Associação dos Mecânicos de Vôo da Varig
Sábado, 27 de Abril de 2024
05/10/2009

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O Estado de São Paulo
05/10/2009

Pilotos rejeitam estação do trem-bala no Campo de Marte
Eles são contra proposta federal de reduzir local a heliponto. E prometem ir à Justiça
Daniel Gonzales, JORNAL DA TARDE

Entidades que representam pilotos e empresas de aviação com sede no Campo de Marte, o mais antigo aeroporto paulistano, localizado na zona norte da capital, prometem partir para a briga para tentar barrar a transformação do espaço na estação paulistana do trem de alta velocidade (TAV), São Paulo-Rio.

O edital de licitação do TAV deve ser lançado no fim do mês, após o término da consulta pública. Especialistas avaliam que a obra, a ser 70% custeada com dinheiro público, não ficará pronta a tempo da Copa do Mundo de 2014 - somente para os Jogos Olímpicos, em 2016.

Hoje, as duas principais entidades, a Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag) e a Associação dos Concessionários, Empresas Aeronáuticas e Usuários do Campo de Marte (Acecam), fazem uma reunião para definir um plano de ação contra a proposta federal, de reduzir o local a um heliponto, para liberar espaço para a estação e pátios de manobras do TAV. Não estão descartadas ações na Justiça e no Ministério Público contra a proposta.

Há consenso de que o governo está "esquecendo" do principal setor interessado: a aviação geral. "É equívoco sem tamanho transformar o aeroporto em heliponto, mais um dos 480 da capital. Estamos falando da paralisação dos negócios", diz o comandante Ricardo Nogueira, vice-presidente da Abag.

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) deve se pronunciar após a consulta pública sobre o TAV, que termina no dia 15. Mas o ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse na semana passada que o "destino de Marte deve ser os helicópteros".

Segundo Nogueira, aeronaves, hangares e empresas, se "despejados" do Campo de Marte, o quinto maior aeroporto do País em movimento (atrás de Cumbica, Congonhas, Santos Dumont e Galeão), não terão para onde ir.

Atuando no limite, com 283 operações de pousos e decolagens por dia em 2008 (ano em que registrou 103 mil movimentos), o Campo de Marte foi o aeroporto que absorveu praticamente todo o movimento de pequenos aviões e helicópteros após o acidente com o A320 da TAM em Congonhas, em 2007, onde as operações de pequenas aeronaves foram limitadas de dez para quatro por hora.

"O Aeroporto Internacional de Guarulhos não tem vocação para essa atividade e nem espaço para recebê-la", diz o piloto. Pequenos jatos e turboélices particulares descem lá caso haja cancelamento de voos das grandes empresas. "Outras opções não existem: Jundiaí tem pistas e terminal saturados; Viracopos não tem estrutura específica. Sorocaba, idem. E São José dos Campos é longe."

O Campo de Marte foi selecionado em agosto pela ANTT para ser a estação paulistana do TAV - obra que custará R$ 34,6 bilhões - em detrimento de outra opção, o Terminal da Barra Funda, na zona oeste, que não teria espaço para abrigar os pátios dos trens.

 

 

O Estado de São Paulo
05/10/2009

Disputa não barra reformas
Daniel Gonzales, JORNAL DA TARDE

No meio da disputa que decidirá seu futuro - entre virar a estação paulistana do trem de alta velocidade (TAV) ou permanecer com aviação geral -, o Campo de Marte está perto de completar 90 anos e ganhar uma reforma de R$ 11,5 milhões, que inclui novos acessos, pista e torre de controle modernizadas.

A programação de obras está mantida mesmo diante da possibilidade de chegada do TAV, segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), responsável pelo espaço.

Inicialmente previstas para 2011, as obras da nova pista estão em fase de contratação e, segundo a Infraero, devem ficar para 2013. A previsão de início das obras da torre é o fim de 2010, com conclusão prevista para o primeiro semestre de 2012.

Até 2010, também será concluída, promete a Infraero, a execução do recapeamento da pista principal, com orçamento estimado de R$ 8 milhões. O outro pacote de obras compreende a construção de acesso ao heliponto 2 e a canalização do canal de escoamento de águas pluviais, que custarão R$ 3,5 milhões. O prazo de conclusão também é o final de 2010.

 

 

O Estado de São Paulo
05/10/2009

Avião caiu por causa de pitots, diz sindicato

A causa do acidente do voo 447 da Air France, que ia do Rio para Paris, foram as sondas pitot, afirma o sindicato de pilotos da companhia aérea, após os resultados de uma nova investigação que será entregue nesta semana à Justiça. Esses equipamentos fornecem dados sobre velocidade e haviam sido apontados pelo BEA (órgão francês que investiga o acidente) como "um elemento" para a tragédia. O acidente com o A330, em 31 de maio, deixou 228 mortos.

 

 

Coluna Claudio Humberto
05/10/2009

Vaga na Infraero

A reestruturação da diretoria da Infraero nem começou a taxiar. O diretor de Operações João Márcio Jordão acumula a Diretoria de Engenharia e Meio Ambiente. É onde são assinadas as ordens de serviço das obras da estatal, que andam meio empacadas.

 

 

Folha de São Paulo
05/10/2009

Defeito em sonda derrubou voo 447, afirmam pilotos
Relatório de presidente do Sindicato de Pilotos da Air France e de colega será enviado à Justiça
Autores do documento dizem que falha em sonda foi a principal causadora de acidente que matou 228 pessoas no trecho Rio-Paris

ANA CAROLINA DANI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE PARIS

Um relatório que será enviado nesta semana à Justiça francesa aponta os defeitos nas chamadas sondas pitot como a causa principal do acidente com o voo 447 da Air France, que caiu quando fazia o trecho Rio de Janeiro-Paris em 31 de maio, matando 228 pessoas.

O documento foi elaborado por Gérard Arnoux, presidente do Sindicato de Pilotos da Air France, e por um colega.

Segundo o relatório, cujos detalhes foram revelados ontem pelo periódico francês "Journal du Dimanche", o acidente poderia ter sido evitado se a Airbus, as autoridades de segurança na aviação civil e a Air France tivessem levado em conta os problemas anteriores identificados nos sensores pitot da francesa Thales.

Segundo os pilotos, as autoridades aéreas sabiam, há 14 anos, que os critérios internacionais de certificação das sondas pitot eram inadequados.

Também no banco dos acusados está a Airbus. Henri Marnet-Cornus, coautor do relatório, disse à Folha que, desde 2002, o construtor europeu já havia identificado problemas nos sensores pitot AA, mesmo modelo que equipava o Airbus A330 do voo 447 Air France. "Só em setembro de 2007, após ter verificado outros incidentes com modelos A330 e A340, a Airbus recomenda a instalação em seus aviões do pitot BA da Thales, mais resistente ao gelo e à chuva."

O relatório também aponta a responsabilidade da Air France, que, apesar da recomendação e de pelo menos cinco incidentes ocorridos em 2008 com os sensores pitot, teria decidido não substituí-los imediatamente nos A330 e A340.

Em seu site, a Air France diz que durante oito meses a Airbus garantiu que as sondas BA não resolviam o problema do congelamento em altas altitudes, antes de mudar de opinião, em abril de 2009 -quando a Air France decide substituir o equipamento. A companhia diz ter recebido os primeiros novos sensores em 26 de maio.

Outro problema apontado é o tempo de reação das autoridades encarregadas da segurança dos voo e certificação dos equipamentos. Henri Marnet-Cornus lembra que foi somente após o acidente com o voo AF 447 que a Aesa (Agência Europeia de Segurança Aérea) pediu à Airbus mais detalhes sobre os incidentes.

Com base nessas informações, a agência ordenou no final de julho às companhias aéreas a substituição dos sensores da marca Thales. A recomendação atual é que todos os A330 e A340 passem a ser equipados com pelo menos dois sensores pitot produzidos pela norte-americana Goodrich. "Porque não fizeram a recomendação antes?", questionam os autores do relatório.

"Trata-se de uma simples medida de precaução. Nós realizamos testes e tanto os sensores Goodrich quanto os novos sensores da Thales obtiveram os mesmos resultados", afirmou a Aesa em entrevista ao "Journal du Dimanche".

 

 

Folha de São Paulo
05/10/2009
RELATÓRIO CONTRADIZ AFIRMAÇÕES FEITAS POR INVESTIGADOR

As conclusões dos dois pilotos que fizeram o relatório, Gérard Arnoux e Henri Marnet-Cornus, contradizem as afirmações feitas por Alain Bouillard, que supervisiona as investigações sobre a as causas do acidente com o voo AF 447. Durante apresentação do último relatório preliminar sobre as investigações, em julho deste ano, Bouillard descartou que os problemas com os sensores tenham sido o motivo principal da tragédia, que teve 228 vítimas.

 

 

Mercado e Eventos
05/102009

Passaporte Azul permite voar quantas vezes quiser durante 30 dias

De amanhã, do dia 6 até o dia 15 de outubro, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras vai oferecer uma promoção inédita. É o passaporte Azul, uma promoção que permite aos clientes voarem para qualquer destino operado pela Azul, quantas vezes quiserem, pelo período de 30 dias, por R$ 499.

Aqueles que adquirirem o Passaporte Azul podem efetuar as reservas em qualquer voo que ofereça assentos disponíveis. A compra do passaporte Azul será feita somente pelo Call Center da Azul.

Nesta promoção, as viagens podem ser realizadas em qualquer dia da semana, de 15 de outubro a 16 de novembro de 2009, exceto as sextas, domingos e feriados e também nas datas 31 de outubro e 2 e 3 de novembro.

O valor do Passaporte Azul pode ser pago em seis parcelas sem juros. A taxa de embarque dos voos não está incluída na tarifa. O número de passaportes é limitado.

Informações: 3003 2985 ou www.voeazul.com.br/passaporteazul.aspx.

 

 

Valor Econômico
05/10/2009

Empresas aéreas querem informações sobre licitações
De Brasília

A demanda da Petrobras por helicópteros nos próximos anos já empolga o setor, mas, entre as empresas que fornecem aeronaves para a empresa, são grandes as incertezas quanto ao futuro. A maior crítica das companhias de táxi aéreo se refere à falta de informações quanto ao volume e o ritmo de contratações futuras, principalmente para o pré-sal, que, pelas longas distâncias, podem exigir grandes investimentos.

Atualmente, a Petrobras é a maior cliente das companhias do setor, com contratos para cerca de 60 aeronaves, que voam um total de 95 mil horas por ano. A estatal tem contratos para voos com sete empresas: Aeróleo, BHS, Castle Air, Helívia, Líder, Omni e Senior.

A Petrobras tem uma licitação aberta para o aluguel de helicópteros médios (até 12 passageiros) e outra para grandes (até 18 passageiros). Porém, os editais não dizem quantas serão as aeronaves contratadas, nem quando se encerra o período de escolha. Um contrato para uso de helicóptero grande pode chegar a US$ 1 milhão por mês. Dez contratos de cinco anos podem significar algo como US$ 600 milhões.

"Elas têm razão em reclamar", reconhece o gerente-geral da unidade de serviços de transporte do setor de Exploração e Produção da Petrobras, Ricardo Albuquerque. A Petrobras tem atualmente um programa claro de compra de 146 embarcações nos próximos anos. "Precisamos fazer o mesmo com os helicópteros", diz ele. As empresas precisam ter previsões claras para reservar os helicópteros com as fabricantes e preparar-se financeiramente, diz. O próprio uso dos "hubs" de passageiros no mar era uma incerteza entre as empresas de taxi aéreo.

"A falta de informação é uma angústia do setor, porque são investimentos de longo prazo", afirma Eduardo Vaz, diretor-presidente da Líder Taxi Aereo. "Comprar aeronaves agora é um jogo especulativo, porque não temos informações para nos preparar para futuras licitações."

Albuquerque diz que a direção da Petrobras está avaliando por esses dias sua demanda futura e pode divulgar ao mercado, na sexta-feira, quantos serão os helicópteros contratados. (DF)

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