:::::RIO DE JANEIRO - 04, 05 e 06 DE NOVEMBRO DE 2006 :::::

 

G1 - Portal O Globo
Sábado, 4 de novembro de 2006, 17h55 Atualizada às 17h58
Aeronáutica confirma engano de piloto; Varig nega

A Aeronáutica confirmou na tarde deste sábado que um piloto da Varig que voava entre Rio de Janeiro e Salvador acionou por engano o botão do alarme de seqüestro. No entanto, em nota divulgada também nesta tarde, a Varig negou o incidente.
O erro teria provocado estado de alerta em todos os aeroportos do País, além da Polícia Federal, Aeronáutica e Ministério da Defesa, segundo a Globonews. Mas a Aeronáutica desmentiu que os aeroportos tenham ficado em alerta.

A companhia aérea também negou que tenha havido qualquer falha na aeronave para que o alarme fosse ligado.

Segundo a nota da empresa, o vôo transcorreu normalmente, chegando às 9h30 em Salvador, conforme horário previsto, e retornando para São Paulo sem qualquer problema.

Apesar da declaração da Varig, a Aeronáutica não descarta a hipótese de falha no transponder do avião, aparelho que permite a comunicação entre piloto e controladores.

 

 

Agência Estado
Publicado em 04.11.2006, às 12h52
Erro de piloto deixa aeroportos do País em alerta

O erro de um piloto da Varig que fazia um vôo entre o Rio de Janeiro e Salvador provocou mais uma grande confusão no setor aéreo, já sobrecarregado de más notícias por causa da operação-padrão dos controladores de vôo que provocou caos nos aeroportos do País. Por engano, o piloto acionou o botão do alarme de seqüestro em pleno vôo, informaram autoridades aeronáuticas.

Imediatamente, todos os aeroportos do País entraram em estado de alerta, assim como a Polícia Federal, a Aeronáutica e o Ministério da Defesa.

A comunicação de alerta seguiu mundo afora e chegou aos Estados Unidos e Europa. Ao ver que tinha errado, o piloto pediu desculpas, mas isso de nada adiantou, porque em caso de seqüestro a pessoa ameaçada pode ser coagida a tomar essa atitude. De acordo com informação das autoridades aeronáuticas, a aeronave já pousou em Salvador. Foi levada para uma área isolada e cercada pela PF e Corpo de Bombeiros.

 

 

Agencia Lusa
04-11-2006 10:31:12
Ex-aeromoças da Varig são capa da Playboy mexicana

Cidade do México, 04 Nov (Lusa) - Três ex-aeromoças da Varig posam nuas no último número da revista Playboy México em protesto por terem sido despedidas, informou nesta sexta-feira a publicação.

As brasileiras Sabrina Knop, Juliana Nives e Patrícia Kreusburga despiram-se para o número de novembro da edição mexicana de Playboy, que terá uma tiragem de 150 mil exemplares, dos quais "se esgotou mais de 80%", disse a revista em comunicado.

As brasileiras disseram, segundo Playboy, que a Varig as despediu com "o afã de superar as suas dívidas, que chegam a 3 bilhões de dólares".

A Varig foi comprada, em 20 de julho, pela VarigLog, a sua antiga subsidiária de carga, pelo preço mínimo estabelecido de R$ 52,3 milhões.

Depois da mudança de dono, Varig agilizou o processo de reestruturação iniciado em Junho de 2005, o que incluiu a demissão de 5,5 mil funcionários, a ampliação da sua frota e a recuperação gradual de rotas nacionais e internacionais que tinha deixado de operar.

 

 

O ESTADO DE S.PAULO
04/11/2006
VEM demite e corta investimentos
Empresa de manutenção quer reduzir dependência da Varig
Alberto Komatsu

O executivo português Filipe Morais de Almeida chegou ao Brasil há apenas três semanas e já definiu seus planos para a VEM Manutenção e Engenharia, a ex-subsidiária responsável pela manutenção dos aviões da Varig. O novo presidente da VEM decidiu cancelar um investimento de US$ 20 milhões para a construção de dois hangares, que estava previsto para o próximo ano, e vai retomar um plano de corte de pessoal preparado em 2005. Hoje, a VEM conta com 4.500 empregados. Ainda não foi definido o número de cortes na empresa.

Além de cortar gastos, o executivo quer mudar a cultura da VEM, ainda muito ligada à Varig. 'Normalmente, as empresas que estão ligadas a operadores de aviões nascem para satisfazer, em primeiro lugar, às necessidades do seu controlador. A Varig é um cliente como outro qualquer, mas vamos atuar 100% para o mercado', diz ele.

Até setembro, 60% do faturamento da VEM se originava da prestação de serviços para sua antiga controladora. Esse número inclui, porém, os reparos feitos em aviões da Varig para devolvê-los às companhias de leasing. Levando-se em conta somente a nova Varig, a participação da empresa no faturamento da VEM cai para 13%.

Almeida, que faz parte da quinta geração de uma família produtora de azeite, diz que não há uma meta para reduzir a proporção do faturamento da VEM obtido com os serviços prestados à Varig.

'Como não temos mais essa relação com apenas uma companhia aérea, temos que estar sempre no mercado, preenchendo os hangares com o esforço de todos', afirma Almeida.

O novo presidente da VEM, que substituiu o executivo Evandro Oliveira, estima que este ano o faturamento da empresa seja de R$ 480 milhões, um crescimento de 4,3% em relação aos R$ 460 milhões registrados em 2005.

A VEM foi comprada no fim do ano passado pela companhia aérea portuguesa TAP, por US$ 24 milhões. Na época da venda, a dívida da antiga subsidiária da Varig era de aproximadamente US$ 100 milhões.

NÚMEROS

R$ 59 milhões
foram investidos pela VEM em equipamentos e melhoria de processos nos últimos 4 anos.

R$ 20 milhões
é o valor do investimento cancelado pelo novo
presidente da VEM. O dinheiro seria usado em dois hangares

60%
era a participação da Varig no faturamento da VEM até
setembro. Hoje, é de 13%.