:::::RIO DE JANEIRO - 08 DE AGOSTO DE 2006 :::::
 

Valor Econômico
08/08/2006
MP entra com ação contra Variglog
Ana Paula Grabois

O Ministério Público do Trabalho do Rio entrou com uma ação civil pública no Tribunal Regional do Trabalho para que a VarigLog arque com os custos das demissões dos 5,5 mil funcionários da Varig e dos quatro meses de salários atrasados dos 9,5 mil empregados.

No entender do procurador responsável pela ação, Rodrigo Carelli, essas despesas devem ser pagas pelos novos donos da aérea porque a nova empresa ficou com a parte operacional e com a maior parcela do patrimônio da Varig.

Essa avaliação do procurador, entretanto, diverge do que estava estipulado no plano de recuperação, o qual previa que os empregados e todos os custos relacionados aos direitos trabalhistas ficariam sob a responsabilidade da Varig antiga, isto é, da parte da empresa que não foi vendida e permanece sob recuperação judicial, com um dívida de R$ 7 bilhões.

Segundo o plano, os trabalhadores somente receberiam o pagamento das rescisões por meio de títulos pagos no prazo de 20 anos, com a possibilidade de deságio.

Apesar de o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ter decidido que compete à 8ª Vara Empresarial do Rio a responsabilidade para tratar de todas as matérias relacionadas à Varig, o procurador Carelli afirma que nenhuma questão trabalhista pode ser tratada em vara empresarial.

Na sexta-feira, em concordância com a posição da 8ª Vara, o STJ negou o pedido de bloqueio de US$ 75 milhões pagos pela VarigLog à Varig e que o montante continua disponível para que a nova dona da Varig garanta as operações da aérea, conforme previsto no edital do leilão aprovado pelos credores da aérea.

Pelos cálculos da Varig, os custos trabalhistas e de salários atrasados somam aproximadamente R$ 360 milhões, se forem considerados todos os 9,5 mil funcionários.

Ontem, os sindicatos que representam os funcionários da Varig entraram com um pedido no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio de liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) - que não é depositado de forma regular desde 2002 - e do seguro-desemprego aos 5,5 mil demitidos da empresa aérea.

Os empregados, que já estavam há quatro meses sem salários, não querem esperar a homologação das demissões. De acordo com o advogado da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac), Álvaro Quintão, a companhia não homologou até o momento nenhuma das demissões, que começaram a ser feitas em 28 de julho. Pela lei, o prazo vence hoje.

 

 

Folha de São Paulo
08/08/06

TAP desiste de aceitar bilhetes da Varig

Para portuguesa, não está claro se nova Varig vai assumir responsabilidade sobre as passagens emitidas anteriormente
Companhia aérea brasileira anuncia volta dos vôos para Curitiba, Brasília e Caracas, a partir do dia 25, e promoção na ponte aérea Rio-SP

JANAINA LAGE DA SUCURSAL DO RIO

A TAP anunciou ontem que não vai mais aceitar bilhetes da Varig a partir de hoje. De acordo com a estatal, a responsabilidade da nova empresa sobre os bilhetes emitidos anteriormente ainda não está clara.

Foi o mesmo que ocorreu com a TAM, que recentemente anunciou que não aceitaria mais bilhetes internacionais endossados pela Varig. Desde o final de junho, a Varig foi suspensa da câmara de compensação da Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo) por falta de pagamento. O problema é que a VarigLog, que comprou a companhia aérea, não quer assumir dívidas contraídas pela Varig antes de o negócio ser fechado.

Ontem, a aérea portuguesa soltou um comunicado em que afirma que o não-reconhecimento dos bilhetes pelos novos donos se traduz em elevado risco financeiro, que aumenta gradativamente.

Para minimizar o impacto da decisão, a empresa se comprometeu a transportar, em caráter excepcional e segundo a disponibilidade de vôos, os passageiros que têm bilhetes da Varig e que pretendem regressar ao local onde começaram a viagem, com a emissão de um bilhete TAP com tarifa especial.

Como a TAP operava em compartilhamento de vôos com a Varig, a avaliação ontem no setor é que, ao se recusar a aceitar o endosso, ela perderia as frequências que voava em conjunto com a companhia.

A Varig vendia os bilhetes, e os passageiros voavam em aviões da aérea portuguesa. Nesse caso, quem poderia assumir essas freqüências seria a BRA, que não teria, entretanto, aviões suficientes para fazê-lo. Em meio ao anúncio da TAP, a Varig divulgou ontem uma promoção para os vôos da ponte aérea Rio-São Paulo.

A tarifa promocional custa R$ 190 para viagens em dias úteis e R$ 169 para os fins de semana. Em nota, a empresa afirma que vai voltar a voar para Brasília, Curitiba e Caracas no dia 25 de agosto. Além disso, a Varig diz que vai restaurar as lojas e balcões nos aeroportos de Congonhas e Santos Dumont.

Empregados

Os ex-funcionários da Varig entraram ontem com uma ação no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) pedindo a liberação da documentação para saque do FGTS e seguro-desemprego.

A ação movida pelos sindicatos de aeronautas e aeroviários pede ainda a divulgação da lista dos 5.500 demitidos. O Ministério Público do Trabalho entrou com ação civil pública pedindo que a VarigLog assuma o pagamento das rescisões trabalhistas e salários atrasados.

 

 

Folha de São Paulo
08/08/06
Infraero e aéreas estudam check-in compartilhado

MAELI PRADO DA REPORTAGEM LOCAL

A Infraero, estatal que administra os aeroportos, discutirá com as empresas aéreas a possibilidade de compartilhamento de espaços de check-in como forma de driblar as filas intermináveis em um ano em que a demanda cresce a mais de 20%.

De acordo com Lincoln Delbone, superintendente de relações comerciais da estatal, a idéia é organizar um grupo de trabalho para discutir como otimizar a utilização dos espaços nos aeroportos. Segundo ele, nos horários de pico a ociosidade nos balcões é de 25%.

"Na prática o que se vê é que há uma fila imensa mas há posições não ocupadas nos balcões. O número de passageiros está crescendo muito, e não é possível aumentar a infra-estrutura nessa proporção e urgência."

Uma das alternativas a serem estudadas, segundo ele, é a utilização de um mesmo balcão por diferentes companhias, a exemplo do que ocorre em outros países. No Brasil, o sistema é o do chamado "balcão dedicado", ou seja, uma área é reservada a somente uma empresa.

O problema de se instituir balcões compartilhados é que as companhias aéreas no país utilizam sistemas de check-in diferentes. "Mas há casos onde seria possível. Tudo isso teria que ser estudado", completou.

Ele afirmou também que em alguns aeroportos muito demandados, como o de Brasília, há horários em que o movimento é muito baixo. Ou seja, os vôos se concentram em determinados horários. "Seria necessário uma melhor distribuição de horários de vôo. É claro que isso teria que ser discutido com a Anac [Agência Nacional de Aviação Civil]. A idéia de criar um grupo de trabalho é achar formas de oferecer melhor serviço ao consumidor."

"Vamos estudar a possibilidade de check-ins móveis, como acontece em todo o mundo. Há empresas que têm quatro, seis posições, mas só as usam algumas horas do dia. Mas isso só pode acontecer se o sistema for comum", disse Anchieta Hélcias, do Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aéreas).

As discussões só começarão, entretanto, depois que for discutido o repasse temporário dos espaços para check-in que a Varig não está utilizando. Hoje acontece uma reunião entre a estatal e as companhias em SP para debater essa distribuição.

 

Folha de São Paulo
08/08/06
À FLOR DA PELE

André Porto/Folha Imagem

Após ter sido empurrada, funcionária da Varig agride sindicalista no aeroporto de Congonhas, em São Paulo; membros do Sindicato dos Aeroviários e da Força Sindical tentaram impedir ontem de manhã que trabalhadores entrassem na aérea

 

 

Estadão
08/08/06
Empresa chinesa contrata pilotos da Varig
Quarenta brasileiros vão trabalhar na Shenzen Airlines; no Brasil, companhia lança promoção na ponte aérea

Alberto Komatsu

A China está se firmando como alternativa aos funcionários demitidos da Varig. Ontem, a empresa de aviação regional chinesa Shenzhen Airlines anunciou a contratação de 40 pilotos brasileiros, sendo a maioria da Varig. A informação é da agência de notícias AFP, baseada em notícia do jornal chinês Diário de Pequim.

No Brasil, a companhia anunciou promoção de R$ 190 na ponte aérea Rio-São Paulo durante a semana e R$ 165 no fim de semana, numa tentativa de reconquistar clientes. A empresa também anunciou que pretende retomar, a partir do dia 25, os vôos para Brasília, Curitiba e Caracas.

Já os trabalhadores da Varig, que estão com pagamentos atrasados, entraram com uma ação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), do Rio, para pedir a liberação imediata do FGTS e do auxílio desemprego.

CHINA
De acordo com o jornal chinês, as companhias aéreas da China começaram a contratar pilotos brasileiros no ano passado, por causa da escassez de mão-de-obra gerada pelo rápido crescimento da aviação no país, que já tem 11 mil pilotos. Segundo o jornal, a China precisa de 1.600 novos pilotos a cada ano. Segundo estimativas, já são cerca de 100 profissionais brasileiros trabalhando em empresas chinesas. "Eles vão por necessidade, não por escolha. Se pudessem, trabalhariam aqui", diz o diretor do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Leonardo Souza.

AÇÕES

Os sindicatos de trabalhadores da Varig ligados à Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac) entraram ontem na 63ª Vara do Trabalho do TRT, do Rio, com um ação para pedir a liberação imediata do FGTS e do auxílio desemprego aos 5.500 funcionários da Varig que estão sendo demitidos. A encarregada de analisar o recurso, o que só deverá ser feito a partir de hoje, é a juíza Maria Tereza Costa Prata.

Outro recurso para garantir direitos trabalhistas aos empregados da Varig foi movido ontem pelo Ministério Público do Trabalho, que ajuizou uma ação civil pública na Justiça trabalhista para responsabilizar a VarigLog pelo pagamento de verbas rescisórias e salários atrasados.

Ontem, sindicatos nacionais de aeronautas e aeroviários promoveram uma manifestação no Rio de Janeiro em frente à sede do TRT. Eles dizem que precisam da liberação do dinheiro para quitar dívidas. "Vou pagar dívidas como cartão de crédito, empréstimos bancários e conta de luz", afirma a comissária Ana Lúcia Dias, de 40 anos, 17 dos quais na empresa. Ela calcula que tem R$ 23 mil a receber de FGTS. A comissária Raquel Barbosa Lima, de 32 anos, com 11 anos de Varig, planeja fazer o mesmo. "Estou devendo para o banco e para o cartão de crédito", diz ela, que calcula ter R$ 15 mil a receber da companhia.

 

 

Estadão
08/08/06

TAP anuncia que não vai mais endossar bilhetes
EFE

A companhia aérea portuguesa TAP anunciou ontem que não aceitará passagens da Varig para transporte em seus vôos a partir de hoje, diante das dificuldades da empresa brasileira. "A decisão se deve ao fato de que não está claramente definida e assumida a responsabilidade da nova empresa sobre as passagens antes emitidas, o que representa à TAP um alto risco financeiro, que se agrava a cada dia", disse a empresa em comunicado.

A TAP disse que, de forma excepcional, transportará os passageiros com passagem da Varig que voltarem ao ponto de origem de sua viagem "através da emissão de um bilhete da TAP com tarifa especial".

 

 

Zero Hora
08/08/06
Chineses contratam 40 pilotos


A companhia chinesa Shenzhen Airlines contratou 40 pilotos brasileiros da Varig que tinham sido demitidos pela empresa, uma das maiores contratações de estrangeiros da aviação chinesa, informou ontem o jornal Beijing News.

O rápido desenvolvimento da indústria chinesa levou a uma escassez tanto de aeronaves quanto de pilotos no país, e diante disso Pequim permite, desde o ano passado, que as companhias contratem estrangeiros para pilotar seus aviões.

 

 

Zero Hora
08/08/06
Plano B para manter pequenos aeroportos
Infraero e Aeronáutica temem prejuízos na comunicação com aviões no interior se houver greve na Varig
CAROLINA BAHIA / Agência RBS/Brasília

Infraero e Aeronáutica estão montando um plano B para evitar prejuízos em pequenos aeroportos operados por funcionários da Varig. Em três aeroportos do Rio Grande do Sul e em dois de Santa Catarina, a companhia é responsável pelas estações que fazem a comunicação entre a base e os comandantes dos vôos. Se esses trabalhadores resolverem fazer greve, o funcionamento estará comprometido.

- Não há situação iminente de crise, de greve ou afastamento desses funcionários. Mas estamos monitorando a situação para evitar contratempos nos municípios - avisa o presidente da Infraero, José Carlos Pereira.

Em Caxias, Passo Fundo e Santo Ângelo, a Varig é a empresa designada pela Aeronáutica para administrar as Estações Permissionárias de Telecomunicações Aeronáuticas (EPTAs). São os operadores dessas estações que informam à tripulação dos aviões sobre as condições climáticas nas proximidades da pista e ajudam os pilotos nos casos de pousos por instrumento. De acordo com a própria Aeronáutica, encarregada do treinamentos desses funcionários, em caso de greve ou algum problema nas operações, os vôos comerciais poderão ser orientados a pousarem no aeroporto mais próximo. A Infraero, porém, que já cuida de outros 67 aeroportos no Brasil - inclusive o Salgado Filho, em Porto Alegre - se preocupa com a manutenção dessas operações para não saturar os seus terminais.

Ontem, o diretor regional da Varig no Estado, Carlo Coelho, disse que a empresa pretende manter a administração das EPTAs nos aeroportos de Caxias do Sul, Passo Fundo e Santo Ângelo.

- As operações nesses aeroportos não sofrerão alteração. A Varig tem interesse em continuar administrando as estações de telecomunicações - afirmou Coelho.

A única possibilidade para devolver a administração desses postos ao Ministério seria se os funcionários decidirem parar de trabalhar. Para tentar evitar um movimento de greve, o Conselho de Administração da Varig antiga, se reuniu na noite de ontem a fim de analisar uma proposta Um adiantamento estaria entre as alternativas.

 

 

O Globo
08/08/06
Empregados da Varig buscam direitos

Erica Ribeiro e Geralda Doca

RIO e BRASÍLIA. O Ministério Público do Trabalho entrou ontem com ação civil pública para que a VarigLog, nova dona da Varig, seja responsável pelo pagamento das rescisões dos empregados da companhia. No fim de julho, a Varig anunciou a demissão de 5.500 dos 9.500 trabalhadores da empresa, e a VarigLog disse que contrataria, inicialmente, 1.700. Ontem a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac) também entrou com ação, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio, pedindo a liberação do FGTS e do seguro-desemprego enquanto não são feitas as homologações.

Sem salários há quatro meses, muitos funcionários nem sabem se foram demitidos. Sandra Valéria completa hoje 18 anos na companhia como comissária de bordo. Fora da escala de vôos internacionais devido à suspensão de várias rotas, vem sendo ajudada por parentes:

— Não tenho motivo para comemorar. Os trabalhadores deveriam, no mínimo, receber o que é devido com dignidade — lamenta Valéria, que participou da manifestação de trabalhadores na frente do TRT do Rio.

Segundo os funcionários, no Rio apenas 37 pessoas foram chamadas para fazer parte da nova Varig. Os demais são de São Paulo. Eles reclamam que não houve critério na escolha dos que ficaram.

Em São Paulo, trabalhadores da Varig que ainda não foram demitidos se desentenderam com manifestantes em Congonhas. Segundo o Sindicato dos Aeroviários do estado, alguns forçaram a entrada para trabalhar depois de serem barrados pelos manifestantes.

Na tentativa de atrair clientes, a Varig lançou ontem promoção na ponte aérea Rio-São Paulo a R$ 190 por trecho durante a semana e R$ 169 nos fins de semana. A empresa informou que a partir do dia 25 volta a voar para Brasília, Curitiba e Caracas e ampliará rotas conforme negociações com empresas de leasing . Segundo a Varig, a frota tem hoje nove aeronaves.

Já a TAP informou que, a partir de hoje, não aceita o endosso de bilhetes da Varig por temer prejuízos, devido à indefinição sobre a responsabilidade em relação aos bilhetes anteriormente emitidos.

A nova Varig (VRG Linhas Aéreas S.A.) tem de apresentar o mais rapidamente possível outra proposta de malha aérea se quiser ficar com os 125 slots (espaços e horários de vôos) que tem hoje em Congonhas. A empresa deverá ser notificada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) hoje. Segundo dados que a Anac divulgará esta semana, a Varig fechou julho com apenas 3,5% do mercado doméstico e 30 vôos a partir de Congonhas. Segundo fontes do governo envolvidas nas negociações, a malha aérea incluída pela VRG no plano entregue na semana passada é apenas uma proposta do que a empresa pretende ser quando se recuperar. Na prática, o plano significaria o congelamento, por dois anos, dos 252 slots hoje em poder da Varig no mercado doméstico.

 

 

Valor Online
07/08/2006 19:03h
Varig lança tarifa promocional em vôos da ponte aérea para ganhar mercado

SÃO PAULO - A Varig informou hoje em nota que deu início hoje a preços promocionais para a ponte-aérea Rio-São Paulo, com o objetivo de se reposicionar no mercado. Os preços para cada trecho saem de R$ 319,00 para R$ 190,00 em dias de semana. Nos finais de semana, as passagens custarão R$ 169,00, contra os R$ 219 cobrados atualmente. As tarifas são válidas por tempo indeterminado para todas as 36 freqüências diárias que a Varig está operando com Boeing 737.

"O objetivo da promoção é atrair o cliente e mostrar que a empresa voltou a voar com regularidade e pontualidade, sem cancelamentos de vôos", informa a companhia aérea, recentemente vendida para a VarigLog.

As passagens poder ser adquiridas por telefone, internet, lojas e balcões da Varig bem como agências de viagens. A iniciativa é acompanhada ainda da decisão da aérea de iniciar a restauração das lojas e dos balcões da empresa nos aeroportos de Congonhas e Santos Dumont.

Com uma frota de nove aeronaves (três MD-11 e seis Boeing 737), a companhia está também diariamente os trechos Congonhas-Porto Alegre, Guarulhos-Fortaleza, Guarulhos-Salvador-Recife, Guarulhos-Porto Alegre, Guarulhos-Buenos Aires, Galeão-Buenos Aires, Guarulhos-Frankfurt e Guarulhos-Manaus. A partir do dia 25 deste mês a Varig pretende retomar vôos para Brasília, Curitiba e Caracas.

"À medida que forem acrescentadas novas aeronaves à frota, por meio de leasing ou compra, outros destinos serão imediatamente retomados", sinaliza a empresa.

 

 

Estadão
07 de agosto de 2006 - 18:52h
Varig oferece tarifa especial na ponte aérea Rio-São Paulo
Cada trecho passa a custar R$190,00 durante a semana e R$169,00 nos finais de semana
Alberto Komatsu

RIO - A Varig divulgou nota na qual informa que, a partir desta segunda-feira, está oferecendo nova tarifa especial na Ponte Aérea Rio-São Paulo. Cada trecho passa a custar R$190,00 durante a semana e R$169,00 nos finais de semana. A empresa informa também que as passagens promocionais agora podem ser compradas em todo o sistema de venda e reserva da Varig (internet, call-center, agências de viagens, lojas Varig e balcões nos aeroportos). "O objetivo da promoção é atrair o cliente e mostrar que a empresa voltou a voar com regularidade e pontualidade, sem cancelamentos de vôos", diz a nota.

A Varig já oferece, segundo a nota, 36 freqüências diárias na Ponte Aérea. "Para incrementar o atendimento ao cliente, ainda esta semana também serão iniciadas obras de restauração nas lojas e balcões Varig nos aeroportos de Congonhas e Santos Dumont".

Segundo a empresa, além da Ponte Aérea, a VARIG está "operando com pontualidade" as rotas Congonhas-Porto Alegre, Guarulhos-Fortaleza, Guarulhos-Salvador-Recife, Guarulhos-Porto Alegre, Guarulhos-Buenos Aires, Galeão-Buenos Aires, Guarulhos-Frankfurt e Guarulhos-Manaus.

Já a partir de 25 de Agosto, a empresa volta a voar para Brasília, Curitiba e Caracas. "E, à medida em que forem acrescentadas novas aeronaves à frota, por meio de leasing ou compra, outros destinos serão imediatamente retomados", diz a nota.

 

 

Folha Online
07/08/2006 - 18h47
Varig faz vôo Rio-SP por até R$ 190 para recuperar clientela

A Varig lançou hoje uma promoção que, segundo a própria empresa, tem como objetivo reconquistar a confianças dos passageiros.

A partir de hoje a Varig informou que vai cobrar R$ 190 para passagens da ponte aérea Rio-São Paulo nos dias de semana e R$ 169 nos finais de semana.

Segundo a assessoria de imprensa da Varig, a promoção vale para todos os 36 vôos realizados diariamente entre as duas cidades por tempo indeterminado.

Os preços são bastante competitivos quando comparados aos de suas duas principais concorrentes. Amanhã, por exemplo, a Gol cobra entre R$ 175 e R$ 349 para vôos entre os aeroportos de Congonhas (SP) e Santos Dumont (RJ). Na maioria dos horários oferecidos, entretanto, o preço é de R$ 319.

Já a TAM cobra em passagens para amanhã entre R$ 219,50 e R$ 629,50 para viagens de Congonhas para Santos Dumont.

A BRA, por outro lado, cobra entre R$ 102 e R$ 119 entre Congonhas (SP) e o Galeão (RJ). A empresa oferece, entretanto, poucos vôos diários entre as duas cidades.

A Varig informou que os bilhetes da ponte aérea em promoção podem ser comprados pela internet, call-center, agências de viagens, lojas Varig e balcões nos aeroportos.

"O objetivo da promoção é atrair o cliente e mostrar que a empresa voltou a voar com regularidade e pontualidade, sem cancelamentos de vôos", diz a nota da Varig.

A empresa, que utiliza aeronaves Boeing 737 na ponte aérea, também afirmou que inicia nesta semana obra de restauração de lojas e balcões nos aeroportos de Congonhas e Santos Dumont.

Além da ponte aérea, a Varig opera as rotas Congonhas-Porto Alegre, Guarulhos-Fortaleza, Guarulhos-Salvador-Recife, Guarulhos-Porto Alegre, Guarulhos-Buenos Aires, Galeão-Buenos Aires, Guarulhos-Frankfurt e Guarulhos-Manaus.

A partir de 25 de agosto, a Varig espera voltar a voar para Brasília, Curitiba e Caracas. E, à medida em que forem acrescentadas novas aeronaves à frota, por meio de leasing ou compra, outros destinos devem ser retomados. A frota da empresa atualmente é composta por três aeronaves MD-11 e seis Boeing 737.

 

 

O Globo
07/08/2006 - 18h43m

Varig faz promoção na ponte aérea e promete retomar três destinos no dia 25
Globo Online


BRASÍLIA - A Varig começou nesta segunda-feira a vender passagens da ponte aérea Rio-São Paulo a uma tarifa promocional de R$ 190 durante a semana e de R$ 169 nos fins de semana. Segundo nota divulgada pela companhia, as passagens promocionais agora podem ser compradas em todo o sistema de venda e reservas (internet, call-center, agências de viagens, lojas Varig e balcões nos aeroportos). Na nota, a Varig diz que a promoção é uma forma de mostrar aos clientes que a empresa voltou a voar com regularidade e pontualidade, sem cancelamentos de vôos.

A Varig já oferece 36 freqüências diárias na ponte aérea, operadas em aeronaves Boeing 737. Ainda esta semana será retomada a restauração nas lojas e balcões Varig nos aeroportos de Congonhas e Santos Dumont. A nota diz ainda que a Varig está operando com pontualidade as rotas Congonhas-Porto Alegre, Guarulhos-Fortaleza, Guarulhos-Salvador-Recife, Guarulhos-Porto Alegre, Guarulhos-Buenos Aires, Galeão-Buenos Aires, Guarulhos-Frankfurt e Guarulhos-Manaus.

De acordo com a nota, a partir do dia 25, a companhia volta a voar para Brasília, Curitiba e Caracas. A frota da empresa atualmente é composta por três aeronaves MD-11 e seis Boeing 737.

 

 

Agência Estado
07/08 - 16:33h
MP move ação para garantir salário e rescisões na Varig

O Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro informou hoje que ajuizou uma ação civil pública, na Justiça do Trabalho do Rio, para responsabilizar a VarigLog pelo pagamento das verbas rescisórias e dos salários atrasados dos 5.500 trabalhadores da companhia que estão sendo demitidos.

A intenção de entrar com ação já havia sido comunicada pelo procurador do Ministério, Rodrigo Carelli, na sexta-feira passada.

 

 

O Globo
07/08/2006 - 15h14m

TAP deixa de aceitar passagens da Varig a partir de terça-feira
Reuters

LISBOA - A TAP Portugal vai deixar de aceitar, a partir desta terça-feira, as passagens emitidas pela Varig para transporte nos seus vôos, anunciou a empresa portuguesa.

A companhia explicou que essa medida se deve ao "fato de não estar claramente definida e assumida a responsabilidade da nova empresa (Varig) sobre as passagens anteriormente emitidas, o que vem se traduzindo num elevado risco financeiro para a TAP, que se agrava a cada dia".

A TAP diz que manterá diálogo com a Varig com o objetivo de retomar os acordos comerciais entre as duas companhias e a "consequente volta da aceitação das suas passagens".

Procurada pela Reuters, a VarigLog disse desconhecer o assunto.

 

 

O Globo
07/08/2006 - 13h56m

Varig: Ex-funcionários entram com ação na Justiça
Erica Ribeiro - O Globo

RIO - O advogado Álvaro Quintão, da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil, disse nesta segunda-feira que acaba de entrar com uma ação no Tribunal Regional do Trabalho solicitando a liberação do fundo de garantia dos funcionários da Varig e o acesso ao seguro desemprego, mesmo sem a homologação das demissões. A ação foi feita em nome dos sindicatos dos aeronautas e aeroviários filiados à federação. Quintão disse ainda que na mesma petição foi solicitada a relação nominal dos 5.500 funcionários da Varig demitidos no mês passado

Segundo ele, a empresa ainda não divulgou oficialmente o nome dos funcionários afastados, apesar de o Ministério Público do Trabalho ter dado um prazo de cinco dias úteis, que se encerram nesta quinta-feira, para que a Varig informe a lista.

Ainda segundo Quintão, os funcionários que receberam a notificação de demissão no dia 28 teriam que, por lei, fazer a homologação nesta terça-feira. Mas a informação dada pela Varig é que a empresa fará as homologações em até 45 dias. Um grupo de funcionários da Varig que esteve hoje reunido em assembléia fará manifestação na porta TRT.

Também está prevista para esta segunda-feira o ajuizamento da ação civil pública do Ministério Público do Trabalho, responsabilizando a VarigLog pelo pagamento das verbas rescisórias e dos quatro meses de salários atrasados dos funcionários.

 

 

Folha Online
07/08/2006 - 13h50
Sindicatos pedem na Justiça liberação de documentos de demitidos pela Varig
CLARICE SPITZ da Folha Online, no Rio

Os sindicatos nacionais de aeroviários e aeronautas entraram hoje com ação na Justiça do Trabalho para pedir que a Varig libere imediatamente a documentação necessária para que os funcionários demitidos pela companhia aérea possam sacar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) --que desde 2002 a empresa não depositava-- e o seguro-desemprego.

Em comunicado encaminhado pelo departamento de Recursos Humanos da Varig aos sindicatos, a companhia informou que levaria 45 dias para apresentar esses documentos.

Segundo o advogado do sindicato nacional dos aeronautas, Álvaro Quintão, a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) prevê que esses documentos sejam liberados em até dez dias após o desligamento. "Muitos funcionários começaram a ser demitidos no dia 28. Logo, esse prazo se encerra amanhã", afirmou Quintão. Caso a Varig não libere a documentação, os sindicatos querem uma multa diária de R$ 100 por trabalhador que foi mandado embora.

Os sindicatos pedem ainda a lista completa de todos os trabalhadores demitidos. A empresa informou ter cortado 5.500 empregados, mas não divulgou uma lista de quem foi dispensado.

 

 

Valor Online
07/08 - 13:43h
Sindicatos vão à Justiça pedir FGTS e seguro-desemprego aos demitidos da Varig

RIO - Os sindicatos que representam os funcionários da Varig entraram nesta segunda-feira com um pedido no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio de Janeiro de liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) - que não é depositado de forma regular desde 2002 - e do seguro-desemprego aos 5,5 mil demitidos da empresa aérea

Os empregados da Varig, que já estavam há quatro meses sem salários, querem receber esses recursos mesmo sem a homologação das demissões.

De acordo com o advogado da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil (Fentac), Álvaro Quintão, a companhia não homologou até o momento nenhuma das demissões, que começaram a ser feitas em 28 de julho.

Pela lei, o prazo para homologar as demissões vence amanhã.

"A situação é tão grave, tão grave, que nós precisamos do FGTS mesmo sem a homologação das demissões", comentou o diretor do Sindicato dos Aeronautas, João Pedro Sousa Leite.

Quintão disse ainda que pediu à Justiça do Trabalho que solicite à Varig a lista com os nomes dos empregados demitidos, pois até o momento a empresa não a informou oficialmente.

Muitos funcionários que já não estavam trabalhando por conta da suspensão dos vôos não sabem se estão nesta relação.

A petição na Justiça do Rio foi feita a pedido do Sindicato Nacional dos Aeronautas, do Sindicato Nacional dos Aeroviários e dos Sindicatos de Aeroviários de Porto Alegre, Guarulhos e Pernambuco, ligados à Fentac.

(Ana Paula Grabois | Valor Online)

 

 

Estadão
07 de agosto de 2006 - 13:23
Trabalhadores da Varig devem pedir na Justiça liberação do FGTS
A possibilidade foi lançada após um encontro no auditório da OAB no Rio. Em seguida, os funcionários realizaram uma passeata
Alberto Komatsu


Fabio Motta/AE

Foram discutidas as 5.500 demissões e as garantias de verbas rescisórias


RIO - Trabalhadores da Varig planejam entrar nesta segunda-feira com uma ação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) no Rio para pedir a liberação imediata do Fundo de garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para os empregados que ingressaram na companhia até 2002, além do recebimento do seguro desemprego. A informação foi dada neste mesmo dia pela presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, Selma Balbino.

Funcionários da companhia se reuniram pela manhã no auditório da Organização dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio. O objetivo era obter mais informações sobre as 5.500 demissões e sobre as garantias de verbas rescisórias e salários atrasados.

Logo após o encontro, os funcionários realizaram uma passeata até a sede do TRT do Rio.

Liminar

Na última quinta-feira, caiu a liminar da Justiça do Trabalho do Rio que determinava o bloqueio da primeira parcela de US$ 75 milhões, paga pela VarigLog para comprar a Varig. A decisão, do juiz Luiz Roberto Ayoub, da 8ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio, considerou que a competência para decisões que afetem o processo de recuperação judicial da companhia cabem à vara empresarial, conforme já havia sido determinado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O pedido de bloqueio havia sido feito pelos sindicatos de aeroviários do Rio de Janeiro, São Paulo e do Amazonas e foi acolhido na segunda-feira pela 33ª Vara da Justiça do Trabalho do Rio. O objetivo do recurso judicial era garantir aos demissionários verbas rescisórias, estimadas em R$ 253 milhões, e salários atrasados, calculados em R$ 106 milhões.

 

 

AFP
07/08 - 06:28h
Companhia aérea chinesa contrata 40 pilotos brasileiros

A companhia aérea regional chinesa Shenzhen Airlines contratou 40 pilotos brasileiros, informa a edição desta segunda-feira do jornal Notícias de Pequim.

"O salário destes pilotos deve ser três vezes maior que o de seus colegas chineses e levemente superior ao que ganhavam no Brasil", declarou o presidente da Shenzhen Airlines, Zhang Pei.

O valor dos salários dos pilotos, que se aposentaram de suas companhias no Brasil, não foi divulgado oficialmente, acrescenta o jornal.

A contratação de estrangeiros por parte das companhias aéreas chinesas, que começou em 2005, é provocada pela escassez de pilotos da China, que registra uma rápida expansão de sua aviação civil.

As companhias chinesas empregam atualmente 11.000 pilotos. A Universidade da Aviação Civil forma 600 a cada ano.No entanto, o número é insuficiente. De acordo com os especialistas da indústria aeronáutica, a China precisa atualmente de 1.600 novos pilotos por ano.