O
Estado de São Paulo
04/01/2007
Varig quer chegar a 20% de mercado
Companhia volta a voar para Vitória
e Londrina e anuncia oito novas rotas
Alberto Komatsu, RIO
A Varig pretende quadruplicar sua atual
participação de 5% no mercado doméstico,
chegando a 20% em 2007. Para isso, a companhia planeja expandir
sua frota destinada a vôos no País de 10 para
25 aeronaves. No mercado internacional, a idéia é
elevar o número de três para até 10
aviões, com o quadro de funcionários mais
que dobrando dos atuais 2 mil para 4,5 mil, informa o diretor
de planejamento da Varig, Luís André Patrão.
“É possível ter uma
fatia de mercado, em menos de um ano, que a Gol atingiu
a partir do seu terceiro ano de atividade”, afirma
o executivo.
De acordo com ele, daqui a duas semanas
a Varig deverá anunciar a aquisição
de novas aeronaves. Como há escassez de aviões
no mercado mundial e as fabricantes estão com dificuldades
de entregas, Patrão diz que as negociações
estão sendo realizadas com três marcas: Airbus,
Boeing e Embraer.
Como parte dessa estratégia de expansão,
a Varig anunciou ontem a retomada de vôos para Londrina
(Paraná) e Vitória (Espírito Santo),
a partir de 13 de janeiro. A companhia também fará
mais um vôo diário para o Aeroporto Internacional
de Confins, aumentando para três a quantidade de freqüências
diárias para Belo Horizonte. Além disso, a
empresa anunciou oito rotas adicionais da região
Sul para o Nordeste e o Sudeste.
Com os novos vôos anunciados ontem
e a ampliação da frota doméstica de
10 para 15, em janeiro, Patrão acredita que é
possível chegar a 8% de participação
de mercado até março.
Patrão conta que o retorno a Londrina
e Vitória será possível porque até
20 de janeiro a Varig vai colocar em operação
mais cinco aviões Boeing 737-300. Até fevereiro,
a empresa deverá receber um modelo 767, totalizando
quatro unidades para o mercado internacional, onde voa para
quatro destinos (Buenos Aires, Caracas, Frankfurt e Bogotá).
No País, a Varig passará a voar para 15 destinos.
Folha de São Paulo
04/01/2007
Concorrência aérea vai
crescer, diz relatório
Analistas prevêem "guerra
tarifária" neste ano com recuperação
da Varig e expansão da OceanAir e da BRA
JANAINA LAGE DA SUCURSAL DO RIO
A agência de classificação
de risco Fitch prevê um cenário de concorrência
mais acirrada no setor aéreo em 2007. Segundo a agência,
contribuirão para isso o retorno da Varig e um posicionamento
mais agressivo da OceanAir e da BRA, além da entrega
de aviões encomendados pela TAM (11 aeronaves) e
pela Gol (15 aviões).
O aumento da concorrência poderá se tornar
motivo de preocupação para as empresas. "Se
tal aumento de competição trouxer a tentação
de uma danosa guerra tarifária, aliada a menores
taxas de ocupação das aeronaves, o forte perfil
creditício das empresas aéreas nacionais fatalmente
será impactado", afirma o relatório da
Fitch.
Na avaliação de Paulo Bittencourt Sampaio,
consultor em aviação, o consumidor será
o principal beneficiado pelo acirramento da disputa no ar.
"Com a volta da Varig e a chegada de novos aviões
para TAM e Gol, deve ocorrer em julho uma guerra tarifária,
e os passageiros vão ser afetados positivamente.
O duopólio de TAM e Gol vai sofrer abalo neste ano."
Em razão da crise dos últimos meses, a Fitch
espera ligeira queda de rentabilidade das companhias no
quarto trimestre de 2006, mas no acumulado do ano "as
empresas deverão apresentar os melhores resultados
de todos os tempos".
Antes da crise, a expectativa do setor para 2007 era de
crescimento da ordem de 12% a 15%. A agência destaca
os efeitos do caos aéreo sobre o comportamento dos
passageiros, o que poderá ter impacto sobre a taxa
de ocupação das aeronaves. As aéreas
poderão sofrer ainda com alta de custos relacionados
ao tempo de permanência das aeronaves em solo, em
razão da espera para liberação de decolagem,
despesas extras com pessoal e indenizações
pedidas na Justiça.
Segundo a agência, o crescimento sustentado do setor
só será possível com investimentos
e "medidas profundas de gestão", que não
se limitem a ações paliativas de curto prazo
para amenizar a crise. Nos últimos três anos,
o setor cresceu a uma taxa média de 18% ao ano. Para
a agência, o gargalo de infra-estrutura contribuiu
para a situação de caos verificada nos últimos
três meses. "A falta de investimento ficou mais
uma vez em evidência", afirma.
Mercado e Eventos
03/01/07 - 15:52h
Vem terá nova gerente de comunicação
Denize Moraes é a nova Gerente
de Comunicação da Vem Manutenção
e Engenharia e terá a responsabilidade de desenvolver
novos canais que assegurem, da melhor forma, a transmissão
da nova imagem corporativa empresa no mercado.
Folha Online
03/01/2007 - 14h55
Varig retoma vôos para Vitória
e Londrina na próxima semana
A Varig anunciou hoje que voltará
a voar para Londrina (PR) e Vitória (ES) e aumentará
para três vôos diários suas freqüências
para Belo Horizonte a partir do próximo dia 13.
A companhia aérea passará
a oferecer vôos entre São Paulo (Congonhas)
e Londrina por ao menos R$ 198 e Rio de Janeiro (Galeão)
e Vitória por a partir de R$ 89 --os preços
são por trecho.
Os vôos diários para Londrina
partem de São Paulo (Congonhas) às 10h04 e
17h29 e chegam às 11h15 e 18h49. No retorno, deixam
Londrina às 11h55 e 19h40 e chegam em São
Paulo (Congonhas) às 13h06 e 20h49.
Para o Espírito Santo, os vôos
partem de Congonhas às 8h52 e 13h32, chegam no Rio
(Galeão) às 9h52 e 14h31, decolam de novo
às 10h30 e 15h10 e chegam à Vitória
às 11h30 e 16h10.
Outros vôos que passarão a
ser oferecidos são São Paulo (Congonhas)/Belo
Horizonte (Confins), São Paulo (Congonhas)/Rio de
Janeiro (Galeão)/ Vitória, Porto Alegre/São
Paulo (Congonhas)/Rio (Galeão)/Recife e Curitiba/São
Paulo (Congonhas)/Belo Horizonte (Confins), entre outros.
Com os novos vôos, a Varig passa
a operar 15 destinos nacionais e quatro internacionais:
Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Salvador,
Belo Horizonte, Florianópolis, Fernando de Noronha,
Porto Seguro, Fortaleza, Recife, Porto Alegre, Curitiba,
Manaus, Londrina, Vitória, Caracas, Bogotá,
Buenos Aires e Frankfurt.
O Dia
03/01/2007 12:41h
Varig retoma vôos para Londrina
e Vitória a partir do dia 13 de janeiro
A Varig volta a voar para Londrina e Vitória
a partir do dia 13 de janeiro e aumenta para três
vôos diários sua freqüência para
a capital mineira, agora também com destino ao aeroporto
de Confins, além de Pampulha.
A companhia também vai operar três
novas rotas, fazendo as ligações Sul/Nordeste
e Sul/Sudeste em vôos sem conexões, otimizando
tempo dos passageiros, que não precisarão
trocar de aeronave para chegar à cidade de destino.
A Varig passará a oferecer mais nove rotas: São
Paulo (Congonhas)/Belo Horizonte (Confins), a partir de
R$ 99; São Paulo (Congonhas)/Londrina, a partir de
R$ 198; São Paulo (Congonhas)/Rio (Galeão)/Vitória,
a partir de R$ 139, São Paulo (Congonhas)/Rio (Galeão),
a partir de R$ 79 e Rio (Galeão)/ Vitória,
a partir de R$ 89.
E, nas ligações Sul/Nordeste
e Sul/Sudeste sem conexões, a Varig vai operar diariamente
as rotas Porto Alegre/São Paulo (Congonhas)/Rio (Galeão)/Recife,
a partir de R$ 524, ida ou volta, Porto Alegre/São
Paulo (Congonhas)/Salvador, a partir de R$ 358, ida ou volta,
e Curitiba/São Paulo (Congonhas)/Belo Horizonte (Confins),
a partir de R$ 379, ida ou volta.
Site do TRT da 1ª Região
- www.trtrio.gov.br
03/01/2007
Projeto de lei garante pagamento de
crédito trabalhista em falência
Visando garantir a prioridade dada aos
pagamentos de créditos trabalhistas no caso de falência
de empresas, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) apresentou
projeto revogando um artigo da lei nº 11.101/05, conhecida
como a nova Lei de Falências. A proposta tramita atualmente
na Comissão de Constituição, Justiça
e Cidadania (CCJ) do Senado.
Na justificação da matéria,
o parlamentar reconhece que tal prioridade já está
expressa no artigo 83 dessa lei. No entanto, argumenta que
o artigo a ser revogado, ao exigir que o devedor apresente
certidões negativas de débitos tributários
como condição de recuperação
judicial da empresa, a nova Lei de Falências abriria
a possibilidade de que as obrigações com o
Fisco sejam pagas antes dos créditos trabalhistas.
O senador afirma na justificação
que " os créditos oriundos das obrigações
trabalhistas são (...) sagrados e prioritários
em qualquer plano de reestruturação empresarial
ou nos pagamentos devidos já no processo falimentar".
E que o objetivo de sua proposta é corrigir "uma
distorção, talvez fortuita, de uma grande
norma".
Além da questão levantada
por Simon, uma outra possível distorção
da nova lei de falências- apontada por vários
juristas logo que esta entrou em vigor- seria o fato de
que os créditos trabalhistas são prioritários
até o valor de 150 salários mínimos.
O montante que excede a esse limite perde tal prioridade,
passando a integrar os chamados créditos quirografários.
Na antiga Lei de Falências, todos os créditos
trabalhistas eram prioritários.
Fonte: Diário Comércio,
Indústria e Serviços (DCI)
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