
Apesar
de fazer parte dos negócios da FRB (dona de 87% das
ações da velha Varig), a empresa não
tem participação na velha nem na nova Varig.
De
acordo com o Sindicato dos Aeroviários, os funcionários
da Sata que trabalham no aeroporto de Guarulhos ainda vão
decidir se aderem ou não à paralisação.
O
quadro da empresa conta hoje com 5,3 mil funcionários.
(Ana
Paula Grabois | Valor Online)
Folha
Online
08/08/2006 - 17h10
"Aeromoça quase foi jogada
para fora do avião", relatam passageiros
IVONE PORTES
"A
porta se soltou e bateu na asa da aeronave. Todo mundo entrou
em pânico. Uma aeromoça que estava perto da
porta ficou se segurando para não cair do avião",
conta a estudante Camila Silva, 24, uma das 79 passageiras
do vôo 3040 que ia de São Paulo para o Rio
na tarde desta terça-feira.
Poucos
minutos depois de decolar, a porta dianteira, no lado esquerdo
do avião --um Fokker 100-- se desprendeu. A peça
caiu sobre um supermercado da rede Extra na avenida Ricardo
Jafet, no Ipiranga, zona sul de São Paulo. O piloto
voltou para Congonhas, pousando cerca de 17 minutos depois
de iniciar o procedimento de decolagem.
Ricardo
Kocher, 39, que pegaria um vôo para a Suíça
no Rio, era um dos mais indignados. "E se fosse a uma
altitude maior? O que iria acontecer? A porta passou raspando
da asa", afirma. "Uma aeromoça que estava
perto da saída ficou toda descabelada e teve que
se segurar para não ser jogada para fora", completa.
A
dona-de-casa Edna Lopes Bezerra, 39, diz que não
vai esquecer tão cedo do susto. "É um
trauma para o resto da vida. Achei que ia morrer. Não
sei mais quando vou voar de novo", diz.
Segundo
os passageiros ouvidos pela reportagem, uma das aeromoças
afirmou que o problema pôde ser contornado facilmente
porque o avião estava em baixa altitude. Mesmo assim,
ao menos dois passageiros receberam atendimento médico
no aeroporto por nervosismo ou problemas de pressão.
Maria
de Lourdes Moreira, 48, também dona-de-casa, ia para
Maceió passar férias, mas desistiu de embarcar
novamente hoje. "Todo mundo entrou em pânico.
Eu só pedia a Deus para rever meus filhos",
conta Moreira.
Em
nota, a TAM informou que "as causas do ocorrido já
estão sob investigação das equipes
de segurança de vôo das autoridades aeronáuticas
e da própria empresa". Na mesma nota, a empresa
afirma que o Fokker 100 passou por revisão em 28
de junho e que não há indícios de falha
mecânica. "O avião estava com sua programação
de manutenção rigorosamente em dia",
diz o documento.
Folha
Online
08/08/2006 - 17h10
Funcionários da maior prestadora
de serviços da Varig aprovam greve
CLARICE SPITZ
Cerca
de 2.000 dos 5.300 funcionários da Sata, maior empresa
prestadora de serviços para a Varig, decidiram fazer
uma greve de 24 horas amanhã caso não recebam
benefícios e vale-refeição cujo pagamento
está atrasado há dois meses.
Os
funcionários também se queixam de que os salários
têm sido pagos de forma parcelada.
A
Sata não pertence nem à nova nem à
velha Varig. É uma empresa da antiga controladora
da empresa aérea, a Fundação Rubem
Berta. A empresa cuida do carregamento e descarregamento
de aeronaves e faz limpeza de aviões de várias
companhias, entre outros serviços.
Segundo
o diretor do Sindicato Nacional dos Aeroviários,
Fernando Galdino da Silva, os funcionários que entrarão
em greve trabalham no Rio de Janeiro. Um terceiro turno
também pode aprovar paralisação no
início da noite. Além disso, funcionários
da Sata em São Paulo estudam cruzar os braços.
Folha
Online
08/08/2006 - 16h15
Porta de avião da TAM cai durante
o vôo em São Paulo
Um
avião Fokker 100 da TAM que ia de São Paulo
para o Rio interrompeu o vôo depois que uma porta
do avião se soltou na tarde desta terça-feira.
A porta caiu sobre o supermercado Extra da avenida Ricardo
Jafet, no Ipiranga (zona sul). Não há feridos,
segundo a Polícia Militar.
O
avião havia decolado do aeroporto de Congonhas às
13h47. Segundo a TAM, a porta de soltou minutos depois e
o piloto pediu para voltar para Congonhas, pousando às
14h07. O vôo tinha 79 passageiros.
A
porta do avião caiu em uma marquise sobre o supermercado,
local ao qual os clientes não têm acesso. De
acordo com a assessoria de imprensa da rede, a loja não
foi fechada.
Os
passageiros que iriam para o Rio estão sendo colocados
em outros vôos, de acordo com a empresa aérea.
Nenhum deles teve ferimentos.
Estadão
08 de agosto de 2006 - 15:54
Infraero retomará áreas
de check-in mesmo com negativa da Varig
A aérea alega que os espaços
estão congelados até 2008, ano que será
concluído o processo de recuperação
judicial. Alguns locais, como em Caxias do Sul, porém,
não têm mais operações da companhia
Mariana Barbosa
SÃO PAULO - A Infraero deve iniciar na próxima
quarta-feira a retomada das áreas de check-in da
Varig, apesar da resistência da companhia. Pela manhã,
a própria empresa, Infraero e demais companhias não
chegaram a um acordo sobre a distribuição
temporária esses espaços. A empresa não
quer devolvê-los e argumenta que o direito de uso
das áreas, assim como os direitos de vôo (slots),
foram "congelados" por decisão judicial
em março deste ano e que assim devem permanecer enquanto
durar a recuperação judicial, até 2008.
Isso significaria manter
balcões de check-in até mesmo em cidades onde
a Varig não mais opera e onde não pretende
operar pelos próximos dois anos, como, por exemplo,
Caxias do Sul.
Com apenas 3% do mercado
doméstico, a Varig ainda detém os mesmos espaços
nos aeroportos que mantinha quando tinha 45% do mercado.
Concorrentes como TAM e Gol argumentam que suas operações
estão sofrendo atrasos por conta de problemas de
atendimento nos balcões de check-in. Em aeroportos
concorridos como o de Congonhas, em São Paulo, os
balcões da TAM e da GOL são insuficientes
para atender o aumento da demanda provocado pela crise da
Varig, e os passageiros têm de enfrentar filas enormes.
Agência
Estado
08/08 - 15:48h
Varig não aceita distribuir
suas áreas de check-in
Terminou sem acordo a reunião realizada nesta manhã
entre a Infraero, a Varig e as demais empresas do setor
aéreo para discutir distribuição temporária
das áreas de check-in da Varig.
Apesar
de a Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac) ter determinado à Infraero, no dia 24 de julho,
a "imediata transferência" de parte das
áreas de check-in da Varig para as demais companhias,
a aérea não quer devolver os espaços.
Por meio de seus advogados, do escritório de Roberto
Teixeira, a companhia informou ontem à Infraero que
não irá ceder as áreas. A empresa argumenta
que o direito de uso das áreas, assim como os direitos
de vôo (slots), foram congelados por decisão
judicial e que assim devem permanecer enquanto durar a recuperação
judicial, ou seja, por mais dois anos.
Isso significa manter balcões de check-in até
mesmo em cidades onde ela não mais opera e onde não
pretende operar pelos próximos dois anos, como por
exemplo Caxias do Sul.
Com apenas 3% do mercado doméstico, a Varig detém
os mesmos espaços nos aeroportos que mantinha quando
tinha 45% de participação. Concorrentes como
TAM e Gol argumentam que suas operações estão
sofrendo atrasos por conta de problemas de atendimento nos
balcões. Em aeroportos concorridos, como o de Congonhas,
em São Paulo, os balcões da TAM e da Gol são
insuficientes para atender ao aumento da demanda provocado
pela crise da Varig, e os passageiros têm de enfrentar
filas para fazer o check-in.
Estadão
08 de agosto de 2006 - 15:40h
Varig continuar fora do sistema de
compensação de passagens da Iata
A companhia brasileira
não quitou suas dívidas com a associação.
O endosso de bilhetes será retomado no "dia
seguinte ao pagamento"
Jamil Chade
GENEBRA - A Varig continua sem pagar suas taxas à
Associação Internacional de Transportes Aéreos
(Iata) e, portanto, ficará impedida de usar o sistema
de compensações de pagamentos da entidade
com sede em Genebra. Na prática, a dívida
impede que a Varig possa pedir que outra empresa aérea
acomode passageiros que tenham comprado passagens da companhia
brasileira. A afirmação foi feita nesta terça-feira
pelo porta-voz da entidade, Anthony Concil.
A suspensão foi decretada em junho,
já que a Varig não quitava suas dívidas
desde abril deste ano. Para a Iata, a empresa poderá
voltar a usar o mecanismo se pagar o débito. "Reincorporaríamos
a Varig no sistema no dia seguinte ao pagamento (das dívidas)",
afirmou Concil.
O mecanismo de compensações
é uma das principais funções da Iata.
O sistema permite que uma empresa acomode passageiros de
outra companhia e, depois, obtenha a compensação
por meio da entidade internacional. Para que uma empresa,
porém, possa se beneficiar do serviço, precisa
estar em dia com suas contas na Iata. Por ano, o sistema
de compensações movimenta US$ 30 bilhões
entre as empresas que fazem parte da associação.
O fato de ter sido excluída dessa manobra não
significa que a empresa aérea brasileira está
expulsa da associação que reúne mais
de 220 empresas aéreas de todo o mundo.
Agência
Estado
08/08 - 15:41h
Inadimplente, Varig é impedida
de transferir passageiros
A Varig continua sem pagar suas taxas à Associação
Internacional de Transportes Aéreos (Iata) e, portanto,
ficará impedida de usar o sistema de compensações
de pagamentos da entidade com sede em Genebra. Na prática,
a dívida impede que a Varig possa pedir que outra
empresa aérea acomode passageiros que tenham comprado
suas passagens. "A Varig continua suspensa do mecanismo
da Iata", afirma Anthony Concil, porta-voz da entidade.
A
suspensão foi decretada em junho, já que a
Varig não quitava suas dívidas desde abril
deste ano. Para a Iata, a empresa poderá voltar a
usar o mecanismo se quitar dívida. "Recolocaríamos
a Varig no sistema no dia seguinte ao pagamento (das dívidas)",
diz Concil. Até agora, porém, nada foi depositado
nas contas da Iata. "A situação continua
a mesma", lamenta o porta-voz.
O mecanismo de compensações é uma das
principais funções da Iata. O sistema permite
que uma empresa acomode passageiros de outra e, depois,
obtenha a compensação por meio da entidade
internacional. Para que uma companhia, porém, possa
se beneficiar do serviço, precisa estar em dia com
suas contas. Por ano, o sistema de compensações
movimenta US$ 30 bilhões.
O fato de ter sido excluída do sistema de compensações,
no entanto, não significa que a aérea brasileira
esteja expulsa da associação que reúne
mais de 220 empresas de todo o mundo.
REUTERS
08/08/2006 - 15:22h
Porta de avião da TAM que seguia
a Salvador cai na zona sul de São Paulo
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A porta de um avião Fokker
100 da TAM caiu durante um vôo para Salvador, que
decolou às 13h47 do Aeroporto de Congonhas, informou
a assessoria da Infraero nesta terça-feira.
A
assessoria da TAM confirmou a notícia, mas não
soube dar detalhes.
Segundo
a Infraero, a porta caiu nas proximidades do Museu do Ipiranga,
na zona sul de São Paulo, e não houve feridos.
"O
avião retornou às 14h04 para Congonhas e pousou
normalmente", disse à Reuters um assessor da
Infraero.
O
vôo tinha escala no Galeão, no Rio de Janeiro,
e ainda não há informação de
quando os passageiros serão realocados em outra aeronave
da companhia para seguir viagem.
(Por
Denise Luna)
Reuters
08/08 - 12:50h
Varig fecha julho atrás da
BRA, com 3,5% do mercado no país
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A participação
da Varig no mercado doméstico caiu para 3,5 por cento
em julho, contra 24,8 por cento um ano antes, ficando abaixo
até mesmo da novata BRA, que no mês passado
ficou com 4,38 por cento, segundo dados divulgados nesta
terça-feira pela Agência Nacional de Aviação
Civil (Anac).
A empresa vendida em leilão em 20
de julho para a VarigLog possuía naquela data apenas
dois aviões em operação. Em julho,
a companhia transportou 129 mil pessoas.
A líder de mercado TAM ampliou seu
espaço no mercado, transportando 51,2 por cento dos
passageiros no país, ou 1,867 milhão de pessoas.
Há um ano, a TAM detinha 41,7 por cento.
A segunda colocada Gol subiu para 36 por
cento de participação, ante 24,71 por cento
em julho de 2005.
O mercado de maneira geral caiu 0,9 por
cento no mês passado, somando 3,6 milhões de
passageiros transportados, a primeira queda do ano.
No mercado internacional a redução
foi maior, de 45,6 por cento, refletindo a crise da Varig,
até então líder no transporte desse
segmento, que deixou de transportar passageiros por falta
de aviões.
A participação da empresa
que passa por uma recuperação judicial encolheu
de 74,8 por cento para 29,9 por cento em um ano, totalizando
402,9 mil passageiros transportados para fora do país.
Já a TAM cresceu de 20,73 por cento para 52,64 por
cento nesse segmento.
O
Globo
08/08/2006 - 12h33m
Anac transfere reunião de diretoria
de Brasília para o Rio
Erica
Ribeiro - O Globo
RIO
- A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) transferiu
de Brasília para o Rio a reunião semanal de diretoria que
será realizada nesa terca-feira, às 15h, na sede do anigo
Departamento de Aviação Civil (DAC), no centro da cidade.
Segundo
a assessoria de comunicação do órgão, a tranferência foi
feita para que seja empossado mais um membro da diretoria
da Anac, o economista e especialista em aviação Josef Barat.
A agência informou também que o assunto Varig não fará parte
da pauta da reunião, apesar e a empresa não ter fechado
com a Anac a malha definitiva que a companhia irá operar
no Brasil e no exterior.
O Globo
08/08/2006 - 12h19m
BRA já supera a Varig
no mercado doméstico
Reuters
RIO DE JANEIRO - A participação da Varig
no mercado doméstico caiu para 3,5% em julho, contra 24,8%
registrados um ano antes, ficando abaixo até mesmo da novata
BRA, que no mês passado ficou com 4,38%, segundo dados divulgados
nesta terça-feira pela Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac).
A empresa vendida em leilão em 20 de julho
para a VarigLog possuía naquela data apenas dois aviões
em operação. Em julho, a companhia transportou 129 mil pessoas.
A líder de mercado TAM ampliou seu espaço
no mercado, transportando 51,2% dos passageiros no país,
ou 1,867 milhão de pessoas. Há um ano, a TAM detinha 41,7%.
A segunda colocada Gol subiu para 36% de
participação, contra 24,71% em julho de 2005.
O mercado de maneira geral caiu 0,9% no
mês passado, somando 3,6 milhões de passageiros transportados,
a primeira queda do ano.
No mercado internacional a redução foi
maior, de 45,6%, refletindo a crise da Varig, até então
líder no transporte desse segmento, que deixou de transportar
passageiros por falta de aviões.
A participação da empresa que passa por
uma recuperação judicial encolheu de 74,8% para 29,9% em
um ano, totalizando 402,9 mil passageiros transportados
para fora do país. Já a TAM cresceu de 20,73% para 52,64%
nesse segmento.
Estadão
08 de agosto de 2006 - 11:51
Pela primeira vez, TAM bate Varig
no mercado internacional
Em julho, a participação
da TAM no número de passageiros subiu para 52,64%.
A Varig, por outro lado, despencou a sua fatia para 29,96%
Alberto Komatsu e Jacqueline Farid
RIO - A TAM ultrapassou pela primeira vez na história
da aviação brasileira - e de longe - a Varig
como principal empresa de transporte de passageiros no mercado
internacional. Em julho, segundo dados divulgados nesta
terça-feira pela Agência Nacional de Aviação
Civil (Anac), a participação da TAM no número
de passageiros transportados por quilômetro em linhas
internacionais subiu para 52,64%, bem mais que o dobro dos
20,73% de participação em igual mês
de 2005. A Varig, por outro lado, despencou a sua fatia
para 29,96% - quase um terço dos 74,84% de participação
que detinha em julho de 2005.
Apesar de ter perdido participação,
a Varig se manteve na liderança no que diz respeito
aos dados acumulados de janeiro a julho do ano passado.
Nos sete primeiros meses deste ano, a queda foi de 78,5%
para 63,62%, na comparação entre o mesmo período
do ano passado. A TAM, por sua vez, elevou a participação
para 28,52% (ante 16,92% em igual período de 2005)
no período, permanecendo no segundo lugar.
Já a Gol mais que quintuplicou sua
participação nas linhas internacionais e chegou
a julho deste ano com 10,92%, ante 2% em julho do ano passado.
A BRA, que faz vôos fretados para fora do País,
elevou sua participação para 6,02% em julho
deste ano, ante 2,19% em igual mês do ano passado.
Mercado nacional
Ainda, segundo o estudo, no mercado nacional a Varig continuou
perdendo espaço para as concorrentes. Segundo o estudo,
enquanto o número de passageiros transportados por
quilômetro quadrado pela Varig caiu 85,8% em julho,
subiu em 21,6% o número de pessoas que voa pela TAM.
Com isso, esta empresa já responde por 51,22% do
mercado doméstico, liderando o ranking. A Varig,
sua vez, foi para a quarta posição, perdendo
até mesmo para a regional BRA.
Ainda segundo a agência, a participação
da TAM no total de passageiros transportados no acumulado
de janeiro a julho subiu de 40,94% para 45,81% entre 2005
e 2006. No período o aumento no número de
passageiros foi de 31,2%. Sua taxa de ocupação
subiu para 81% das aeronaves em julho, ante 79% do mesmo
período do ano passado.
No acumulado de janeiro a julho, o número
de passageiros transportados por quilômetro pela Varig
despencou 36,6% ante igual período do ano passado.
A participação da companhia aérea no
total de passageiros transportados por quilômetro
caiu de 26,95% no acumulado do período em 2005 para
14,58% de janeiro a julho deste ano.
Maior crescimento
Entre as quatro maiores companhias aéreas do Brasil,
a Gol foi a que apresentou em julho os maiores índices
de crescimento. No mercado doméstico, a participação
da companhia aérea no total de passageiros transportados
por quilômetro subiu para 36% em julho deste ano,
ante 24,71% em julho do ano passado - que representa uma
taxa de crescimento de 44,4% no período. Com os resultados,
a empresa se mantém no segundo lugar no ranking nacional.
No acumulado de janeiro a julho, a participação
da Gol, que tem apenas cinco anos de existência, subiu
para 32,12% em 2006, ante 24,84% em igual período
do ano passado, com aumento de 51,7% no número de
passageiros transportados por quilômetro. A companhia
aérea BRA teve em julho sua participação
de mercado reduzida para 4,38%, ante 6,37% no mesmo mês
do ano passado.
Estadão
08/08/2006 - 11h26
Infraero negocia, mas Varig resiste
em ceder espaço em aeroportos
PATRÍCIA ZIMMERMANN da Folha Online,
em Brasília
A
Infraero tenta hoje convencer a Varig a concordar com a
distribuição temporária de parte das
suas áreas de check-in para as empresas concorrentes.
Amparada
em um contrato com a estatal, que lhe dá o direito
de ocupar cerca de 40% das áreas de atendimento nos
principais aeroportos brasileiros, a companhia informou
ontem à Infraero oficialmente, e por escrito, que
não concorda com a entrega dos balcões enquanto
estiver em processo de recuperação judicial.
A
estatal tenta um acordo com a Varig para cumprir uma decisão
da Anac (Agência Nacional de Aviação
Civil), que determinou a redistribuição dos
balcões a fim de melhorar o atendimento aos usuários
nos aeroportos.
A
agência solicitou que a Infraero distribua os espaços
para evitar as longas filas que têm atrasado o check-in
e conseqüentemente os vôos entre 40 minutos e
uma hora nos principais aeroportos brasileiros.
Na
semana passada, depois de reunião com o Snea (Sindicato
Nacional das Empresas Aéreas), o presidente da estatal,
brigadeiro José Carlos Pereira, disse que a distribuição
começaria a partir desta quarta-feira, e que a Varig
teria se mostrado 'cooperativa' com o interesse público.
O
resultado das negociações da Infraero com
a Varig e o sindicato é esperado para o início
da tarde de hoje.
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