::::: RIO DE JANEIRO - 02 DE NOVEMBRO DE 2007 :::::

 

O Estado de São Paulo
02/11/2007
Sob pressão de investidores, presidente da BRA renuncia
Saída de Humberto Folegatti era a condição exigida para aumentar investimentos na empresa
Alberto Komatsu

A BRA anunciou ontem a renúncia de seu presidente-executivo, Humberto Folegatti. Ele permanece no conselho de administração da BRA, terceira maior companhia aérea do País. O anúncio faz parte de um acordo fechado no dia 22 de outubro com o Brazil Air Partners, sócio investidor da BRA, que tem entre seus integrantes o fundo Gávea Investimentos, do ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, e bancos como o Goldman Sachs e Bank of America. Ficou acertado, ainda, que Folegatti vai receber uma indenização, conta uma pessoa que acompanhou as negociações.

A saída de Folegatti, diz a fonte, deve abrir caminho para nova injeção de recursos. Essa já era uma das condições da negociação que levou o Brazil Air Partners a comprar 20% da BRA, por R$ 180 milhões, em dezembro de 2006. De acordo com um fornecedor da companhia, cerca de R$ 100 milhões já teriam sido injetados. O novo presidente da BRA está em processo de escolha.

“O fundo só vai botar mais dinheiro na BRA se tiver o comando operacional e a gestão da companhia. A situação financeira deve ser solucionada”, afirma uma pessoa próxima às negociações. O acordo fechado entre Folegatti e os investidores da BRA não altera a composição acionária da companhia. Folegatti e seu irmão, Walter, continuam com 80% do capital da empresa e os 20% restantes permanecem com o Brazil Air Partners, acrescenta a fonte.

Apesar de ter recebido a injeção de recursos, a BRA entrou numa crise financeira e operacional que lhe custou a proibição da venda de passagens internacionais e a redução, pela metade, de sua frota de 12 aviões. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) analisa a redução do número de vôos da empresa e deve divulgar sua nova malha aérea. Até solicitar à Anac a revisão de sua operação, a BRA atendia cerca de 60 cidades em todo o País.

A Anac também realiza uma auditoria na área operacional da BRA desde que o número de reclamações de atrasos e cancelamentos de vôos se intensificou. A empresa anunciou na terça-feira a suspensão, por tempo indeterminado, da venda de passagens para o exterior. Os dois aviões usados para vôos internacionais estão em manutenção.

A falta de dinheiro no caixa da BRA levou a empresa a atrasar o pagamento de fornecedores e a ameaçar a compra de 40 jatos da Embraer, negócio avaliado em US$ 1,4 bilhão. Um dos fornecedores da companhia relatou que não recebe há dois meses. Segundo executivos do setor aéreo, a BRA não tinha como bancar a compra fechada com a fabricante brasileira sem novo aporte de capital dos atuais investidores.

A BRA, conta um executivo de uma empresa aérea, teria acertado com a Embraer um sinal de US$ 10 milhões, divididos em parcelas, pela compra firme de 20 jatos Embraer 195, para 118 passageiros. No entanto, a companhia já teria atrasado o pagamento, que garante a produção das aeronaves que foram encomendadas.

Como os primeiros aviões só seriam entregues a partir do segundo semestre de 2008, a BRA negociou duas aeronaves com a empresa de arrendamento (leasing) GE Capital, mas também teria atrasado pagamentos. Com isso, a GE Capital teria ameaçado cancelar o negócio. A idéia é receber os dois jatos da Embraer no primeiro semestre do ano que vem.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), cotado para financiar 85% da compra da BRA, ainda não recebeu a carta consulta, que formalizaria o pedido de financiamento.

 

 

O Estado de São Paulo
02/11/2007
Em 2h, 3 quedas de helicóptero e 3 mortes em SP
No caso mais grave, morreram parentes do empresário Antonio Ermírio de Moraes, do Grupo Votorantim
Alexssander Soares, Brás Henrique e José Dacauaziliquá

Três helicópteros caíram na tarde de ontem em São Paulo, em um intervalo de 1 hora e 48 minutos. O primeiro e mais grave acidente ocorreu às 13h50 em Carapicuíba, na Região Metropolitana de São Paulo, deixando três mortos. Uma pessoa foi socorrida no local e seguia internada ontem, em estado grave.

Em Mogi das Cruzes (a 63 quilômetros da capital), outra queda, 20 minutos depois, deixou dois feridos sem gravidade. Por fim, às 15h38, perto da rodovia SP-322, em Ribeirão Preto (a 314 quilômetros da capital), um helicóptero sofreu outro acidente, provocando ferimentos leves em quatro pessoas.

TRAGÉDIA

Pela manhã, um modelo Robinson 44, de prefixo PT-YMF, decolou de um helicentro no Morumbi, zona sul da capital, em direção a Angra dos Reis (RJ).

As vítimas são parentes de João Zeferino Ferreira Velloso, proprietário da Helipark, uma das maiores oficinas de manutenção de helicópteros do Estado. O helicóptero pousou na Helipark para abastecer, caindo pouco depois de decolar em direção ao Rio. O acidente provocou a morte imediata de Regina Ticoulat Velloso, de 78 anos, mãe do proprietário da Helipark, e de João Dante Velloso Viggiani, de 16.

O casal Ignácio Bueno de Moraes Neto, de 63, e Regina Maria Ferreira Velloso, de 50, irmã do dono da Helipark, foi removido para o Hospital Albert Einstein, na zona zul da capital. Dante, que morreu no local, era filho de Regina.

Moraes Neto, que pilotava o helicóptero, chegou com quadro de politraumatismo, seguido de parada cardiorrespiratória. Ele não reagiu às animações e morreu às 15h45. De acordo com o único boletim médico divulgado, às 18h30, Regina Maria, também internada com politraumatismo, permanecia em estado grave na UTI.

O proprietário da Helipark é casado com uma sobrinha do empresário Antonio Ermírio de Moraes, do Grupo Votorantim. Regina Maria, seu filho e marido conviviam como parentes da família Votorantim.

Segundo o diretor de Manutenção da Helipark, Elson Sterque, a família ficou no hangar por volta de 30 minutos. Em seguida, o modelo Robinson 44 decolou, mas teve dificuldades para manter o vôo. “Ele não conseguia ganhar altitude e, para desviar de uma avenida movimentada, tentou pousar em um terreno baldio”, disse o comerciante Ulysses Alves, que testemunhou o acidente. Alves afirmou que a parte traseira do helicóptero bateu em um barranco durante a tentativa de aterrissagem, provocando uma queda.

O diretor da Helipark ressaltou que o piloto Moraes Neto tinha 20 anos de experiência em pilotagem de aeronaves - 10 deles em helicópteros. Mas, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o helicóptero estava com o seguro vencido e a situação de aeronavegabilidade, suspensa. A Helipark não quis comentar a situação. “O seguro vencido da aeronave é agravante. O problema é dizer que ele está relacionado ao acidente. É como um seguro de carro vencido. Considero uma irregularidade, mas não como fator determinante para um acidente”, disse o diretor de Segurança de Vôo da Associação Brasileira de Pilotos de Helicópteros, comandante Hoel Tadeu de Carvalho.

FERIMENTOS LEVES

Outro helicóptero modelo Robinson 22, com o major-aviador Marco Antonio Molinari e o piloto civil Pedro Ivo Baldo, caiu próximo de um hotel em Mogi das Cruzes, após decolar do Campo de Marte, em São Paulo. O major-aviador era credenciado como inspetor de aviação civil para revalidar habilitações. Os dois ficaram feridos sem gravidade, sendo transferidos para atendimento no Hospital da Aeronáutica, na zona norte da capital.

RAJADA DE VENTO

No Anel Viário, na saída de Ribeirão Preto para Araraquara (interior paulista), outro helicóptero com quatro pessoas caiu num canteiro. O acidente ocorreu ainda na decolagem de um heliponto, a cerca de um quilômetro da Rodovia Anhangüera e a menos de 200 metros do hangar. As vítimas, que seriam pilotos, sofreram ferimentos leves e saíram da aeronave antes que ela pegasse fogo. O helicóptero foi quase todo consumido pelas chamas.

Técnicos da Aeronáutica vão investigar as causas do acidente. O delegado do 4º DP de Ribeirão Preto, Haroldo Chaud, ouviu de uma testemunha que uma rajada de vento causou a queda. Uma das peças bateu no lado externo de uma loja. “São pilotos experientes, um aparelho novo e liberado recentemente pela Anac”, disse Cunha. As vítimas são Fabiano Ricardo Rufino, José Carlos de Oliva Maia Filho, Nelson Ferreira de Mattos Neto e Luís Gustavo Franco Marcos.

Na tarde de anteontem, um avião tucano T-27, da Força Aérea Brasileira, caiu na área nordeste da Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga.Os dois pilotos - Luís Henrique Velasco Braga e André Ricardo Moreira - ejetaram e foram resgatados pelo helicóptero que estava em alerta. A aeronave, usada normalmente para treinamentos de cadetes, fazia um vôo de experiência rotineiro após um período em manutenção. As causas do acidente ainda estão sendo investigadas pela FAB. O avião pegou fogo e ficou destruído.

 

 

Folha de São Paulo
02/11/2007
BRA confirma a saída de presidente
DA REDAÇÃO

A BRA Transportes Aéreos confirmou ontem, por meio de nota, a saída de Humberto Folegatti da presidência no dia 22 de outubro. Um novo CEO ainda está sendo selecionado pelo Conselho Administrativo da empresa. Em crise, a companhia teve os vôos internacionais suspensos temporariamente pela agência reguladora.

 

 

Folha de São Paulo
02/11/2007
Operação-padrão acaba em Cumbica, mas situação nos aeroportos é confusa
DA REPORTAGEM LOCAL
DA REDAÇÃO

A operação-padrão dos funcionários da Infraero no aeroporto de Cumbica (Guarulhos) foi suspensa no final da tarde de ontem, mas a ameaça de greve da categoria permanece.
Francisco Lemos, diretor do Sindicato Nacional dos Aeroportuários, disse que a decisão de suspender o protesto é uma "demonstração de boa-fé da categoria", já que a Infraero (empresa que administra os aeroportos) convocou reunião para segunda para discutir as reivindicações dos funcionários.

Os aeroportuários começaram o movimento anteontem, utilizando no embarque de Cumbica apenas duas das seis máquinas de raios x.

Segundo Lemos, se não houver acordo, a categoria entrará em greve na terça. Eles reivindicam o cumprimento de um acordo assinado em junho pela antiga diretoria da empresa, que previa reajustes de até 6,25%. Depois, passou a cobrar o fornecimento de um bônus de fim de ano no valor de R$ 450. A Infraero ainda não confirmou o pagamento do bônus.

Apesar do fim da operação-padrão, a saída do feriado nos aeroportos foi confusa. Em Congonhas, cerca de cem passageiros invadiram à noite um dos fingers (corredor de acesso aos aviões) em protesto pelo atraso de mais de três horas de dois vôos da Gol para o Rio.

Eles permaneceram na área por meia hora até que a empresa aérea anunciou, por volta das 23h, a transferência dos vôos para Guarulhos. Os vôos atrasados eram o 1538, que deveria ter saído às 19h30, e o 1540, às 20h10. Um grupo de policiais federais foi ao local, mas o protesto só foi encerrado com a transferência dos vôos.

A assessoria da Gol disse que não tem informação sobre o que ocorreu com esses vôos, mas acredita que os atrasos foram em decorrência do mau tempo em várias partes do país.

Em todo o país, a Infraero informou que, até as 23h de ontem, ocorreram 16,9% de atrasos e 6,7% de cancelamentos. Em Congonhas, foram 13,6% de atrasos e 10,3% de cancelamentos.

 

 

Jornal do Brasil
02/11/2007
Editorial - O apagão é de competência

Coitados dos passageiros. Esse é o rescaldo da tardia despedida do engenheiro mecânico e professor de Turismo Milton Zuanazzi da presidência da Agência Nacional de Aviação Civil. Abatido finalmente pelo fogo nada amigo disparado do Palácio do Planalto, Zuanazzi entrou em parafuso sem desligar a metralhadora. Acusou o ministro da Defesa, Nelson Jobim, de integrar as "forças ocultas" que conspiram contra o desenvolvimento da aviação no país. Acredita que está em curso uma revolução da elite indisposta por dividir o cinto de segurança com "pobres".

A insólita apropriação das diatribes de Jânio Quadros coroa com louros o farto besteirol que a Anac produziu nos últimos 12 meses. Zuanazzi, para quem não se recorda, decretou de público que não havia apagão, enquanto milhares de passageiros desesperavam-se nos aeroportos. A acusação ao ministro - estranhamente devotado à troca de chumbo inútil e espalhafatosa - é injusta: a Anac fez muito mais contra os indigentes passageiros e os passageiros pobres que a gestão de Jobim. A diretoria de apadrinhados trabalhou com afinco para e pelas empresas, contra quem pagava as viagens. Para lembrar, antes de pegar o boné e usar pela última vez as passagens gratuitas requisitadas às companhias, o demissionário da Anac vetou a intervenção da agência reguladora na nanica BRA, dona do recorde de um vôo internacional com atraso de quase 90 horas na decolagem.

O Brasil já produziu grandes ministros. O azar de Zuanazzi é que justamente o substituto do franzino Waldir Pires fosse um gaúcho com mais de 1,90 metro de altura. Entre as primeiras broncas, o presidente da Anac ouviu que as empresas teriam de rever a distância entre as poltronas. A queixa poderia levar, por esse raciocínio, a um aumento de preço nas tarifas aéreas.

Ontem, na despedida, o engenheiro mecânico e professor de Turismo acusou Jobim "de não entender nada de aviação". Como expert em desconhecimento, o presidente da Anac tratou do conforto dos passageiros como um dado menor ante a matemática das companhias: quanto mais gente a bordo, mais barata a passagem. Ora, voar não pode ser um castigo, nem um risco. E avião não é ônibus.

A equação deve ser justa para todos e a rentabilidade, obtida a partir da melhor gestão - não da manipulação da entidade fiscalizadora, dócil sob a diretoria defenestrada e atenta a não contrariar os interesses do setor. Como diz o feirante, quem não tem competência, não se estabelece. A falsa norma usada para iludir a Justiça e permitir o pouso de jatos carregados nas péssimas condições de Congonhas será lembrada como o maior ato da turma.

Para os brasileiros, a saída de Zuanazzi apenas os priva de um rosto, o último na agência, a quem identificar em meio à balbúrdia dos aeroportos congestionados e dos vôos eternamente com problemas. Como a solução da crise não foi alcançada com a troca do ministro, nem veio a golpes de caneta ou vernáculo, a cada feriado o país treme.

Nelson Jobim tem, para usar o jargão, a aerovia reservada. Pilota sozinho o ministério e pôs a Anac sob sua vigilância. Sumiu a figura do demissionário a servir de réu no processo. Agora precisa resolver. Infelizmente, deu uma data distante para que o apagão acabe: 15 de março de 2008. É preciso guardá-la para que se faça a cobrança. Ao definir o prazo, o jurista parece ter esquecido que todos os prejuízos até lá lhe serão imputados.

 

 

O Dia
02/11/2007
Filas e reclamações no aeroporto internacional Tom Jobim

Rio - Discussões e reclamações de passageiros com vôos atrasados, foram a tônica da noite desta quinta-feira e o início da madrugada do feriado de finados no Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim, no Rio. As confusões aconteceram nos balcões da Gol Linhas Aéreas e da Ocean Air Linhas Aéreas que tiveram vôos atrasados por até 5 horas.

As empresas atribuíram os atrasos à chuva e à operação-padrão dos aeroportuários, mas os passageiros - com destino a Curitiba, Porto Alegre, São Paulo, Vitória, Porto Seguro e João Pessoa - recebiam informações desencontradas e não sabiam o que fazer porque não tinham horário confirmado para partida.

A Infraero anunciou que os atrasos eram por conta do mal tempo no Rio e em São Paulo, mas um passageiro gritou no meio do tumulto que um fiscal da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) disse que os atrasos só poderiam ser por conta de uma operação-padrão dos próprios funcionários das empresas aéreas. "Essa empresa é uma bagunça, está provado que é problema de infraestrutura de logística", gritou mais uma vez o servidor público Eduardo Laviota.

Entre os passageiros estava a vendedora Solange Santos, que viajaria para João Pessoa acompanhado do filho de 1 ano e oito meses, que passou mal com o calor. "Estou angustiada. Não tenho onde deitar o meu filho. Ele está com sono, suado, irritado e já chorou muito lá dentro. Trouxe ele aqui para fora e estou tentando ver o que essa gente vai resolver. O vôo estava marcado para às 10 horas, já são 1h15min e até agora nada disseram", disse a vendedora que levava o filho pela primeira vez ao Nordeste para conhecer a avó e os tios.

O arquiteto Jefferson Silva também era outro que estava muito irritado com a situação. Ele estava no aeroporto desde às 21 horas e a única informação que recebia é que não tinham previsão para a partida do avião para Vitória. "Eles só falam que é mal tempo", disse Jefferson, que na chegada ao Rio, na noite de quarta-feira, vindo de Brasília, teve que ficar sobrevoando o aeroporto por cerca de 1 hora.

Em meio a confusão e protestos, um funcionário da Gol tentava explicar que os aviões estavam em solo aguardando autorização da Torre para partir, mas os passageiros, todos muito irritados, retrucavam que queriam uma posição da Gol. "A Gol precisa dizer se os aviões vão ou não vão sair", gritou um passageiro, momento em que um sapato atingiu o peito do funcionário.

O advogado Cláudio Depes viajaria para Vitória para dar os parabéns de aniversário na mãe dele. Com a confusão formada no aeroporto, ele desistiu da viagem e resolveu voltar para casa. A desistência, no entanto, não terminou o seu sofrimento porque não tinha como pegar de volta a mala de viagem. "Disseram que não tem transporte para pegar a bagagem de volta", disse.

Do lado oposto do balcão da Gol, uma mulher que se identificou apenas comoTatiana e que estava no aeroporto desde às 7h30min, aguardava uma posição junto com os filhos de 1, 5 e 9 anos. A criança de um ano estava num carrinho de bebê, mas os dois maiores, cansados, ficavam agachados junto a parede. "É simplesmente um absurdo, nem cadeira temos para sentar", reclamou.

Neste momento, dos 27 vôos programados, oito estão atrasados e dois cancelados no Santos Dumont. No Tom Jombim, há apenas quatro cancelamentos, sem atrasos. Em todo o País, das 405 partidas programadas, 86 (21,2%) tiveram atrasos superiores a uma hora e 62 (15,3%) foram canceladas.