Reuters
06 de julho de 2007
Empresas
Gol reduz plano de expansão de frota
A companhia aérea Gol anunciou nesta sexta-feira
que revisou seu plano de frota reduzindo a projeção
de crescimento da capacidade. A empresa informou que as
mudanças devem reduzir idade média da frota
e custos de manutenção.
"A companhia está reduzindo seu plano de
crescimento da capacidade para dar continuidade a seus
planos de desenvolvimento da malha de vôos e redução
de custos, e para ajudar a melhor compatibilizar o crescimento
da oferta de assentos com a capacidade do sistema de transporte
aéreo brasileiro", informou a Gol em comunicado
ao mercado.
Para 2007, a empresa reduziu uma aeronave 737-300 e acrescentou
dois jatos 767-300. Em 2008, o plano de frota foi reduzido
em oito aeronaves 737-300 e duas 737-700 e recebeu acréscimo
de três aeronaves 737-800.
Assim, para 2007 o plano de frota do grupo Gol, incluindo
os aviões da Varig, foi acrescentado em uma aeronave
em relação à projeção
anterior da empresa divulgada em abril, de 102 jatos.
Mas em 2008, as estimativas de expansão para 119
foram reduzidas para 112 aeronaves. E no período
até 2012, quando a empresa previa ter 152 aviões,
a Gol prevê agora ter 143 jatos.
A Gol informou que espera crescimento anual de aproximadamente
12% no mercado doméstico em 2007 e 2008. "O
nosso plano de frota permite que atendamos a demanda esperada
do mercado de transporte aéreo no Brasil, América
do Sul, América do Norte e Europa", disse
no comunicado o vice-presidente técnico da Gol,
David Barioni Neto.
O plano de expansão da frota "permite um
crescimento flexível de acordo com as condições
do mercado", informou a empresa. A Gol anunciou ainda
números preliminares de desempenho durante o segundo
trimestre.
O grupo registrou um aumento de 65% no indicador de demanda
RPK (receita por passageiro por quilômetro voado)
em relação ao mesmo período de 2006.
Sem considerar a incorporação da Varig,
o crescimento foi de cerca de 41%. A taxa de ocupação
de aeronaves do grupo ficou em aproximadamente 66%.
Mercado e Eventos
06/07//2007
Gol revisa Plano de Frota e anuncia
Dados Preliminares para 2T07
A Gol informa que revisou seu plano de frota. A companhia
está reduzindo seu plano de crescimento da capacidade
para dar continuidade aos planos de desenvolvimento da
malha de vôos e redução de custos,
e ajudar a compatibilizar o crescimento da oferta de assentos
com a capacidade do sistema de transporte aéreo
brasileiro.
O plano de frota irá atender ao aumento do tráfego
de passageiros nos mercados em que a empresa opera. A
Gol estima crescimento anual de aproximadamente 12% no
mercado doméstico em 2007 e 2008.
A companhia acrescentou ao plano de frota duas aeronaves
767-300, reduzindo uma aeronave 737-300 em 2007. Para
2008, reduziu oito aeronaves 737-300 e duas 737-700, e
acrescentou três aeronaves 737-800. Para 2009, reduziu
duas aeronaves 737-300 e duas 737-700, e acrescentou uma
aeronave 737-800. As revisões no plano de frota
devem reduzir a idade média da frota e custos de
manutenção.
A companhia também informa dados preliminares
para o 2T07. Durante o 1T07, a Gol lançou 32 vôos
domésticos enquanto VRG 6 domésticos e 10
internacionais. O aumento da capacidade permitiu crescimento
de, aproximadamente, 56% nos ASKs em relação
ao 2T06 (um aumento de, aproximadamente, 91% considerando
a VRG). Durante o 2T07, a GTA integrou à sua frota
duas aeronaves Boeing 737-800 e a VRG incorporou uma aeronave
767-300.
Os RPKs no 2T07 aumentaram em, aproximadamente, 41% em
comparação ao 2T06 (um aumento de, aproximadamente,
65% considerando a VRG). Dados preliminares mostram uma
taxa de ocupação de aproximadamente 69%
(aproximadamente 66% considerando a VRG), um yield por
passageiro de aproximadamente 18 centavos de Real (aproximadamente
18 centavos considerando a VRG), e uma receita operacional
por ASK ("RASK") de aproximadamente 13.5 centavos
de Real (aproximadamente 13 centavos de Real considerando
os resultados a VRG).
Despesas operacionais consolidadas por "ASK"
no 1T07 foram impactadas por custos de reorganização
e despesas transacionais relacionadas à aquisição
da VRG no montante de, aproximadamente, R$15mm. Para o
2T07, a Companhia prevê um custo operacional total
por ASK ("CASK") de, aproximadamente, 14,9 centavos
de Real (o CASK reduziu em, aproximadamente, 5% no trimestre
em comparação ao 2T06, desconsiderando os
resultados da VRG).
Coluna - Claudio Humberto
06/07/2007 - 09:42
Teve até maca na CPI do Apagão
Aéreo
Um carro-maca foi mantido ontem no estacionamento do Senado,
em stand-by, para remover para um hospital a qualquer
momento a ex-empresária Sílvia Pfeiffer,
devido a seus problemas de saúde. Ela novamente
não conseguiu depor na CPI do Apagão Aéreo,
alegando mal-estar. Tudo ficou para terça-feira,
com as passagens aérea para Curitiba e hospedagem
em hotel de Brasília pagas pelos contribuintes.
Coluna - Claudio Humberto
06/07/2007 -00:00
Não dá para relaxar
e gozar
O Air Force One, do presidente mais poderoso do planeta,
nunca desce no principal aeroporto de Nova York. Só
nas pistas de periferia, onde pega um helicóptero
para não atrapalhar o cidadão. O Air Force
51, que carrega um presidente nunca antes tão viajado
deste País, só desce em Congonhas, São
Paulo, não sem antes fechar o espaço aéreo.
Só para atrapalhar a vida do cidadão. Poderia
usar a base de Cumbica e ali pegar um helicóptero.
Vaga certa...
Mesmo que Lula não apareça, chova ou faça
sol, Congonhas mantém reservadas duas posições
(espaço no pátio) à espera do Air
Force 51.
06/07/2007 | 0:00
...que atrapalha
No espaço vago, reservado 24h ao Air Force 51 em
Congonhas, poderia operar até 30 aviões
por dia. Mas ninguém ousa sugerir. Morrem de medo.
06/07/2007 | 0:00
Espírito esportivo
Com a anunciada greve dos aeronautas dia 11, os atletas
do Pan vão é correr atrás de avião.
O Estado de São Paulo
06/07/2007
Ameaça de greve em Cumbica
Funcionários da Infraero
aprovam greve a partir da zero hora do dia 11; governo
oferece 6% de reajuste salarial
Camilla Rigi e Tânia Monteiro
Depois da greve dos controladores de vôo militares,
agora são os funcionários da Empresa Brasileira
de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), incluindo
os controladores civis, que ameaçam cruzar os braços.
Em assembléia realizada ontem, no Aeroporto Internacional
de Guarulhos, cerca de 150 dos 1.000 funcionários
do aeroporto paulista aprovaram paralisação,
a partir da zero hora de 11 de julho, independentemente
de outras assembléias regionais. “Só
não haverá greve se, até lá,
a Infraero apresentar uma boa proposta”, disse o
secretário-geral do Sindicato Nacional dos Aeroportuários
(Sina), Samuel Santos.
Segundo os servidores de Cumbica, uma paralisação
deve afetar pelo menos 70% do aeroporto. Serão
mantidos apenas trabalhos essenciais, como navegação
aérea (que é de responsabilidade da Força
Aérea Brasileira), segurança e fiscalização
de pátio. Mas, segundo Santos, a programação
de pousos e decolagens ficará mais lenta. “Com
certeza, isso ocasionará um efeito cascata de atrasos
de vôos. Teremos novo caos.”
A reivindicação de reajuste dos aeroportuários
foi um dos principais assuntos discutidos ontem em uma
reunião no Ministério da Defesa entre o
ministro Waldir Pires e os dirigentes dos principais órgãos
do setor aeronáutico. Ao final, o Ministério
da Defesa informou ao Ministério do Planejamento
que concordou em conceder um reajuste salarial de 6% aos
aeroportuários - anteriormente, a proposta era
de 4% e aumento de 50% da contribuição para
o seguro-saúde. No entanto, a pauta de reivindicação
do Sina tem 163 itens, incluindo aumento salarial de 33,76%,
por causa de perdas acumuladas desde 1994.
A concordância no aumento mediante pressão
não foi recebida com bons olhos pelo Palácio
do Planalto, que entendeu que a Defesa “cedeu a
uma clara chantagem”, considerada inadmissível.
Pires acabou negociando o aumento diretamente com o ministro
do Planejamento, Paulo Bernardo.
PAN
Às vésperas dos Jogos Pan-Americanos, a
maior preocupação dentro do governo é
com o Rio, onde a maioria dos controladores de tráfego
aéreo é civil - para eles, não valem
as normas legais que impedem os controladores militares
de realizarem uma paralisação. Na segunda-feira,
uma assembléia será realizada no Aeroporto
Internacional Antônio Carlos Jobim. “A propensão
é aprovar a greve lá também”,
adiantou Jean Oliveira, do Conselho Fiscal do Sina, antes
de saber da proposta de reajuste de 6%.
Questionado se a paralisação pode chegar
ao dia 13 de julho, quando tem início os jogos,
o conselheiro evitou falar em radicalização
do movimento. “Esperamos que não seja preciso
chegar a isso. Não só pelo Pan, mas pelos
passageiros mesmo.”
FRASES
Samuel Santos
Sindicalista
“Com certeza, isso ocasionará um efeito
cascata de atrasos de vôos. Teremos novo caos”
Jean Oliveira
Conselheiro do Sina
“A propensão é aprovar a greve
lá também (no Rio)”
“Esperamos que não seja preciso chegar a
isso (à greve). Não só pelo Pan,
mas pelos passageiros mesmo”
O Estado de São Paulo
06/07/2007
Governo pressiona Anac e empresas
Palácio do Planalto quer
que agência seja incisiva e cobre mudanças
de rotas para acabar com caos nos aeroportos
BRASÍLIA
O Palácio do Planalto acha que o governo, e particularmente
a Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac), precisa ser mais direto e incisivo com as empresas
aéreas para ajustar as disponibilidades físicas
nos aeroportos e a capacidade de atendimento de tráfego
aéreo com os vôos. Chegou-se a um consenso
de que não adianta haver concentração
de viagens em determinados horários, se o passageiro
não conseguirá ser atendido, por falta de
infra-estrutura.
Da mesma forma, entende-se que não adianta um
avião ser superaproveitado, voando dezenas de horas,
se não consegue cumprir os horários. Isso
porque qualquer atraso, em um determinado trecho, implicará
desconforto para os passageiros nos demais. Em reuniões
anteriores, as empresas aéreas rejeitaram a idéia
de redistribuir horários. A principal defensora
de mudanças na malha aérea é a Aeronáutica
e o assunto esteve em pauta na reunião convocada
ontem pelo ministro da Defesa, Waldir Pires, que contou
ainda com representantes da Anac e da Empresa Brasileira
de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero).
Ao final do encontro, distribuiu-se uma nota oficial,
com quatro propostas imediatas para diminuir os contratempos
nos principais aeroportos do País. O primeiro item
do texto é justamente o aumento no efetivo do Centro
de Gerenciamento da Navegação Aérea,
que funciona no Rio - com Anac, Infraero e empresas -
e tem por objetivo discutir e tentar solucionar problemas
de rotas no País. Há 30 dias, a Anac faz
estudos de revisão da capacidade aeroportuária.
Todas as quintas-feiras, os dois lados têm sentado
para ajustar as malhas, dentro do que o governo tem chamado
de “decisão colaborativa” (item 4 da
reunião de ontem), só que estas reuniões
não têm apresentado resultados práticos.
Ainda não há uma data determinada para
que se chegue a uma decisão final sobre a redefinição
da malha, ampliando os horários de pico. Mas o
governo insistirá em reuniões para discutir
justamente esse tema.
ESPAÇOS OCIOSOS
Também ficou definido ontem o aproveitamento das
“áreas em desuso operacional nos aeroportos,
ocupadas atualmente como depósitos, para colocá-los
a serviço do transporte aéreo, mediante
esforços processuais junto ao Poder Judiciário,
quando necessário”. A nota não cita,
mas se refere aos espaços ainda ocupados pela Varig,
por exemplo, no Aeroporto de Guarulhos, onde tem uma ala
de um terminal inteiro. A Infraero quer redistribuir esses
espaços entre as demais companhias aéreas,
principalmente a TAM e Gol, que estão apertadas
e funcionando lado a lado. Há ainda espaços
que precisam de decisões judiciais para serem usados,
como os pertencentes à Transbrasil.
Essa medida atende a uma antiga reivindicação
das grandes companhias. Da mesma forma, ficou acertado
que a Infraero e as empresas usarão todos os meios
de comunicação disponíveis para informar
os passageiros dos problemas. Parte das empresas reclamava
da centralização de dados da estatal.
Jornal do Brasil
06/07/2007
6% para abortar apagão
no Pan
Leandro Mazzini
BRASÍLIA. O governo decidiu, ontem à noite,
atender parte das reivindicações dos aeroportuários
e concederá um reajuste de 6% aos funcionários
da Infraero - estatal que administra os aeroportos. O
Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina) anunciou
ontem pela manhã que a categoria vai deflagrar
greve em três aeroportos do país - Cumbica
(São Paulo), Viracopos (Campinas) e Eduardo Gomes
(Manaus), quarta-feira, a dois dias do início dos
Jogos Pan-Americanos.
Os aeroportuários e a Infraero negociavam o aumento
há mais de dois meses, mas apesar de o presidente
da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, sinalizar
para um acordo, havia resistência do Ministério
do Planejamento. A categoria quer 33,25% de reajuste salarial,
devido às perdas com o Plano Real desde 1994. O
Planejamento só concedia 4% até ontem, quando
aumentou para 6%. Mas o esforço de última
hora do governo para evitar nova crise aérea deve
fracassar. Ao saber da proposta, no fim da noite, o presidente
do Sina, José Gomes Alencar, reforçou o
objetivo.
- A greve está mantida, porque até agora
não há comunicado oficial - garantiu. -
E tem outra: num processo de negociação,
não são apenas os 6% que vão resolver
a situação.
Gomes adiantou que a categoria luta por um pacote, que
inclui o reajuste, plano de carreiras e o aumento do vale-refeição
de R$ 20 para R$ 26. Sem um documento assinado pela Infraero,
a categoria vai parar. E alerta: na segunda-feira, as
assembléias dos aeroportuários do Rio -
que trabalham no Santos Dumont e Galeão - também
vão decidir pela greve na quarta-feira.
A decisão de conceder o reajuste de 6% teria
sido tomada ontem pelo ministro da Defesa, Waldir Pires,
em reunião de três horas com o presidente
da Infraero, na qual participou também o diretor
da Agência Nacional de Aviação Civil
(Anac), Milton Zuanazzi. Se a categoria aceitar a proposta,
o governo vai gastar este ano mais R$ 28 milhões
nos pagamentos.
A categoria reúne 10.600 profissionais em 48
aeroportos do país. Para agravar a situação,
480 deles são controladores de vôo civis,
que operam em 32 torres de controle - a maioria desses
controladores operam no Santos Dumont e no Galeão,
no Rio, e a Aeronáutica não teria um plano
para substitui-los. Nos terminais, os serviços
afetados seriam os de manutenção, limpeza,
fiscalização de pátio e segurança
nas áreas de embarque e desembarque - o suficiente,
segundo o presidente do Sina, para provocar o caos nos
aeroportos num efeito cascata.
- Não estamos preocupados com os jogos do Pan,
mas com a categoria dos aeroportuários - declarou
Alencar, à tarde, ao Jornal do Brasil.
Os aeroportuários atuam em 145 cidades do país.
A greve, se ocorrer, não vai atingir os aeroviários
- funcionários contratados pelas companhias aéreas.
Mesmo assim, o governo começou a preparar ontem
um plano de emergência. A reunião de Pereira,
Zuanazzi e Pires ficou envolta em mistérios. Todos
saíram sem falar com a imprensa. Só no início
da noite o ministro soltou duas notas. Numa, anunciou
que vai reforçar com quadros da Anac e Infraero
o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea.
Ele será responsável por passar informações
em tempo real, para as companhias, de todos os vôos.
Assim, as empresas serão obrigadas a informarem
aos clientes nos saguões a situações
de cada vôo, e evitar notícias desencontradas
e tumulto - um dos maiores problemas atualmente nos terminais.
Na outra nota, o ministro criticou, sem citar o nome,
o relator da CPI do Apagão Aéreo no Senado,
Demóstenes Torres (DEM-GO), que voltou a classificar
o ministério de "perfumaria" e cobrou
ações enérgicas.
Folha de São Paulo
06/07/2007
Para especialista, tarifa flexível
pode ampliar poder de TAM e Gol
DA SUCURSAL DO RIO
Uma das principais medidas apresentadas pelos representantes
da CPI do Apagão Aéreo, a flexibilização
de tarifas de acordo com o grau de saturação
dos aeroportos e os horários de maior movimento,
pode fortalecer ainda mais a concentração
de mercado das duas principais companhias aéreas
do país. Esta é a avaliação
de Claudio Jorge Alves, professor do ITA (Instituto Tecnológico
de Aeronáutica).
Segundo ele, a medida em si é positiva, mas precisa
ser implementada de forma cuidadosa para evitar o fortalecimento
do "duopólio" de TAM e Gol, que, juntas,
concentram quase 90% do mercado aéreo brasileiro.
Na prática, os preços seriam mais elevados
nos aeroportos e nos horários mais disputados.
"Só as mais fortes vão ter dinheiro,
não haverá condições iguais
para todos", disse.
Para o consumidor, a medida deve trazer poucos impactos.
"De forma geral, as companhias já estabelecem
tarifa cheia para os horários mais concorridos
e preços mais em conta em horários menos
atraentes", afirma o consultor em aviação
Paulo Sampaio.
Outro ponto polêmico é a privatização
dos principais aeroportos do país. Sampaio afirma
que dificilmente um projeto como esse poderia ser aprovado
no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. "É
uma questão política, nem adianta perder
tempo discutindo isso, no máximo sai uma PPP [parceria
público-privada]", disse.
Segundo Respício Antonio do Espírito Santo,
presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos
e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo,
a privatização dos aeroportos teria efeito
benéfico para os passageiros. "Você
deixa de ser tratado como usuário e passa a ser
tratado como cliente. Isso não é feito da
noite para o dia. Se o governo decidir privatizar, o primeiro
projeto só deverá sair do papel a partir
de 2009."
O professor do ITA ressalta que a privatização
de aeroportos não foi um processo eficaz em todos
os países. A da Argentina é considerada
uma referência de fracasso no setor.
De modo geral, as propostas foram vistas de forma favorável.
"As idéias são boas, o difícil
é concretizar. Tem coisas que já se discute
há mais de dez anos", afirmou Espírito
Santo. Segundo ele, a definição de um Plano
Aeroviário Nacional é uma das principais
reivindicações do setor há anos.
Ele serviria para mapear a demanda do país no setor
aéreo e os trechos que seriam passíveis
de subsídio.
Mercado e Eventos
06/07/2007
Varig tem novo vôo para Florianópolis
a partir deste mês
A partir deste mês de julho, a Varig está
oferecendo novas opções de vôos para
Florianópolis (SC). Serão três freqüencias
diárias partindo de Congonhas, que permitem conexão
aos passageiros vindos de outros destinos do país.
Já são 11 os destinos cobertos pela companhia
no Brasil: Belo Horizonte, Brasília, Curitiba,
Fernando de Noronha, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio
de Janeiro, São paulo, Salvador e Florianópolis.
Site da ACVAR
05/07/2007