::::: RIO DE JANEIRO - 05 DE SETEMBRO DE 2007 :::::

 

Jornal do Brasil
05/09/2007
OAB pede afastamento de diretores
Luiz Orlando Carneiro

BRASÍLIA. O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apresentou, na Justiça federal, ação de improbidade administrativa, com pedido de liminar, para que seja afastada toda a diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Na ação, a OAB requer, com base na Lei de Improbidade Admistrativa (Lei 8.429/92), o afastamento imediato dos dirigentes da Anac até "para evitar que eles possam, como já se tem notícia pela mídia, vir a prejudicar o andamento das investigações, que, ao que tudo indica agravarão ainda mais a situação dos mesmos".

Além do afastamento, a entidade pede a aplicação aos diretores e ex-diretores da Anac das penas previstas na Lei de Improbidade Administrativa, de suspensão dos direitos políticos por oito anos e pagamento de multa igual a duas vezes os valores dos "danos causados aos usuários e familiares do serviço de aviação, devendo o valor da condeação ser destinado a um fundo especialmente constituído para ressarcir os prejudicados".

- A ação cuida, em síntese, da responsabilização da Anac e de seus diretores pelos prejuízos de suas omissões e atos de improbidade administrativa que culminaram com o caos aéreo que, de há muito, atormenta a vida de inúmeros brasileiros que se utilizavam desse meio de transpiorte para trabalho e lazer - justifica Cezar Britto, presidente da OAB.

"É público e notório que cabia aos réus, por dever legal e de ofício, lograr seus melhores esforços para evitar, no limite do possível, que tal sucedesse no país, inclusive graves acidentes aéreos", sustenta o texto da ação.

 

 

O Estado de São Paulo
05/09/2007
TAM cancela aluguel de cinco aviões

A TAM anunciou ontem o cancelamento do aluguel (leasing operacional) de cinco aviões de médio porte que chegariam a partir do ano que vem. São aviões da família A319 e A320, da Airbus, que a companhia usa em vôos nacionais. A empresa informou que a revisão foi motivada pela 'nova expectativa de crescimento da demanda no mercado doméstico' em 2008, mas não detalhou essa estimativa. A previsão da TAM agora é ter ao final de 2008 uma frota de 98 aviões de médio porte.

 

 

O Estado de São Paulo
05/09/2007
CPI agora aponta falha em Airbus
Segundo deputados, teste mostra que alarme de manete não funcionou em avião da mesma forma que no simulador
Eugênia Lopes, BRASÍLIA

Um novo elemento surgido em meio às investigações do acidente com o Airbus A320 da TAM, que deixou 199 mortos em 17 de julho, convenceu os deputados da CPI do Apagão Aéreo da Câmara de que a tragédia foi provocada por falha do avião e não por erro humano. Parte da CPI esteve ontem à tarde no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), em Brasília, para ouvir os últimos 30 minutos de gravação de voz do Airbus.

Segundo a deputada Luciana Genro (PSol-RS), o coronel Fernando Camargo, que conduz as investigações, relatou dois testes feitos com os manetes (acelerador das turbinas): em um simulador e durante o vôo de uma aeronave. “Há um comportamento diferente do manete no simulador e no vôo. Por isso, a probabilidade de ocorrer falha do equipamento cresceu”, revelou a deputada. No simulador, de acordo com Luciana, o alarme que alerta para o momento de se colocar os manetes em marcha lenta (idle) não parou de soar enquanto eles não foram levados para a posição correta. No vôo, porém, o alarme parou antes que o manete fosse colocado na posição de marcha lenta.

Fontes militares ouvidas pelo Estado dizem que é cedo para concluir se houve falha mecânica. “Foi apenas uma constatação. Ainda é preciso cruzar os dados com os registros das caixas-pretas”, ponderou um oficial. “Não se pode dizer sequer que isso é uma hipótese.” Especialistas explicam que há diferenças sutis entre um simulador e um avião de verdade. Procurada, a TAM não quis se pronunciar sobre o assunto.

Para os deputados, porém, a hipótese de falha mecânica ficou ainda mais forte porque na caixa-preta há um barulho, que os técnicos do Cenipa suspeitam que seja do piloto mexendo no manete para colocá-lo na posição de marcha lenta. Há controvérsias sobre o procedimento do piloto e do co-piloto do Airbus sobre o manuseio do equipamento, que permaneceu na posição de subida (climb), quando deveria ter sido levado para marcha lenta e, em seguida, para reverso. Como o reverso direito do Airbus A320 estava travado, isso causou uma potência assimétrica. Ou seja: o avião não tinha condições de frear na pista, que estava molhada.

“Os pilotos tinham uma consciência da situação muito alta. Sabiam o que estavam fazendo, não estavam conversando sobre outros assuntos alheios à aterrissagem. Minha maior convicção é de que houve uma falha do equipamento do Airbus”, afirmou o deputado Marco Maia (PT-RS), relator da CPI. “A convicção é de que foi mais um problema de equipamento do que outra coisa”, disse o vice-presidente da Comissão, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). “A impressão que fica é de que os pilotos fizeram todos os procedimentos corretos”, emendou o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR).

TRISTEZA

Além de saírem convencidos de que os equipamentos do Airbus falharam, os deputados deixaram o Cenipa comovidos. “São muito tristes e dramáticos os últimos segundos da gravação porque aparecem sons de desespero na aeronave”, disse o relator. “É muito rápido. Há vozes e um grito final de uma mulher muito forte”, completou Fruet.

 

 

O Estado de São Paulo
05/09/2007
Zuanazzi: crise aérea acabou
Diretor da Anac agora busca cargo na Embratur
Eugênia Lopes e Isabel Sobral, BRASÍLIA

Certo de que será obrigado a renunciar à presidência da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi começou um lobby intenso no governo para ganhar outro cargo de destaque. Nos bastidores, trabalha para ser indicado para a presidência do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur).

Para reivindicar o cargo, o petista Zuanazzi argumenta com os colegas de partido que tem vasta experiência no setor. No primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o petista foi secretário nacional de Políticas do Turismo. A decisão de tirá-lo da Anac já está tomada, embora ainda não tenha data para ser efetivada.

Ontem, após reunião do Conselho Nacional do Turismo, Zuanazzi afirmou que considera encerrado o “apagão aéreo” e culpou os controladores de vôo por atrasos e cancelamentos de vôos desde a queda do Boeing da Gol, em 29 de setembro. “O acidente levou a um movimento que durou oito meses. Por isso, o que se chamou de apagão tem nome, endereço e responsáveis.”

CPI

Em depoimento à CPI do Apagão Aéreo da Câmara, a ouvidora da Agência Nacional de Aviação Civil, Alayde Avelar Freire Sant'Anna, afirmou que, nas reuniões de Colegiado de Diretores da Anac, as cobranças eram tantas que, por vezes, havia cenas de humilhações públicas. Ela apresentou um relatório com críticas ao trabalho da agência.

O texto até foi removido da internet pela diretoria da Anac. “Pus o relatório no site, mas o tiraram. É uma forma de censura, mas não fui pressionada”, disse Alayde. Em documento datado de fevereiro são descritos procedimentos de mau serviços prestados pelas companhias aéreas, como a prática de overbooking (venda de assentos em uma aeronave em número superior à capacidade), atrasos superiores a quatro horas e cancelamento de vôos.

 

 

O Estado de São Paulo
05/09/2007
Suíça condena controladores
Trio pega 1 ano de prisão por tragédia com 71 mortes
Jamil Chade, GENEBRA

Um tribunal suíço condenou quatro funcionários do controle aéreo da Suíça pela morte de 71 pessoas em um acidente em 2002. Três dos condenados terão de cumprir um ano cada um de prisão e pagar indenizações às famílias das vítimas. A condenação foi por homicídio por negligência. Há cinco anos, dois aviões se chocaram em pleno vôo na fronteira entre a Suíça e a Alemanha. As investigações acabaram apontando para os controladores aéreos da empresa Skyguide como eventuais responsáveis, já que não teriam alertado os pilotos que voavam na mesma altitude.

Segundo a Corte de Zurique, o acidente poderia ter sido evitado se os pilotos tivessem recebido as informações corretas da torre de controle. O problema é que um dos controladores que deveria estar de plantão naquela noite decidiu fazer uma pausa e deixou o trabalho para seu colega. Sozinho, ele não conseguiu gerenciar todos os aviões.

O controlador que permaneceu em seu posto foi morto dois anos depois pelo pai de uma das vítimas, que acabou pegando oito anos de prisão.

“O acidente poderia ter sido evitado se os dois controladores estivessem em seus postos”, afirmou a Corte.

Para completar, trabalhos técnicos estavam sendo feitos nos equipamentos naquela noite, o que tornava o trabalho dos controladores mais difícil. Por isso, um funcionário do serviço de manutenção técnica também foi condenado a pagar uma multa diária de 150 por três meses.

Ele não teria informado aos controladores que algumas das linhas telefônicas seriam cortadas por alguns instantes. Naquela noite, a torre de controle da cidade alemã de Karlsruhe tentou informar Zurique da possibilidade do drama. Mas, sem telefone, o alerta não conseguiu ser passado.

Quatro outros acusados foram inocentados. Os condenados já avisaram que irão apelar da decisão. Mas as famílias das vítimas já se declararam satisfeitas pela decisão. A Skyguide, em comunicado, informou que desde o acidente tomou todas as medidas necessárias para que o drama não se repita.

 

 

Jornal do Brasil
05/09/2007
Zuanazzi rebela-se contra Jobim

Brasília. Em meio à derrubada das principais cabeças da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o presidente Milton Zuanazzi declarou-se invulnerável à faxina promovida pelo xerife Nelson Jobim, ministro da Defesa, num ato claro de desafio ao chefe. Zuanazzi negou ontem estar sendo alvo de pressões e jogou no ar:

- Ninguém vai me enxovalhar, ninguém vai dizer a hora em que eu tenho que sair, se eu tenho um mandato.

O presidente da Anac bateu o pé e disse que não vai renunciar ao cargo, como fizeram os diretores de Segurança Operacional, Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, Jorge Brito Veloso, e de Serviços Aéreos e Relações com Usuários, Denise Abreu. Por lei, membros da diretoria colegiada da agência - que é indicada pelo presidente da República e aprovada pelo Congresso - não podem ser demitidos.

A devassa na Anac é resultado da crise aérea agravada pelo acidente com o Airbus da TAM, em 17 de julho, no Aeroporto de Congonhas, que, para Zuanazzi, continua seguro, e é apenas "limitado".

- Dizer que Congonhas é inseguro é uma heresia. Se fosse inseguro, não poderia pousar nenhum avião, e não este ou aquele tipo de aeronave - classificou.

Ontem, na CPI do Apagão Aéreo na Câmara, a ouvidora da Anac, Alayde Sant'anna, chamou de censura a retirada de um relatório produzido pela Ouvidoria e publicado em agosto no site da agência. O documento ficou poucos dias no ar e aponta problemas de organização na agência.

De acordo com o setor de Comunicação da Anac, a retirada foi uma medida de precaução para evitar problemas como o que aconteceu em relação à Instrução de Trabalho-Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica 121-189, que trata de procedimentos de segurança em pista molhada no Aeroporto de Congonhas. A norma foi publicada sem que estivesse em vigor e foi usada para convencer uma juíza a liberar o pouso de alguns aviões de grande porte em Congonhas.

Após ouvirem os 22 minutos que faltavam do áudio da cabine do Airbus da TAM, o relator Marco Maia (PT-RS) e o vice-presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) concluíram que não há indícios de falha humana no acidente. Para Cunha e Maia, os pilotos tinham uma consciência situacional muito alta sobre o que eles estavam fazendo e realizando.

Na CPI do Senado, a assessora da presidência da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) Márcia Gonçalves Chaves negou irregularidades em contratos de publicidade da estatal.

 

 

Valor Econômico
05/09/2007
No ar, aviões pequenos 'made in Brazil'
Patrick Cruz e Patricia Nakamura

A Embraer é a grande estrela do setor aeronáutico brasileiro nos céus do Primeiro Mundo, mas outras empresas, que fabricam aviões muito menores, começam a aumentar a produção e a exportação. O exemplo mais emblemático é o da baiana Paradise, que vai transferir de Vera Cruz, na Ilha de Itaparica, para Feira de Santana seu parque fabril, elevando o número de funcionários dos atuais 45 para mais de cem.

Com vistas ao mercado americano, a empresa planeja agora montar aviões na Flórida, diz Noé de Oliveira Souza Filho, fundador da Paradise. No Paraná, a IPE Aeronaves aposta em um monomotor a ser usado na pulverização de lavouras, que começará a ser produzido em série em meados de 2008.

 

 

Valor Econômico
05/09/2007
TAM cancela cinco aviões para se ajustar à demanda
Roberta Campassi

Após a ocorrência do pior acidente aéreo na história brasileira e da crise nos aeroportos, o fluxo de passageiros não deverá crescer no ritmo que vinha sendo projetado. Um dos indicadores disto é que a TAM, maior companhia aérea do país, suspendeu a chegada de cinco aviões prevista para 2008. Há dois meses, a Gol também cancelou parte das encomendas feitas à fabricante americana Boeing.

A TAM informou ontem que reduziu a projeção da frota para os aviões de médio porte destinados ao mercado doméstico, todos da Airbus - os modelos são o A319, A320 e A321. Dessa forma, a empresa terminará 2008 com 98 aparelhos desses tipos e não mais 103. Os cinco aviões seriam de segunda-mão, alugados junto a empresas de leasing. Não houve alteração no plano para aeronaves de grande porte, que servem o mercado internacional. A TAM encerrará 2008 com 118 aviões ao todo. Em 2011, serão 136, e não mais 141.

O movimento da TAM indica que as operações da companhia crescerão menos do que ela estimava. Por outro lado, mostra que a empresa, ao projetar uma demanda de passageiros menor, vai conter o aumento da oferta e buscar um equilíbrio. Essa medida pode evitar o esvaziamento dos aviões e proteger a rentabilidade.

A notícia foi bem recebida pelo mercado e levou a alta de 3,55% no preço de fechamento das ações PN da empresa, a segunda maior valorização da Bovespa ontem. Na segunda-feira, a TAM também agradou os investidores ao anunciar a contratação de David Barioni, ex-executivo da Gol.

Foi Barioni, inclusive, o responsável por rever o plano de frota do grupo Gol, que inclui a Varig, no início de julho deste ano. Em 2008, a companhia vai trazer sete aeronaves a menos do que o previsto. Até 2012, a empresa terá 143 aviões e não mais 152.

A TAM já cogitava reduzir o número de aviões a receber, especialmente após o acidente com seu vôo 3054, em julho, que fez 199 vítimas fatais e deflagrou mudanças na malha aérea do país. A empresa, porém, não modificou as projeções para 2007 e espera para o ano crescimento da demanda doméstica entre 10% a 15%. Até julho, a expansão verificada era de 12,6%.

 

 

Folha de São Paulo
05/09/2007
Alerta de Airbus difere do de simulador
No treino para pilotos, aviso fica ativo até que manetes estejam na posição correta; no avião da TAM, ele pode parar antes
No acidente do vôo da TAM, que matou 199 pessoas, um dos manetes foi deixado em aceleração, o que impediu o avião de frear devidamente

LEILA SUWWAN DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Investigadores da Aeronáutica constataram diferenças entre o simulador de treinamento de pilotos e a cabine do Airbus-A320 da TAM no que diz respeito à apresentação do aviso sonoro "retard" -que alerta o piloto a colocar as alavancas das turbinas em "idle" (ponto morto ou baixa aceleração).

No acidente do vôo 3054 da TAM, um dos manetes foi deixado em aceleração, o que impediu o avião de frear devidamente. O Airbus ultrapassou a pista e colidiu com um prédio, deixando 199 mortos.

A informação sobre a divergência foi dada a deputados da CPI do Apagão Aéreo pelo coronel Fernando Camargo, chefe da investigação no Cenipa (Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).

Segundo ele, há "diferenças" no modo como o "retard" aparece no simulador e na cabine de um A320. Além de simular as condições do acidente no simulador, os investigadores observaram a operação na cabine de um vôo regular da TAM.

Segundo os deputados, no simulador o "retard" continua avisando o piloto caso os manetes não estejam em ponto morto. Mas, na cabine do A320, o aviso pode parar mesmo com as alavancas na posição incorreta.

No caso do vôo 3054, há o registro na caixa-preta de três avisos de "retard" -dois deles emitidos pelo computador de bordo, antes de o piloto mexer nos manetes, e um depois da operação, feito por um sensor.

No acidente de outro A320 em Taiwan, em condições similares, os investigadores chegaram a questionar a Airbus sobre o motivo de parada do aviso "retard" sem que ambas as alavancas estivessem corretamente desaceleradas.

Foi daí que surgiu a proposta de um alerta novo para esse tipo de falha, que a TAM anunciou que irá instalar em sua frota a partir do próximo mês.

No vôo 3054, a turbina esquerda foi desacelerada corretamente, mas a direita permaneceu em aceleração. Isso desativou a frenagem automática e a turbina acelerou. Em conseqüência, os spoilers não abriram e a frenagem manual nas rodas não deteve o avião.

"A diferença constatada no simulador ajudou a suscitar dúvidas sobre o funcionamento do retard", disse o deputado Efraim Filho (DEM-PB).

A TAM foi procurada, mas não comentou a questão por se tratar de investigação sigilosa. A Airbus não respondeu.

Sem falha humana

Após ouvirem os 22 minutos que faltavam do áudio da cabine do Airbus, o relator Marco Maia (PT-RS) e o vice-presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), da CPI do Apagão da Câmara, concluíram que não há indícios de falha humana no acidente com o avião da TAM.
Os deputados estiveram no Cenipa para ouvir a gravação.

 

 

O Globo
05/09/2007
Ancelmo Góis

 

 

Mercado e Eventos
04/09/2007 - 19:10h
Gol nomeia novo diretor vice-presidente técnico

A Gol anunciou nesta terça-feira (04/09) o nome do novo vice-presidente técnico da empresa, o comandante Fernando Rockert de Magalhaes que desde 2004, é apontado como um dos executivos mais experientes do setor. Em 2005, Rockert assumiu o cardo de diretor de operações da companhia. Além da vasta experiência, com 16 mil horas de vôo, o novo diretor é graduado em Direito, Pós-Graduado em Administração de Empresas e possui MBA na Fundação Getúlio Vargas. O camandante também é professor de Direito Aeronáutico.

Rockert iniciou sua carreira na década de 70 na companhia aérea Rio Sul, a qual ajudou a fundar, foi piloto da Vasp por 18 anos e trabalhou para Flight Safety Boeing (atual Alteon) como instrutor de simulador em Seoul, Coréia do Sul, treinando os pilotos da Korean Airlines.

"Para nós é uma grande satisfação contar com a experiência e capacidade de gestão do comandante Rockert para uma área importante da companhia em um momento de transformação do mercado brasileiro", afirmou o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Jr.

O comandante é responsável pelas áreas de operações de vôos, frota, segurança dos vôos e manutenção. Atualmente, Gol e Varig juntas possuem aproximadamente 1600 pilotos, 150 engenheiros aeronáuticos e 1450 mecânicos.