:::::RIO DE JANEIRO - 01 DE DEZEMBRO DE 2006 :::::

 

Reuters
01/12 - 07:58h
Varig diz que comprará 16 aviões e mudará de nome para Nordeste

CANCÚN, México (Reuters) - A Varig anunciou que comprará 16 aviões assim que as autoridades permitam que a empresa retome suas operações e mudará de nome, passando a se chamar Nordeste, afirmou João Luiz Bernes de Souza, presidente da VarigLog.

O presidente da VarigLog, que comprou a Varig em julho por 24 milhões de dólares, disse que a empresa aumentará em breve sua frota de atuais 15 aviões para 31.

"Uma vez que tenhamos a certificação (para voltar a operar), acrescentaremos 16 aeronaves para nossa frota", afirmou Bernes de Souza, durante um evento de aviação em Cancún.

Em agosto, a companhia havia anunciado que planejava comprar até 50 aviões de passageiros da Embraer, com um crédito do BNDES.

Bernes de Souza disse à Reuters que a empresa está mudando e até terá um novo nome.

"Estamos construindo uma nova Varig, estamos contratando gente...O nome será Nordeste, mas teremos o direito de seguir explorando o nome Varig", disse.

 

 

Mercado e Eventos
30/11 - 18:57
Luiz Roberto Ayoub autoriza leilão de obras de arte da Varig

A publicação de edital para a venda das obras de arte do acervo da Varig foi autorizada hoje (30/11) pelo juiz Luiz Roberto Ayoub, da 1ª Vara Empresarial do Rio, responsável pelo processo de recuperação judicial da companhia aérea.

A decisão foi tomada após o juiz ouvir manifestação favorável do administrador judicial (Delloite) sobre a venda. A expectativa é que o leilão ocorra até o Natal, já que o edital tem que ser publicado com antecedência mínima de 15 dias.

A venda de quadros e esculturas, adquiridos na época áurea da companhia, servirá para fazer caixa para cumprir o plano de recuperação judicial. O carro-chefe do leilão é a tela em óleo "Baianas" de Di Cavalcanti avaliada em R$ 1,1 milhão. Também irão à venda obras de Carlos Scliar, Tomie Ohtake, Rubens Gerchman, Juarez Machado, que estavam expostas em salas Vip de aeroportos e nas lojas espalhadas pelo Brasil e no exterior.

Ao opinar pela necessidade do leilão, a Delloite informa ter se certificado da idoneidade das instituições consultadas pelo gestor judicial para a organização e gerenciamento do leilão. A empresa escolhida para esse fim, a Bolsa de Arte do Rio de Janeiro, está no mercado há mais de 30 anos.