::::: RIO DE JANEIRO - 01 DE ABRIL DE 2008 :::::

 

O Estado de São Paulo
01/04/2008
Perda de TAM e Gol com caos aéreo chega a R$ 730 milhões
As duas empresas lucraram R$ 571 milhões em 2007, uma queda de 56% em relação a 2006
Beth Moreira e Mariana Barbosa

O caos aéreo que o País viveu no ano passado levou a uma queda de R$ 730 milhões no lucro de TAM e Gol. Em 2007, de acordo com as regras de contabilidade americana, as duas empresas registraram um lucro líquido de R$ 571,1 milhões, queda de 56% em relação a 2006, quando exibiram um lucro recorde de R$ 1,3 bilhão.

A TAM, que divulgou ontem seu resultado, terminou o ano com um lucro de R$ 468,6 milhões, queda de 42,1%. Pela contabilidade brasileira, o lucro foi ainda menor: R$ 128,8 milhões, queda de 78,9% ante 2006.

O lucro da Gol, divulgado em fevereiro, foi de R$ 102,5 milhões (contabilidade americana), uma queda de 82%. No caso da Gol, além das restrições operacionais em Congonhas, implementadas após o acidente com o Airbus da TAM, e que afetaram toda a indústria, a lucratividade foi ainda mais afetada pela aquisição da Varig.

Ontem, as ações das duas companhias lideraram as baixas na Bovespa. Além do resultado da TAM, na noite de sexta-feira a Gol divulgou uma revisão para baixo de suas expectativas para o primeiro trimestre de 2008, indicando que a companhia deve registrar margem operacional negativa, entre menos 2% e 0.

As ações da TAM terminaram o dia com queda de 1,46%, enquanto, no ano, a perda de valor é de 38,11%. Já as ações da Gol caíram ainda mais ontem: 7,12%. No ano, a desvalorização da Gol já é de 57,48%.

Para o analista Eduardo Puzziello, da corretora Fator, a queda das ações das empresas aéreas foi mais relacionada às estimativas divulgadas pela Gol na sexta-feira do que ao balanço da TAM. Além da queda na margem operacional, a Gol revisou para baixo a taxa de ocupação das aeronaves (“load factor”) no primeiro trimestre, para 62% a 63%, ante uma projeção anterior de 67% a 69%. Já a previsão de oferta de assentos por quilômetro, segundo dados divulgados na sexta-feira, caiu de 65% para 57%, o que ajuda a elevar a taxa de ocupação dos aviões.

Segundo Puzziello, os papéis da TAM caíram no embalo, e não pelo balanço divulgado ontem pela manhã. “O resultado da TAM foi bom, a receita e os custos não trouxeram novidades. Foi um resultado neutro... Já a Gol vem sendo penalizada pela gestão da Varig. Ela está com dificuldade de readequar o plano de crescimento da frota e por isso está apresentando resultados aquém do esperado”, afirmou o analista.

Mercado Internacional

A receita bruta da TAM aumentou 10% em 2007, para R$ 8,5 bilhões. Para 2008, a empresa prevê um aumento na participação das rotas internacionais na receita total. O mercado internacional deverá representar 50% das receitas em 2008, ante parcela de 31% em 2007. Para o presidente da TAM, David Barioni Neto, o aumento das receitas com as rotas internacionais é fundamental para elevar a rentabilidade neste e nos próximos anos. “As rotas internacionais ajudam a elevar a fidelidade do passageiro no mercado doméstico, além de representar maior disponibilidade para carga nos porões.”

Para este ano, a companhia planeja um aumento de oferta de 14% no mercado doméstico e 40% no internacional. A empresa pretende também encerrar o ano com 123 aeronaves em operação, 13 a mais do que a frota de dezembro de 2007.

 

 

O Estado de São Paulo
01/04/2008
Alitalia ganha novo prazo

As empresas aéreas Air France-KLM e Alitalia decidiram adiar para amanhã o prazo-limite para o fim das negociações com sindicatos de trabalhadores em relação à oferta de compra da companhia italiana. O prazo fixado anteriormente terminou ontem. A companhia franco-holandesa estabeleceu como condição para levar à frente a oferta de compra da Alitalia que todos os sindicatos de trabalhadores ligados à empresa aprovem o projeto.

Na sexta-feira, os sindicatos rejeitaram a segunda proposta apresentada pela Air France-KLM, por considerá-la ainda insuficiente. Ontem, um dos maiores sindicatos da Itália, o UIL, anunciou que iria abandonar as negociações com a empresa franco-holandesa. Segundo um dos líderes do UIL, Giuseppe Caronia, a central desistiu das conversas porque a situação política 'não é suficientemente tranqüila' para que as negociações continuem.

 

 

Folha de São Paulo
01/04/2008
Lucro da TAM recua 78,9% em "ano cheio de desafios"
Acidente, Congonhas e mais custos prejudicam resultado
JANAINA LAGE DA SUCURSAL DO RIO

A TAM registrou lucro de R$ 128,8 milhões em 2007. O montante representa um resultado 78,9% menor do que o de 2006. O desempenho foi afetado pelas restrições de operação em Congonhas, pelo aumento de custos e pelo acidente que matou 199 pessoas em julho.

"Foi um ano cheio de desafios. No ambiente macroeconômico, enfrentamos volatilidade com a crise do mercado de crédito americano, aumento do valor do combustível que foi parcialmente compensado pela valorização do real. (...) A TAM recebeu forte impacto de infra-estrutura operacional que prejudicou a redução dos custos", disse o presidente da companhia, David Barioni.

A receita de vôos no mercado doméstico teve queda de 6,4% e somou R$ 4,833 bilhões. A receita internacional cresceu 38,5% e somou R$ 2,129 bilhões, com a entrada em operação de novos destinos. Em compensação, os custos de serviços prestados e despesas operacionais cresceram 24,3% e somaram R$ 7,889 bilhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) caiu 66%, para R$ 378,2 milhões.

O crescimento da demanda do mercado doméstico foi de 11,9% no ano passado, dentro das expectativas da empresa. Em compensação, a TAM previa uma participação no mercado superior a 50%, mas ficou com 48,9%. A taxa de ocupação das aeronaves foi de 70,5%.

Impacto de imagem

Segundo Eduardo Puzziello, do banco Fator, o resultado veio dentro das expectativas do mercado. "A companhia sofreu um impacto de imagem com o acidente. Independentemente de ter culpa ou não, ela sai com a imagem arranhada. Além disso, teve impacto no uso de horas por aeronave com os problemas de infra-estrutura."

A TAM estimava que manteria as aeronaves voando em média acima de 13 horas/dia, mas as restrições no aeroporto de Congonhas levaram a um resultado médio de 12,6 horas/ dia. Ela aumentou suas operações internacionais com a criação de uma terceira freqüência para Paris e a inauguração de novos destinos, como Milão, Frankfurt e Madri.

A companhia previa redução de 7% nos custos por assentos disponíveis, mas a queda ficou em 5,2%. Segundo a TAM, a meta não foi cumprida por conta do impacto negativo da meta de horas voadas e pela expansão acima do previsto no mercado internacional, que significou aumento de despesas.

Para Paulo Bittencourt Sampaio, consultor em aviação, a TAM começou a investir mais em aeronaves de reserva depois dos problemas do Natal de 2006, quando vários passageiros enfrentaram dificuldades para embarcar.

 

 

Jornal do Brasil
01/04/2008
Queda de táxi aéreo mata dois na Bahia

A queda de um avião de pequeno porte causou a morte de duas pessoas na manhã de ontem nas proximidades do aeroporto de Lençóis (BA). A aeronave, da empresa Aerotáxi Abaeté, preparava-se para aterrisar quando caiu em uma área rural, por volta das 6h45. Morreram no acidente o comandante Louriel Navarro e o co-piloto Bruno Cardoso. A empresa informou que o avião, do modelo Carajá, estava em ordem e que Navarro era um dos pilotos mais experientes da Abaeté. A aeronave transportava documentos bancários, em um vôo considerado de rotina, e era ocupada apenas pelas duas vítimas. As causas da queda serão investigadas.

 

 

Valor Econômico
01/04/2008
Voando baixo

As ações PNs da Gol caíram 7,15% depois de a empresa divulgar projeções piores do que se esperava para o primeiro trimestre deste ano. Mais do que seu próprio balanço, também divulgado ontem, tais projeções mexeram com as PNs da TAM, que caíram 1,60%. Para o analista da Corretora Fator Eduardo Puzziello, as duas empresas devem apresentar uma melhora de resultados a partir do segundo semestre, especialmente a TAM. "A Gol vai patinar mais por causa do perfil dos seus clientes, que viajam a lazer, além da Varig, que deve continuar pesando negativamente."

 

 

Mercado e Eventos
31/03/2008 - 17:23hs
OceanAir estréia na ponte aérea

O OceanAir iniciou na manhã de hoje três freqüências diárias da ponte aérea São Paulo - Rio de Janeiro. A companhia possui ainda uma freqüência aos domingos. Os vôos ligam os aeroportos de Congonhas, em São Paulo, ao Santos Dumont, no Rio de Janeiro e já registram uma taxa de ocupação superior a 50%.

Os horários dos novos vôos da ponte aérea da OceanAir são os seguintes:

De segunda a sexta-feira:

Saída às 6h45, de Congonhas e chegada às 7h45 no Santos Dumont

Saída às 8h20, do Santos Dumont e chegada às 9h25 em Congonhas

De segunda a sábado:

Saída às 10h, de Congonhas e chegada às 11h no Santos Dumont

Saída às 11h30 do Santos Dumont e chegada às 12h30 em Congonhas

De domingo a sexta-feira:

Saída às 19h de Congonhas e chegada às 20h no Santos Dumont

Saída às 20h30 do Santos Dumont e chegada às 21h25 em Congonhas

Aos domingos:

Saída às 15h50 de Congonhas e chegada às 16h50 no Santos Dumont

Saída às 17h20 do Santos Dumont e chegada às 18h20 em Congonhas

 

Mercado e Eventos
31/03/2008 - 16:50h
Varig reinaugura Sala Vip em Guarulhos na próxima semana

Com um design moderno e arejado, a Varig reinaugura na próxima semana sua sala Vip no aeroporto internacional de Guarulhos. Segundo Lincoln Amano, diretor-comercial da Varig, as novas instalações irão atender aos passageiros da companhia e de companhias estrangeiras oferecendo maior conforto.

"Reformamos totalmente a sala Vip e mudamos todo o mobiliário seguindo uma linha mais moderna e light, dentro das tendências de modernismo e bastante confortável para atender aos nossos passageiros", destacou ele. Amano afirmou que a próxima sala Vip a sofrer um processo de modernização será a do Galeão no Rio de Janeiro.

 

Mercado e Eventos
31/03/2008 - 12:07h
Aurélio Penellas assume hoje como novo gestor da Flex

Aurélio Penellas, ex-diretor de recursos humanos da Flex Linhas Aéreas assume hoje (31/03) o cargo de gestor da empresa em substituição a Miguel Dau, que está deixando a companhia e se transferindo para a nova empresa aérea do empresário David Neeleman.

Penellas afirmou que sua intenção é dar continuidade ao trabalho de seu antecessor com prioridade para a concessão do certificado da Agência Nacional de Aviação Civil, que segundo ele, deve ser liberado já a partir desta semana.

"Vamos aguardar esta concessão que nos permite operar não apenas com charteres mas também com vôos regulares", destacou.

Sobre a chegada de novos aviões, confirmou que a Flex aguarda a liberação de recursos na ordem de R$80 milhões , parte proveniente da Varig Log e da antiga Varig.