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  • Valor Econômico
    15/03/2011

    Indefinição de indicado aumenta especulações sobre Secretaria de Aviação

    O governo ainda espera por Rossano Maranhão para criar a Secretaria Nacional de Aviação Civil. Nome escolhido pela presidente Dilma Rousseff para ser o grande gerente do setor de aviação nacional, Rossano recebeu o convite no mesmo dia em que Dilma convidou Henrique Meirelles para ser a Autoridade Pública Olímpica (APO). Mas a demora na resposta de Rossano gera especulações no governo de que a presidente estaria procurando outros nomes, como Luiz Eduardo Falco, que já trabalhou na TAM e atualmente é presidente da Oi. Adversários de Falco afirmam que seu nome faz parte de um lobby do setor privado.

    Fontes ouvidas pelo Valor dizem que Falco teria aumentado as chances de ser convidado, principalmente, após as especulações de que estaria deixando o comando da Oi, passando a ser um nome disponível no mercado. Além disso, teria apoio dos fundos de pensão ligados a empresas estatais. "Ele é um executivo tarimbado, respeitado pelo setor privado. Além disso, já foi vice-presidente da TAM, o que lhe garante conhecimento do setor", disse uma pessoa que acompanha as negociações para a criação da Secretaria de Aviação Civil.

    Para articuladores do governo, pesaria contra Falco o fato de ser presidente da Oi, empresa que tem como um dos acionistas a construtora Andrade Gutierrez. A empresa já manifestou planos de construir o terceiro aeroporto em São Paulo, além de já investir em aeroportos fora do país. "Seria um péssimo sinal criar uma Secretaria para organizar o setor e indicar um nome apoiado por uma empresa que tem interesses diretos na área", disse uma fonte com livre trânsito no Planalto.

    Outros nomes surgem com menos força, como o do ex-ministro das Cidades Márcio Fortes. Fortes poderia ser uma solução mais simples, já que não é um nome disputado pela iniciativa privada. Mas o Valor apurou que a intenção da presidente Dilma é indicá-lo para presidir um Eximbank, um banco de apoio às exportações ligado ao BNDES. "O governo precisava ter pressa para indicar o nome do presidente da Infraero. Para esta vaga foi confirmado o nome de Gustavo do Vale, ex-diretor do Banco Central. As demais vagas serão discutidas com calma", declarou um aliado de Dilma. (PTL)

     

     

    O Globo
    15/03/2011

    TAM obtém aval de sócia chilena para negociar fatia na Trip, diz fonte
    Danielle Nogueira

    Apesar de a fusão entre TAM e LAN ainda depender da aprovação das autoridades de defesa da concorrência no Brasil e no Chile, a companhia aérea brasileira obteve o aval da futura sócia chilena para negociar a compra de uma fatia da Trip, segundo uma fonte próxima às conversas. Em teleconferência com analistas ontem, o presidente da TAM Linhas Aéreas. Líbano Barroso, limitou-se a dizer que as negociações entre as duas empresas dizem respeito á ampliação de compartilhamento de voos (acordos de codeshare), hoje restrita a 26 destinos.

    Mais cedo, a TAM divulgara comunicado em que não negava nem confirmava os rumores de que estava interessada na compra de participação da Trip. Segundo a fonte ouvida pelo GLOBO, o negócio vem sendo discutido há alguns meses. Nessas discussões, os grupos Caprioli e Águia Branca manteriam o controle da companhia regional, e a americana Sky West, que comprou uma fatia da Trip em 2008. deixaria o capital da aérea aos poucos, como adiantou Ancelmo Gois na edição de ontem do GLOBO. Procurada, a Trip não retornou as ligações.

    Ações da TAM caem 1,16% na Bovespa

    A operação está inserida na estratégia da TAM de promover uma interiorização de seus voos, na esteira do crescimento das cidades médias brasileiras. O primeiro passo nesse sentido foi o próprio acordo de codeshare firmado com a Trip em 2004. No fim de 2009, a TAM adquiriu a Pantanal, que também atua no mercado de voos regionais.

    Na teleconferência com analistas na manhã de ontem, Barroso informou que TAM e Trip estão negociando a ampliação das rotas compartilhadas, mas não detalhou quais serão os novos destinos a serem incluídos no acordo vigente. Explicou ainda que, atualmente, as duas empresas reservam no máximo 15 assentos para a parceira nos voos compartilhados. Essa limitação existe porque o sistema de reservas das duas companhias não é integrado. A partir de maio não haverá mais limite:

    — Em maio a Trip adotará uma tecnologia compatível com nosso sistema. Isso permitirá que a venda de assentos seja ilimitada — disse Barroso.

    A TAM não é a única a mirar o mercado regional. Sua principal concorrente, a Gol, tem contratos de codeshare com a paulista Passaredo e a nordestina Noar.

    Ontem, as ações ordinárias (ON, com direito a voto) da TAM caíram 1,16% na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e as preferenciais (PN, sem direito a voto) recuaram 0,94%.

     

     

    Folha de São Paulo
    15/03/2011

    TAM deve ampliar acordo sobre voos com a Trip

    A TAM e a Trip negociam a ampliação de um acordo de compartilhamento de voos -pelo qual os trechos de uma companhia podem ser vendidos pelo sistema de reserva da outra.
    Em comunicado, a TAM deixa em aberto a possibilidade de a associação caminhar para algo maior. A Folha apurou que eventual aquisição de participação acionária na Trip só deverá ser anunciada após a conclusão da operação de associação com a Lan.

     

     

    O Estado de São Paulo
    15/03/2011

    Aposentada desiste de procurar cão extraviado

    A aposentada Nair Flores desistiu de procurar seu cachorro, Pinpoo, no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. O animal sumiu no dia 2, ao ser entregue à transportadora Gollog para ser embarcado em um voo para Vitória. Nair reclamou da assistência dada pelos funcionários da empresa e disse ter certeza de que o cão não está mais na área do aeroporto. A Gol afirmou ontem não ter novidades sobre o caso.

     

     


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