:::::RIO DE JANEIRO - 09 DE FEVEREIRO DE 2007 :::::

 

INVERTIA
Sexta, 9 de fevereiro de 2007, 7h49
Varig antecipou R$ 1 mi para seus executivos, diz jornal


Três meses antes de seu leilão judicial, realizado em julho de 2006, a Varig gastou R$ 1,086 milhão para o pagamento irregular de indenização a executivos, antes mesmo de serem demitidos, segundo o jornal Estado de S. Paulo.

O juiz Luiz Roberto Ayoub, responsável pela reestruturação judicial da companhia aérea, intimou os 12 executivos suspeitos, que têm cinco dias para se pronunciarem sobre o caso.

O grupo teria recebido R$ 845 mil de adiantamento de rescisões, conforme auditoria realizada em setembro pela Varig velha. Haveria ainda verbas, como o 13º salário, que fazem o total ultrapassar R$ 1 milhão. Do outro lado, os sindicatos dos trabalhadores reclamam que a empresa já contabiliza uma dívida de R$ 150 milhões em salários não pagos a funcionários dispensados.

"Já tomei a decisão, mas não posso condenar ou absolver, dizer sim ou não, julgar procedente ou improcedente", afirmou Ayoub, em entrevista ao Estado.

Luiz Carlos de Souza Monteiro, ex-gerente de finanças da Varig, foi um dos executivos beneficiados, e recebeu R$ 45.454,37 no dia 26 de abril de 2006, mas diz que devolveu o dinheiro. "Teve um PDV (Programa de Demissão Voluntária) na empresa e eu aderi. O presidente (Marcelo Bottini, ex-presidente da Varig) achou que naquele momento algumas pessoas eram imprescindíveis e ofereceu a antecipação de indenizações."

"Devolvi porque o rumo da coisa mudou. De imprescindíveis, passamos a ser vistos como ladrões pelos demais funcionários."

Ayoub também reiterou uma intimação a Bottini, que autorizou os pagamentos. Atualmente o executivo mora em Miami, onde trabalha para a Aerolíneas Argentinas. "Quem presidia a empresa nessa ocasião era o Marcelo Bottini, mas eu quero deixar uma coisa clara: isso não significa prematuramente condenar atitude de A ou de B. Tem que ponderar e analisar e verificar a conformidade da lei", acrescenta. Bottini foi procurado, mas não retornou as ligações.

Desde o início da denúncia a assessoria de imprensa da velha Varig informou que não irá se pronunciar sobre o caso porque a investigação se refere à administração anterior da empresa, que conduziu o processo de recuperação da aérea.

 

 

O ESTADO DE S.PAULO
09/02/2007
Varig antecipou R$ 1 mi para seus executivos
Pagamento foi considerado irregular em parecer da consultoria Deloitte e será analisado pelo juiz Luiz Roberto Ayoub, da Justiça do Rio
Alberto Komatsu, RIO

Três meses antes de seu leilão judicial, realizado em julho do ano passado, a Varig foi dilapidada em R$ 1,086 milhão para o pagamento irregular de verbas indenizatórias a um grupo de executivos ligados ao alto escalão, antes mesmo de serem demitidos. A investigação veio à tona no início deste ano, por meio de denúncia de funcionários ao Ministério Público do Trabalho, do Rio. Seu desfecho começou a tomar corpo esta semana.

A administradora judicial da Varig, a consultoria Deloitte, atestou, em parecer enviado à Justiça do Rio na segunda-feira, que o favorecimento é ilícito porque fere a Lei de Recuperação Judicial, recomendando a devolução do dinheiro. Por sua vez, o juiz Luiz Roberto Ayoub, responsável pela reestruturação judicial da Varig, prefere ouvir o depoimento de 12 executivos para divulgar sua decisão. Eles foram intimados no dia 2 e têm cinco dias para se pronunciarem.

Apenas esse seleto grupo recebeu R$ 845 mil de adiantamento de rescisões, conforme auditoria realizada em setembro pela Varig antiga, que permanece em recuperação judicial. Há ainda outras verbas, como 13º salário e um cheque não identificado, que fazem a conta chegar a pouco mais de R$ 1 milhão. Os sindicatos de trabalhadores reclamam que a Varig já contabiliza dívida de R$ 150 milhões em salários não pagos a funcionários dispensados a partir de julho de 2006.

“Já tomei a decisão, mas não posso condenar ou absolver, dizer sim ou não, julgar procedente ou improcedente, sem respeitar os princípios processuais”, afirmou Ayoub, em entrevista ao Estado. De uma lista de 12 executivos favorecidos, que consta dos autos da recuperação judicial da Varig, apenas foi localizado pelo Estado Luiz Carlos de Souza Monteiro, ex-gerente de finanças da Varig.

Ele recebeu R$ 45.454,37 no dia 26 de abril de 2006, mas diz que devolveu o dinheiro. “Teve um PDV (Programa de Demissão Voluntária) na empresa e eu aderi. O presidente (Marcelo Bottini, ex-presidente da Varig) achou que naquele momento algumas pessoas eram imprescindíveis e ofereceu a antecipação de indenizações.”

Monteiro trabalha na área financeira da Varig antiga. Ele diz que tudo foi feito legalmente, mas que mesmo assim decidiu devolver o dinheiro. “Devolvi porque o rumo da coisa mudou. De imprescindíveis, passamos a ser vistos como ladrões pelos demais funcionários.”

Segundo ele, Bottini teria dado uma garantia a esse grupo de empregados de que permaneceriam na empresa. Segundo fontes do setor, alguns funcionários que tinham a mesma garantia foram “esquecidos” e iniciaram as denúncias.

Ayoub também reiterou uma intimação a Bottini, que autorizou os pagamentos. Atualmente o executivo mora em Miami, onde trabalha para a Aerolíneas Argentinas. “Quem presidia a empresa nessa ocasião era o Marcelo Bottini, mas eu quero deixar uma coisa clara: isso não significa prematuramente condenar atitude de A ou de B. Tem que ponderar e analisar e verificar a conformidade da lei”, acrescenta. Bottini foi procurado, mas não retornou as ligações.

FRASES

Luiz Carlos Monteiro
Ex-gerente de finanças da Varig

“O Bottini achou que naquele momento algumas pessoas
eram imprescindíveis e ofereceu a antecipação de indenizações. Devolvi porque o rumo da coisa mudou. De imprescindíveis, passamos a ser vistos como ladrões pelos demais funcionários”

 

 

O Globo
09/02/2007

 

 

Site Rede PDT - O Trabalhismo na Internet
09/02/2006
Em defesa do Vereador do PDT/RJ, Pedro Porfírio

Pedro Porfírio é um Brizolista defensor da causa brasileira, em especial dos trabalhadores. Foi o mais atuante dos jornalistas, a denunciar o embuste imposto ao processo de “Recuperação Judicial da Varig”.

Na Alerj, através da Presidência na CPI, o deputado Paulo Ramos (líder do PDT) está desvendando e comprovando, o maior entreguismo de divisas brasileiras ao truste internacional, que induziu ao caos a Indústria da aviação e controle do tráfego aéreo brasileiro. Por trás disso tudo, uma tragédia social! O ilustre e brilhante deputado está demonstrando que grandes erros foram cometidos.

A farsa e a perversidade social foram o resultado maior da “recuperação” da Varig. Pedro Porfírio, pela imprensa denunciou o fato, no momento em que acontecia. Num processo, no mínimo muito estranho, de No 2007.002.03182, na segunda instância do TJ/RJ, Pedro Porfírio está sendo cassado, sob a alegação de ter saído do PDT e retornado em outubro/2006.

Parto do princípio que se o seu retorno ao partido foi aceito, o foi por ser legal. E, se foi legal temos a obrigação de defendermos com unhas e dentes esse bravo, que defende as idéias de Brizola, como poucos.

Saudações Trabalhistas.

Nelson Cirtoli – Arroio do Sal/RS

 

 

O Estado de São Paulo
08/02/2007
NO AR

Correm rumores de que as empresas brasileiras de aviação despacharam seus advogados para saber o que a chilena Lan viu na Nova Varig que eles não viram. Estariam reavaliando em que pé estão os problemas da empresa, como o risco de sucessão trabalhista, fiscal, etc...

Entre as empresas, estaria o Grupo Áurea, controlador da Gol, coisa que a Gol nega veementemente.

NO AR 2

A avaliação, no entanto, é de que, se a Lan pagou US$ 17,5 milhões por 10% da Nova Varig, a empresa vale US$ 175 milhões.

Uma soma não muito alta para afastar um concorrente do porte e competência da Lan, que, aliás, na condição de empresa estrangeira, não pode legalmente ter controle de empresa aérea brasileira.

 

 

Agência Estado
08/02 - 20:53h
Procon-SP avalia reunião com aéreas como 'frustrante'

As entidades de defesa ao consumidor avaliaram o resultado da reunião de hoje entre a Fundação Procon-SP e representantes de oito companhias aéreas (BRA, Gol, TAM, Rio Sul, Total Linhas, Varig, Ocean Air e Pantanal) como frustrante. Segundo Roberto Pfeiffer, diretor executivo do Procon-SP, as companhias aéreas mostraram ter planos alternativos aos consumidores para controlar eventuais problemas nos aeroportos, neste feriado de carnaval.

"Entretanto elas disseram que os planos estão protocolados na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e não dispuseram isso publicamente. O mais importante é que as empresas afirmaram não haver overbook - oferta maior do que o número de assentos disponíveis nas aeronaves - de passagens", afirmou. De acordo com Pfeiffer, as empresas alegam que não divulgam os planos porque isso envolve questões estratégicas comerciais.

Pfeiffer disse que repetições dos transtornos causados aos passageiros nos feriados do final do ano passado não são esperadas. Mas, disse, as empresas aéreas devem prestar assistência integral ao consumidor em caso de atrasos. "Independente das questões meteorológicas ou de controle de tráfico aéreo", completou.

Entre as medidas preventivas estimadas pelo executivo estão: informações sobre os vôos, transporte para passageiro que precisar ser realocado, hospedagem e alimentação. E ressaltou: "As empresas aéreas sustentam que esse tipo de assistência só deve ser dada após quatro horas de atraso. Mas o código de defesa do consumidor diz que devem ser dadas já após 30 minutos de atraso". Pfeiffer ainda informou que o Procon irá monitorar o trabalho das empresas aéreas no feriado.

Idec

Para a diretora do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Marilena Lazzarini, a reunião foi produtiva no sentido de as empresas afirmarem ter planos de assistência ao consumidor. "Mas foi frustrante pois esperávamos que elas divulgassem esses planos. Entendemos que os consumidores precisam ter acesso às informações", considerou.

Ela disse que as entidades de defesa do consumidor esperam uma regulação mais efetiva. "Está evidente que a gente tem um déficit de 100% com o consumidor. Esperamos que a Anac atenda à nossa demanda".

 

 

INVERTIA
Quinta, 8 de fevereiro de 2007, 16h17
Maior avião comercial do mundo tem 2 bares e 15 banheiros


A versão dois andares do maior avião comercial do mundo, o A380, foi apresentado nesta quarta-feira a 200 jornalistas na cidade de Toulouse, França.

"Você sabia que cabem 35 milhões de bolinhas de ping-pong em um A380? Ou que o avião pesa o mesmo que 500 Golfs da Volkswagen?", afirmou John J. Leahy, um dos executivos da empresa.

Segundo o jornal The New York Times, a viagem parecia uma excursão com 200 crianças a bordo, mas que também serviu para mostrar à imprensa os "charmes" da aeronave de 519 lugares.

Com uma fuselagem de 72 metros de comprimento (o equivalente a oito ônibus londrinos), o avião conta com asas de 79 metros (espaço suficiente para estacionar 70 veículos) e um motor com força propulsora capaz de impulsionar o equivalente 2,5 mil carros. O avião tem ainda 15 banheiros e dois bares.

De acordo com dados do jornal americano, a aeronave é mais longa, mais alta, mais espaçosa e tem 118 toneladas a mais que o Boeing 747, o chamado jumbo. O A380 é tão grande que tem câmeras externas para ajudar os pilotos a monitorar os arredores da aeronave.