Revista
Veja
09/04/2007
Diogo Mainardi, Lula e Roberto Teixeira
"Sem vergonha do compadre
“
Olhe Lula. Ele comemora a compra da Varig
pela Gol. Olhe os donos da Gol. Eles também comemoram.
Olhe essa figura de terno cinza. Quem é ele? Roberto
Teixeira? O representante da Varig é Roberto Teixeira?
Lula aceita ser visto ao lado dele, sem o menor constrangimento?
Alguns fatos sobre Roberto Teixeira:
• Ele é compadre de Lula.
E, segundo Lula, em sua terra natal "compadre vira
parente".
• Lula morou nove anos numa casa
de Roberto Teixeira, sem pagar aluguel.
• Em 1997, um importante quadro do
PT, Paulo de Tarso Venceslau, acusou Lula de comandar a
"banda podre" do partido, porque ele teria acobertado
o favorecimento de Roberto Teixeira em prefeituras petistas.
• O PT abriu um inquérito
para apurar o caso. Em seu relatório final, os comissários
do partido denunciaram Roberto Teixeira por "grave
falta ética" e recomendaram que ele fosse punido.
Ele teria cometido "abuso de confiança com aproveitamento
da amizade com Lula".
• Um dos comissários encarregados
de analisar o caso, Hélio Bicudo, comentou recentemente
em seu livro de memórias: "Havia o risco de
ser detectado o envolvimento de Lula".
• Lula desaprovou o relatório
final do partido. Foi feito outro, inocentando Roberto Teixeira.
• O juiz Carlos Eduardo Mattos Barroso
classificou como "nebuloso", "suspeito",
"obscuro" e "impróprio" o relacionamento
íntimo entre Lula e Roberto Teixeira.
• Roberto Teixeira ajudou o presidente
a comprar seu apartamento de cobertura.
• Quando o sobrinho de Roberto Teixeira
foi seqüestrado, Lula procurou seus amigos empresários
para levantar 400 000 dólares de resgate. O caso
foi resolvido antes do pagamento. Lula se recusou a dizer
quem o ajudou e que fim levou o dinheiro.
Com a vitória de Lula, Roberto Teixeira
aumentou seu poder de barganha. Em meados de 2005, Lula
sinalizou que nomearia Airton Soares para o cargo de presidente
da Infraero. Ele acabou sendo preterido por um funcionário
de carreira mais afinado com os interesses da TransBrasil,
empresa representada por Roberto Teixeira. Na ocasião,
o jornal O Estado de S. Paulo apurou que a troca foi sugerida
a Lula pelo próprio Roberto Teixeira, porque Airton
Soares se comprometera a entrar na Justiça para retomar
as propriedades ocupadas pela TransBrasil nos aeroportos.
Ricardo Noblat complementou noticiando algo que, se comprovado,
em qualquer lugar do mundo resultaria num impeachment: "Em
telefonema para ministros de estado, o presidente pediu
para que os interesses de Roberto Teixeira fossem atendidos".
Isso é apenas uma alegre miscelânea
pascoal do que já foi publicado sobre o assunto,
com especial destaque para as reportagens de Luiz Maklouf
Carvalho. Em resumo: o presidente da República envolveu-se
num relacionamento nebuloso com um lobista do setor aéreo,
que lhe concedeu regalias impróprias em troca de
negócios suspeitos. O lobista abusou do "parentesco"
com o presidente para defender os interesses obscuros de
seus clientes numa das áreas mais podres do governo.
O bacalhau ficou entalado na garganta?
Jornal do Brasil
08/04/2007
Histórias dos órfãos
da Varig
Vagner Ricardo
Até fevereiro, antes de conseguir
um emprego fixo, mas modesto, Leonardo Rodrigues da Silva
preparava tapioca, um prato típico do Nordeste, numa
carrocinha em Ipanema, onde reconhecia alguns dos passageiros
que atendia nos vôos nacionais ou internacionais ou
mesmo ex-colegas de tripulação. O ex-comissário,
que fala inglês e espanhol, trabalha numa empresa
de ambulâncias, encarregado de fiscalizar entradas
e saídas dos veículos, fora eventuais avarias,
e recebe um salário médio equivalente a um
terço da época de aeronauta.
Desempregada desde o ano passado, na seqüência
da venda judicial da empresa, Mirian Macedo teve de fazer
sua escolha de Sofia: cancelar o plano de saúde do
pai, de 77 anos, para manter o da mãe, de 68. O motivo
é que sua renda hoje, proveniente de balões
decorativos para festas ou das aulas dessa técnica,
é insuficiente para custear todas as despesas da
casa.
- Como havia gasto parte do meu FGTS na
compra de um imóvel para meus pais e o que tinha
para retirar com a demissão não foi depositado,
minha situação, como as dos demais dispensados,
tornou-se ainda mais dramática - admite Mirian, que
foi comissária por 16 anos.
Os dois, que até o ano passado tinham
um renda média de R$ 3 mil, hoje contentam-se com
um rendimento pífio se comparado aos tempos de comissário
de bordo.
Para quem ainda tem dúvidas, eles
são os órfãos da antiga Varig, aqueles
aeronautas demitidos sem pagamento das indenizações
trabalhistas, que não tiveram sequer de volta as
contribuições feitas ano a ano para o fundo
de pensão Aerus, extinto no ano passado. Os aeronautas,
a rigor, são a parte mais atingida com a pá
de cal jogada sobre a Varig.
Suas histórias retratam um pouco
do drama das quase 9 mil famílias que foram à
bancarrota com o esfacelamento da Varig e hoje tentam lançar
mão de todos os recursos para sobreviver.
Comissário por 21 anos, Ambrósio
Costa Filho, por exemplo, é gerente do único
quiosque do bar Na Pressão instalado na praia de
Icaraí, e não tem planos de retomar a antiga
carreira, tamanha sua decepção. Ele, que teve
8% do salário descontado para o plano de previdência
e chegou a reunir R$ 130 mil em reservas técnicas,
não tem esperanças de reaver o que aplicou
no fundo de pensão extinto.
A debacle avizinha-se também para
o aposentado Paulo Resende, ainda um privilegiado nesse
quadro de caos, que se assusta com o fantasma de ver extinta
até o próximo mês a aposentadoria complementar,
já diminuída em R$ 1 mil desde que o fundo
Aerus acabou. Seu temor, de que tenha de submeter a família
a novos sacrifícios, é realidade para o ex-comissário
Adari José de Oliveira, que, vez por outra, precisa
ensinar a reagir às agressões no colégio
público para o qual foi transferido.
A compra da Nova Varig, a parte saneada
da empresa vendida em leilão judicial pela Gol anima
a poucos, apesar da promessa de recontratação
de parte dos demitidos do ano passado. Em parte porque os
funcionários mantidos na companhia incorporada tiveram
o salário reduzido a um terço. Significa dizer
que o salário de um piloto, entre R$ 8 mil e R$ 10
mil líquidos, hoje está reduzido a R$ 3 mil
ou R$ 4 mil, dependendo dos adicionais por hora voada. O
de comissário não supera R$ 1 mil.
Jornal do Brasil
08/04/2007
Compra da empresa reaviva tese de
conspiração
A incorporação da Nova Varig pela Gol, comprada
por US$ 320 milhões do fundo Matlin-Patterson, que
pagou US$ 24 milhões pela empresa em leilão
judicial, reacendeu a tese de que uma conspiração
silenciosa marcou o esfacelamento da ex-maior companhia
aérea brasileira.
- Toda essa operação que
vai da inclusão da empresa na lei de recuperação
judicial até sua compra em leilão e posterior
venda a um valor bastante expressivo, garantindo lucros
exorbitantes para os investidores do fundo Matlin-Patterson,
coloca a todos sob suspeição. O que não
quer dizer que tenha havido ação deliberada
de todas as pessoas, mas requer investigação
- afirmou o deputado estadual Paulo Ramos (PDT), que preside
a CPI da Varig na Assembléia Legislativa.
A CPI, aberta no ano passado, deverá
encerrar os trabalhos em 30 dias, e a avaliação
de Paulo Ramos é que os documentos reunidos serão
suficientes para solicitar ao Ministério Público
que peça à Justiça a quebra do sigilo
fiscal e bancário pelo menos dos investidores do
Matlin-Patterson, tachado de fundo abutre, tendo em vista
a estratégia de compra empresas em dificuldades por
preços aviltantes, saneá-las às custas
de forte redução dos gastos, como salários,
e revendê-las depois da recuperação.
O ganho elevado dos investidores do Matlin-Patterson,
leia-se os empresários Lan Chan e Marcos Audi, também
deixa à mostra que o leilão judicial da Varig.
- Não quero polemizar com a Justiça,
mas é tudo muito preocupante, para dizer o mínimo.
A julgar da diferença entre o valor do leilão
e venda para a Gol, quero crer que até o juiz tenha
sido enganado nessa história. - Por isso, agora esperamos
que o juiz da 8ª Vara Empresarial encaminhe toda a
documentação que recebeu do senhor Raymundo
Cysneiros Vianna para que também possamos avaliá-la.
Cysneiros, ex-administrador judicial da
companhia aérea, foi afastado do posto depois de
encaminhar queixas ao Judiciário de que as determinações
da Justiça e os pedidos de informações
sobre despesas da Varig eram ignorados pelos diretores da
companhia aérea. E o titular da 8ª Vara Empresarial
é o juiz José Roberto Ayoub. O juiz processa
o deputado Paulo Ramos, que, por sua vez, solicitou seu
comparecimento à CPI da Varig.
O parlamentar voltou a repetir que a CPI
vai abrir a caixa-preta da Varig e está convencido
de que seu leilão foi um jogo de cartas marcadas,
tendo em vista a seqüência de fatos gravíssimos
agora conhecidos pelos parlamentares. Nessa relação,
ele inclui o fato de a liquidação do fundo
Aerus só ocorrer depois de os trabalhadores da Varig
decidirem usar os recursos na compra da empresa. (V.R)
Jornal do Brasil
08/04/2007
Governo tenta evitar pagamento
de indenização
Daniel Pereira
BRASÍLIA. A 1ª Seção
do Superior Tribunal de Justiça retoma, na quarta-feira,
o julgamento de recurso apresentado pela União para
derrubar decisão que garantiu à Varig indenização
por supostos prejuízos causados por tabelamento de
tarifas entre 1985 e 1992. É a penúltima cartada
do governo para evitar o pagamento da fatura, que pode variar
de R$ 2 bilhões, segundo a empresa, a R$ 7 bilhões,
conforme estimativa da Advocacia-Geral da União (AGU).
Advogados da Varig acusam a AGU de "terrorismo
financeiro", ou seja, de superestimar o valor para
pressionar os ministros a negarem a indenização,
que poderia desequilibrar as contas públicas. Relator
do processo, o ministro Castro Meira foi o único
a votar até agora. Negou provimento ao "agravo
regimental" proposto pela União. A tendência
é de que seja seguido pelos colegas de seção.
Se for derrotada, a AGU promete recorrer ao Supremo Tribunal
Federal (STF), a quem caberá a palavra final sobre
a disputa.
No fim da década passada, o STF
garantiu à Transbrasil o direito de receber indenização
pelo mesmo motivo. Já existe, portanto, precedente
favorável à Varig, o qual pode beneficiar
também Vasp e TAM, que têm processos semelhantes
em curso na Justiça. No auge da crise financeira
da Varig, defensores da companhia pressionaram o governo
a reconhecer o direito à indenização
e promover um encontro de contas com a empresa, no qual
débitos tributários e previdenciários
seriam abatidos do valor que seria desembolsado como ressarcimento.
Apesar do apoio de parlamentares, a proposta
foi arquivada por ordem do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva. Advogados da Varig dizem que, se ganharem
a disputa, os recursos serão usados no processo de
recuperação judicial da chamada fatia velha
da companhia aérea. Mais especificamente, no pagamento
de dívidas trabalhistas e de compromissos atrasados
com o fundo de pensão Aerus.
Um dos ministros da 1ª Seção
do STJ, Luiz Fux disse - ao analisar o caso em uma turma
do tribunal - que o arrocho tarifário imposto pelo
governo provocou a quebra do equilíbrio econômico
e financeiro do contrato de concessão firmado com
a Varig. Além disso, contribuiu para levar "à
exaustão econômica setor nobre da economia
e da soberania nacional". Na época, Fux e o
colega Francisco Falcão, que não integra a
seção, lembraram que uma perícia "complexa
e exaustiva" comprovou o prejuízo alegado pela
Varig.
Segundo a AGU, as companhias aéreas
reivindicam um "direito hipotético". O
órgão também debita na conta da má
administração a situação financeira
de empresas do setor aéreo.
Jornal do Brasil
08/04/2007
A saída é o Galeão
“ No caso dos idosos e dos
comissários , as chances de recuperar o que perderam
são menores. Quem vai responder por isso? ”
A melhor saída é o Galeão.
A frase ,usual nos tempos da ditadura militar, é
agora repetida por pilotos da aviação civil,como
Alexandre Moraes,que, afrontados com o encolhimento do mercado
brasileiro, decidiram tentar a sorte no exterior.
Moraes, ex-piloto da Varig, fará
parte dos “expatriados” e, segue este mês
para a Ásia. Deixa para trás alguns meses
de desocupação ,desde a venda da Varig no
leilão judicial do ano passado, no qual cerca de
9 mil empregados foram defenestrados e apenas 2 mil foram
incorporados à empresa surgida da recuperação
judicial. Seu desejo é recuperar parte do patrimônio
perdido nos meses em que ficou desempregado e precisou vender
bens para tocar a vida.
- No caso dos pilotos , eles ainda têm
o mercado externo,onde os salários são crescentes
com o aquecimento da economia.Mas no caso dos idosos e dos
comissários, as chances de recuperar o que perderam
são menores .É uma grande maldade . Quem vai
responder por isso?- Pergunta. perplexo.
Zero Hora
08/04/07
Controladores - Instruções
são questionadas por pilotos
Ordens enviadas pelos controladores de
vôo estão sendo questionadas por pilotos. Nas
últimas semanas, em meio ao caos aéreo, o
Sindicato Nacional dos Aeronautas recebeu diversas queixas
de pilotos que teriam sido obrigados a fazer manobras desnecessárias
- como sobrevoar aeroportos antes de pousar ou tomar rotas
mais longas - das torres de comando.
- Vários pilotos nos relatam manobras
desnecessárias, que acabam causando estresse nas
equipes. Sabemos que os controladores estão cumprindo
ordens dos oficiais do comando - afirma a presidente do
sindicato, Graziella Baggio.
Segundo ela, já houve o caso de
um avião decolar com destino à França
e receber a orientação de voar em círculos
durante algum tempo antes de seguir viagem, mesmo sem que
houvesse congestionamento na rota. Na semana passada, um
piloto teria recebido ordens da torre de controle para sobrevoar
o aeroporto de Congonhas por não haver espaço
no pátio para o pouso - mas recebeu a informação
da companhia aérea de que o pátio estava livre.
- Não tenho como afirmar se é
má vontade, ou se eles (os controladores) estão
cumprindo as regras. Mas, desde o acidente (colisão
entre o avião da Gol e o Legacy, em setembro), temos
dificuldades de trabalhar - diz o piloto Fabrício
Farret.
Outro piloto, que prefere não ser
identificado, diz que o seqüenciamento - a ordem e
os intervalos em que os aviões pousam e decolam -
é o principal argumento dos controladores quando
instruem o piloto a aguardar a autorização
para descer.
- Seqüenciamento é a palavra
do ano. Às vezes, chegamos ao ponto de achar que
é de propósito, porque não tem ninguém
na freqüência, e quando pousamos o aeroporto
está vazio - observa.
O piloto sustenta que a rotina está
mais complicada, especialmente no que tange ao gerenciamento
de combustível. Num caso extremo, o piloto seria
obrigado a pousar antes do destino.
- Já aconteceu comigo, mas quando
informei o controle (de que teria de pousar), me autorizaram
a seguir diretamente ao destino - diz.
Folha de S.Paulo
07/04/2007 - 09h40
Gol diz que é a VarigLog que
deve pagar à LAN
A chilena LAN informou que espera receber
da Varig, quando sua venda à Gol for concretizada,
os US$ 17,1 milhões que adiantou à empresa
aérea em janeiro, quando ainda estava na disputa
para adquiri-la.
A chilena, quando fez o adiantamento, informou
à SVS (Superintendencia de Valores y Seguros), espécie
de CVM (Comissão de Valores Mobiliários) do
Chile, que tinha o direito no futuro de receber ou de converter
esse crédito em participação na nova
empresa.
Depois do anúncio de que a Gol comprou
a Varig, na semana passada, a SVS cobrou informações
da LAN sobre o empréstimo. "No momento em que
se concretizar a venda à Gol, a Nova Varig deverá
pagar à LAN o total de créditos que somam
US$ 17,1 milhões, além dos juros acumulados",
respondeu a aérea chilena em nota.
A Gol afirmou que o pagamento deve ser
feito pela VarigLog, que era dona da Varig. "[O empréstimo
feito pela LAN] foi assumido em sua totalidade pela VarigLog
[antiga controladora da Nova Varig]. Dessa forma não
existe nenhum vínculo entre a Nova Varig e a LAN",
disse a companhia em comunicado à imprensa.
Nesta semana, a Anac (Agência Nacional
de Aviação Civil), órgão regulador
do setor aéreo, deu sua autorização
para a compra da Varig pela Gol.
O negócio ainda será analisada
pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica),
que avaliará se a compra da Varig pela Gol não
fere o direito de concorrência no país. Juntas,
Varig e Gol têm 41% de participação
nos vôos domésticos.
O Dia
07/4/2007
STJ reabre julgamento de indenização
à Varig
Ressarcimento corresponde à
dívida da empresa com o fundo Aerus
Rio - A Primeira Seção do
Superior Tribunal de Justiça (STJ) vai apreciar na
quarta-feira, dia 11, o recurso proposto pelo Ministério
Público Federal (MPF) e pela União para impedir
o pagamento de indenização bilionária
à Varig, decorrente do congelamento das tarifas durante
o governo Sarney.
O valor pedido ultrapassa R$ 3 bilhões
(prejuízo contabilizado pela empresa ainda em 1992)
e seria suficiente para quitar a dívida com o Aerus,
fundo de pensão dos trabalhadores da companhia aérea
.
OITO
MINISTROS VOTAM
O julgamento foi interrompido em novembro
do ano passado pelo ministro Herman Benjamim, que pediu
vista do processo depois que o ministro Castro Meira não
acatou os argumentos do Ministério Público
Federal e da União. Ainda é preciso ouvir
o voto dos oito ministros restantes. Se o entendimento prevalecer,
é praticamente certo que a Varig receba a indenização.
A Primeira Seção é formada por 10 ministros.
O STJ vem tentando conciliar os interesses
da União com as companhias desde 2004, quando a Varig
conseguiu na Justiça o direito ao ressarcimento por
perdas de planos econômicos de 1987 a 1992. A tentativa
é promover um encontro de dívidas das empresas
com o governo.
Vasp e TAM pleiteiam indenização
de R$ 1,5 bilhão e R$ 600 milhões, respectivamente.
Em 1999, a Transbrasil conseguiu na Justiça o reconhecimento
da dívida e fez o encontro de contas.
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